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INTRODUÇÃO A BIOLOGIA

MOLECULAR

DNA
NOS SERES HUMANOS

NÚCLEO DNA

CÉLULA CROMOSSOMOS - Informação das proteínas e


(DNA+PROTEÍNAS)
RNAs que serão sintetizadas
pelas células do organismo ao
longo da sua vida.
-Capacidade de se auto-duplicar
para originar outras células.

ORGANISMO
Envelhecimento...

AMBIENTE
CORPO

Moléculas Moléculas
Organelas Organelas

CÉLULAS CÉLULAS CÉLULAS

TECIDOS TECIDOS TECIDOS

ÓRGÃOS ÓRGÃOS ÓRGÃOS

Acúmulo de
modificações
e disfunções

Embriologia Amadurecimento Envelhecimento Morte


e Fase reprodutiva

Desenvolvimento
Controla:
1) homeostasia
A CÉLULA
2) reprodução

MULTICELULARES
UNICELULARES
3) morfologia
4) função celular
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

DNA

TECIDOS

ÓRGÃOS
E SISTEMAS

CORPO

AMBIENTE
HISTÓRICO

1865 - GREGOR MENDEL


Estudou cruzamento entre
diferentes tipos de ervilhas
demonstrando que certas
características físicas dessas
plantas eram transmitidas de
geração para geração através
de “fatores”.
HISTÓRICO

1902 – SUTTON e BOVERI


Padrão de herança dos “fatores”
acompanhava a segregação dos
cromossomos de células em divisão

1909 – JOHANNSEN
Nomeou as unidades mendelianas
da hereditariedade (“fatores”) de
GENES
HISTÓRICO

1915 – THOMAS MORGAN


Concluiu que os genes estavam organizados de
maneira linear nos cromossomos
Propôs, pela 1ª vez, uma correlação entre um gene
(genótipo) e uma característica física (fenótipo)

1941 – BEADLE e TATUM


Demonstraram que os genes agiam através da
regulação de diferentes eventos químicos

HIPÓTESE: UM GENE UMA ENZIMA


HISTÓRICO

1953 – JAMES WATSON e FRANCIS CRICK

Descrição da estrutura física do DNA baseando-


se nos estudos de difração de raio X de
Rosalind Franklin e Maurice Wilkins e em
estudos químicos da molécula

Modelo da dupla fita proposto foi fundamental


para a compreensão do mecanismo de
transmissão e execução da informação genética
•1953: Watson and Crick

Estrutura do DNA
HISTÓRICO

1955 – JOE HIN TJIO


Definiu como 46 o número exato
de cromossomos humanos

ARTHUR KORNBERG
Isolou a enzima DNA polimerase da bactéria E.coli
HISTÓRICO

1957 – CRICK e GAMOV


Dogma Central da Biologia
Molecular

DNA RNA PROTEÍNA


Dogma
Central
da
Biologia
Molecula
r
HISTÓRICO

• 1961 – BRENNER, JACOB e MESELSON

• mRNA é a molécula que leva informação do DNA


no núcleo para a maquinaria de produção de
proteínas no citoplasma
O CÓDIGO GENÉTICO É
DESVENDADO!!!
HISTÓRICO

1966 – NIRENBERG,
KHORANA e OCHOA
Seqüências sucessivas de
três nucleotídeos do DNA
(codon) determinam a
seqüência de aminoácidos
de uma proteína
Com o desenvolvimento da tecnologia do DNA
recombinante (1972) e do seqüenciamento do
DNA (1975-77) tornou-se possível isolar e
determinar a seqüência de genes dos mais
diferentes organismos.

Desta forma, com a disponibilidade de novos


recursos, vários mecanismos biológicos,
como a replicação do DNA e a divisão celular,
começaram a ser intensamente estudados.
A CÉLULA

DNA

1. Regulação transcricional
2. Regulação no
- DIFERENCIAÇÃO
HnRNA
processamento do - CRESCIMENTO
RNA primário - FUNÇÃO CELULAR
RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO
3. Regulação no RUGOSO - RESPOSTA AO
transporte do
mRNA para o AMBIENTE
citoplasma

4. Regulação da
síntese proteíca
5. Regulação
pós-síntese

Proteína
sintetizada
Núcleo

DNA
Cromossoma

Gene

Promotor Exon Intron


DNA
ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO
(DNA)

