O documento descreve a história da União Europeia desde suas origens após a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Começou com organizações econômicas como o Benelux e a OECE, evoluindo para a CECA em 1951 e o Tratado de Roma de 1957 que criou a Comunidade Econômica Europeia. Posteriormente, tratados como Maastricht em 1992 estabeleceram a cidadania europeia e a união política e monetária, enquanto cinco alargamentos ampliaram a UE para 27 membros atuais.
O documento descreve a história da União Europeia desde suas origens após a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Começou com organizações econômicas como o Benelux e a OECE, evoluindo para a CECA em 1951 e o Tratado de Roma de 1957 que criou a Comunidade Econômica Europeia. Posteriormente, tratados como Maastricht em 1992 estabeleceram a cidadania europeia e a união política e monetária, enquanto cinco alargamentos ampliaram a UE para 27 membros atuais.
O documento descreve a história da União Europeia desde suas origens após a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Começou com organizações econômicas como o Benelux e a OECE, evoluindo para a CECA em 1951 e o Tratado de Roma de 1957 que criou a Comunidade Econômica Europeia. Posteriormente, tratados como Maastricht em 1992 estabeleceram a cidadania europeia e a união política e monetária, enquanto cinco alargamentos ampliaram a UE para 27 membros atuais.
Tratados da UE e medidas tomadas; Alargamentos. O Porqu de uma Comunidade Europeia Os principais motivos que levaram formao da UE foram os seguintes: A paz e a segurana entre os pases que fazem parte desta integrao econmica; Uma maior solidariedade social e cooperao economicamente entre os pases; Maiores possibilidades de crescimento econmico; Criao de um grande mercado, o que provoca aumento da produo e do emprego. Antes da CEE Benelux Benelux foi uma das primeiras organizaes econmicas da Europa, que gerou o embrio do que seria mais tarde a Unio Europeia. Comeou como a rea de livre comrcio entre Blgica, Pases Baixos e Luxemburgo OECE Depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da Amrica ajudaram economicamente a Europa atravs do Plano Marshall. Foi ento criada ,por 16 pases europeus associados aos EUA e Canad, a OECE (Organizao Europeia de Cooperao Econmica), que teve uma dupla importncia: administrou a ajuda americana, e lanou os primeiros indcios de como era vivel e vantajosa uma integrao europeia. CECA A CECA, fundada pela Frana, Alemanha e Itlia no Tratado de Paris de 1951, tinha como objectivo a integrao das indstrias do carvo e do ao dos pases europeus ocidentais e tambm a primeira vez que havia transferncia dos direitos de soberania de alguns estados para uma instituio europeia. Tratado de Roma fundao da Comunidade Econmica Europeia (CEE) Em 1957, foi assinado o Tratado de Roma que institui a CEE (Comunidade Econmica Europeia) e a Euratom (Comunidade Europeia da Energia Atmica) por Frana, Itlia, Luxemburgo, Blgica, Holanda e Alemanha Ocidental. A CEE tinha como principais objectivos a criao de uma unio aduaneira, um mercado comum e a adopo de politicas comuns. Robert Schuman e Jean Monnet Assinatura do Tratado de Roma Os pases que fundaram a CEE: Frana, Alemanha, Itlia, Holanda, Blgica e Luxemburgo Pases Fundadores da CEE 1 Alargamento Irlanda, Reino Unido e Dinamarca aderiram CEE em 1973, constituindo a Europa dos 9 Dcada de 70 e Acto nico Europeu Na dcada de 70, a Europa passou por uma crise. Esta teve como origem razes como a crise petrolfera, o aumento da concorrncia mundial, nomeadamente do Sudeste Asitico, e a pouca flexibilidade do mercado de trabalho. Mais uma vez, a Integrao surge como resposta crise na Europa. Em 1986, assinado o Acto nico Europeu, tendo em vista o reforo da integrao econmica e politica dos pases da Europa. Abolio de todas as barreiras