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Gerenciamento

de Compras e
Serviços
Apresentação
✓ Apresentação dos serviços públicos, qualquer que
seja a sua natureza e modo de execução, requer
sempre a realização de compras de bens e materiais
e a contratação de serviços

✓ Na administração pública, não é raro encontrar


situações em que os procedimentos de compras e
contratações comprometem os cronogramas, e as
vezes os resultados, de implantação de projetos e
implementação de políticas

GC SV 1
✓ Também não é raro a existência de conflitos mudos entre as
áreas ditas fins e as administrativas, particularmente com
áreas responsáveis pelas compras e contratações. Às vezes,
há conflito também entre as áreas de compras e
contratações e as áreas financeiras. Enfim, a gestão de
compras e contratações é uma função estratégica para o
bom desempenho das demais atividades dos órgãos e
entidades estatais, mas nem sempre recebe a atenção
devida.

✓ A visão global do processo - da elaboração do projeto básico


até a prestação de contas anual dos atos administrativos - e
o conhecimento das características básicas e dificuldades de
execução das principais atividades do processo facilita a
integração da equipe, a superação de entraves burocráticos
e a descentralização de funções, necessárias à implantação
de uma administração gerencial.

GC SV 2
Objetivos
✓ Proporcionar aos servidores o conhecimento do conjunto das
atividades e atos administrativos envolvidos nos procedimentos de
compras de bens e contratações de serviços, visando a melhoria
global do processo e a maior eficiência do servidor na execução de
suas funções específicas.
✓ Proporcionar informações técnicas para a realização das funções
de assessoramento, coordenação e gerenciamento, seja no
encaminhamento dos procedimentos de compras de materiais e
contratações de serviços para a implementação de políticas
públicas, seja na condução do processo para superação dos
entraves e conflitos administrativos no âmbito dos órgãos e
entidades estatais, seja ainda na implantação de estruturas
administrativas mais flexíveis e mais adequadas ao
desenvolvimento da administração gerencial.
GC SV 3
Critérios de Análise
Condições Básicas Elementos Estratégicos
✓ Motivação pessoal e ✓ Flexibilidade das
entrosamento da equipe estruturas e capacitação
de pessoal
✓ Os processos de trabalho
baseados nos princípios ✓ A gestão do conjunto do
da administração gerencial processo tem sido cada
requerem ainda mais o vez mais o foco de
entrosamento da equipe e atuação visando aumento
a motivação Pessoal de de produtividade e
cada agente controle da qualidade
GC SV 4
Princípios Constitucionais
✓ Le gal idade: só pode fazer o que a lei autoriza
e segundo suas normas
✓ Impess oal idade : tratamento a todos em iguais
condições
✓ Mor al idade: atuações em função do interesse
público e em conformidade com a ética
✓ Publi cidade : manutenção da plena
transferência dos comportamentos e atos da
Administração

GC SV 5
Contexto Atual

✓ No estudo dos atuais É preciso considerar:


procedimentos ✓ O movimento de
administrativos de globalização da economia
compras e e da cultura;
contratações não se ✓ A reforma do estado em
pode perder de vista discussão;
que nos encontramos ✓ A revolução informacional
em curso
em um momento de
✓ A crescente crescente de
rápidas mudanças
fortalecimento da
Sociedade Civil
GC SV 6
Visão Global do Processo
Uma visão global do processo deve:
✓ Incorporar a gestão do contrato

✓ Recebimento do bem ou serviço

✓ Pagamento ao contrato

✓ Prestação de contas

GC SV 7
Requisitos Indispensáveis do
Processo de Compras e Contratação
✓ Justificar a decisão de comprar ou contratar (projeto
básico)
✓ Abertura de processo administrativo (art. 38 da Lei nº
8.666)
✓ Obedecer aos princípios constitucionais (art. 37 da
Constituição)
✓ Obedecer aos procedimentos da lei de licitações (Lei nº
8.666/93 atualizada pela Lei nº 8.883/84 e Lei no.
9.648/98.)
✓ Obedecer aos procedimentos da execução orçamentária,
do controle da execução orçamentária e da contabilidade
(Lei nº 4.320, arts. 58 a 70; 75 a 106)
GC SV 8
Principais etapas do Processo de
Compras e Contratação
Procedimentos: Lei:
✓ Justificar a decisão (projeto básico) 8.666
✓ Abrir processo administrativo 8.666
✓ Reservar recursos (empenho da despesa) 4.320
✓ Realização da licitação 8.666
✓ Formalização do contrato 8.666
✓ Execução do contrato (recebimento
do bem ou serviço/liquidação da despesa) 8.666/4.320
✓ Pagamento (realização da despesa) 4.320
✓ Controle dos registros das despesas 4.320
✓ Prestação de contas (balanço e controle interno) 4.320
GC SV 9
Itens do Edital
✓ Objeto de licitação
✓ Prazo e condições para assinatura do contrato ou
retirada do instrumento, para execução do contrato
e para a entrega do objeto da licitação
✓ Sanções
✓ Local para aquisição ou exame do projeto básico
✓ Disponibilidade de projeto executivo
✓ Condições para participação na licitação
✓ Critério para julgamento

GC SV 10
✓ Locais, horários e meios de acesso para consultas
✓ Condições equivalentes de pagamento entre
empresas brasileiras e estrangeiras
✓ Critério de aceitabilidade dos preços unitários e
global
✓ Critérios de reajuste
✓ Limites para pagamento de instalações e mobilização
de recursos físicos
✓ Condições de pagamento
✓ Instruções e normas para os recursos
✓ Condições de recebimentos do objeto da licitação

GC SV 11
1 Introdução
1.1 Abordagem do tema

✓ O assunto é abordado aqui sob o


ponto de vista do administrador

O interesse é pelo conhecimento do


processo no seu conjunto,
verificando quais são as atividades
que devam ser executadas e como
elas se encadeiam em
procedimentos determinados,
segundo a divisão e organização do
trabalho no órgão ou entidade
pública e atendendo as
determinações legais.
Int ro du çã o 1
✓ Não se trata do estudo de licitações e contratos
sob abordagem jurídica.
A legislação pertinente é estudada e analisada quanto à sua
aplicação. Interessa conhecer os procedimentos impostos
pela legislação, analisar as limitações e possibilidades de
organização do trabalho visando qualidade e eficiência.

✓ Também não é uma abordagem administrativa -


operacional.
O objetivo não é desenvolver capacitação especializada para
desempenho das funções específicas do processo de
compras, mas sim para a gestão do conjunto do processo.

Int ro du çã o 2
1.2 - Caracterização do Problema

✓ O problema que se pretende


equacionar, com o
desenvolvimento dos conteúdos do
curso, pode ser caracterizado como
sendo a “abertura da caixa preta”
em que normalmente se
transformam os setores
administrativos e financeiros dos
órgãos e entidades públicas em
geral

Int ro du çã o 3
Caixa Preta

Área
solicitante

Prestação
de contas

Int ro du çã o 4
✓ Opera-se com total separação entre o corpo técnico e o
corpo administrativo, geralmente com conflitos

✓ Esse tipo de operação dificulta a constituição do espírito


de equipe e impede a utilização de flexibilidades da lei
para adaptar os procedimentos aos objetivos e às
características do projeto que se pretende executar

✓ Por outro lado, o trabalho administrativo fica bastante


dificultado pelo desconhecimento do projeto,
particularmente se este for mal formulado ou redigido
de forma incompleta

Int ro du çã o 5
Abertura da Caixa Preta
✓ A organização do processo depende de
como está dividido e organizado o
trabalho na entidade. A divisão exagerada
do trabalho e a organização de estruturas
muito hierarquizadas aumentam,
desnecessariamente, as atividades do
processo
✓ Há um conjunto de atividades e de atos
administrativos que devem ser
encadeados segundo estabelecido em lei
✓ O conhecimento e a visualização do
conjunto das atividades já possibilita, por
si, uma melhor compreensão, por parte de
cada servidor, do trabalho por ele
executado
Int ro du çã o 6
Visão Global do Processo