Contém toda a informação genética de um organismo

Esta informação está arranjada em unidades


hoje conhecidas como genes
ESTRUTURA DOS
ÁCIDOS NUCLEICOS

As moléculas de DNA e RNA são compostas por


quatro diferentes nucleotídeos:

• Adenina, Guanina e Citosina – comum para


DNA e RNA

• Timina – encontrada somente no DNA

• Uracila – encontrada somente no RNA


ESTRUTURA DOS
ÁCIDOS NUCLEICOS

Todos os nucleotídeos apresentam uma


estrutura em comum:

radical fosfato

pentose
ESTRUTURA DOS
ÁCIDOS NUCLEICOS

As bases nitrogenadas podem ser divididas em


dois grupos de acordo com sua estrutura:
ESTRUTURA DOS
ÁCIDOS NUCLEICOS

O grupo hidroxil ligado ao


carbono 3 da pentose de um
nucleotídeo forma uma ligação
fosfodiéster com o fosfato do
outro nucleotídeo

5’ C-A-G 3’
DNA

• Duas fitas de polinucleotídeos associadas formando uma


estrutura de dupla hélice onde as pentoses e os radicais
fosfato compõe a fita e as bases projetam-se para o interior
da mesma

• As fitas mantêm-se unidas através da formação de pontes


de hidrogênio entre as bases o que contribui para a
estabilidade da dupla hélice

. Adenina (A) pareia com Timina (T) através de 2


pontes de hidrogênio
. Guanina (G) pareia com Citosina (C) através de 3
pontes de hidrogênio
DNA
ESTRUTURA DO DNA

1) Estrutura primária - É um polímero não ramificado


- Formado por monômeros chamados de nucleotídeos
- Cada nucleotídeo contém os seguintes elementos:
NUCLEOTÍDEO

1 Base orgânica nitrogenada


(Por que contém nitrogênio na sua formação)

5C 1 Açúcar chamado
1C
DESOXIRRIBOSE
4C
Possui 5 Carbonos na
3C 2C
sua molécula

1 grupo fosfato (PO4-)

As Bases Nitrogenadas podem ser de dois tipos:


PÚRICAS PIRIMÍDICAS
H H
C N C
N C N CH
CH
HC C HC CH
N N N
H
ESTRUTURA QUÍMICA DA MOLÉCULA DO DNA

5’
Carbono CH2 O Base
5’
Desoxirribose Nitrogenada
Como a ligação
H H
Carbono entre uma desoxirribose
3’ H
e outra desoxirribose
O H só pode ser feita
Ligação
Fosfodieste O P O-
quando um grupo
Grupo fosfato + fosfato liga-se no
Grupo hidroxila O Carbono 5’do
(OH) do Carbono 3’ primeiro açúcar e
CH2 O Base no Carbono 3’do
Nitrogenada segundo açúcar dizemos
Desoxirribose H H que a molécula
H H de DNA “cresce em
O H direção 5’ 3’

O P O-
3’
O
Antiparalelismo

As fitas do DNA
estão dispostas
em direções
opostas
Complementariedade
Cada base de uma fita é pareada com a base complementar da outra
fita
Complementariedade

Durante a
Fita velha
replicação do DNA
as duas fitas velhas
ou mães servem de
molde para cada
fita nova ou filha
complementar, que
está sendo
sintetizada.

Fita
nova
A Dupla Hélice
Fatores que estabilizam a dupla
hélice:

• interações hidrofóbicas Entre as bases


• forças de van der Walls nitrogenadas
• pontes de hidrogênio
Entre os grupos
• interações iônicas fosfato do DNA e
os cátions (Mg2+ )
presentes na
solução fisiológica
A Dupla Hélice
A dupla hélice apresenta
dois tipos de sulcos aos
quais se ligam as proteínas
da cromatina
Sulco menor

Sulco maior
Proteínas:níveis de complexidade
estrutural
O Empacotamento do DNA:
a estrutura terciária do DNA
DNA em procariontes: DNA circular nas formas não-
super-helicoidal (esquerda) e super-helicoidal (direita)
A Dupla Hélice

O B-DNA é o predominante em condições


A Dupla Hélice
A forma predominante de torção da espiral do
DNA é para a direita ou sentido horário
Propriedades Químicas e Físicas do
DNA
REPLICAÇÃO DO DNA

 Conservativa ou Semiconservativa?