fsicas, tcnicas e fiscais; Reforo da cooperao econmica e social; Reforo da investigao e desenvolvimento; Harmonizao de regras em vrios sectores; Criao do Conselho Europeu e reforo dos poderes do Parlamento Europeu; Proteco do ambiente. Acto nico Europeu - Objectivos 2 e 3 Alargamento A adeso da Grcia deu-se em 1981, formando a Europa dos 10. Portugal e Espanha aderiram em 1986, formando a Europa dos 12. Portugal na UE Portugal j assumiu a presidncia da Unio Europeia, e voltar a assumir no 2 semestre de 2007 O actual presidente da Comisso Europeia o ex-Primeiro Ministro portugus Duro Barroso Portugal representado no Parlamento Europeu por 24 euro deputados. As principais vantagens de Portugal em pertencer UE so as ajudas monetrias dos programas comunitrios europeus, como por exemplo em reas como a agricultura (FEOGA). Tratado de Maastricht Em 1992 assinado o Tratado de Maastricht, tambm conhecido como Tratado da Unio Europeia (TUE), assinado na cidade holandesa que lhe deu o nome. Foi o tratado que instituiu a Unio Europeia. Em 1995, Finlndia, ustria e Sucia aderem UE, formando-se assim a Europa dos 15. 4 Alargamento Este tratado, pela primeira vez, ultrapassa o objectivo econmico inicial da Comunidade de constituir um mercado comum e vai mais longe, com a criao de uma unio poltica e social e consagra oficialmente o nome de Unio Europeia que a partir da substituir o de Comunidade Europeia. O Tratado de Maastricht tem dois objectivos principais: A criao de uma Unio Econmica e Monetria Criao de uma Unio Poltica Tratado de Maastricht - Objectivos Unio Econmica e Monetria Com o Tratado de Maastricht, surge tambm a moeda nica. O Euro foi um dos maiores e mais difceis passos dados pela Unio Europeia com vista integrao Europeia. Com ele, pretendeu-se a abolio de todas as fronteiras monetrias da UE, com a substituio de todas as moedas oficiais da Unio Europeia por uma moeda nica. As vantagens do Euro so: A diminuio dos custos nas transaes com os pases da zona euro; Uma maior transparncia de preos, porque como todos os bens esto marcados em euros, isso provoca um incremento na concorrncia do mercado nico; As viagens a outros pases da Unio tornam-se mais fceis e mais baratas porque no necessrio fazer cmbios; Pode-se comparar melhor os preos dos mesmos produtos nos diferentes pases, porque esto todos marcados em EUROS; Maior estabilidade dos preos; A promoo da integrao econmica que torna as finanas europeias mais eficientes; Torna a Europa mais competitiva no comrcio internacional; Facilita o comrcio e, portanto, contribui para o desenvolvimento de todas as atividades e para a criao de emprego; Torna a economia de cada pas mais estvel. O Euro Vantagens e Desvantagens
Os inconvenientes desta transio j esto maioritariamente ultrapassados. Foram a adaptao nova moeda e a perda de autonomia no controlo das taxas de cambio para o banco central europeu. O Euro teve trs fases: A primeira (1990-1994), foi o lanamento da UEM. Esta fase caracterizou-se pela adopo de legislao e reformas com o objectivo da livre circulao de bens, e harmonizao do desempenho econmico dos Estados-Membros candidatos ao euro; A segunda (1994-1998), caracterizou-se pela criao do Instituto Monetrio Europeu (IEM) composto pelos Governadores dos Bancos Centrais da Unio Europeia, preparao da criao do Banco Central Europeu (BCE) e os Bancos Centrais Nacionais. No ano de 1998 foram definidos os pases aptos a passar terceira fase da UEM, ou seja, os que tinham cumprido os critrios de convergncia estabelecidos no Tratado de Maastricht; A terceira e ltima, iniciada a 1 de Janeiro de 1999, marcou a entrada em funcionamento da UEM. Foram afixadas as taxas de converso das moedas nacionais ao Euro. A 1 de Janeiro de 2002 entrou em circulao o Euro nos pases aderentes. O Euro Fases Na vertente da Unio Poltica, estabeleceram-se os seguintes objetivos: Criao de uma Poltica Externa e de Segurana Comum (PESC); Reforo de cooperao nos domnios da Justia e Assuntos Internos; Construo de uma Europa social; Novos campos de ao comunitria (fundos comunitrios) Reforo da legitimidade democrtica. Instaurao de uma cidadania Europeia; Unio Poltica Em 2004 d-se a maior adeso de sempre UE: Estnia, Eslovquia, Rep. Checa, Polnia, Chipre, Letnia, Malta, Hungria, Litunia e Eslovnia, formando a Europa dos 25. 