✓ Uma visão global do processo deve todas


as atividades administrativas envolvidas na
execução do projeto; deve incorporar a
gestão do contrato, o recebimento do bem
ou serviço, o pagamento ao contratado e a
prestação de contas

✓Trata-se de buscar a efetiva superação da visão


fragmentada, promovendo a integração entre as
atividades-fim e atividades-meio; isto é, a integração
entre o corpo técnico e administrativo
Int ro du çã o 7
✓ A responsabilidade e os méritos pelo resultados
serão, neste caso, atribuídos à todos. Abre-se
espaço para a participação, negociação e a
apropriação coletiva dos resultados

✓ Abre-se, também, possibilidades para uma boa


gestão do conjunto do processo, com
identificação de responsabilidades e indicadores
de desempenho

Int ro du çã o 8
1.3 Critérios de
análise e
pressupostos
para a
organização do
trabalho

Int ro du çã o 9
Condições Básicas
Motivação pessoal e
entrosamento da equipe

✓Os processos de trabalho baseados


nos princípios da administração
gerencial requerem ainda mais o
entrosamento da equipe e a motivação
pessoal de cada agente

✓A maior autonomia de cada agente/unidade do


processo requer de todos e de cada um uma visão global
sobre o processo e a clara compreensão da missão,
objetivos e metas da instituição
Int ro du çã o 10
Elementos estratégicos
Flexibilidade das estruturas e capacitação de pessoal
✓A gestão do conjunto do processo tem sido cada vez mais o foco
de atuação visando aumento de produtividade e controle da
qualidade
✓A facilidade e rapidez de acesso às
informações técnicas e às novas tecnologias
coloca a cap aci ta ção de pes soal como
elemento estratégico para instruir as decisões e
aumentar a eficiência do trabalho

✓ O conhecimento generalista e a
criatividade passaram a ser valorizados
como parceiros importantes do
conhecimento especializado

Int ro du çã o 11
1.4 Contexto
No estudo dos atuais procedimentos administrativos de
compras e contratações não se pode perder de vista que
nos encontramos em um momento de rápidas mudanças.

É preciso considerar:
✓ O movimento de globalização da economia e da cultura
✓ A reforma do Estado em discussão
✓ A revolução informacional em curso e
✓ A crescente tendência de fortalecimento da Sociedade
Civil

Int ro du çã o 12
Proposta para o funcionamento das
organizações sociais

✓ Manutenção dos princípios da licitação


✓ Adoção de procedimentos administrativos próprios
(definidos em manuais internos) em substituição
aos procedimentos legais
✓ Substituição da lei pelo contrato de gestão como
instrumento de controle
✓ Substituir o controle dos procedimentos
(disciplinados em lei) pelo controle dos resultados
(definidos no contrato de gestão)

Int ro du çã o 13
2 Conceitos Básicos
2.1 Governo e Administração Pública

Governo Administração
✓ Atividade política e ✓ Atividade neutra, normalmente
discricionária vinculada à lei ou à norma
técnica.
✓ Conduta independente ✓ Conduta hierarquizada
✓ Comanda com
responsabilidade ✓ Comanda com responsabilidade
constitucional e política técnica e legal.

✓ Composto pelos poderes ✓ Composta pelas entidades


executivo, legislativo e estatais com respectivos órgãos
judiciário públicos, pelas entidades
autárquicas e fundacionais e
pelas entidades paraestatais
Co nceit os Básico s 1
✓ A Admi nist raçã o é o instrumental de que dispõe o
Esta do para por em prática as opções políticas do
Gover no

✓ A Administração não pratica at os do gove rno; pratica


at os ad min ist ra tiv os, com maior ou menor
autonomia funcional

✓ O Governo e a Administração atuam por intermédio de


suas entidades (pessoas jurídicas), de seus órgãos
(centros de decisão) e de seus agentes (pessoas físicas
investidas em cargos e funções)

Co nceit os Básico s 2
Do pont o de vi sta formal :
✓ Gover no é o conjunto de Poderes e órgãos
constitucionais; Ad mi nist ração é o conjunto de órgãos
instituídos para consecução dos objetivos do governo
Do pont o de vi sta mat er ial :
✓ Gover no é o complexo de funções estatais básicas;
Ad mi ni st ração é o conjunto das funções necessárias
aos serviços públicos em geral
Do pont o de vi sta oper aci onal :
✓ Gover no é a condução política dos negócios públicos;
Ad mi ni st ração é desempenho perene e sistemático,
legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele
assumidos em benefício da coletividade
Co nceit os Básico s 3
2.2 Organização da Administração

✓ A Organ iz ação d a
Ad min ist ração -
estruturação das enti dad es
e órgão s que irão
desempenhar as funções do
Estado - é feita
normalmente por lei, e
excepcionalmente por
decreto e normas inferiores,
quando não exige a criação
de cargos nem aumenta
despesa pública.

Co nceit os Básico s 4
✓ Enti dade é pessoa jurídica, pública ou privada; órg ão é
elemento despersonalizado incumbido da realização das atividades
da entidade a que pertence, através de seus ag entes

✓ Enti dades es ta tai s: são pessoas jurídicas de Direito Público


que integram a estrutura constitucional do Estado e tem poderes
políticos e administrativos (União, Estados, Municípios e Distrito
Federal)

✓ Enti dades autárq ui ca s: são pessoas jurídicas de Direito


Público, de natureza meramente administrativas, criadas por lei
específica para realização de atividades, obras ou serviços
descentralizados da entidade estatal que as criou. Funcionam e
operam na forma estabelecida na lei instituidora e nos termos de
seu regulamento, sem subordinação hierárquica, sujeitas apenas
ao controle finalístico de sua administração e da conduta de seus
dirigentes
Co nceit os Básico s 5
✓ Ent ida des funda cionais: são pessoas jurídicas de
Direito Público assemelhadas às autarquias

✓ Ent ida des pa raest atais : são pessoas jurídicas de


Direito Privado cuja criação é autorizada por lei específica
para a realização de obras, serviços ou atividades de
interesse coletivo (Empresas públicas, sociedades de
economia mista, serviços sociais autônomos - SESI, SESC,
SENAI, e outros). São entidades autônomas administrativa
e financeiramente, têm patrimônio próprio e operam em
regime da iniciativa particular, na forma de seus estatutos,
sendo vinculadas (não subordinadas) à determinado órgão
da entidade estatal a que pertencem

Co nceit os Básico s 6
✓ OBS.: A Administração pode praticar atos ou celebrar contratos
em regime de Direito Privado (Civil ou Comercial), no
desempenho normal de suas atividades. “Quando o Estado
pratica atos jurídicos regulados pelo direito civil (ou comercial),
coloca-se no plano dos particulares” (acórdão do STF), razão pela
qual não pode alterá-los, revogá-los, anulá-los ou rescindi-los por
ato unilateral. Dependerá sempre da concordância do
interessado, ou da via judicial cabível

✓ Órg ãos púb li cos : são centros de competência instituídos para


o desempenho de funções estatais, cuja atuação é imputada à
pessoa jurídica a que pertencem. Os órgãos não tem
personalidade jurídica nem vontade própria, mas na área de suas
atribuições e nos limites de sua competência expressam a
vontade da entidade a que pertencem e a vinculam por seus
atos, manifestados através de seus agentes (pessoas físicas)

Co nceit os Básico s 7
✓ Ag ente s púb li cos: são todas as pessoas incumbidas,
definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função
estatal. A regra é a atribuição de funções múltiplas e
genéricas ao órgão, as quais são repartidas especificamente
entre os cargos, ou individualmente entre os agentes de
função sem cargo

✓ Carg os : são os lugares criados no órgão para serem


providos por agentes que exerceram suas funções na forma
legal. O cargo e função pertencem ao Estado. O cargo é
lotado no órgão e o agente é investido na função