 Unidirecional ou Bidirecional?
REPLICAÇÃO
SEMICONSERVATIVA
Evidência baseada em um experimento clássico de
Meselson-Stahl em 1958

• Células de E. coli foram inicialmente colocadas em um


meio para crescimento contendo sais de amônia preparados
com 15 N (nitrogênio pesado – “heavy”) até todo o DNA
celular conter o isótopo.

• As células foram, então, transferidas para um meio


contendo 14 N (nitrogênio leve – “light”).

• As amostras foram analisadas com gradiente de densidade


que separa as duplas H-H, L-L e H-L em bandas distintas.
PNAS
44:671, 1958
A replicação é semi-
conservativa
•The Meselson-Stahl experiment
ORIGEM DA
REPLICAÇÃO
Experimento com SV40 (Simian Virus)

• DNA viral de células infectadas com SV40 foi


cortado com a enzima de restrição EcoRI, que
reconhece um sítio único.
• A partir de um “ponto” vai se formando uma bolha
chamada bolha de replicação comprovando a
existência de um ponto de origem da replicação

Características da origem de replicação:


. estrutura repetitiva
. seqüências ricas em AT
ORIGEM DA
REPLICAÇÃO

ORIGEM Sítio de restrição


EcoRI

Cromossomo viral
circular

EcoRI
Bolha de
replicação
ORIGEM DA
REPLICAÇÃO
REPLICAÇÃO
BIDIRECIONAL

Um experimento através da autoradiografia


de moléculas de DNA marcadas de culturas
de células mamárias revelou grupos de
replicons (unidades de replicação) com um
ponto de origem de replicação central

OR OR
Síntese de DNA em Eucariontes: As “Bolhas de
Replicação”

• Nos eucariontes, a replicação


requer “múltiplas origens”,
devido ao tamanho de seu
genoma. A replicação é
bidirecional e, em ambas as
fitas, simultânea.

• Este processo gera “bolhas


de replicação”.
Regiões Codificadoras e
Não-Codificadoras do DNA
O DNA é formado por 2 regiões:

Intergênicas Gênicas Intergênicas Gênicas

Região Gênica Região Intergênica


É a porção que codifica É a porção regulatória,
para um produto final, que sinaliza o início ou o
que pode ser uma cadeia final de um gene, que
polipeptídica ou um RNA influencia a transcrição
gênica, ou que é o ponto
de início para a
replicação do DNA
PROCESSO DE REPLICAÇÃO

Os mecanismos celulares responsáveis pela


replicação do DNA foram descobertos
primeiramente em bactérias.

A replicação em eucariotos ocorre através


de proteínas análogas e com processos
semelhantes à replicação do DNA de E. coli
PRINCIPAIS ENZIMAS ENVOLVIDAS
(SISTEMA DE REPLICAÇÃO DO DNA)

1. DNA Polimerases
2. Endonucleases
3. Helicases
4. Topoisomerases
5. Primases
6. Telomerases
DNA POLIMERASE

• São incapazes de quebrar as pontes de


hidrogênio que ligam as duas fitas do DNA

• Só alongam uma fita de DNA/RNA pré-


existente

• Catalisam a adição de um nucleotídeo no


radical hidroxil da extremidade 3’ da cadeia
que está se formando. Desta forma, as fitas só
podem crescer no sentido 5’ 3’
DNA Polimerases

• principais enzimas envolvidas no processo; responsáveis


pela adição de nucleotídeos e reparo
• requerem um modelo e um primer (segmento de RNA
sintetizado pela primase) complementares para início –
alongamento
• 3 tipos principais : I, II, III
I : importante no sistema de reparo
III: principal e mais complexa (mais de 10 subunidades)
Adição de nucleotídeos

3
NUCLEASES

- Degradam o DNA, clivando-o em pedaços


menores
1. EXONUCLEASES: clivam o DNA a
partir do final da molécula
2. ENDONUCLEASES: clivam em qualquer
local da molécula
OUTRAS ENZIMAS ENVOLVIDAS
NO PROCESSO DE REPLICAÇÃO
HELICASES – constituem uma classe de enzimas que podem
se mover ao longo da fita dupla de DNA utilizando a energia
da hidrólise de ATP para separar as duas fitas da molécula.

