You are on page 1of 51

A – A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FAMÍLIA

A família medieval: inexistência da divisão homem natureza.


O mundo visto como local pouco ameaçador.
A família imersa e diluída no mundo
Família moderna: Oposição homem natureza
O mundo visto como algo muito ameaçador
Auto-fechamento em si e isolamento da comunidade
TENDÊNCIAS DA FAMÍLA MODERNA

Auto centramento em si mesma

Afastamento da vida comunitária

Sentimento de insegurança

Forte sentimento de responsabilidade por qualquer falha


ou problema que possa ocorrer nos filhos

Sentimento de impotência e de ter de recorrer a profissionais

Subjetividade serializada

Tendencia a dificuldades comunicacionais internas


B- AS PRESSÕES SOBRE
A FAMÍLIA MODERNA
E SUAS CONSEQUENCIAS NA
INTERAÇÃO FAMÍLIA/PACIENTE
A sociedade ocidental atual, cada vez mais tende a reprimir as
expressões subjetivas criativas. Impõe um ritmo de trabalho
que implica na diminuição da convivência familiar.

A ideologia competitiva fragmenta os laços sociais e isola as


pessoas em projetos de vida muita vezes pré-fabricados.

As famílias passam a ser UNIDADES desvinculadas da co-


munidade e cada vez mais sobrecarregadas de responsabili-
dades que temem não conseguir cumprir.

Falhar no cumprimento dessas expectativas sociais é falhar


competitivamente, é vivido como fracasso
CONSIDERANDO O QUE VIMOS HISTORICAMENTE
ACERCA DA LOUCURA:

-LOUCURA VISTA COMO PURO ERRO, AUSÊNCIA DE


SENTIDO
-LOUCURA COMO IRRUPÇÃO DE UMA NATUREZA DES-
CONHECIDA E ASSUSTADORA
-LOUCURA COMO FRACASSO DA RACIONALIDADE NA
NORMATIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS
-A HISTÓRICA EXCLUSÃO DOS LOUCOS DO ESPAÇO SOCIAL
-A LOUCURA VISTA COMO PERIGO, AMEAÇA A FAMÍLIA E A SOCIEDADE

CHEGA-SE A QUE:
A “doença mental” desafia a tarefa protetora que a família se
impõe, gera tensões, sentimentos de impotência e vitimização
e provoca sentimentos de amargura, frustração e isolamento
social. As vidas das pessoas se esvaziam e deixam de lado
projetos existenciais
O surto psicótico significa o colapso dos esforços, o
atesTado de incapacidade de cuidar do outro, o
fracasso de um projeto de vida, o desperdício de anos
de investimento e dedicação, o que gera intensoS:

L P A
A E CU
G ONH
VE R
S D E
E N TO
IM
S ENT
Tal sentimento, JUNTO COM A VISÃO SOCIAL ACERCA
DA LOUCURA leva inúmeras defesas psicológicas da
família frente a ele:

-Afastamento da pessoa dita louca pela negação do outro


enquanto sujeito (objetificação do “louco” – impossibili-
dades de subjetivação

-Negação do sentimento de fracasso através de um refor-


ço da idéia de que os membros da família são sadios e
a pessoa diferente louca

-Projeção dos sentimentos negativos intrafamiliares no


“louco” reforçando mais ainda a diferença sadio/louco

-Exclusão simbólica e concreta do louco


As reações e atitudes familiares e as representações so-
ciais sobre a loucura provocam uma SOBRE-DOENÇA,
a cronificação. A pessoa submerge sob o rótulo de louco

LOUCO
HOSPITAL

SADIOS O
U C
LO
DISTO RESULTA:

1- A família percebe a equipe como fazendo parte dos não-


loucos

2- A família busca uma aliança com a equipe visando o com-


trole da conduta dita louca

SENDO ASSIM:

