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Entretanto, foi o
prprio Agostinho o
propagador do canto
litrgico popular. Ele
no apenas incentivou
o povo a cantar, mas
tambm sabia escutar
e apreciar, fazendo
inmeros comentrios
a respeito dos Salmos
nos quais enfatizava o
canto como uma via
para a edificao das
almas.
O canto na poca
Medieval
A romanizao da Igreja e da
Liturgia trouxe grande organizao
e aperfeioamento tanto no rito
como no espao litrgico.
Curiosamente, entre os
sculos V-VIII onde o canto
gregoriano adquiriu maior
relevo, gradativamente os
demais estilos foram
perdendo sua fora, com
exceo do canto
ambrosiano, que
permaneceu vivo na
tradio. O canto cho
tornou-se oficial no mbito
eclesial, sendo considerado
o modelo supremo da
msica sacra, ou o mais
perfeito grau na expresso
da Liturgia Romana .
Posteriormente, surge a
Polifonia ou canto polifnico.
Ao contrrio do canto cho,
esta privilegia uma arte
refinada na mistura dos
timbres e harmonias,
tornando as msicas mais
estticas que litrgicas
(CNBB, 2002, p. 60). Foi neste
contexto que no sculo XI
apareceu figura do monge
Guido dArezzo. Homem de
espetacular inteligncia, a
partir de um hino dedicado a
So Joo Batista, elaborou as
escalas, a tonalizao e as
pautas musicais, tais como
temos hoje.
No campo da msica
ritual, constata-se uma
forte influncia da arte
barroca como uma
atmosfera de triunfo e
de festa, com
exuberncia pontifical
de chefes de coro e
organistas, destacandose mais que o prprio
presidente da
celebrao. O rgo
torna-se um
instrumento rei, sendo
concorrente at mesmo
do altar
(cf. CNBB, 2002, p. 61).
O Movimento Litrgico
A reforma de Guranger na abadia beneditina
de Solesmes fez eclodir o Movimento
Litrgico, fundamentalmente importante para
uma abertura litrgica mais eficaz e
participativa, levando os fiis a alimentarem
melhor a prpria vida espiritual.
No Brasil este
movimento chegou
atravs de grupos
provenientes da
Ao Catlica em
1933. Contudo,
no teve xito
entre as camadas
populares,
restringindo-se aos
seminrios,
mosteiros e
prpria Ao
catlica.