Professional Documents
Culture Documents
Prof. Dr. Deyve Redyson (Programa de Ps-Graduao em Cincias das Religies) Universidade Federal da Paraba
Frankl enfatiza que o interesse supremo do ser humano encontrar sentido para a existncia, mas entende que muitas pessoas se encontram frustradas diante desta busca de significado para viver. Frankl em Psicoterapia na Prtica denomina vcuo existencial uma espcie de neurose de no ter encontrado o sentido da vida.
Para Frankl o mundo se torna possvel de realizao se h algum sentido que de alguma forma justifique o homem. O sentido existencial a nica resposta para o vazio existencial
Para Frankl a logoterapia auxilia o homem que precisa recuperar valores reais perdidos (ou trocados) por falsos valores e iluses no mundo
A ausncia de sentido produz o vazio existencial que por sua vez leva o homem a uma espcie de neurotizao, pois ao mesmo tempo que no sabe mais o que tem de fazer tambm no sabe mais o que deve fazer. Cai-se no vazio por que no se sabe o que se quer. No sabendo o que se quer, ou o que fazer, o homem joga-se no vazio de no poder mais fazer o que quer ou o que deseja
Para Kierkegaard a condio de no conseguir fazer o que se quer a condio do instante, isto , o momento de ser ou de no ser, o de encontrar-se existindo ou deixar-se no mais existir.
Para Kierkegaard este instante pode ser traduzido como a morte perfigurada do ser, isto , buscar a vida e s encontrar a morte.
Assim, estar mortalmente doente no poder morrer... o desespero a doena para a morte, um suplicio contraditrio, uma doena do eu: eternamente morrer, morrer sem todavia morrer, morrer a morte. Porque morrer significa que tudo esta acabado, mas morrer a morte significa viver a morte e viver a morte significa viv-la eternamente (Doena para a Morte)