CASO ACEITEMOS ESSA DELEGAÇÃO DE PAPEL QUE A


FAMÍLIA NOS FAZ E A DIVISÃO LOUCO/NÃO LOUCO SO-
MENTE ESTAREMOS REFORÇANDO A VISÃO DISCRICIO-
NÁRIA E EXCLUDENTE
EM TERMOS DE MUDANÇA DE VISÃO DO
PROFISSIONAL ISSO IMPLICA:

1- Não aceitarmos a divisão louco/não louco pois ela está


inserida dentro da lógica maniqueista e de exclusão

2- Redirecionarmos nossa visão do conceito de doença para


o conceito de sofrimento psíquico

3- Vermos a familia e o dito louco como co-participantes de um


sofrimento psíquico que tem suas raízes em aspectos sociais,
econômicos e ideológicos

4- Percebermos que ambos estão carentes de apoios psicos-


sociais, oprimidos por uma situação que o sistema de saúde
tradicional não tem respostas a oferecer
NUNCA ESQUECERMOS QUE:

SIMPLESMENTE ACEITARMOS A SITUAÇÃO DADA, DA


FAMILIA COMO SADIA, QUE PRECISA DE ORIENTAÇÕES
E CONSELHOS TÉCNICOS DE COMO LIDAR COM SEU
LOUCO É ESTARMOS AGINDO DENTRO DO

MODELO BIOMÉDICO
NUNCA ESQUECERMOS QUE:

Agirmos disciplinarmente, como instituindo terapias de fa-


mília, conduzidas ou por psicólogos ou psiquiatras, tem
implícita a idéia de que os profissionais detém o saber e
as famílas não. Assim, elas serão objetos e não sujeitos ati-
vos de um processo terapêutico, o que seria estarmos
agindo dentro do

MODELO BIOMÉDICO
NUNCA ESQUECERMOS QUE:

Centrarmos a intervenção na famíla e/ou no “paciente”,


deixando de lado intervenções no espaço social e comu-
nitário no qual esse grupo está inserido/separado é acei-
tarmos a SEPARAÇÃO e não vermos a INSERÇÃO.
É, portanto, continuarmos dentro do

MODELO BIOMÉDICO
PARA TRANSCENDERMOS ESSE MODÊLO É
PRÉ-REQUISITO INDISPENSÁVEL:

1- ROMPERMOS COM A DIVISÃO


LOUCO / NÃO LOUCO

2- ROMPERMOS COM A DIVISÃO


FAMÍLIA-LOUCO / COMUNIDADE

PARA ISSO TEMOS DE COMPREENDER QUE TODO


SOFRIMENTO TEM UMA ALTA POSSIBILIDADE DE
PROVOCAR CONTRADIÇÕES E CONFLITOS DENTRO
DE UMA REALIDADE RÍGIDA QUANDO NÓS, PROFISSIO-
NAIS, LIDAMOS COM ELE DENTRO DE UM PARADIGMA

NÃO TRADICIONAL. O SOFRIMENTO SEMPRE É INDÍCIO


DE UMA CONDIÇÃO DADA QUE DEVE SER SUPERADA
ESSA DUPLA RUPTURA SÓ É POSSIVEL QUANDO
NOSSA ATUAÇÃO TENHA COMO REFERÊNCIA
DOIS CONCEITOS OPERATIVOS FUNDAMENTAIS:

ACOLHIMENTO

REDES DE APOIO SOCIAL


ACOLHIMENTO

DE SUAS ORIGENS
PSICOLÓGICAS
À REALIDADE DO
SUS
A UNIDADE
A MÃE “SUFICIENTEMENTE BOA”
A FRUSTRAÇÃO GRADATIVA
A GRADUAL APRESENTAÇÃO DO
MUNDO
O CONCEITO DE OBJETO
TRANSICIONAL
O ESPAÇO TRANSICIONAL
(OU POTENCIAL)
A QUEBRA DO ESPAÇO TRANSICIONAL E
A PATOLOGIA PSÍQUICA
DESAMPARO, MÊDO, SOLIDÃO
CIRCUNSTÂNCIAS

