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modelo de formação
para jovens
triatletas
DEZEMBRO
2006
Proposta de um modelo de formação para jovens triatletas 2
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Neste trabalho proponho um modelo de formação do triatleta com início na tenra idade
do indivíduo, que se caracteriza pela busca do máximo desenvolvimento do seu
potencial genético através da criação de um ambiente rico em estímulos e adaptado à
idade, às características e necessidades de cada pessoa. A maior prioridade será o
desenvolvimento integral e o incremento de todas as variáveis da saúde física, psíquica
e social. O modelo parte da análise dos modelos de formação em natação, ciclismo e
corrida e das idades óptimas de rendimento, de um estudo sobre o treino de jovens e
sobre as fases sensíveis das qualidades físicas do atleta assim como sobre a organização
do treino desportivo atendendo à teoria do treino cruzado.
O ponto de partida para o desenvolvimento deste modelo será uma Escola de Triatlo
integrada numa equipa de triatlo que por sua vez estará inserida num grande clube
sócio-desportivo. A escola assim como a equipa tem umas características que podíamos
de denominar de ideais e difíceis de alcançar, no entanto penso que é possível adaptar
este modelo à realidade das escolas de triatlo existentes na actualidade.
Em primeiro lugar devemos considerar o ser humano como um indivíduo que nasce
com atributos genéticos. Estar bem dotado geneticamente não garante grandes
rendimentos já que o código genético vem definido num intervalo de tempo próprio
para o desenvolvimento das diferentes qualidades, assim como está definida a
capacidade de assimilação dos treinos (treinabilidade), requerendo estes atributos de
uma estimulação adequada ao ambiente em que se desenvolve o indivíduo. As
influências mais importantes virão da parte do envolvimento físico (lugar geográfico,
clima, etc.), costumes sociais, características da sociedade, pais, amigos, classe social a
que pertence, etc.
Por outro lado, não devemos considerar a criança como um adulto em ponto pequeno, já
que poderíamos cair em graves erros. Não é adequado aplicar os mesmos métodos de
treino dos adultos nas crianças, devemos antes avaliar a criança como um ser humano
No treino com crianças devemos prestar especial atenção aos seguintes princípios de
treino:
Em conclusão: O treino das crianças deve ser uma preparação para o desporto de elite
mas nunca um treino de elite (Añó, 1997).
Os períodos críticos e as fases sensíveis provêm da embriologia. Esta ideia tem origem
na motricidade humana e está relacionada com os processos de amadurecimento do
indivíduo e com as suas diferentes respostas perante diversos estímulos de treino.
Considera-se que é mais fácil influenciar as capacidades que estão em amadurecimento
do que aquelas que já atingiram a maturidade.
As fases sensíveis, são períodos nos quais o organismo observa uma especial
sensibilidade, assim como uma rápida e abundante reacção perante certos estímulos de
treino.
Os períodos críticos, são períodos delimitados dentro das fases sensíveis durante as
quais se devem aplicar estímulos se quisermos obter os efeitos de desenvolvimento
desejados e não restringir as máximas possibilidades de progresso dos indivíduos.
culpa do treinador que não soube aplicar no momento próprio os estímulos de treino e
uma orientação adequada.