Co nceit os Básico s 8
✓ Funç õe s: são os encargos atribuídos ao órgão, cargos e
agentes. Toda função é atribuída e delimitada por normal
legal. Essa atribuição e delimitação funcional configuram
a competência do órgão, do cargo e do agente

✓ Com pe tênc ia: Competência administrativa é o poder


atribuído ao agente da Administração para o desempenho
específico de suas funções. A competência resulta de lei e
por ela é limitada. É intransferível e improrrogável pela
vontade do interessado. Pode ser delegada e avocada,
desde que o permitam as normas reguladoras da
Administração

Co nceit os Básico s 9
2.3 Atos Administrativos
✓ At o admin ist ra tivo é toda
manifestação unilateral de
vontade da Administração
Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim
adquirir, resguardar, transferir,
modificar, extinguir e declarar
direitos, ou impor obrigações
aos administrados ou a si
própria
✓ At os b il at era is constituem
contratos administrativos

Co nceit os Básico s 10
Requisitos para a formação do Ato
Administrativo

✓ Com pet ência - Todo ato emanado de agente


incompetente, ou realizado além do limite de que dispõe a
autoridade incumbida de sua prática é inválido

✓ Fin ali dad e - Não é admitido ato administrativo sem


finalidade pública ou desviado de sua finalidade específica.
A finalidade do ato administrativo é aquela que a lei indica
explícita ou implicitamente. A alteração da finalidade
expressa na norma legal ou implícita no ordenamento da
Administração caracteriza desvio de poder e pode dar
ensejo à invalidação do ato

Co nceit os Básico s 11
✓ Fo rma - Todo ato administrativo é, em princípio,
formal. Para que a vontade da Administração se
expresse com validade é necessário a observância de
procedimentos especiais e forma legal. A forma é o
revestimento material do ato; o procedimento é o
conjunto de operações exigidas para sua perfeição

✓ Mo tivo - É a situação de direito ou de fato que


determina ou autoriza a realização do ato
administrativo. O motivo pode vir expresso em lei ou
ser deixado a critério do administrador

✓ Objet ivo - São as coisas, atividades ou pessoas das


quais tratam especificamente os atos administrativos.
O objeto identifica-se com o conteúdo do ato
Co nceit os Básico s 12
Procedimento Administrativo
✓ É a sucessão ordenada de
operações que propiciam a
formação de um ato final
objetivado pela
Administração. Ele é
constituído de atos
intermediários, preparatórios
e autônomos, mas sempre
interligados, que se conjugam
para dar conteúdo e forma ao
ato principal

Co nceit os Básico s 13
2.4 Contratos Administrativos
✓ É o ajuste que a
Administração Pública,
agindo nessa qualidade,
firma com particular ou
com outra entidade
administrativa para
consecução de objetivos
de interesse público,
nas condições
estabelecidas pela
própria Administração

Co nceit os Básico s 14
3 Aspectos Gerais da Gestão
das Atividades-Fim
As contratações pela Administração
Pública podem ser tratadas em dois
grandes níveis:

✓ Modo de execução da sua atividade-fim

✓ Aquisições de materiais de consumo,


bens, obras e serviços necessários à
execução das suas atividades

At ivid ades- Fim 1


3.1 Modos de Gestão e execução da
atividade-fim
Três tipos básicos:
✓ Execu ção di ret a: a Administração executa suas
funções com seus próprios meios, ainda que seja
necessário adquiri-los no mercado

✓ Co ntrat ação da pr es tação do ser viço : a


Administração transfere para terceiros a execução da
atividade-fim, mantendo sob seu comando a exploração
econômica da atividade, se for o caso. O contratado é
remunerado pela Administração de acordo com as
condições pactuadas no contrato
At ivid ades- Fim 2
✓ Del ega ção (Co ncessã o ou Per mi ssã o): a
Administração transfere para terceiros a execução
e a exploração econômica da atividade-fim. O
contrato é remunerado pelo consumidor do
serviço de acordo com as condições
regulamentadas pela Administração

At ivid ades- Fim 3


4 Visão Global do
Processo de
Compras e
Contratação
4.1 Requisitos do Processo de
Compras e Contratação

✓ Justificar a decisão de comprar ou contratar


(projeto básico)
✓ Abertura de processo administrativo (art. 38 da
Lei nº 8.666)
✓ Obedecer aos princípios constitucionais (art. 37
da Constituição)

Pr oces so de Com pr as e Co nt ra taçã o 1


✓ Obedecer aos procedimentos da lei de
licitações (Lei nº 8.666/93 atualizada pela Lei
nº 8.883/94 e Lei no. 9.648/88.)
✓ Obedecer aos procedimentos da execução
orçamentária, do controle da execução
orçamentária e da contabilidade (Lei nº
4.320, arts. 58 a 70; 75 a 106)

Pr oces so de Com pr as e Co nt ra taçã o 2


Princípio s Constit uci onai s:
✓ Legal ida de : só pode fazer o que a lei autoriza e
segundo suas normas

✓ Imp esso al id ad e: tratamento a todos em iguais


condições

✓ Mo ral idad e : atuação em função do interesse


público e em conformidade com a ética

✓ Pu bli cidad e: manutenção da plena transparência


dos comportamentos e atos da Administração

Pr oces so de Com pr as e Co nt ra taçã o 3


Principais etapas do Processo de
Compras e Contratação
Procedimentos: Lei:
✓ Justificar a decisão (projeto básico) 8.666
✓ Abrir processo administrativo 8.666
✓ Reservar recursos (empenho da despesa) 4.320
✓ Realização da licitação 8.666
✓ Formalização do contrato 8.666
✓ Execução do contrato (recebimento
do bem ou serviço/liquidação da despesa) 8.666/4.320
✓ Pagamento (realização da despesa) 4.320
✓ Controle dos registros das despesas 4.320
✓ Prestação de contas (balanço e controle interno) 4.320
Pr oces so de Com pr as e Co nt ra taçã o 4
4.3 Clientes

✓ São os
usuários/beneficiários de
um serviço/produto
resultante de um
processo da organização.
É aquele que se utiliza
dos resultados de um
processo. No setor de
compras, temos dois
tipos de clientes: interno
e externo.

Pr oces so de Com pr as e Co nt ra taçã o 5


✓ Cli ente intern o: Pessoas, setores, ou processos da
organização que recebem serviços/produtos finais ou
parciais de processos da organização. O LNA
(Levantamento de Necessidades de Aquisição) é
elaborado pelos departamentos ou setores da
organização em regime bimestral, semestral ou anual,
sendo encaminhado em outubro e novembro para o setor
de compras para que o material seja adquirido para o
período seguinte. O cliente interno da área de compras é
a própria organização.
✓ Cli ente exte rn o: Pessoas que não pertencem a
organização, ou organizações publicas ou privadas, que
recebem um serviço/produto de um processo da
organização. Por exemplo: O Ministério X contrata a
Enap para ministrar 3 turmas fechadas dos curso
Gerenciamento de Compras e Serviços.
Pr oces so de Com pr as e Co nt ra taçã o 6
5 Estudo dos
Principais
Atos do
Processo de
Compras e
Contratação
5.1 Projeto Básico
Fu nção Lega l:
✓ A função legal do projeto básico é,
por um lado, justificar a motivação
da decisão da administração pública
de realizar a aquisição de
determinado bem ou serviço e, por
outro lado, fornecer informações
suficientes para a clara
compreensão do objeto, permitindo
à administração e aos licitantes a
avaliação dos custos e a definição
dos métodos e prazos de execução
do serviço

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 1


Função Administrativa:
✓ O projeto básico é peça importante para orientar a realização
de todos os procedimentos administrativos do processo de
compras e contratação

✓ Um projeto bem redigido facilita: o enquadramento legal do


processo de compra; a elaboração do edital e do contrato; o
julgamento das propostas; e o recebimento do bem ou serviço