TRAUMÁTICAS

ATUAIS
DESAMPARO
PSÍQUICO
SOFRIMENTO
FÍSICO

ANTES DE LIDARMOS COM A DOENÇA, LIDAMOS COM


O SOFRIMENTO

DEMANDA DE AJUDA POSTO DE SAÚDE


EXPERIÊNCIAS DE SOFRIMENTO
DESAMPARO

AUMENTO

AUMENTO

NÃO INTERAÇÃO OU BUSCA DE


DIMINUIÇÃO INTERAÇÕES NÃO AJUDA
SOLIDÁRIAS

AUMENTO

NÃO COMPROMETIMENTO DOS SIM ACESSO


PROFISSIONAIS

NÃO

INTERAÇÕES SATISFAÇÃO/
SOLIDÁRIAS AUMENTO ACOLHIMENTO

AUMENTO
OPÇÕES

MEDICALIZAR O SOFRIMENTO

OU
ENTENDER DEMANDA COMO BUSCA DAS EXPE-
RIÊNCIAS TRANSICIONAIS PERDIDAS

ACOLHIMENTO
ACOLHIMENTO:
-GENUÍNA ACEITAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
NO SERVIÇO
- POSSIBILITAR À POPULAÇÃO A CO-CONSTRUÇÃO DOS ESPAÇOS

- COMPARTILHAR A CULTURA POPULAR

- PREVILEGIAR A ESCUTA

- CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE AUTO-AJUDA

- DESMEDICALIZAR O ESPAÇO

-CRIAR E FEFORÇAR PONTOS REFERENCIAL DE ENCONTRO

-DESBUROCRATIZAR AS MENTES

- ABERTURA AO LÚDICO
ALGUNS CONCEITOS SOBRE ACOLHIMENTO

“... a postura do trabalhador de saúde de colocar-se no lugar


do usuário para sentir quais são as suas necessidades e,
na medida do possível, atendê-las ou direcioná-las para o
ponto do sistema que seja capaz de responder àquelas de-
mandas” (Ramos e Lima, 2003)

“acolhimento é uma ferramenta qu estrutura a relação entre


equipe e ´população e se define pela capacidade de
solidariedade de uma equipe com as demandas do usuário”
(Schmidt e Lima, 2004)

Para Bueno e Merhy (1999), o acolhimento implicaria numa


inversão da lógica de organização e funcionamento dos ser-
viços de saúde, deslocando-a das “necessidades” do servi-
ço para centra-la nas necessidades dos usuários
Vários autores assinalam o risco de que o acolhimento acabe
sendo banalizado e reproduzido de uma maneira acrítica (por
aqueles que se julgam criticos do sistema biomédico, mas
que,no fundo, o incorporam).
Repetir acriticamente diretrizes é o melhor caminho
para burocratiza-las e deixar de lado a necessidade, assina-
lada por Merhy, de constante reinvenção de práticas. CRIAR!
O ACOLHIMENTO
NA
VISÃO DOS
USUÁRIOS
CONO- CATEGORIAS MODULO I MÓDULO II MÓDULO III
TAÇÃO* (Experiências (Experiências (Experiências
internas ao com os externas em
grupo) profissionais saúde)
(46,7% das
citações)
que atendem
o grupo)
(30,15% das
citações)
100%
(23,28% das
citações)
P PARTICIPAÇÃO 13,47
P CONVERSAR 12,47
P PERTENCER 11,91
P AMIZADE 11,03
P RELAÇÃO DE 10,98 4,53
AJUDA
P VALORIZAÇÃO 7,62
P PROTEÇÃO 6,7
P APRENDER 5,08
P RECUPERAÇÃO 4,28
N NÃO SER 4,28 8,9 55,44
RESPEITADO
P SER RESPEITADO 3,96 4,19 17,64
P LIBERDADE 3,05
N DESMOTIVAÇÃO 2,96
P ENSINAR 1,59
P BRINCAR 0,62
P SER 37,83 5,3
COMPRENDIDO
---- NENHUMA 16,67
RESPOSTA

P AFETO 12,37 5,5

P CAPACIDADE DE 6,68
MOTIVAR

N NÃO SER 3,33 2,95


COMPREENDIDO
N INCAPACIDADE 3,22
DE MOTIVAR
N AUSÊNCIA DE 2,39 9,82
AFETO
N FALTA DE 3,49
COMPETÊNCIA
TÉCNICA
TOTAL 100% 100% 100%
REDES DE APOIO SOCIAL:
GRUPOS VINCULARES

INDIVIDUOS OU FAMÍLIAS ISOLADOS


TAIS GRUPOS VINCULARES PODEM SER OS MAIS
DIVERSOS:

Grupos de usuários
Grupos de usuários e familiares
Grupos de familiares
Grupos de mulheres que sofrem violência doméstica
Grupos de usuários de drogas
Grupos de pais com filhos usuários de drogas
Bandas de música
Corais
Jornais e rádios comunitárias
Times de futebol
Grupos folclóricos que resgatem tradições culturais
Grupos de passeio
REDES DE APOIO SOCIAL SÃO, POIS:

ESTRUTURAS VINCULARES ENTRE GRUPOS E/OU INDIVI-


DUOS ENTRE SI, QUE PROPORCIONAM:

1- APOIO MÚTUO ENTRE OS INTEGRANTES


2- NOVAS FORMAS SOLIDÁRIAS DE VIVENCIAS GRUPAIS
3- QUEBRA DO ISOLAMENTO E FRAGMENTAÇÃO
4- SENTIMENTO DE AMPARO E ACOLHIMENTO
5- O SURGIMENTO DE NORVAS FOMAS DE SUBJETIVI-
DADE E SOCIABILIDADE IMPEDIDAS PELO PADRÃO
SOCIAL HEGEMÔNICO
6- ESPAÇOS DE CRIATIVIDADE GRUPAL (EM TODOS OS
SENTIDOS)
7- QUESTIONAMENTO DOS PADRÕES SOCIAIS, ECONÔ-
MICOS E IDEOLÓGICOS HEGEMÔNICOS
8- EMPODERAMENTO DAS PESSOAS PARA QUE POSSAM
REALIZAR TROCAS SOCIAIS COM PODER CONTRATUAL
A REDE PODE FORMAR-SE ATRAVÉS DA INDUÇÃO
DOS PROFISSIONAIS, MAS NÃO DEVE SER DIRIGIDA
PELOS PROFISSIONAIS. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
É PERMITIR E AUXILIAR NO PROCESSO DE ORGANIZA-
ÇÃO POPULAR, O QUAL DEVE SER O EIXO DE ORGANIZA-
ÇÃO DA REDE.

O PROCESSO DE CONGREGAÇÃO DAS PESSOAS DEVE


SER FEITA SEMPRE DENTRO DAS POSSIBILIDADES DA
CULTURA LOCAL E NUNCA DEVE SER CENTRADO NO
PROBLEMA

O PROFISSIONAL DEVE SEMPRE ESTAR REAVALIANDO SE


SUA INTERPRETAÇÃO DOS PROBLEMAS ESTÁ COERENTE
COM AS PRIORIDADES QUE A POPULAÇÃO MESMA SE
COLOCA
TAIS REDES DEVEM SE REGER POR UM PRINCÍPIO
OPERATIVO:

NÃO SIMPLESMENTE REUNIR-SE POR REUNIR-SE,


MAS ESTAR JUNTO COM UM OBJETIVO, UMA TAREFA.

