O documento discute a importância da educação inclusiva no Brasil, definindo-a como um direito de todas as crianças e uma responsabilidade do Ministério da Educação. Ele também fornece orientações pedagógicas para tornar as escolas mais inclusivas, como colocar a aprendizagem no centro e garantir apoio especializado a todos os alunos.
O documento discute a importância da educação inclusiva no Brasil, definindo-a como um direito de todas as crianças e uma responsabilidade do Ministério da Educação. Ele também fornece orientações pedagógicas para tornar as escolas mais inclusivas, como colocar a aprendizagem no centro e garantir apoio especializado a todos os alunos.
O documento discute a importância da educação inclusiva no Brasil, definindo-a como um direito de todas as crianças e uma responsabilidade do Ministério da Educação. Ele também fornece orientações pedagógicas para tornar as escolas mais inclusivas, como colocar a aprendizagem no centro e garantir apoio especializado a todos os alunos.
O Ministrio da Educao, compromissado com a garantia do acesso
e permanncia de todas as crianas na escola, tem como meta a efetivao de uma poltica nacional de educao inclusiva fundamentada na idia de uma sociedade que reconhece e valoriza a diversidade. A incluso to agregadora que seus benefcios no so somente sentidos pelas pessoas que esto excludas, mas, por toda a sociedade.
Diversidade no peso. Diversidade riqueza.
ORIENTAES PEDAGGICAS
A educao tambm onde decidimos se amamos nossas crianas o bastante para no expuls-las de nosso mundo e abandon-las a seus prprios recursos e tampouco, arrancar de suas mos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para ns,preparando-as em vez disso e com antecedncia para a tarefa de renovar um mundo comum.
Hanna Arendt
O desafio da incluso
A incluso um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da Educao Bsica e Superior, pois para que os alunos com e sem deficincia possam exercer o direito educao em sua plenitude, indispensvel que essa escola aprimore suas prticas, a fim de atender s diferenas. Esse aprimoramento necessrio, sob pena de os alunos passarem pela experincia educacional sem tirar dela o proveito desejvel, tendo comprometido um tempo que valioso e irreversvel em suas vidas: o momento do desenvolvimento. A transformao da escola no , portanto, uma mera exigncia da incluso escolar de pessoas com deficincia e/ou dificuldades de aprendizado. Assim sendo, ela deve ser encarada como um compromisso inadivel das escolas, que ter a incluso como conseqncia. A maioria das escolas est longe de se tornar inclusiva. O que existe em geral so escolas que desenvolvem projetos de incluso parcial, os quais no esto associados a mudanas de base nestas instituies e continuam a atender aos alunos com deficincia em espaos escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, escolas especiais). As escolas que no esto atendendo alunos com deficincia em suas turmas de ensino regular se justificam, na maioria das vezes, pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem tambm as que no acreditam nos benefcios que esses alunos podero tirar da nova situao, especialmente os casos mais graves, pois no teriam condies
de acompanhar os avanos dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais. Em ambas as circunstncias fica evidenciada a necessidade de se redefinir e de se colocar em ao novas alternativas e prticas pedaggicas, que favoream a todos os alunos, o que implica na atualizao e desenvolvimento de conceitos e em metodologias educacionais compatveis com esse grande desafio. Mudar a escola enfrentar uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes. Destacaremos as transformaes que consideramos primordiais, para que se possa transformar a escola na direo de um ensino de qualidade e, em conseqncia, inclusivo.
Temos que agir urgentemente: colocando a aprendizagem como o eixo das escolas, porque escola foi feita para fazer com que todos os alunos aprendam;
garantindo tempo e condies para que todos possam aprender de acordo com o perfil de cada um e reprovando a repetncia; garantindo o atendimento educacional especializado, preferencialmente na prpria escola comum da rede regular de ensino; abrindo espao para que a cooperao, o dilogo, a solidariedade, a criatividade e o esprito crtico sejam exercitados nas escolas por
professores, administradores, funcionrios e alunos, pois so habilidades mnimas para o exerccio da verdadeira cidadania;
estimulando, formando continuamente e valorizando o professor, que o responsvel pela tarefa fundamental da escola - a aprendizagem dos alunos.
Em contextos educacionais verdadeiramente inclusivos, que preparam os alunos para a cidadania e visam o seu pleno desenvolvimento humano, como quer a Constituio Federal (art. 205), as crianas e adolescentes com deficincias no precisariam e no deveriam estar mais de fora das classes comuns das escolas de ensino regular de Educao Infantil e do Ensino Fundamental, freqentando classes e escolas especiais. Novas prticas de Educao Infantil e Ensino Fundamental proporcionam benefcios escolares para que todos os alunos possam alcanar os mais elevados nveis de ensino, segundo a capacidade de cada um, como nos garante a Constituio.
O QUE LIBRAS? Lngua Brasileira de Sinais
A Federao Nacional de Educao e Integrao de Surdos FENEIS define a Lngua Brasileira de Sinais Libras como a lngua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poder ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicao com esta comunidade. Como lngua, est composta de todos os componentes pertinentes s lnguas orais, como gramtica, semntica, pragmtica, sintaxe e outros elementos preenchendo, assim, os requisitos cientficos para ser considerado instrumento lingstico de poder e fora. Possui todos elementos classificatrios identificveis numa lngua e demanda prtica para seu aprendizado, como qualquer outra lngua. (...) uma lngua viva e autnoma, reconhecida pela lingstica. Ao contrrio do que muitos imaginam, as Lnguas de Sinais no so simplesmente mmicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicao. So lnguas com estruturas gramaticais prprias.
A LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Lngua de Sinais Francesa. As Lnguas de Sinais (LS) so as lnguas naturais das comunidades surdas, s que ela no so universal. Cada pas possui a sua prpria lngua de sinais, que sofre as influncias da cultura nacional. Como qualquer outra lngua, ela tambm possui expresses que diferem de regio para regio (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como lngua. Os sinais so formados a partir da combinao da forma e do movimento das mos e do ponto no corpo ou no espao onde esses sinais so feitos.
O que diferencia as Lnguas de Sinais das demais lnguas a sua modalidade visual-espacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Lngua de Sinais ir aprender uma outra lngua, como o japons, Ingls etc.
Abaixo o alfabeto, nmeros e exemplos de varias palavras em Libras, s que para conversar em LIBRAS no basta apenas conhecer os sinais de forma solta, necessrio conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases. ALFABETO MANUAL NMEROS ORDINAIS SINAIS DE FRUTAS Sinais da Famlia
A EDUCAO INCLUSIVA: um meio de construir escolas para todos no sculo XXI Mary Celina Barbosa do Nascimento
Graduando em Pedagogia Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG
A formação do tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais como intelectual específico: o trabalho de interpretação como prática de cuidado de si