✓ Evita, por outro lado, perda de tempo devidos a constantes


pedidos de esclarecimentos e minimiza desentendimentos
entre os responsáveis pela execução das atividades envolvidas
no processo

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 2


Principais Informações do Projeto
Básico

✓ Justificativa da necessidade e
finalidade de aquisição do bem ou
serviço

✓ Clara definição do objeto

✓ Forma de aquisição (compra,


aluguel, cessão de uso, contratação,
etc.)
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 3
✓ Especificação das quantidades e das características técnicas do
objeto, sem restringir a uma única marca ou fornecedor, e
esclarecendo se há necessidade de obtenção de amostras e/ou
a realização de testes. Havendo a necessidade de padronização
ou a de restrição a uma marca ou fornecedor, esta deve ser
bem justificada

✓ Definição clara e explícita dos prazos requeridos para entrega


do bem ou execução da obra ou serviço. Se a entrega ou
execução for em etapas, estas devem ser bem definidas

✓ Estimativa de custos com base em levantamento de preços no


mercado, cujos registros devem ser datados e arquivados

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 4


5.2 Fundamentação legal do
Procedimento Adotado

Pressup ostos d a Lici ta ção


(Ver Celso A. Bandeira de Mello)

“A realização de
qualquer licitação
depende da
ocorrência de
certos
pressupostos.”
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 5
Pressuposto Lógico
✓“Existência de pluralidade de objetos e de uma
pluralidade de ofertantes.”
✓“São licitáveis unicamente objetos que
possam ser fornecidos por mais de uma
pessoa, uma vez que a licitação supõe
disputa, concorrência, ao menos
potencial, entre ofertantes.”

✓ Situação oposta: objeto


singular e/ou ofertante
único ou exclusivo

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 6


Pressuposto Jurídico

✓ “Em face do caso


concreto, a licitação
possa se constituir em
meio apto, ao menos
em tese, para a
Administração acudir
ao interesse público.”

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 7


Pressuposto Fático

✓ “Existência de interessados
em disputá-la.”

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 8


Inexigibilidade
✓ É inexigível a licitação quando houver a inviabilidade de
competição em especial: (art. 25)

✓ A relação não é exaustiva. Apenas destaca alguns casos


(em especial). É sempre aconselhável a preparação de um
parecer jurídico para os casos não-relacionados na lei

✓ Importa destacar que será sempre necessário justificar


(demonstrar) a inviabilidade de competição. Justificativa
que deve ser obrigatoriamente ratificada por autoridade
superior e publicada em prazo certo determinado (art. 26)

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 9


✓ Verificada a inviabilidade de competição, a licitação não deve ser
realizada

✓ Especial atenção deve ser dada à escolha de marca. É preciso


ser muito criterioso e fundamentar a decisão. Mesmo escolhida
uma determinada marca, poderá haver mais de um fornecedor.
Neste caso cabe a licitação

✓ A notória especialização é um expediente muito utilizado, mas


requer bastante cuidado para justificá-la. O importante é
configurar ser a pessoa contratada a mais adequada à plena
satisfação das necessidades que se quer suprir com a
contratação. Não basta que a pessoa seja reconhecida como de
notória especialização. Também não importa que existam outros
com igual qualificação

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 10


Dispensa de Licitação

✓ Ao contrário da inexegibilidade, as situações


de dispensabilidade não afastam, em
princípio, a realização da licitação

✓ A lei define todas as situações em que pode


ser dispensável a licitação (art. 24)

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 11


✓ Atenção para as diferenças entre licitação
deserta e licitação fracassada:

✓ Lici tação d ese rta : caracterizou-se o


desinteresse pela licitação, justificando a compra
direta

✓ Lici tação f racassada: acudiram interessados,


porém não logrou a Administração proposta
conveniente. Só se justifica a compra direta no
caso de manipulação de preços pelos licitantes

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 12


Causas da Dispensa
(Ver Lúcia Valle Figueiredo)

Pequeno valor da contratação


Incisos I e II

Situações excepcionais ou
particulares Incisos III a VII e IX

Peculiaridades da pessoa
contratada ou mediadora Incisos VIII, XIII, XIV e XX

Peculiaridades do objeto
Incisos X, XII, XV a XIX

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 13


5.3 Elaboração do Edital

✓ O e dit al é o
instrumento
convocatório da
licitação. É considerado
como a “lei interna do
procedimento licitatório.”
Ele obriga as partes,
inclusive a
Administração
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 14
Funções básicas do Edital
✓ Dá publicidade à licitação

✓ Identifica o objeto licitado e delimita o universo das


propostas

✓ Circunscreve o universo dos proponentes

✓ Regula atos e termos processuais do procedimento

✓ Fixa cláusulas do contrato futuro

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 15


✓ A lei define tudo aquilo que obrigatoriamente
deve constar do edital. (ver art. 40 e manual
páginas 30 a 36)

✓ Atenção para o fato de que o edital poderá ser


impugnado caso apresente algum vício ou faça
exigências descabidas (ver art. 41)

✓ As consultas sobre dúvidas do edital e os


esclarecimentos correspondentes devem ser
divulgados a todos os licitantes e incorporadas
como parte integrante do edital

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 16


Itens do Edital
✓ Objeto de licitação
✓ Prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada do
instrumento, para execução do contrato e para a entrega do
objeto da licitação
✓ Sanções
✓ Local para aquisição ou exame do projeto básico
✓ Disponibilidade de projeto executivo
✓ Condições para participação na licitação
✓ Critério para julgamento
✓ Locais, horários e meios de acesso para consultas

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 17


✓ Condições equivalentes de pagamento entre empresas
brasileiras e estrangeiras
✓ Critério de aceitabilidade dos preços unitários e global
✓ Critérios de reajuste
✓ Limites para pagamento de instalações e mobilização de
recursos físicos
✓ Condições de pagamento
✓ Instruções e normas para os recursos
✓ Condições de recebimentos do objeto da licitação

Destacamos para análise a habi litaçã o (condições para


participação) e os cri té rios de jul gamen to . Aos mesmos está
relacionada a escolha da modalidade e do tipo de licitação.

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 18


Modalidades de Licitação
As modalidades estão definidas no art. 22.
Características básicas de cada modalidade
(relacionadas com a habilitação):
✓ Concor rê nc ia: é a modalidade geral. Aberta a
quaisquer interessados que consiga se habilitar. A
habilitação é específica para aquela licitação

✓ Tomada de pr eço : aberta à disputa entre os


cadastrados na Administração Pública. A
habilitação é inespecífica para certa licitação
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 19
✓ Co nvit e: disputa entre os convidados, em número mínimo
de três, cadastrados ou não. A habilitação é presumida

✓ Co ncu rso : escolha de trabalho técnico, científico ou


artístico, mediante prêmios ou remuneração aos vencedores

✓ Leil ão : utilizada para venda de bens móveis ou produtos


penhorados ou apreendidos

✓ Pr eg ão : utilizada para aquisição de bens e serviços comuns


(oferecidos por diversos fornecedores e comparáveis entre si)
em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de
propostas e lances, em sessão pública (ver Medida Provisória
2.026-2).