ANTES DA ESCOLA
Fase sensível Período critico BENJAMIM INFANTIL INICIADO JUVENIL
DE TRIATLO
IDADE (biológica) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FORÇA/VELOCIDADE
FORÇA/RESISTÊNCIA
FORÇA MÁXIMA
RESISTÊNCIA AERÓBICA
RESISTÊNCIA ANAERÓBICA
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
TEMPO DE REACÇÃO
VELOCIDADE GESTUAL
CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO
VELOCIDADE MÁXIMA
VELOCIDADE/RESISTÊNCIA
COORDENAÇÃO
TECNICA DESPORTIVA
Fig. 1. Fases sensíveis das qualidades físicas nos rapazes. Martin Llaudes N., en De la Cruz (1999)
ANTES DA ESCOLA
Fase sensível Período critico BENJAMIM INFANTIL INICIADO JUVENIL
DE TRIATLO
IDADE (biológica) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FORÇA/VELOCIDADE
FORÇA/RESISTÊNCIA
FORÇA MÁXIMA
RESISTÊNCIA AERÓBICA
RESISTÊNCIA ANAERÓBICA
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
TEMPO DE REACÇÃO
VELOCIDADE GESTUAL
CAPACIDADE DE ACELERAÇÃO
VELOCIDADE MÁXIMA
VELOCIDADE/RESISTÊNCIA
COORDENAÇÃO
TECNICA DESPORTIVA
Fig. 2. Fases sensíveis das qualidades físicas nas raparigas. Martin Llaudes N. , en De la Cruz (1999)
Em grosso modo podemos dizer que as raparigas e os rapazes apenas não se diferenciam
até chegarem à puberdade. As raparigas chegam à puberdade antes que os rapazes, entre
os 10 e os 11 anos as mais precoces até aos 14-16 anos as mais tardias enquanto que os
rapazes atingem a sua puberdade entre os 12 e os 13 anos os mais precoces até aos 16-
18 anos os mais tardios. Este momento constitui um marco muito especial que define
duas etapas bem definidas no desenvolvimento das pessoas. Assim antes da puberdade,
o sistema nervoso central não amadureceu, de maneira que devemos prestar atenção à
aprendizagem da técnica (natação /ciclismo/corrida), começando pelas mais simples e
posteriormente as mais complexas. Também se deve trabalhar qualidades físicas que
tem uma grande componente de coordenação tal como a velocidade e o componente de
coordenação inter e intramusculares implícitos na força. A resistência aeróbia pode-se
trabalhar desde os 6-7 anos, contando esta qualidade física com um largo período para
se poder desenvolver, enquanto que a resistência anaeróbica láctica não se deve
trabalhar antes da puberdade. A amplitude de movimento é uma qualidade evolutiva e
que se deve trabalhar desde tenra idade, mas com uma atenção especial na puberdade já
que é uma idade na qual se produzem grandes mudanças.
Considero que neste aspecto a FTP tem elaborado um regulamento de competições nos
escalões jovens muito acertado e que se encaixa em grande medida, com a minha ideia
sobre o que deve ser as competições deste desporto nos escalões jovens, se bem que nas
ultimas duas épocas se tenham introduzido as denominadas provas segmentadas que na
minha opinião pessoal tem apenas contribuído para desvirtuar a modalidade, o deveria
quanto a mim ser alvo de uma discussão entre os agentes desportivos da FTP no sentido
de se avaliar qual o resultado prático deste tipo de competições.
4. A FORMAÇÃO DO TRIATLETA
4.1 O inicio
Este modelo de formação que aqui apresento baseia-se na figura de uma pirâmide da
base larga. Quanto mais larga for a base (até certos limites), maiores possibilidades de
elevação terá e portanto menor possibilidade de se desmoronar. A base da pirâmide
permite:
A pirâmide irá estreitando nas fases seguintes, conforme a especialização seja cada vez
maior. Ao topo da pirâmide, chegará um número reduzido de indivíduos que serão os
que obterão o máximo rendimento desportivo.
Seguidamente passo a descrever a Escola de Triatlo “Ideal”, que considero ser o marco
de estimulação óptima para a formação do triatleta e desenvolvimento das suas
potencialidades. Antes de mais temos que ter consciência de que as crianças têm que ter
à sua disposição meios materiais, um grupo de treinadores bem formados com um
trabalho comum e coerentemente planificado, em que seja criada uma atmosfera na qual
o divertimento e o treino andem de mão dada e que se procure a saúde e a formação do
indivíduo como pessoa e não como máquina.
