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A Auto - Avaliação no

contexto da
escola / agrupamento
Para quê a auto-avaliação
da BE?

“ É a m p la m e n te re co n h e cid o q u e a s B ib lio te ca s E sco la re s


podem dar um co n trib u to va lio so p a ra o
e n sin o / a p re n d iza g e m .”

S a ra h M cN ico l

N e sta lin h a d e p e n sa m e n to su rg e ta m b é m a n e ce ssid a d e d e


m e lh o ra r a ca d a d ia q u e p a ssa . Pa ra m e lh o ra r é fu n d a m e n ta l
a va lia r o q u e já se fe z.
Fo i p e ra n te e sta p re o cu p a çã o q u e su rg iu o M o d e lo d e A u to -
A va lia çã o d a R B E .
S e g u n d o S a ra h M cN ico l, a a u to -a va lia çã o é u m m e ca n ism o
a tra vé s d o q u a l a e sco la / a g ru p a m e n to p o d e co n d u zir o se u
p ró p rio p ro g re sso .
Mais valias inerentes à auto-
avaliação
 Capacidade de medir o impacto que têm no
ensino/aprendizagem;
 Auxiliar de preparação para uma possível inspecção;
 Identificar pontos fortes e fracos e ajudar as escolas a melhorar;
 Auto-conhecimento – a escola tem a oportunidade de reflectir
sobre si mesma e definir as suas necessidades, dirigindo os
seus esforços para os objectivos desejados;
 Melhoria do ensino e da aprendizagem, demonstrando a
contribuição da BE para o efeito;
 Alertar os professores para o facto de ser possível fazer um
melhor uso da BE na planificação de aulas e outras
actividades;
 Melhoria das práticas de trabalho, nomeadamente horário de
funcionamento, melhoria de sinalização…
 Planificar melhor o orçamento, pois através das provas recolhidas
podem-se estabelecer prioridades para estabelecer um
orçamento, indicando onde é necessário um maior
investimento;
 Reorganização dos recursos humanos tendo em conta, quando e
onde é necessário maior apoio.
Porquê o envolvimento da
escola/agrupamento?

 “É importante que toda a estrutura da auto-avaliação da BE esteja ligada à


avaliação de toda a escola a fim de assegurar o apoio de gestores, docentes,
alunos e outros interessados. Por conseguinte deve utilizar uma linguagem,
estrutura e condições que sejam familiares a professores e outros
educadores, garantindo assim que o público é receptivo e entende os
resultados da auto-avaliação da BE.”
 Sarah McNicol

 Para tudo existem hierarquias. Assim, é fundamental que os directores


reconheçam e considerem a auto-avaliação da BE como parte integrante de
toda a escola, garantindo desta forma o impacto que a biblioteca tem no
processo ensino/aprendizagem. O director deve envolver-se desde o primeiro
momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções,
de acordo com o poder que a sua posição lhe confere. Mas existem ainda os
professores, alunos, pais ou outros agentes que vão, de uma forma ou de
outra, ser chamados a participar.

 Com este projecto, também se pretende um olhar mais atento para a BE


por parte dos inspectores, que lhes permita reflectir sobre a sua contribuição
no ensino/aprendizagem e não só sobre o número de recursos de que dispõe
e as estatísticas do seu uso.

 As relações que se estabelecem entre a escola e a BE podem assumir-se


como determinantes
 ou inibidoras do seu sucesso, podem ser vistas como ameaças ou
Qual a relação com o processo de
planeamento?

a çã o a o cu rrícu lo Sucesso
educativo
dos alunos
 O programa da BE passe a estar integrado nos planos estratégicos e
operacionais da escola e na visão e objectivos da escola;

 O papel do professor bibliotecário transite de gestor da informação a
interventor no percurso formativo e curricular dos alunos e no
desenvolvimento curricular em cooperação com os professores. Trabalhar e
trabalhar com... no desenvolvimento das diferentes literacias,
nomeadamente para as literacias digitais e para a Literacia da Informação,
integrando e apoiando o desenvolvimento curricular, colocam-no neste
novo papel.

 Haja um reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no
trabalho colaborativo com os professores das diferentes disciplinas.

 O professor coordenador tenha um papel activo no funcionamento e no
sucesso (resultados) da escola que serve.

 O professor coordenador mantenha uma posição de inquirição constante
acerca das práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas
práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos.

 Saiba agir e ser líder, demonstrando o VALOR da BE através da demonstração
de evidências e da comunicação contínua com os diferentes actores na
escola.

 Reconhecer a oportunidade e ter sentido de agenda na abordagem dos
problemas e na apresentação de propostas e estratégias junto do órgão de
gestão.
A integração dos resultados da auto-avaliação
na escola

Existem três fases a ultrapassar até chegarmos aos


resultados propriamente ditos :
v A comunicação dos resultados da avaliação deve
fazer uso dos diferentes canais de comunicação da
BE com o exterior.
v
v O Relatório de auto-avaliação deve ser discutido e
aprovado em Conselho Pedagógico, bem como o
plano de melhoria que vier a ser delineado.

v A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a


avaliação da escola. Do relatório de avaliação da
BE deve transitar uma síntese que venha a
integrar o relatório da escola. A avaliação externa
da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o
impacto da BE na escola, mencionando-a no
relatório final de avaliação da escola.

v Todo o processo requer a ética que subjaz e


preside a estes processos. O desvendar da
verdade deve ser isento, também na perspectiva
que a viciação de dados inquinará o processo, cuja
Conclusão
Bibliografia:
TEXTO DA SESSÃO

How good is your school library resource


centre? An introduction to performance measurement

Incorporating library provision in School Self-Evaluation

Getting the Most from Your School Library Media Program

RBE Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares: “O modelo de


Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”

Trabalho realizado por:

Mónica
Cristina Pinto Martins

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