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 20


✓ Em termos práticos, a escolha entre as três primeiras
modalidades é feita em função dos limites de valor
definidos pela lei (ver art. 23)

✓ É preciso atentar para as exigências de publicação e


os prazos mínimos de divulgação dos editais de cada
modalidade de licitação. (ver art. 21)

✓ Atenção para a necessidade de realização de


audiências públicas sempre que o valor previsto for
superior a 100 o limite previsto no art. 23 inciso I,
alínea “c” da Lei nº 8.666/93 (ver art. 39)

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 21


Habilitação

A documentação exigível dos licitantes para


participar das licitações são limitadas e definidas
pela lei (ver arts. 27 a 32).
As habilitações são de natureza:

✓ Jurídica (art. 27 - inciso V e art. 28)


✓ Regularidade fiscal (art. 29)
✓ Qualificação técnica (art. 30)
✓ Qualificação econômica-financeira (art. 31)

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 22


✓ No caso da qualificação técnica atentar para o fato
de que a comprovação de aptidão é feita por
atestado registrado nas entidades profissionais
competentes, sendo as exigências limitadas
conforme inciso I do parágrafo primeiro do art. 30

✓ A lei veda a exigência de aptidão com limitações de


tempo ou de época ou ainda de locais específicos

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 23


✓ Convém destacar que no caso de obras ou
serviços de grande vulto, de alta complexidade
técnica, a Administração poderá exigir a
metodologia de execução para efeito de aceitação
ou não

✓ Atenção para o fato da lei não exigir os


procedimento de habilitação para convite (art.
32). A utilização desse procedimento depende
apenas de conveniência administrativa

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 24


Critérios de Julgamento

✓ Os critérios de julgamento devem ser objetivos e


previamente estabelecidos no ato convocatório.
Devem ainda esta em conformidade com tipo de
licitação escolhido

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 25


Tipos de Licitação

✓ Menor preço

✓ Melhor técnica

✓ Técnica e preço

✓ Maior lance ou
oferta

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 26


✓ Atenção para o fato da lei limitar a utilização dos
tipos de licitação “melhor técnica” e “técnica e
preço” para os serviços predominantemente
intelectual

✓ Observa-se que na licitação de melhor técnica, a


Administração deverá fixar no edital o preço
máximo e seguir o rito processual descrito no art.
46, parágrafo primeiro

✓ Na técnica e preço deverá ser observado o


procedimento descrito no parágrafo segundo do art.
46

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 27


5.4 Procedimento Licitatório
Fases da Licitação (Ver Celso B. de Mello):
✓ Con voc aç ão/e dital: ato pelo qual são convocados os
interessados e estabelecidas as condições que irão reger o
certame
✓ Habil it ação com a class ific aç ão: ato pelo qual são
ordenadas
✓ Julgame nto com a class ific aç ão: ato pelo qual são
ordenadas as propostas admitidas
✓ Homolog ação: ato pelo qual se examina a regularidade
do desenvolvimento do procedimento anterior
✓ Ad jud ic aç ão: ato pelo qual é selecionado o proponente
que haja apresentado proposta havida como satisfatória

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 28


Processamento da Licitação
✓ A habilitação, a inscrição em registro cadastral e as
propostas serão processadas e julgadas por comissão
permanente ou especial (ver art. 51)

✓ O art. 43 disciplina os procedimentos para o


processamento e julgamento da licitação

✓ A abertura dos envelopes com documentação para


habilitação e as propostas deve ser realizada em ato
público previamente designado. (ver parágrafo
primeiro do art. 43)

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 29


✓ Observe-se que ultrapassada a fase de
habilitação e uma vez abertos os envelopes com
as propostas, não cabe desclassificação por
motivos relacionados com a habilitação salvo em
razão de fatos supervenientes ou só conhecidos
após o julgamento

✓ Após a habilitação não cabe desistência de


proposta sem motivo justo decorrente de fato
superveniente e aceito pela comissão

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 30


Recursos Administrativos
✓ Os recursos administrativos estão disciplinados pelo art. 109
da lei 8666/93
✓ Atenção para a forma de “intimação do ato”(ver parágrafo
primeiro de atr. 109). Nos casos de habilitação e julgamento
das propostas, a intimação poderá ser feita na própria
audiência pública, se estiverem presentes os prepostos de
todos os licitantes
✓ Os recursos interpostos podem se impugnados pelos demais
licitantes no prazo de cinco dias úteis. A comissão é obrigada
a informá-los
✓ Observe-se que o recursos é dirigido à autoridade superior
através da Comissão de licitação (ver parágrafo quarto do
art. 109)
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 31
5.5 Formalização do Contrato
Administrativo
Concluído o processo licitatório com sucesso, a Administração,
em princípio, estará obrigada a contratar. Esta só poderá
revogar ou anular a licitação por razões de interesse público
ou por ilegalidade de ofício (ver art. 49).
Por outro lado, para firmar um contrato que tenha validade e
eficácia, a Administração deve cumprir algumas
formalidades legais:
✓ Conter as cláusulas obrigatórias (ver art. 55)
✓ Ser lavrado nas repartições interessadas (ver art. 60)
✓ Publicação resumida do contrato (ver art. 61 parágrafo
único)
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 32
✓ Atenção para o fato de que o instrumento de contrato é
obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de
preços (ver art. 62)

✓ Deve-se atentar também para a duração do contrato que é


limitada à vigência dos respectivos créditos orçamentários
(ver art. 57)

✓ Se prevista no edital, a Administração poderá exigir do


contratado a prestação de garantia para a assinatura do
contrato (ver art. 56)

✓ No Direito Privado o contrato expressa uma relação jurídica


formada por um acordo entre as partes. Ele é a lei entre
as partes. Tudo se resolve com base no que está disposto
no contrato
At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 33
✓ O contrato administrativo é regido pelo Direito Administrativo
que confere à Administração Pública a prerrogativa de
estabelecer unilateralmente as cláusulas do contrato, de
alterar unilateralmente o que fora pactuado, e até mesmo
extinguir, também unilateralmente, o vínculo.(ver art. 58)

✓ Entretanto tais prerrogativas tem suas limitações


disciplinadas nos seguintes artigos da lei:

Alteração art. 65
Anulação art. 59
Rescisão arts. 77 a 80

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 34


5.6 Gestão do Contrato
✓A gestão do contrato tem a finalidade de garantir a sua plena
execução ate o recebimento definitivo do bem, obra ou serviço

✓“Executar o contrato é cumpri-lo no seu


objeto, nos seus prazos e nas suas condições.”
(Hely Lopes Meirelles)

✓ Na execução dos contratos deve ser observado


os artigos 66 a 76 da lei 8666/93
✓ A execução dos contrato envolve a realização
de dois procedimentos básicos:
aco mpanhamen to da exe cu ção e
rece bimento do o bjeto

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 35


Acompanhamento da Execução
(Hely Lopes Meirelles)

✓ Fis cali zação : visa assegurar a exata


correspondência dos trabalhos com o projeto ou
com as exigências técnicas e de prazos
estabelecidas no contrato

✓ Orie nta ção: visa o estabelecimento de normas e


diretrizes que condicionam a execução do objeto
para atingir os objetivos previstos pela
Administração

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 36


✓ Int ervenç ão: a Administração assume a
direção da execução por ordem escrita da
autoridade competente em função de grave
descumprimento do contrato

✓ Apl icação de pe nal idades : quando verificada


a inadimplência do contratado em relação às
cláusulas contratuais para as quais foram
previstas, no contrato, a aplicação de
penalidades

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 37


Recebimento do Objeto do Contrato

✓ Ver art. 73 e 74 da lei 8666/93:

✓ Rec eb ime nto provisó rio : efetuado em


caráter experimental, dentro de um período
determinado, para verificação da perfeição do
projeto do contrato. Transcorrido o prazo do
recebimento provisório sem impugnação da
Administração, entende-se o objeto do contrato
recebido definitivamente

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 38


✓ Rec eb ime nto de finit iv o: quando é feito o
recebimento em caráter permanente,
considerando o ajuste regularmente executado
pelo contratado

Efetuado o recebimento definitivo, a


Administração não pode mais impugnar a
execução, continuar retendo as garantias
contratuais ou aplicar multas retroativamente
ao contrato.