A situação que me parece mais adequada à criação de uma Escola de Triatlo, é a que
permite que esta exista dentro de uma equipa de triatlo que por sua vez se insere dentro
de um grande clube sócio-desportivo.
A Escola deverá ter os seus próprios estatutos, um regulamento disciplinar, um ideal e
os seus próprios objectivos gerais
Na Escola existirá um treinador por cada escalão além do Director Técnico da Escola
que também terá o curso de treinador e fará o papel de coordenador do grupo de
trabalho.
Toda a criança a partir dos 6 anos sem limitação em termos de sexo, nacionalidade e
condição física poderá fazer parte da Escola. Quanto maior o número de praticantes
maior será a possibilidade de surgir grandes talentos, no entanto se isso não se verificar
pelo menos teremos conseguido a participação activa dos cidadãos em actividades
desportivas e teremos promovido o desenvolvimento do indivíduo
Os únicos requisitos necessários para aceder à Escola serão: saber nadar, saber andar de
bicicleta e realizar previamente um exame médico desportivo.
À medida que aumenta a idade das crianças, aumentará a especifidade dos treinos e se
irão incrementando as diferenças de nível entre uns e outros. Desta maneira serão
estabelecidos (se os treinadores o acharem conveniente) grupos de nível dando ênfase à
máxima individualização dos treinos, aproveitando os pontos fortes e eliminando os
pontos fracos (se possível) dos atletas. Esta individualização não será nunca sinónimo
de treino solitário.
É imprescindível contar com uma piscina coberta em que o seu horário de utilização não
seja muito restritivo. Isto será fundamental pois como referi no início, este modelo vai
no sentido de criar um ambiente o mais estimulante positivo para o desenvolvimento
das qualidades físicas gerais e por fim todas aquelas que são importantes para o
rendimento desportivo.
O plano geral é um esboço da estratégia a seguir para que o indivíduo aproveite todas as
suas potencialidades de forma a alcançar o êxito desportivo. Estabelece-se um estudo
prévio das fases sensíveis das qualidades físicas, dos factores de rendimento no triatlo e
de cada segmento por separado assim como as idades de máximo rendimento em cada
segmento. Tudo isto deverá adequar-se à individualidade que constitui cada pessoa.
O plano deverá partir de uma preparação multidisciplinar, mas sempre tendo presente
que o objectivo é o máximo rendimento no triatlo. A preparação dos jovens triatletas
não será apenas a soma de três modelos diferentes de formação (dos nadadores, dos
ciclistas, dos corredores).
É evidente que o triatleta nunca será um atleta que se destaque nos três segmentos por
separado. Quanto muito pode estar a um nível aceitável entre a elite do segmento em
que se mais destaca no triatlo.
Para a realização deste plano de acção baseei-me na teoria do treino cruzado (Delgado e
Valero, 1998). O aspecto fundamental desta teoria consiste na seguinte ideia:
Se bem que cada desporto ou especialidade tenha características muito específicas em
termos de qualidades físicas e técnicas necessárias podem encontrar-se elementos
comuns e transferências positivas (se bem que também transferências negativas), que
podem aproveitar-se para o rendimento e evitar a monotonia do treino específico para
uma especialidade desportiva.
O plano de acção a levar a cabo, é um plano que pretende aproveitar ao máximo as fases
sensíveis, os períodos críticos e os momentos nos quais o atleta pode mais melhorar em
cada segmento, sempre procurando desta forma a economia de treino, de forma que
cada treino seja aproveitado ao máximo e os estímulos sejam tais que produzam os
máximos efeitos no atleta.
