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Aula 15 HOMOLOGAO DE
SENTENA ESTRANGEIRA E
UNIFORMIZAO DE
JURISPRUDNCIA.
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DA UNIFORMIZAO DE JURISPRUDNCIA.
Aps a homologao da sentena estrangeira, curioso
observar que o ttulo executivo, nesta hiptese, ser a
deciso brasileira que homologou a sentena ou o acrdo
estrangeiro, em que pese a literalidade do art. 475-N,
inciso VI. E esta execuo, mesmo sendo de ttulo judicial,
ir gerar a criao de uma nova relao jurdica processual
(no ser etapa executiva), processando-se perante a
Justia Federal de primeira instncia (art. 109, inciso X,
CRFB-88).
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Este incidente tem previso entre o art. 476 e art. 479. Para
que seja possvel melhor atender ao princpio da isonomia e,
tambm, de modo a prestigiar a previsibilidade das decises
judiciais, sempre que for possvel recomendvel a
instaurao deste incidente, que, muito embora no v gerar
uma deciso de cunho vinculante a todos os demais rgos,
pelo menos ir solucionar uma pendncia concreta e poder
servir de parmetro para que, em um futuro prximo, possa
ser levada em considerao no momento em que os
julgamentos estiverem sendo realizados.
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EXERCCIOS
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1 Questo.
A respeito da homologao de sentena estrangeira,
responda:
1.1 Segundo o art. 483, CPC, "a sentena proferida por
tribunal estrangeiro no ter eficcia no Brasil seno depois
de homologada pelo Supremo Tribunal Federal": a referncia a
"tribunal" significa que no pode haver ser homologada
sentena de juzo singular estrangeiro? Trata-se de
competncia originria do STF? Justifique as respostas.
1.2 Na contestao ao de homologao de sentena
estrangeira, permitido pretender rever o contedo e a
justia de deciso a ser homologada? Explique.
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2 Questo.
A
respeitoda
homologao
da
uniformizao
de
jurisprudncia, no est correto:
a) matria de competncia apenas do rgo fracionrio do
Tribunal;
b) pode ser feita incidentemente e depois de admitida pelo
rgo fracionrio do Tribunal encaminhado para o rgo
Especial ou o Pleno do Tribunal;
c) a deciso do rgo competente de mrito vinculativa
para a soluo do recurso interposto da sentena;
d) pode suscitar o incidente a parte interessada e qualquer
juiz ao dar o voto na turma, cmara ou grupo.
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