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 39


5.7 PATRIMÔNIO / ALMOXARIFADO
SUPRIMENTO DE ESTOQUE

✓ Dentre os bens patrimoniais destacam-se os


materiais de consumo de trato diferenciado,
porquanto o suprimento das
diversas unidades organizacionais resulta da
descentralização de recursos orçamentário
financeiro às projeções estaduais para a compra
local desse bens.
✓ A classificação do material obedece às normas e
diretrizes orçamentárias estabelecidas pelo Poder
Executivo.
Considera-se material de
consumo :
✓ aquele consumível pelo uso / o que constitui parte
intrínseca de um imóvel / o que destina a substituir peça
sobressalente ou acessório de material permanente / o
artigo ou matéria-prima que destina à aplicação /
transformação, utilização ou emprego imediato, e que,
quando utilizado, perde suas características individuais e
isoladas / o emprego padronizado, assim entendido o
modelo elaborado para uso exclusivo do serviço público
federal ou para atender finalidade específica de cada
órgão.
Classificação do material de
consumo para fins de
armazenamento e distribuição
✓ Material estocável : aquele adquirido para ficar
armazenado por um determinado período de tempo, a ser
distribuído quando requisitado pelos usuários, ou em
remessas preestabelecidas

✓ Material não estocável: que se destina a atender a


demanda específica de determinada(s) unidade(s), ou
aquele que, por suas características, não deva ser mantido
no Almoxarifado
Meterial de Consumo (Cont.)

✓ As unidades descentralizadas serão supridas pelos respectivos


Almoxarifados, conforme a legislação específica.
✓ A requisição de material de consumo deve contemplar
suficiente para atender ao período de até 30(trinta) dias,
evitando-se estocagem em quantidades excessivas.
✓ Todo servidor deve ser orientado acerca das medidas de
segurança, racionalidade e economicidade na utilização dos
materiais de consumo.
✓ Cabe ao encarregado do Almoxarifado proceder,
sistematicamente, à verificação do estoque, compatibilizando-o
com os lançamentos contábeis, e comunicar à Chefia imediata
qualquer irregularidade.
Planejamento de Consumo

✓ Planejamento de consumo é a estimativa de gasto de material de


consumo, para fins de previsão orçamentária, controle do estoque e
geração de informação para aquisição, tais como: definição das
unidades e das quantidades a adquirir em função do consumo e
utilização prováveis.
✓ O planejamento de consumo é realizado à época da elaboração do
orçamento anual e de suas respectivas reformulações, de acordo com
os prazos divulgados pela autoridade competente.
✓ O planejamento de consumo de materiais utilizáveis é elaborado com
base nas informações obtidas juntos às unidades sediadas na sede e
nos Estados.
Planejamento de Consumo
(Cont.)
✓ A previsão de gastos de material de consumo deve considerar:
- metas estabelecidas para o período;
- limites orçamentários;
- estatísticas de consumo;
-características das unidades (quantitativo de pessoal,
atribuições, etc.).
✓ Considerando os aspectos mencionados nas alíneas a a d,
precedentes, a unidade central ajustará as previsões feitas pelas
unidades sediadas em Brasília e, nos estados, quando Unidade Gestora.
✓ Com base na previsão de consumo e no limite de recursos disponíveis,
será autorizado a aquisição de material para suprimento das unidades
Pedido de Compra

✓ O pedido de compra de material de consumo para reposição de


estoque e/ou para atendimento a necessidade específicas de cada
unidade será feito na sede, pelo Almoxarifado e, nos estados, pela
unidade administrativa correspondente.
✓ A compra de material de consumo para reposição de estoque e/ou para
atendimento a necessidades específicas de cada unidade será feita, no
Distrito Federal, pela CSG e, nos demais estados, pela própria, quando
Unidade Gestora.
✓ As solicitações de compra de material de consumo deverão ser feitas
no formulário padronizado Pedido de Compra/Contratação de Serviços,
onde figurem claramente, além da quantidade, expressa em unidade
de medida específica (resma, dúzia, rolo, metro etc.), as especificações
que determinem com exatidão e a qualidade dos bens a adquirir.
Pedido de Compra (cont.)
✓ O pedido de compra deve conter:
- indicação sucinta e clara do material a ser adquirido, sem
indicação de marca;
- definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas,
em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa
deve ser obtida, sempre que possível, mediante adequadas
técnicas de estimação quantitativa;
- previsão do prazo de entrega dos materiais;
- estimativa d despesa ( preços unitário e total );
-outras indicações específicas ou peculiares, necessárias à
instrução do processo de compra.
Pedido de Compra (cont.)
✓ A descrição do material para o pedido de compra deverá ser elaborado
através dos métodos:
- Descritivo – que identifica com clareza o item através da
enumeração de suas características físicas, de acabamento e de
desempenho, possibilitando sua perfeita identificação para boa
orientação do processo licitatório e deverá ser utilizado com
absoluta prioridade, sempre que possível;
- Referencial – que identifica indiretamente o item, através do
nome do material aliado ao seu símbolo ou número de referência
estabelecido pelo fabricante, não caracterizando, contudo,
preferência de marca.
✓ Quando for exigível maior detalhamento técnico de determinado item
devem ser juntados ao pedido de compra modelos, amostras,
prospectos, etc.
Pedido de Compra (cont.)
✓ Toda solicitação de aquisição deverá ser processada após
verificação de disponibilidade, no Almoxarifado, do material
solicitado, similar ou de sucedâneo que atenda as necessidades
do solicitante.

✓ O material de uso ou esporádico ou específico, necessário à


execução de trabalhos não rotineiros, deve ser solicitado à CSG
ou unidade equivalente, com antecedência mínima de 15
(quinze) dias úteis, salvo em casos excepcionais.
Do Recebimento e Aceitação

✓ Recebimento é o ato pelo qual material


encomendado é entregue à unidade no local
previamente designado, não implicado aceitação.
Transfere a responsabilidade pela guarda e
conservação do material, do fornecedor para o
órgão recebedor. Ocorrerá nos Almoxarifados,
salvo quando se tratar de material que não possa
ou não deva ser ali estocado ou recebido. Qualquer
que seja o local de recebimento, o registro de
entrega do material será sempre no
Almoxarifado.
Do Recebimento e Aceitação
(cont.)

✓ O recebimento, rotineiramente, decorrerá de: compra, doação,


permuta ou transferência
✓ São considerados documentos hábeis para recebimento de material:
- Nota Fiscal;
-Termo de Doação ou declaração exarada no processo relativo à
permuta;
- Guia de Remessa de Material ou Nota de Transferência.

✓ Desses documentos constarão, obrigatoriamente, a descrição do


material, quantidade, unidade de medida e preços (unitário e total).
Do Recebimento e Aceitação
(cont.)
✓A aceitação é a operação segundo a qual se declara na demanda
na documentação fiscal que o material recebido guarda
conformidade com o estabelecido no processo de compra.
✓A aceitação do material será feita através de conferência, quando
for o caso de exame qualitativo, e atestação no documento fiscal
(Nota Fiscal – NF).
✓O material que depende apenas de conferência com os termos da
Nota Empenho (NE) e do documento de entrega (NF) será recebido
definitivamente por servidor do Almoxarifado ou integrantes da
Comissão de recebimento, designada para essa função.
✓Quando o material depender do exame qualitativo, esta condição
constará do pedido de compra e/ou da NE, e o seu recebimento
definitivo fica condicionado à aprovação por técnico especializado
ou por comissão especial da qual fará parte o encarregado do
Almoxarifado, ou servidor da unidade requisitante.
Do Recebimento e Aceitação
(cont.)

✓ Uma vez efetuada a aceitação, encaminhar-se à o documento fiscal,


devidamente atestado, ao setor de pagamento.
✓ O material recebido definitivamente será incorporado ao estoque do
Almoxarifado, mediante preenchimento concomitante da Guia de
Entrega de Material e da Ficha da Prateleira, padronizadas.
✓ Nenhum material poderá ser distribuído sem que tenha sido registrado
nos formulários aludidos no item precedente.
✓ O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido para
licitação na modalidade Convite será confiado a uma Comissão de no
mínimo 3 (três) membros, nos termos da Lei nº 8.666/93, em seu Art.
15 8º.
Armazenagem
✓ Armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e
preservação do material adquirido, a fim de suprir
adequadamente as necessidades operacionais das unidades.
✓ Para a correta armazenagem dos materiais adquiridos pela unidade
deverão ser observados os critérios a seguir:
✓ os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e
protegido contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças
climáticas, bem como de animais daninhos;os materiais estocados
há mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar (primeiro a
entrar, primeiro a sair), com a finalidade de evitar o
envelhecimento de estoque;
✓ os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar fácil
inspeção e rápido inventário;
Armazenagem (Cont.)