Em primeiro lugar os atletas deveriam estar bem dotados geneticamente. Sobre este
aspecto dificilmente podemos actuar a menos que pudéssemos escolher os nossos pais
ou manipular o genoma humano e criar indivíduos com uma predisposição para o êxito
desportivo. Após o nascimento será ideal que o individuo se desenvolva num ambiente
propício: clima calmo e ambiente familiar equilibrado, uma boa alimentação, cuidados
de saúde e higiene, pais com hábitos desportivos ou interessados pelo fenómeno
desportivo e que apesar de preocupados com o desenvolvimento sadio dos filhos o
façam sem ser super proteccionistas. A partir daqui podemos começar a trabalhar
propriamente na Escola de Triatlo.
No ciclismo podemos incluir alguma resistência aeróbia, ainda que neste segmento
devemos trabalhar bem a velocidade gestual (frequência de pedalada), a técnica
individual e alguma técnica colectiva.
Isto seria o ideal, mas no entanto chegados a este momento não haverá nada a melhorar?
Claro que sim, existem sempre aspectos que poderemos ou teremos de melhorar, tais
como uma melhor adaptação às mudanças de segmento ou os aspectos psicológicos. O
atleta terá sempre, pontos fracos que terão de ser melhorados, e terá pontos fortes nos
quais deverá se apoiar e fazer deles a sua melhor arma.
Sou da opinião que a entrada na escola de Triatlo deve coincidir com a entrada no
Ensino Primário, ainda que toda a criança pode entrar mais tarde. Na sua admissão à
Escola de Triatlo toda a criança deverá efectuar uma série de testes para se avaliar o seu
nível de desenvolvimento de certas qualidades, o que servirá de base para preparar o
plano de treino mais adequado para que a criança possa desenvolver os aspectos que não
tenha desenvolvido até esta altura.
Fig. 3
Treino das qualidades físicas nos diferentes segmentos em rapazes
N – Natação
B – Ciclismo
C – Corrida
+ - A introduzir em algumas sessões ou numa sessão específica
++ - Várias sessões com este conteúdo
+++ - Treino sistemático com este conteúdo
Fig. 4
Treino das qualidades físicas nos diferentes segmentos nas raparigas
N – Natação
B – Ciclismo
C – Corrida
+ - A introduzir em algumas sessões ou numa sessão específica
++ - Várias sessões com este conteúdo
+++ - Treino sistemático com este conteúdo
De seguida apresento a minha opinião acerca do que deve ser o planeamento geral de
uma época de triatlo para cada um dos escalões de formação.
ESCALÃO DE BENJAMINS
DESCRIÇÃO DO PERIODO:
Durante este período o trabalho deverá incidir principalmente sobre o meio aquático,
ainda que também se realizem jogos locomotores na corrida e se ensine alguma técnica
no domínio da bicicleta. Deverá todo o trabalho realizado ter um aspecto lúdico e
divertido utilizando essencialmente jogos.
Na natação, deveremos fazer uma “revisão” dos fundamentos que as crianças devem ter
adquirido antes de entrar para a Escola de Triatlo tal como familiarização ao meio
aquático, respiração, flutuação e propulsão (pés e mãos), ao que chamaríamos
“Aprender a nadar”; posteriormente, passaremos a uma segunda etapa, que chamaremos
“Domínio do meio aquático” no qual se desenvolverão as técnicas básicas.
No ciclismo será importante que a criança tenha uma bicicleta adaptada a sua altura e
deve-se incidir sobre:
ESCALÃO DE INFANTIL
(1º ano)
Numero de sessões semanais: 4 a 5
Descrição do período:
CATEGORIA INFANTIL
(2º ano)
Numero de sessões: 4 a 6
Descrição do período:
Neste escalão, principalmente na sua etapa final, será necessário começar a distinguir
os conteúdos do treino em função do sexo, pois nesta altura as raparigas começam a
experimentar mudanças relacionadas com a chegada da puberdade.
Encontramo-nos perante raparigas, que estão nos períodos críticos das suas qualidades,
tais como a velocidade gestual, a força/velocidade e o tempo de reacção. Trabalharemos
com elas estas características nos três segmentos se bem que mais no ciclismo e na
corrida para depois aumentar o numero de sessões na natação (quando o gesto for mais
estável). Devemos prestar especial atenção à elastecidade. Poderemos utilizar nesta fase
palas, barbatanas, elásticos, etc.