SSB (“single-strand-binding”) – ligam-se a cada uma das fitas


impedindo o reanelamento das mesmas.

PRIMASE – RNA polimerase que sintetiza pequenas moléculas


de RNA utilizadas como iniciadores durante o processo de
replicação do DNA.

TOPOISOMERASES – Responsáveis por aliviar a torção na


parte da fita que não está sendo replicada.
PROCESSO DE REPLICAÇÃO

O movimento da forquilha de replicação revela uma


fita molde no sentido 3’ 5’ e outra no sentido
oposto 5’ 3’

Desta forma, as fitas novas são sintetizadas em


sentidos opostos

FITA “LEADING” – crescimento


segue a direção do movimento
da forquilha de replicação
FITA “LAGGING” – crescimento
no sentido oposto ao movimento
da forquilha de replicação
PROCESSO DE REPLICAÇÃO

FITA “LEADING” – sintetizada continuadamente a partir de


um iniciador na fita molde 3’ 5’

FITA “LAGGING” – sintetizada descontinuadamente a partir


de múltiplos iniciadores
• Sítios descobertos no molde da fita “lagging” são
copiados em pequenos iniciadores de RNA pela primase.
• Cada iniciador é alongado pela DNA polimerase resultando
na formação dos FRAGMENTOS DE OKAZAKI.
•DNA polimerase remove o primer do RNA do fragmento
adjacente e preenche os “gaps” entre os fragmentos que,
então, são unidos pela DNA ligase.
PROCESSO DE REPLICAÇÃO
PROCESSO DE REPLICAÇÃO
A síntese de DNA é feita na direção 5´ 3´ e é semidescontínua
TELOMERASE

• Os cromossomos de eucariotos são lineares e


apresentam seqüências repetitivas em suas
extremidades denominadas telômeros

• A síntese da fita “leading” continua até o término da


fita molde de DNA, no entanto, no telômero a
extremidade feita pela primase na fita “lagging” não é
digerida.

• Como o iniciador é instável, ele se degrada com o


tempo diminuindo, assim, o tamanho do cromossomo.

• Telomerase age evitando a perda do fim do


cromossomo.
TELOMERASE
ESTÁGIOS DA REPLICAÇÃO

1. INICIAÇÃO
2. ALONGAMENTO
3. TERMINAÇÃO
1. INICIAÇÃO

ORIGEM DA REPLICAÇÃO – OriC :


- 245 pb ;
- 3 repetições de 13 pb;
- 4 repetições de 9 pb; (A=T)
2. ALONGAMENTO
Envolve duas operações distintas, mas
relacionadas:
1. Síntese da fita líder
2. Síntese da fita tardia
Início comum na forquilha de replicação
envolvendo:
- helicases
- topoisomerase
- DNA binding proteins
SÍNTESE DA FITA LÍDER
1. Síntese de um RNA primer pela primase
na origem de replicação
2. Desoxirribunocleotídeos são adicionados
pela DNA polimerase III continuamente a
partir da forquilha de replicação
3. TERMINAÇÃO

-Procariotos: DNA circular, quando as


duas forquilhas de replicação se
encontram ela termina.
-Eucariotos: seqüências de
nucleotídeos específicas no final dos
cromossomos, incorporadas a
telômeros.
REGULAÇÃO
-única fase regulada da
replicação, de forma que só
ocorra uma vez por ciclo
celular ;
-afetada pela metilação de
DNA
-DAM metilase na (5´) GATC
sobre a fita parental
Núcleo
RNA polimerase

Gene
Transcrição
hnRNA
Processamento
mRNA
Tradução
Citoplasma

proteína
http://www.virtual.epm.br/cursos/biomol/replica/html/6.htm

http://www.johnkyrk.com/DNAreplication.html
Fim???
• 1985 – Alec Jeffreys
Fingerprint DNA
Pesquisa Forense

IMPACTO
DA
PCR
Reuniões
Medicina Sociais
Detecção do HIV
Diagnóstico de Doenças
Pré-natal & Detecção de Portadores
PCR !!
PCR 2
2 3300

Cópias
Cópias

1 original, 1X
= 1 cópia
1 original, 30X
= 30 cópias
PCR (Polymerase Chain Reaction)
DNA dupla fita original

