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OBJETOS E DO VALOR:
PERSPECTIVAS TICO-FILOSFICOJURDICAS
CENTRO DE ESTUDOS AMAPAENSES CEAP
PROF. PAULO ROBERTO MORAES DE
MENDONA
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E JURDICA
2011.1
INTRODUO
Introduo:
Este trabalho tem como objetivo refletirmos sobre a
dimenso dos valores e a sua articulao no universo
da prtica jurdica sua importncia e
desdobramentos. A nossa abordagem seguir a linha
da reflexo filosfica, tendo como texto-base a obra de
Miguel Reale, Filosofia do Direito. O nosso objetivo
pontuar os elementos fundamentais desse tema, a fim
de proporcionar a discusso em sala de aula.
INTRODUO
OBSERVAO IMPORTANTE:
No se deve confundir sujeito cognoscente com
sujeito de um juzo (p. 176) => juzos lgicos
Juzo: o enunciado de algo a respeito de algo, com
convico da verdade da atribuio feita. => S P
(p. 176);
Sujeito de um juzo lgico => objeto, do qual se
declara algo O homem(S) (V) um ser racional(P).
Somos capazes de formular um juzo porque somos
capazes de percepo (Aloys Mller)
DEFININDO OBJETO:
Em Ontologia, objeto tudo aquilo que
sujeito de um juzo lgico, ou a que o sujeito
de um juzo se refere
- O objeto se converte em objeto de um juzo
lgico medida que formulo um juzo, digo
algo a respeito daquele objeto que est
presente minha percepo.
PSQUICO
Os objetos psquicos so aqueles que
possuem apenas a temporalidade emoes
e sensaes a emoo enquanto dura
(p. 179) => Psicologia
Os objetos fsicos e psquicos compem
uma categoria mais ampla, que a dos
objetos naturais;
O que nos permite conhec-los? O
princpio de causalidade (p. 179)
OS VALORES E O MUNDO DO
DEVER SER
-> Os valores, enquanto tais, possuem
realidade que tambm a-espacial e
atemporal ou seja, apresentam um modo de
ser que no se subordina ao espao e ao
tempo.
-> Diferentemente dos objetos, os valores s
se concebem em funo de algo existente, ou
seja, das coisas valiosas.
-> Os objetos ideais so quantificveis; os
valores no admitem qualquer possibilidade
de quantificao.