Nos rapazes as mudanças devidas à puberdade, não se deverão fazer sentir antes da
idade de iniciados e o trabalho deverá se centrar na técnica de natação e também do
ciclismo e corrida (ainda que em menor medida nestas ultimas) e a intensidade e o
volume não se aumentará tanto como nas raparigas.
ESCALÃO INICIADO
Descrição do período:
ESCALÃO DE JUVENIS
Numero de sessões: 10 a 12
Periodização: Com base na data nos Campeonato Nacional de Juvenis (Duatlo, Triatlo
e Aquatlo).
Descrição do período:
Nas raparigas alcança-se o amadurecimento físico e está-se nas melhores condições para
conseguir alcançar um desenvolvimento óptimo no rendimento da natação. Neste
sentido deverá se trabalhar a velocidade base no tempo, para desenvolver altas
velocidades sub máximas em 1500 metros. Devem-se realizar os ajustes que sejam
necessários na técnica de forma a apurá-la, prestando grande atenção a um bom
batimento de pés. Pode-se treinar a resistência anaeróbica láctica e todas as qualidades
físicas importantes para o rendimento no meio aquático.
Nos rapazes, trabalha-se a técnica de natação e a velocidade que durante esta etapa
permitirá adquirir altas velocidades sub máximas em distâncias maiores. Treina-se a
força máxima em todos os segmentos e no ciclismo aumentará o número de sessões em
que se incluem rampas. Aumenta-se o volume das sessões de ciclismo, para um maior
desenvolvimento da resistência aeróbica específica neste segmento.
CONSIDERAÇÕES
À medida que a idade do triatleta aumenta, os períodos iniciais da época que geralmente
se chamam, períodos gerais, serão cada vez mais específicos e o treino será
principalmente dirigido no sentido de corrigir defeitos técnicos e no desenvolvimento da
potência aeróbica na corrida.
Será sempre importante manter uma boa elasticidade muscular geral e especifica e
contar com boas reservas de força máxima específica e de velocidade sub máxima em
cada segmento.
O máximo rendimento de um atleta pode tardar anos a chegar, no entanto não nos
devemos preocupar, já que o triatlo, devido às suas características, permite ter uma vida
útil em termos desportivos na alta competição bem dentro da casa dos 30 anos de idade
do individuo. De uma forma geral, as mulheres permanecerão mais tempo ma alta
competição, já que devido às suas características podem ter uma vida desportiva mais
longa.
CONCLUSÃO
Quando me propus fazer este trabalho fi-lo com o propósito de aprender algo mais sobre
treino com jovens, área que me apaixona de uma forma especial e também porque há
alguns anos que acompanho e trabalho duas atletas que se iniciaram no triatlo bastante
novas. Ao longo destes anos à semelhança da evolução de qualquer atleta também eu
tenho amadurecido e aprendido a estar neste desporto como treinador, pois desde o
inicio em que vivia cada treino das atletas como se uma prova se tratasse e cada prova
uma quase obrigação de produzir resultados que fossem ao encontro das minhas
pretensões pessoais até ao momento actual em que o trabalho diário é feito com base na
paciência e na melhoria do gesto técnico com um objectivo final que se vislumbra a
médio/longo prazo sinto que tenho evoluído.
Não pretendo com este trabalho fazer doutrina, é pura e simplesmente uma visão
pessoal e uma partilha de ideias adquiridas com as quais no momento actual mais
concordo e que submeto à critica e avaliação de todos os que partilham do trabalho com
jovens triatletas pois defendo que a discussão e a partilha de experiências poderão trazer
no futuro uma continuidade do trabalho de qualidade que tem sido feito pela FTP assim
BIBLIOGRAFIA