5 Alargamento 6 Alargamento Em 2007, a Romnia e a Bulgria aderem Unio Europeia, formando a Europa dos 27 O alargamento da Unio Europeia tem diversas vantagens para esta: Aumento do nmero de consumidores, formando um mercado nico ainda maior, tornando-se um dos maiores do mundo; Reforo do crescimento econmico e da criao de novos empregos; Melhoria da qualidade de vida dos cidados, pois h uma maior organizao e esforo na defesa do ambiente, luta contra o crime internacional, trfico de droga e imigrao ilegal; Reforo da UE no plano internacional, pois representar mais pases e mais cidados no contexto mundial; Reforo da paz, segurana, estabilidade e da prosperidade da Europa; Reforo das novas democracias resultantes da sua descolagem do bloco de Leste. O Alargamento da Unio Europeia Existe, contudo, tambm um conjunto de desvantagens trazidas pelo alargamento: Aumento das disparidades econmico-sociais entre as regies da Unio Europeia. Dificuldade de reajustamento de: -As polticas da Unio e reformas das instituies da Unio com o alargamento, as politicas e as instituies europeias tm que se reajustar aos novos pases, como o feito em 2001 com o Tratado de Nice. -Os fundos estruturais da Unio com a adeso de novos pases, tm que se fazer reajustamentos aos fundos estruturais. Cidadania Europeia A Cidadania o vnculo jurdico entre o indivduo e o respectivo Estado, traduz-se num conjunto de direitos e deveres (in Cidadania Europeia, de Centro de Informao Europeia Jacques Delors)
O conceito de Cidadania Europeia surgiu com o Tratado de Maastricht em 1992 e, tal como o nome transmite, esta estabelece uma interligao entre a Unio Europeia e os cidados dos seus pases, e confere aos cidados europeus direitos e deveres.
Com este passo, a Europa passa ento de uma Europa de negcios a uma Europa dos cidados, uma Europa Social, e que procura transmitir o sentimento de pertena a uma entidade supranacional.
instituda a cidadania da Unio. cidado da Unio qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da Unio complementar da cidadania nacional e no a substitui. (in Art.17 Tratado UE) Direitos dos Cidados Europeus Os direitos dos cidados da Unio Europeia mais importantes so: Livre circulao de pessoas; Capacidade eleitoral; Direito proteco diplomtica Direito de petio; Acesso ao Provedor de justia; Direito transparncia; Proteco dos dados; Direito dos consumidores; Livre circulao de pessoas no Espao Europeu
Liberdade de entrada, circulao e residncia em qualquer pas da UE, sem necessidade de visto; Liberdade de trabalhar em qualquer pas da UE nas mesmas condies do que os nacionais desse Estado; Liberdade de residncia para qualquer outro fim que no o trabalho; Liberdade de votar e ser eleito nas eleies municipais e europeias no pas da UE da sua residncia. Capacidade Eleitoral Todo o cidado europeu tem o direito de voto e de ser eleito nas eleies autrquicas e europeias no Estado-membro de residncia. Os cidados estrangeiros tm o mesmo direito que os cidados nacionais nestas duas eleies. Assim, um cidado europeu pode-se candidatar a uma Cmara Municipal de outro pas que no o seu de origem, desde que seja recenseado nessa mesma Cmara Municipal. Um cidado Europeu pode-se tambm candidatar ao Parlamento Europeu quer pelo seu pas de origem quer pelo seu pas de residncia. Direito proteco diplomtica Um dos direitos de um cidado europeu num pas terceiro