Primers Separação das duplas fitas


e anelamento dos primers

primer 1 primer 1

Extensão
Seqüência complementar 2

Seqüência complementar 1

DNA ORIGINAL DNA - CÓPIA

40 vezes
RFP

• Genética de Populações
RFP

• Genética (hereditariedade):
Ciência da Variação
RFP

• Genética Humana
Ciência da Variação Humana
RFP

• Genética Médica
Ciência da Variação Humana
Anormal
RFP

• Genética Clínica
Ramo da Medicina voltado para
as Pessoas e Famílias com
Variação Anormal de Estrutura e
Função
RFP

• Genética Clínica
O paciente é um reflexo da
família e da população à qual
pertence;
RFP

• Genética Médica
# Diagnóstico;
# Genótipos de outros membros da
família;
# Avaliação dos riscos de
recorrência
Genética Médica RFP

G e n é t i c a

C it o g e n é t ic a H G u em n a é n t i ac a F o Gr m e an lé t ic a B io

C i t o g e n é t ic a C G l í e n n i cé a t i c a C l í Gn i ec na é t i c a M

A c o n s e l h a m e n t o G e n é t ic o
Genética

TRANSMISSÃO DE VARIAÇÃO DAS


CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS
Conceito:

A Genética de Populações é o estudo


da distribuição dos genes nas
populações e de como as freqüências
dos genes e genótipos são mantidas ou
alteradas
Genética de Populações

Fatores Genéticos
Mutação
Reprodução

Fatores Ambientais e Sociais


Seleção
Migração
DIVERSIDADE
GENÉTICA
EM
POPULAÇÕES
HUMANAS

http://ehp.niehs.nih.gov/txg/docs/2003/111-11/forum/atcgs.jpg?section=toxicogenomics
Natureza dos diferentes alelos;

Freqüências em muitos loci;

Variação entre grupos populacionais


Eletroforese de Hemoglobina
Southern blotting
RFLPs detectados por Southern blotting
Herança Codominante de um RFLP ligado ao X
Herança codominante de um polimorfismo do DNA
autossômico hipervariável (VNTR).
Fingerprinting de DNA
de gêmeos

Sonda que detecta


polimorfismos de
VNTRs em muitos loci

Southern blot.

Alec Jeffreys, (1985)


Universidade de
Leicester, UK
RFP

■ FENÓTIPOS,
GENÓTIPOS E
FREQÜÊNCIAS GÊNICAS
F=G+A RFP

■ GENÓTIPO
Constituição ou composição genética
de um indivíduo

■ FENÓTIPO
Resultado observado da interação
do genótipo com fatores ambientais
1. Obtenção das freqüências gênicas a partir das
freqüências genotípicas

Exemplo:

A Genética da Resistência ao Vírus da


Imunodeficiência Humana

Gene: CCR5
Role of CCR5 in HIV infection

Gene CCR5

Albert’s Molecular Biology of the Cell


Alelo CCR5 – codifica um receptor de citocina

Alelo ∆CCR5 – deleção de 32 pares de bases


Determine frequency of the CCR5 gene

Observed relative Derived allele


Genotype # of people Genotype freq Allele freq

CCR5/CCR5 647 .821

CCR5/∆ CCR5 134 .168 CCR5 .906

∆ CCR5/∆ CCR5 7 .0108 ∆ CCR5

Total # of 788 1
individuals

Freq CCR5 gene= 2(647) + (134) = .906


2(788)
Observed relative Derived allele
Genotype # of people Genotype freq Allele freq

CCR5/CCR5 647 .821

CCR5/∆ CCR5 134 .168 CCR5 .906

∆ CCR5/∆ CCR5 7 .0108 ∆ CCR5 .094

788 1

Freq ∆ CCR5 gene= 2(7) + (134) = .094


2(788)
1-.906 = .094
Freqüências Gênicas (Alélicas)
obtidas das
Freqüências Genotípicas.