✓ os materiais não devem ser estocados em contato direto com o piso. É


preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os
proteger;
✓ os materiais objeto de grande movimentação devem ser estocados em
local de fácil acesso e próximo às áreas de expedição, e os demais
deve ser estocados na parte mis afastada dessas áreas;
✓ a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso às saídas de
emergência , aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal
especializado em combate a sinistros (Corpo de Bombeiros, brigada de
incêndio, etc.);
✓ os materiais de mesma classe devem ser concentrados em locais
adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e o inventário;
Armazenagem (Cont.)
✓ os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes
inferiores das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de
acidentes ou avarias, e facilitando a movimentação;
✓ os materiais devem ser conservados nas embalagens originais,
somente abertas quando houver necessidade de fornecimento
parcelado, ou por ocasião da utilização;
✓ a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada
para o lado de acesso ao local de armazenamento a face da
embalagem (ou etiqueta), contendo a marcação do item para a fácil e
rápida leitura da identificação e das demais informações registradas;
✓ quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a
segurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade
efeito da pressão decorrente, bem como para permitir o adequado
arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm
aproximadamente das paredes).
Armazenagem (Cont.)

✓ É obrigatória a fixação de placa contendo a advertência “ É PROIBIDO


FUMAR “, de forma visível, no local destinado a armazenagem de
material.
✓ O local destinado a armazenamento deve ser arejado, protegido contra
umidade ou outras ocorrências climáticas e dotado de equipamentos
contra incêndio.
✓ Os equipamentos de combate contra incêndio, nesses locais, devem
ser vistoriados periodicamente.
✓ A disposição das prateleiras na área do Almoxarifado deve ser
estabelecida em função dos seguintes aspectos:
✓ facilidade de acesso do pessoal lotado na Unidade;
✓ adequada circulação de ar.
Da requisição e Distribuição

✓a requisição do material de consumo deve ser feita somente por


servidor previamente credenciado.
✓ o fornecimento será feito mediante requisição formulada em modelo
específico Requisição de Material de Consumo, padronizado.
✓ O titular de cada unidade credenciará até 2 (dois) servidores para
prover o suprimento e controlar a utilização do material de consumo.
Somente a esses servidores cabe efetuar as requisições.
✓ O servidor credenciado para requisição do material de consumo será
responsável pelo recebimento, conferência, controle e guarda, que fará
em local seguro, preferencialmente em armário com fechadura.
✓ A requisição de material de consumo é feita mensalmente, diretamente
ao Almoxarifado a partir de 2º ao 8º dia útil.
Da requisição e Distribuição
(Cont.)

✓ A requisição de material de consumo do mês de dezembro, deve ser


emitida até o 5º dia útil, salvo em casos excepcionais devidamente
justificados e aprovados pela CSG ou unidade equivalente, de forma a
proporcionar ao Almoxarifado condições de realização do Inventário
Final
✓ O fornecimento será feito mediante requisição formulada em modelo
específico Requisição de Material de Consumo, padronizado.
✓ O formulário deve ser apresentado ao Almoxarifado em 3 (três) vias de
igual teor, destinadas:
✓ 1ª via - ao Almoxarifado: para controle e baixa do material
distribuído;
✓ 2ª via – à unidade requisitante: acompanha o material para
conferência e controle do recebimento;
Da requisição e Distribuição
(Cont.)

material
✓ 3ª via – ao Almoxarifado: para controle provisório do
requisitado, em trânsito, conjuntamente à 1ª e 2ª vias.
Controle de Estoque
✓ Consideram-se controle de estoque todos os registros de entrada,
armazenamento e saída de materiais de modo a permitir o acesso aos
dados num menor tempo possível entre a ocorrência do fato e o
registro, e, ainda, o controle de itens para fins de ressuprimento
✓ 1. O controle de estoque requer metodologia e grau de controle
próprios para cada item sendo efetivo através do Sistema de Controle
de Almoxarifado.
✓ 2. O controle de estoque implica:
✓ manter atualizado os instrumentos de registros de entrada e saídas
dos itens;
✓ promover consistência e verificações periódicas entre os registros
efetuados e a conseqüente existência física do material na
quantidade registrada;
✓ identificar materiais obsoletos, inativos ou com perda das
características originais;
Controle de Estoque (Cont.)
✓ verificar os limites mínimos de cada item, para fins de
ressuprimento;
✓ verificar se as unidades estão requisitando itens que , de fato,
tenham relação com suas atividades típicas.
✓ 3. O controle de estoque dos sistemas disponíveis no Almoxarifado é
feito com base nas informações geradas no Sistemas de Controle do
Almoxarifado, a partir dos seguinte registros:
- Temp o de Aqu isi çã o Progr amado – é o período compreendido
estimado entre a data de emissão do período de compra e o efetivo
recebimento;
- Tem po de Aqu is içã o de Em er gê nci a – é o pedido estimado de
aquisição de determinado item, cujo estoque já tenha atingido o nível
mínimo admitido;
- In te rv alo de aqu is iç ão – é o período compreendido entre duas
aquisições normais e sucessivas;
Controle de Estoque (Cont.)
- Consumo Méd io – é a medida de consumo de cada item num
determinado período pelo. Corresponde à divisão do total fornecido no
período pelo intervalo de tempo correspondente;
- Est oqu e mín imo de Segu ra nça – é o quantitativo mínimo de
cada item exigível para que se mantenha a disponibilidade de material
até o ressuprimento;
- Es toqu e Máxi mo – é a maior quantidade admissível de material
num estoque para consumo em determinado período, considerando-se
a área de armazenagem, a disponibilidade financeira, perecimento,
obsoletismo até o ressuprimento;
- Pon to de Ped ido – é o nível de estoque que, ao ser atingido,
determina a imediata emissão de pedido de compra;
- Quantid ade a Supr ir – é o número de unidades a adquirir, para
recompor estoque máximo.
Controle de Estoque (Cont.)
✓ 4. Com base do estoque, a chefia do Almoxarifado elabora
o Relatório Mensal de Movimentação de Almoxarifado (RMMA)
contendo o valor dos saldos das contas do mês anterior, o
valor dos movimentos de entrada e saída de material no m6es
e o atualizado no dia dos movimentos de entrada e saída de
material no dia do fechamento, que representa o valor do
material em estoque naquela data.
1.7.2.6.1 Do Inventário Físico