Por exemplo, um grupo de mulheres de maridos alcoolistas


deveria se reunir não apenas para discutir suas situações,
mas terem um eixo operativo que permita a continuidade e
consolidação da rede. No caso, poderia organizar-se em tor-
no da coleta reciclável do lixo, ou da implantação de uma horta
comunitária.
TRABALHAMOS COM USUÁRIOS E FAMILIARES QUE
APRESENTAM PROBLEMAS EM COMUNS:

Vidas empobrecidas
Abandono de projetos existenciais
Centramento na doença
Tendência ao isolamento social
Vivências de estigmatização
Vivência de desvalia e vergonha
Reações interpessoais saturadas e conflituosas
Desorganização da estrutura sistêmica familiar
Nível comunicacional empobrecido
Sentimentos de resignação

O OBJETIVO REAL DE UM TRABALHO COM AS FAMÍLIAS


É PROPORCIONAR ESPAÇOS DE TROCA DE EXPERIÊN-
CIAS, ABERTURA PARA A COMUNIDADE E REESTABELE-
CIMENTO DE PROJETOS
PASSOS

1- Primeiramente reconhecer os usuários e organizar grupos


(e/ou trabalhar de modo intersetorial com os grupos dos
CAPs), antes de se começar a trabalhar com as famílias.

PORQUÊ:
É fundamental que a vivência de acolhimento que umgrupo de usuá-
rios pode proporcionar, reestabeleça um senso de amparo e de reorga
nização da personalidade e subjetividade, para que possam vir a ter
maior poder contratual com a família.
Caso iniciemos com a família poderá ocorrer um comprometimento
do vínculo dos usuários com a equipe, pois, por todos os fatores que
vimos, sua interpretação tende a ser a de que estamos do lado das famílias.

Adicionalmente, a melhora obtida por meios não hospitalares, possibili-


ta à família uma nova visão de atendimento e do usuário, com maior pro-
balidade de adesão e compreensão do novo modo de trabalho
PASSOS

2- Ir congregando as famílias de modo não oficial, de acordo


com a cultura local (lanches, bingos, festas, etc...)

O primeiro momento é o da equipe conhecer a realidade


vivencial das famílias, conhecer seus membros, quebrar a
formalidade das relações inerente ao modêlo biomédico. Es-
tabelecer vínculos de rede, nos quais um dos nós é a equipe.

Com o tempo ir descobrindo conjuntamente tarefas opera-


vas que sejam o eixo estrutural do grupo

Congregar imediatamente ao grupo os familiares de pes-


soas que tenham passado por situação aguda, que exigiram
ou não internação
PASSOS

3- Gradativamente desenvolver atividades conjuntas das


famílias com os usuários

Tais atividades podem ser grupos de discussão sobre as


situações pelas quais passam.
Nesse momento é possivel o grande fórum onde a equi-
pe, aqui sim, pode desenvolver atividades de apoio e orien-
tação, pois tal atividade encontra-se aqui já desvinculada
do modelo biomédico.
O estabelecimento de projetos de alcance comunitário
que envolvam conjuntamente familiares e usuários, é fun-
damental para que ambos encontrem novas dimensões da
existência, novas formas de subjetividade e novas relações
com a comunidade e, fundamentalmente a possibilidade de
CRIAÇÃO CONJUNTA DE UMA NOVA REALIDADE
EM SAÚDE MENTAL PENSAR-SE EM CURA É PENSAR
DE UM MODO BIOMÉDICO. O OBJETIVO A SER ALCANÇA-
DO, TANTO PARA OS USUÁRIOS COMO PARA OS FAMI-
LIARES SÃO NOVAS FORMAS DE SER, MAIS LIVRES,
MAIS CRIADORAS, MAIS TOLERANTES, TRANSFORMADO-
RAS DA REALIDADADE, MAIS FELIZES.
Nunca devemos esquecer que a “loucura ruim” é a resultante
da repressão da “loucura boa”.

EVIDENTE, DEVE-SE VINCULAR TUDO ISSO A UM ACOMPA-


MENTO MEDICAMENTOSO COM OBJETIVOS CLARAMENTE
EXPLICADOS, UM CUIDADO GERAL EM RELAÇÃO A SITUA-
ÇÃO CLINICA DAS FAMILIAS E USUÁRIOS, E UM APOIO NA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE ORDEM SOCIAL, JUDICIA-
RIA, DE DEFESA DE DIREITOS, ETC...

You might also like