Gene CCR5 – 0,906

Gene ∆ CCR5 – 0,094


2. Obtenção das freqüências genotípicas a partir das
freqüências gênicas (alélicas)
RFP

■ A Lei de Hardy-Weinberg
As freqüências gênicas e genotípicas
tendem a permanecer em equilíbrio
nas populações em panmixia e na
ausência de fatores evolucionários
RFP

panmixia – ocorrência de
casamentos ao acaso;

fatores evolucionários –
Mutação,
Seleção Natural;
Deriva Genética;
Fluxo Gênico
p = freq. do alelo normal, A
q = freq. do mutante, a p+q=1

Três genótipos:
AA p2= freq. de não-portadores

Aa 2pq = freq. de portadores

aa q2 = freq. de afetados

Equilíbrio de Hardy Weinberg


(p + q)2 =p2 + 2pq + q2 = 1
1ª Propriedade da Lei de Hardy-Weinberg:
As freqüências dos três genótipos, AA, Aa e aa
são dadas pelos termos da expansão binomial de :

(p + q)2 =p2 + 2pq + q2 = 1


2ª Propriedade da Lei de Hardy-Weinberg:
As proporções dos genótipos não mudam de
geração para geração:

(p + q)2 =p2 + 2pq + q2 = 1

As freqüências genotípicas da população


permanecerão constantes, em equilíbrio, se as
freqüências alélicas p e q se mantiverem
constantes
Frequências genotípicas após uma geração de
acasalamento ao acaso

SPTZ
Óvulo
A1(p) A2 (q) Total
A1 (p) p2A1A1 pqA1A2 p

A2 (q) pqA1A 2 q2A2A2 q

Total p q 1
Demonstração que as freqüências alélicas (gênicas)
não se alteraram de uma geração a outra

Nos pais as freqüências alélicas eram p e q e na


descendência:

p = p2A1A1+ pqA1A2 = p (p+q) = p

q = pqA1A2 + q2A2A2 = q (p+q) = q


Exemplo do gene CCR5

0,906 para o alelo normal CCR5


0,094 para o alelo ∆CCR5

p2 = 0,906 x 0,906 = 0,821

q2 = 0,094 x 0,094 = 0,009

2pq = (0,906 x 0,094) + (0,094 x 0,906) = 0,170


Determine frequency of the CCR5 gene

Observed relative Derived allele


Genotype # of people Genotype freq Allele freq

CCR5/CCR5 647 .821

CCR5/∆ CCR5 134 .168 CCR5 .906

∆ CCR5/∆ CCR5 7 .0108 ∆ CCR5

Total # of 788 1
individuals

Freq CCR5 gene= 2(647) + (134) = .906


2(788)
Se o locus tem 3 alelos, com freqüências p, q, r
A distribuição genotípica pode ser determinada
por:
(p + q +r)2
RFP

■ Uso da Lei de Hardy-Weinberg

A principal aplicação prática da Lei de Hardy-


Weinberg em Genética Médica é na consulta
genética para distúrbios autossômicos recessivos
Risco Populacional?
Usando a equação de Hardy-Weinberg

p2 + 2pq + q2 = 1

onde p = alelo normal


q = alelo para a doença
e considerando que p + q = 1
Exemplo de cálculo
• Doença está presente em 1/10,000 da população
Exemplo de cálculo
• Doença está presente em 1/10,000 da população
• q2 = 1/10,000 então q = 1/100
Exemplo de cálculo
• Doença está presente em 1/10,000 da população
• q2 = 1/10,000 então q = 1/100
• p = 99/100
Exemplo de cálculo
• Doença está presente em 1/10,000 da população
• q2 = 1/10,000 então q = 1/100
• p = 99/100
• 2 x p x q = 2 x 1 x 1/100
Exemplo de cálculo
• Doença está presente em 1/10,000 da população
• q2 = 1/10,000 então q = 1/100
• p = 99/100
• 2 x p x q = 2 x 1 x 1/100
• 2pq = 1/50
Exemplo de cálculo
• Doença está presente em 1/10,000 da população
• q2 = 1/10,000 então q = 1/100
• p = 99/100
• 2 x p x q = 2 x 1 x 1/100
• 2pq = 1/50
• 1/50 da população é portador do gene
(p2 + 2pq + q2= 1)

Freqüência observada da doença


recessiva na população é q2
(Fenilcetonúria - PKU =
1/10,000)

q2 = 1/10,000
então: q = 1/100 (não é a freqüência de
portadores)

p+q=1
p = 1 – q = 1 – 1/100 = 99/100
Freqüência de portadores (2pq)

2pq = 2 (99/100 x 1/100)


= 2(~1 x 1/100)
= 2/100
= 1/50

Probabilidade de um casal vir a ter uma


criança com PKU ( q2) :
1/50 x 1/50 x ¼ = 1/10,000
Genes and Genotype frequencies for X-linked disorders

Approximate
Sex Genotype Phenotype incidence

Male X+ normal p = .92


Xcb Color blind q = .08
Female X+ X+ normal p2=.8464

X+ Xcb normal 2pq= .147

Xcb Xcb Color blind q2= .0064


RFP

■ Fatores que perturbam o equilíbrio de


Hardy-Weinberg

Suposições:
1. A população é grande e as reproduções são
aleatórias com relação ao locus em questão
RFP

■ Fatores que perturbam o equilíbrio de


Hardy-Weinberg

Exceções à Reprodução Aleatória:


1. Estratificação;
2. Casamento Preferencial;
3. Consangüinidade
 Inteligência normal
Heredograma hipotético mostrando o
Coeficiente de Consanguinidade (r)
Heredograma hipotético mostrando
o Coeficiente de Endocruzamento (f)
RFP

■ Fatores que perturbam o equilíbrio de


Hardy-Weinberg

Suposições:
2. As freqüências alélicas permanecem
constantes com o tempo
RFP

■ Fatores que perturbam o equilíbrio de


Hardy-Weinberg

Exceções à Constância das Freqüências Alélicas:


1. Mutação e Seleção;
2. Deriva Genética;
3. Fluxo Gênico
Sistemas ABO e MN RFP
RFP
PROBLEMAS ESPECIAIS DE IDENTIFICAÇÃO
RFP
PROBLEMAS ESPECIAIS DE IDENTIFICAÇÃO
ALELOS DETECTADOS – DNA – PCR/STR – 04F07158

Marcadores VALMOR ARMANDO


Cromossomo Y
DYS391 11 11
DYS389I 13 13
DYS439 12 12
DYS389II 30 30
DYS438 12 12
DYS437 15 15
DYS19 14 14
DYS392 13 13
DYS393 12 12
DYS390 24 24
DYS385 11 / 14 11 / 14
Compatível com uma mesma linhagem patrilínea.
R. F. Pilotto (2004)
ALELOS DETECTADOS – DNA – PCR/STR – 04F07158
Localização Posição dos Alelos FREQ PI
Marcador Cromossômica
Genético M C AF

D8S1179 (8) 12,0 e 14,0 13,0 e 14,0 13,0 e 14,0 28,50% 1,7544

D21S11 (21) 30,0 e 33,2 31,0 e 33,2 29,0 e 30,0 00,00% EXCLUI

D7S820 (7q11.21-22) 10,0 e 12,0 8,0 e 10,0 8,0 e 10,0 16,20% 3,0864

CSF1PO (5q33.3-34) 12,0 e 12,0 12,0 e 12,0 12,0 e 12,0 32,60% 3,0675

D3S1358 (3p) 17,0 e 17,0 15,0 e 17,0 15,0 e 16,0 29,20% 1,7123

TH01 (11p15.5) 9,3 e 9,3 9,0 e 9,3 6,0 e 6,0 00,00% EXCLUI

D13S317 (13q22-31) 9,0 e 10,0 9,0 e 11,0 11,0 e 11,0 29,80% 3,3557

D16S539 (16q24-qter) 8,0 e 10,0 8,0 e 12,0 11,0 e 12,0 25,00% 2,0000

D2S1338 (2q35-37.1) 20,0 e 24,0 20,0 e 23,0 17,0 e 17,0 00,00% EXCLUI

D19S433 (19q12-13.1) 12,0 e 15,2 12,0 e 14,0 13,0 e 13,0 00,00% EXCLUI

vWA (12p12p-ter) 17,0 e 18,0 17,0 e 18,0 14,0 e 17,0 27,40% 1,8248

TPOX (2p23-2per) 8,0 e 10,0 9,0 e 10,0 8,0 e 12,0 00,00% EXCLUI

D18S51 (18q21.3) 14,0 e 17,0 12,0 e 14,0 12,0 e 14,0 13,30% 3,7594

AMELOGENINA X/Y XX XY XY - -

D5S818 (5q21-31) 10,0 e 13,0 10,0 e 12,0 11,0 e 12,0 36,90% 1,3550

FGA (4q28) 20,0 e 24,0 20,0 e 24,0 24,0 e 24,0 15,00% 3,3333

ÍNDICE DE PATERNIDADE ACUMULADO: NIHIL


PROBABILIDADE DE PATERNIDADE: NIHIL
CAPACIDADE DE EFICIÊNCIA DOS MARCADORES: EXCLUSÃO
RESULTADO: NEGATIVO - EXCLUSÃO DA IMPUTADA PATERNIDADE
Rui Fernando Pilotto (2004)
FREQ. % IND. PAT.
Locus do DNA Irma Valmor Armando