Unio de, caso o seu pas de origem no tenha representao diplomtica, ser representado por outro pas da UE. Esta situao pode surgir com a necessidade de proteco consular, e assim caso no haja uma embaixada ou consulado do seu pas, o cidado europeu pode-se dirigir de qualquer outro pas da UE. O tipo de assistncia que se pode obter de, por exemplo, a assistncia em caso de: Morte, doena ou acidente grave; Priso ou deteno; Vitima de actos violncia; Repatriao, se necessrio, como por exemplo em caso de desastre natural. Direito de Petio ao Parlamento Europeu O Direito de Petio constitui um elo de ligao entre os representantes e os cidados de cada Estado-membro. Podem apresentar peties ao Parlamento Europeu qualquer cidado ou residente na UE, e sociedades, organizaes ou associaes. Os assuntos que podem ser objecto de petio so: A livre circulao de pessoas, mercadorias; No descriminao em razo de nacionalidade; Igualdade de tratamento entre homens e mulheres; Harmonizao fiscal; Direito educao, formao e sade; Proteco do ambiente. Acesso ao Provedor de Justia O Provedor de Justia investiga as queixas relativas a casos de m administrao a nvel da ao das instituies ou dos organismos comunitrios. Podem recorrer ao Provedor de Justia qualquer cidado ou residente na UE, e as empresas, associaes ou outros organismos que tenham sede na UE. Direito transparncia O direito transparncia traduz-se pelo acesso aos documentos do Parlamento, Concelho e Comisso Europeia por todos os cidados e associaes residentes ou com sede na Unio Europeia, salvo algumas excepes como a violao da vida privada, o interesse pblico e interesses comerciais, entre outros. Proteco dos dados O Cidado tem direito a: Ser informado, no momento em que os seus dados so recolhidos, tendo acesso identidade e contacto do responsvel; Exigir a clarificao de todas as condies de utilizao posterior dos dados; Exigir que o seu nome e endereo sejam eliminados dos ficheiros utilizados pelo marketing/mailing directo; Ter acesso s informaes sobre si registadas. Direito dos consumidores Existem vrios direitos que o cidado europeu tem relacionado com o consumo. So eles: Direito reparao de danos Os compradores de bens ou servios devem estar protegidos contra os abusos de poder do vendedor. O consumidor deve poder beneficiar, em relao aos bens de consumo duradouros, de um servio ps-venda de qualidade. A gama de mercadorias colocadas disposio dos consumidores deve possibilitar uma escolha razovel, e no monopolstica; Direito informao e educao Os consumidores devem ser capazes de efectuar escolhas adequadas e conscientes, pelo que tm direito informao relevante. Um exemplo a informao dada nas caixas dos cigarros. Direito proteco da sade e segurana: Quando utilizados em condies normais, os bens e servios no devero ser perigosos. Em caso de perigo, devero ser retirados do mercado mediante processos rpidos e simples O consumidor dever estar protegido face a danos causados por produtos e/ou servios defeituosos. Direito representao Os consumidores devem ser associados ao processo de tomada de decises, em particular, atravs das suas associaes, como a defesas dos consumidores. Os Deveres dos Cidados Europeus Assumir a identidade europeia: O cidado tem o dever de conhecer a Histria da Europa, assumir-se como Europeu e defender a Europa; Aplicar na prtica os valores europeus: Partilhar, Trabalhar e o Dever Democrtico; Reclamar o Direito justia: o cidado deve contribuir para construir uma ordem mundial mais justa; Assim, constituem a base dos deveres dos cidados europeus o Conhecimento, a Responsabilizao e a Participao. Este o contributo que cada cidado pode e deve dar para a construo de uma Cidadania Europeia. O cidado europeu tem, alm destes direitos todos, deveres para com a Unio Europeia. Todos eles derivam de um principal: o dever da participao. So eles: