MORTALIDADE

Mortalidade - Conceito
• É um dos grupos de indicadores do
sistema de estatísticas vitais.
• É composto de uma gama variada de
indicadores, que se referem números de
óbitos em uma referida população.
• São expressos como coeficientes que
indicam o risco para uma população de vir
à óbito.
• Outros indicadores são as distribuições
proporcionais.
Coeficientes
• Geral de Mortalidade
• Mortalidade Proporcional
– Por sexo
– Por idade
– Por causas
– Por local
Indicadores proporcionais
• Por idade
– Distribuição de Mortalidade por faixa
etária
– Mortalidade proporcional
• Por causas
– Distribuição de Mortalidade por grupos
de causas
 Coeficiente Geral de
Mortalidade
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
em determinada população, em determinado
período.
• É influenciado pela estrutura da população, por
sexo e idade.
• Para comparação com outras estruturas

• Brasil: 7 por cada 1.000 habitantes (1999)

Coeficiente de Mortalidade por
Sexo
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
para um determinado sexo, em determinada
população, em determinado período.
Coeficiente de Mortalidade por
Idade
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
para um determinado grupo etário, em
determinada população, em determinado período.
Coeficiente de Mortalidade por
Causa
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
por determinada causa ou grupo de causas, em
determinada população, em determinado período.
 Coeficiente de Mortalidade
Materna
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério,
em determinada população, em determinado
 Coeficiente de Mortalidade
Infantil
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
em crianças menores de um ano, em
determinada população, em determinado período.
Subdivisões da Mortalidade
Infantil
• Neonatal
– 1a a 4a semana de vida
– Neonatal precoce
• 1a semana
– Neonatal tardio
• 2a, 3a e 4a semanas
• Pós-neonatal
– 4a semana até 1 ano de vida
• Perinatal
– 22 semanas de gestação até 7 dias após o
parto
 Coeficiente de Mortalidade
Neonatal
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
em crianças nas primeiras 4 semanas de vida, em
determinada população, em determinado período.
 Coeficiente de Mortalidade
Neonatal Precoce
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
em crianças na primeira semana de vida, em
determinada população, em determinado período.
 Coeficiente de Mortalidade
Neonatal Tardia
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
em crianças na 2ª, 3ª e 4ª semanas de vida, em
determinada população, em determinado período.
Coeficiente de Mortalidade Pós-
Neonatal
• Expressa a intensidade da ocorrência de mortes
em crianças de 28 dias a 1 ano de idade, em
determinada população, em determinado período.
 Coeficiente de Mortalidade
Perinatal
• Expressa a intensidade da ocorrência de óbitos no
período perinatal, em determinada população, em
determinado período.
 Coeficiente de
Natimortalidade
• Expressa a intensidade da ocorrência de
natimortos em determinada população, em
determinado período.
 Mortalidade Proporcional por
Causas
• Expressa a distribuição proporcional das causas
de morte, em determinada população, em
determinado período.
• A elevação de uma determinada causa pode
ocorrer devido a redução de outra, sem que seus
números absolutos tenham se alterado.
Distribuição por grupos de
causas

Fonte: MS/CENEPI –
1980/1989
 Mortalidade Proporcional por
faixa etária
• Expressa a distribuição proporcional dos óbitos
por faixa etária, em determinada população, em
determinado período.
• A elevação de uma determinada faixa etária pode
ocorrer devido a redução de outra, sem que seus
números absolutos tenham se alterado.
Distribuição por idade

Fonte: Secretaria de
Saúde / DF
 Coeficiente de Letalidade
• Expressa o risco de óbito por determinada
doença, em uma população, em determinado
período.
Análise dos coeficientes
• Quanto mais alto o coeficiente, pior é a
situação de saúde da população
• Não devem ser utilizadas como único
indicador de saúde
– Doenças que não levam à óbito passam
despercebidas
• Distorções
– Importações – viés centrípeto
– Exportações – vies centrífugo
• Óbitos são por município de residência
 Declaração de Óbito

I - Discrimina
UF
e o cartório
II a IV - Identificação pessoal e circunstâncias
da morte
Declaração de Óbito
V – dados do
médico

VII – informações
do óbito
por causas
naturais,
VI – informações do
sem assistência
óbito
médica
por causas externas
Declaração de Óbito

VIII – informações do
cemitério
Sub-registros
• Ocorre quando o óbito não é registrado.
• Depende dos conhecimento dos trâmites e do
acesso aos cartórios.
• Áreas rurais e de difícil acesso constituem o
maior obstáculo.
Qualidade dos dados
• Indireta
– Número de médicos por habitante
– Proporção de declarações feitas por médicos
– Proporção de necrópsias
– Proporção de causas mal definidas
– Proporção de óbitos com idade ignorada
• Direta
– Comparação entre informações das declarações e as de
necrópsias e prontuários médicos
Conclusão
• As informações sobre mortalidade são os
indicadores sanitários mais utilizados.
• Pode ser usado para avaliar indiretamente a
qualidade dos serviços de saúde.
• Declarações preenchidas com cuidado resultam
em dados mais consistentes e confiáveis.
Bibliografia
• PEREIRA, Maurício G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Editora
Guanabara Koogam, Rio de Janeiro, 1995.
• SOARES, DarliA., ANDRADE, Selma M. e CAMPOS, João J.
Epidemiologia e Indicadores de Saúde. Bases da Saúde Coletiva,
pag 183 a 210. Disponível em http://www.ccs. uel.br/nesco/
regesus/arquivos/Cap%C3%ADtulo%2010.pdf. Acesso em 10 de
Janeiro de 2009.
• SOUZA, EdinilsaR. de. Homicídios no Brasil: o grande vilão da
saúde pública na década de 80. Cad. Saúde Pública , Rio de
Janeiro, 2009 . Disponível em: <http://www.scielosp
.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994
000500004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 Jan. 2009.