D1S7 7,48 10,18 10,18 2,00 não

(MS1)1 6,06 7,48 5,40 aplicável

D2S44 1,74 1,51 3,53 2,00 não

(YNH24)2 1,51 1,22 1,22 aplicável

D4S163 7,48 7,48 5,75 Exclusão

(SLI604)1 4,48 4,30 1,98

D5S110 5,66 3,96 3,11 Exclusão

(LH1)2 2,70 2,70 2,54

D6S132 4,45 3,69 2,86 Exclusão

(SLI1090)2 3,69 3,14 1,88

D7S467 4,50 4,50 4,83 8,27 não

(SLI989)1 4,50* 2,23 2,23 aplicável

D10S28 3,95 2,02 3,60 8,27 não

(TBQ7)1 2,02 1,79 1,79 aplicável

D17S79 1,52 1,52 1,30 2,00 não

(V1)1 1,30 0,80 0,80 aplicável


Parentes em Primeiro Grau

50%
50%

100% 50%
Parentes em Segundo Grau

25%

25%

25%
Parentes em Terceiro Grau

12.5%
Genetic Drift: founder effect among the Amish

Ellis-van Creveld syndrome:.


Short rib, heart malformation and polydachtyly
Sickle cell disease: ex of deviation from H-W
because of Heterozygote Advantage
Actual Genotypes of 12,387 West Africans:
A/A-9365
A/S-2993
S/S-29

p of A= 2(9365) + 2993 = .877


2(12,387)
q of S= 2(29) + 2993 = .123
2(12,387)

HW: p2 + 2pq + q2 = 1 p2 = (.877)2x 12387=9527


2pq=2(.877)(.123)12387=2672
q2 = (.123)2x 12387=188
Risk Assessment

2/3 x 1/22 x 1/4 =.0075= 0.75%


3 Basic principles necessary for risk calculation

1. Law of Addition--either/or rule.


the probability of 2 mutually exclusive events occurring
is the sum of their individual probabilities

One Coin Toss

1/2

OR +

1/2
3 Basic principles necessary for risk calculation

1. Law of Addition--either/or rule.


the probability of 2 mutually exclusive events occurring
is the sum of their individual probabilities

2. Law of Multiplication--and rule.


the probability of 2 independent events occurring
is the product of their individual probabilities
Aa Aa

aa
A simple example
One Coin Toss Two Coin Tosses Three Coin Tosses

Add mutually exclusive probabilities


1/4 1/8
1/2 +
+ 1/8
OR + +
1/4
1/8
+
1/2 + 1/8
1/4 +
1/8
+ +
1/8
1/4 +
1/8
1/2 X 1/2
+
Multiply independent 1/8
probabilities 1/2 X 1/2 X 1/2
3 Basic principles necessary for risk calculation

1. Law of Addition--either/or rule.


the probability of 2 mutually exclusive events occurring
is the sum of their individual probabilities

2. Law of Multiplication--and rule.


the probability of 2 independent events occurring
is the product of their individual probabilities

3. Bayes Theorem- a mathematical model for calculating


recurrence risk based on genetics, pedigree, and test results
to determine the probability that an individual is at risk
xx xhY

xhx
Emery and Rimoin’s Medical Genetics

x hx xx

Application of Bayes
Theorem has reduced the
risk of III-5 being a carrier
from 25 to 3%
Reduced penetrance:
retinoblastoma
What is the probability
that this man has the
This man is mutation assuming 90%
non-penetrant penetrance?
Step by step risk calculation

What is the probability


he has the mutation
assuming 90%
penetrance? 50% 50%
inherits mutation inherits normal copy
90% 10% 100%
Shows Shows no Shows no
symptoms symptoms symptoms

Total risk 45% 5% 50%


Adjusted risk 0% 9% 91%
given that he shows
no symptoms
Reduced penetrance:
retinoblastoma
What is the probability
that this man has the
mutation assuming 90%
penetrance?

9%

What is the probability that he will


have an affected child?

9% x 1/2 x 90% = 4%

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