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Dor emocional 'dura mais que dor

física', diz estudo


Evolução do córtex cerebral tornaria memória de dor social
mais 'vívida', dizem cientistas.

Experiências emocionalmente dolorosas sobrevivem mais tempo na


memória que a dor física, afirmaram psicólogos americanos.

O estudo da Universidade Purdue, em Indiana, foi feito com base


em respostas de voluntários, todos universitários, sobre os eventos
dolorosos que eles tinham vivenciado nos últimos cinco anos.

Primeiro, eles foram estimulados a recordar dores físicas e


emocionais que haviam vivenciado. Depois, foram submetidos a um
difícil teste mental, partindo do princípio de que quanto mais
dolorosa a lembrança da experiência, pior o desempenho nos
testes.

O resultado sugeriu que as lembranças de dores emocionais eram


muito mais vívidas que as outras. Nos testes, as pessoas que
recordaram de dores físicas se saíram melhor.

Social evolução
Em um artigo na revista médica Psychological Science, os cientistas
disseram que é muito mais difícil reviver a dor física que relembrar
dores "sociais".

Zhansheng Chen, que liderou a pesquisa, disse que a razão


provavelmente está relacionada à evolução do córtex cerebral, que
processa pensamentos complexos, percepção e linguagem.

"Isto certamente melhorou a capacidade dos humanos de criar e se


adaptar, de se relacionar em grupos e com grupos, comunidades e
culturas, e de responder à dor associada às interações sociais",
afirmou o pesquisador.

"Entretanto, o córtex cerebral também pode ter tido um efeito não-


intencional de permitir aos humanos reviver, re-experimentar e
sofrer a dor social."

Os pesquisadores agora pretendem repetir o experimento com


pessoas mais velhas, com maior probabilidade de ter suportado dor
crônica.

O psicólogo infantil Michael Hughesman concorda que é possível


que a dor emocional seja processada em uma parte do cérebro
diferente da que processa a dor física, e que por isso a 'duração' da
dor seja diferente nos dois casos.

"Há algo de intangível em relação ao dano emocional. Com a dor


física, você pode ver a ferida, mas no abuso emocional
normalmente há temor e ansiedade remanescentes", afirmou.

"Se alguém no parquinho da escola diz que vai te pegar após a


aula, você tende a ficar ansioso e com medo, mais que se alguém
simplesmente chegar e bater em você."

Fonte:
sexta-feira, 29 de agosto de 2008, 13:24 | Online
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid232941,0.htm

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* sono-reparador: devemos dar uma atenção especial ao sono-


reparador. Escureceu, ir pra cama! Ou seja, fugir da luz artificial, o
máximo possível. O ideal é dormir 9 horas e meia – no mínimo –
todas as noites (segundo a pesqusiadora T S Wiley). O quarto deve
estar bem escuro, nada de abajur, ou pequenas luzes acesas
durante a noite. Também devemos evitar líquidos algumas horas
antes de ir dormir, para evitar acordar durante a noite, porque, ao
acendermos a luz, interrompemos a fabricação de “melatonina”,
fundamental para reparar o equilíbrio de nosso organismo, durante
o período de sono.
É interesssante a leitura do livro “Apague a Luz!”, durma
melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o
estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. – Editora Campus, 2000.

EDITORA CAMPUS
Ligue grátis: 0800-265340
e-mail: info@campus.com.br
www.campus.com.br

http://www.livrariasaraiva.com.br/

Para os que desejam se aprofundar mais sobre o tema


“MELATONINA”, é interessante a leitura do livro:

“Melatonina”, o revolucionário hormônio natural que ajuda a:


retardar o envelhecimento; combater os distúrbios do sono;
fortalecer o sistema imunológico; diminuir o risco de câncer e
doenças cardíacas, Russel J. Reiter, Ph.D. e Jo Robinson, Rio de
Janeiro, Record, 1996.

“Russel Reiter é de fato o padrinho de pesquisa da melatonina,


respeitado em todo o mundo por suas contribuições. Fez
descobertas cruciais sobre o papel da melatonina no ciclo
reprodutivo e sobre a função vitalmente importante da
melatonina como antioxidante.”
- Manuchair Ebadi, Ph.D.
Professor titular de farmacologia, neurologia e psiquiatria
Faculdade de Medicina da Universidade de Nebrasca

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