✓ 1. O inventário é o instrumento de controle para verificação


dos saldos de estoque no(s) depósito(s) do Almoxarifado, e
permite:
✓ ajustar os dados escriturais e as movimentações dos estoques
com o saldo físico existente;
✓ identificar a situação dos materiais de consumo estocados, de
modo a possibilitar provid6encias em relações aos obsoletos,
ou em desuso há mais de uma ano;
✓ analisar o desempenho da gestão do Almoxarifado, através dos
resultados obtidos no levantamento físico
✓ atender aos Órgãos de Controle Interno e Externo (CISET e
TCU).
1.7.2.6.1 Do Inventário Físico
(Cont.)
✓ 2. O inventário classifica-se em:
✓ In ic ia l – realizado quando da criação de uma Unidade Gestora, para
identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
✓ Ev en tual – realizado em qualquer época, por determinação da chefia
superior;
✓ An ual – destina-se a comprovar a qualidade e o valor do material em
estoque realizado por ocasião do encerramento do exercício financeiro,
em data a ser definida pela unidade central (sede);
✓ Tra nsferê nci a de Res pon sabi lid ade – realizado quando ocorrer
mudança de dirigente de unidade administrativa.
1.7.2.6.1 Da Comissão de
Inventário.
✓ O inventário é realizado por comissão especial composta de no mínimo
3 (três) membros, com a função de proceder ao levantamento físico e
contábil dos materiais estocados, bem como analisar e julgar os
procedimentos relativos ao controle de materiais existentes no(s)
depósito(s) do Almoxarifado.
✓ Os integrantes da Comissão de Inventário não podem ter exercício na
unidade de Almoxarifado.
✓ O inventário consiste na contagem dos itens estocados e na
comparação dos valores desses itens, constantes dos relatórios obtidos
no Sistema de Controle de Almoxarifado e/ou Relatórios Mensais de
Movimentação de Almoxarifado (RMMA), relatórios da Comissão de
Inventários Anual realizado no exercício anterior, e outros documentos
de controle disponíveis no Almoxarifado.
1.7.2.6.1 Da Comissão de
Inventário (Cont.)
✓ Executa-se do disposto neste item o inventário anual com vistas a
Tomada de Contas.
✓ A contagem dos itens estocados pode ser feita por amostragem,
quando se trata de acervo de grande porte. Essa modalidade
alternativa consiste no levantamento, em bases mensais de amostras
dos itens de material de um determinado grupo ou classe e inferência
dos resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe
✓ O relatório contendo informações e dados do inventário deve ser
atuado e fotocopiado em 3 (três) vias:
✓ 1ª - destina-se a integrar a Tomada de Contas;
✓ 2ª - arquivo da unidade responsável pelo controle patrimonial;
✓ 3ª - arquivo na unidade imediatamente superior.
✓ O processo original deve ser encaminhado inicialmente para a unidade
central e posteriormente para a CISET/PR
5.7.2.6.3 Catálogo de
Material.
✓ 1.O catálogo de material de consumo é o documento que
contém de forma ordenada a relação de material de
consumo e dos impressos utilizáveis no órgão.
✓ 2.O catálogo de material estabelece: a classificação, a
nomenclatura, a codificação, a descrição do material e a
de medida.
✓ 3.A elaboração e a atualização do Catálogo é atribuição da
unidade responsável pelo controle de material da CSG, ou
unidade equivalente.
5.8 ATRIBUIÇÕES DO GERENTE
DE CONTRATO

✓ Considerando que a Administração deve acompanhar e


fiscalizar a atuação dos contratos no cumprimento das
obrigações contratuais e, tendo em vista o que dispõe os
Arts.58, inciso III e 67, caput, ambos da Lei nº 8.666/93,
o qual define os procedimentos a serem adotados pelos
Fiscais, especialmente designados para o
acompanhamento e fiscalização, execução dos contratos,
de acordo com as normas que disciplinam a teoria
contratual.
5.8.1 CONCEITOS BÁSICOS
✓ Fis cal - Servidor designado com a formação de acompanhar e
fiscalizar a execução de contrato firmado, de forma a permitir o
cumprimento das cláusulas e condições nele pactuadas.
✓ Objet o de Contr ato - Corresponde aos serviços ou fornecimentos
contratados pelo órgão de acordo com as condições estabelecidas no
processo que lhe deu origem.
✓ Reg is tro - Livro individualizado por instrumento contratual onde
serão registradas todas as ocorrências relacionadas com a execução do
contrato.
✓ Ser vi ços Con tín uos - São aqueles que, por natureza não podem
sofrer descontinuidade, sob pena de acarretar prejuízos ao bom
andamento das atividades da Administração.
✓ Vigên ci a Contr atual - É o período compreendido entre inicial e final
estipuladas no contrato.
5.8.1 CONCEITOS BÁSICOS
(Cont.)

✓ Con tr ata nte - Órgão ou entidade signatária do instrumento


contratual.
✓ Con tr ato - Pessoa física ou jurídica de contrato com a Administração
Pública.
✓ Pre pos to - Pessoa física que dirige ou representa um serviço ou
negócio por Delegação de competência.
5.8.2 ATRIBUIÇÕES
✓ Manter cópia do termo e de seus eventuais aditivos, juntamente com outros
documentos que possam dirimir dúvidas originais dom cumprimento das
obrigações.
✓ Anotar, em livro próprio, as ocorrências relacionadas com a execução do
contrato, informado à autoridade competente aquelas que dependem de
decisão, com vistas à regularização de faltas ou observados.
✓ Controlar o emprego de materiais durante execução dos serviços principalmente
quanto à quantidade e à qualidade deste, rejeitando os que estiverem em
descordo com o estabelecido instrumento de contrato ou na proposta da
contratada.
✓ Manter durante a vigência do contrato entendimentos, por escrito, com a
contratada através de seu preposto, adotando medidas necessárias ao
cumprimento das obrigações contratuais, salvo aquelas que por sua natureza e
gravidade devam ser comunicadas diretamente ao representante legal da
contratada, por intermédio do Coordenador - Geral de Serviços Gerais.
5.8.2 ATRIBUIÇÕES (Cont.)
✓ Manter atualizado o controle dos empregos da contratada, no caso de prestação
de serviços contínuos, exigindo que se apresentem ao local de trabalho
devidamente uniformizado e portando o crachá de identificação, solicitando, por
escrito, a substituição daqueles comprometam a perfeita execução dos serviços,
ou que apresentem comportamento em desacordo com as normas
organizacionais vigentes.
✓ Realizar constante reavaliação do objeto contratado, propondo medidas para
redução dos gastos, bem como aquelas que visem a melhor racionalização dos
serviços, inclusive quanto à necessidade de sua manutenção.
✓ Manter permanente vigilância sobre as obrigações da Contatada, prevista no
termo contratual e no edital que deu origem à contratação, bem como quanto
às demais disposições da Lei nº 8.666/93 que disciplinam a matéria.
✓ Manter entendimento com os chefes das áreas de apoio administrativo quando o
objeto do contrato for a manutenção preventiva e corretiva em equipamentos
distribuídos pelas diversas unidades desta Instituição, com vistas ao controle de:
- peças substituídas, com identificação do equipamento, para fins de
garantia;
5.8.2 ATRIBUIÇÕES (Cont.)
– periodicidade da manutenção;
– inclusões e exclusões de equipamentos, atentando para a limitação
estabelecida no parágrafo primeiro, do Art. 65, da Lei nº 8.666/93.
✓ Verificar no ato da apresentação se a Nota Fiscal está dentro do prazo de
validade e se os serviços ou produtos entregues guardam conformidade com o
estabelecido no contrato. Caso esteja vencida, deve ser imediatamente
devolvida à empresa emitente para que providencie o pedido de autorização de
impressão de documento fiscal ou prorrogação da data limite para emissão.
✓ Elaborar relatório ao Coordenador – Geral de Serviços Gerais relatando as
irregularidades observadas quanto ao descumprimento do contrato, aditando
outras que julgar oportunas, cuja cópia deverá acompanhar a fartura
correspondente.
✓ Atestar os serviços, as obras ou fornecimento conferindo os dados descritivos
das notas fiscais/fatura e verificando sua compatibilidade com os serviços e
obras efetivamente executados e os materiais entregues.
5.8.2 ATRIBUIÇÕES (Cont.)

✓ Elaborar, quando formalmente solicitado pela contratada, Atestado de


Capacidade Técnica, subtendendo para a aprovação e assinatura do Ordenador
de Despesa.
5.8.3 Competirá ao Coordenador
Geral de Serviços Gerais

✓ orientar o fiel cumprimento desta Ordem de Serviço, bem


como dirimir os casos omissos e as dúvidas sugeridas na
sua aplicação, para adoção das medidas convenientes, a
quem estarão tecnicamente subordinados os fiscais de
contratos.
5.9 Prestação de Contas

✓ Contabilização das
despesas
(fluxograma)
✓ Controle interno e
controle externo
(depoimento de
Eduardo Carrusca)

At os do Pro cess o de Co mp ra s e Co nt ra taçã o 40

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