Escola E.B.

2,3, António Gedeão

Levantamento de problemas na escola

Reunião na Escola E.B. 2, 3, António Gedeão

Em: 02.12.2008 às 15:30

Participantes: Conselho Executivo (Profª Odília César)

Grupo de sete alunos (em representação informal dos alunos da escola)
Associação de Pais e Encarregados de Educação (Agnelo Forte)

Foi nesta data realizada a primeira reunião entre o Conselho Executivo da Escola E.B.
2,3, António Gedeão representado pela Exma. Profª Odília César, por uma representação
de oito alunos e pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, tendo em vista o

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levantamento e possível resolução de problemas verificados na escola, relatados pela
representação de alunos presente.

No início da reunião, conduzida pela Profª Odília César e depois de questionados os

alunos começaram por enumerar os principais problemas por eles identificados, como
se segue:

Problema 1 – Insuficiência de funcionários

a) A este respeito os alunos queixaram-se de que a falta de funcionários suficientes

afectava a limpeza das salas de aula, wc’s, etc.
b) Afectava ainda, a assistência e apoio a professores e alunos nomeadamente nas
salas de aula, buffet, reprografia e refeitório.
c) A vigilância mais efectiva sobre as áreas internas e externas da escola na
prevenção de alguns comportamentos violentos por parte de alunos,
principalmente os mais novos, furtos e outras práticas menos cívicas como não
colocar lixo em locais adequados, etc.

Resolução: A Profª Odília César informou que a partir de agora a escola iria ter dois
novos funcionários para colmatar na medida do possível a falta de funcionários
auxiliares. Considerando este esforço da escola que recorreu ao Instituto de Emprego e
Formação profissional no âmbito dos projectos POC, que permite na medida do possível
resolver em parte este problema, pois, os encargos salariais destes funcionários serão
suportados pelo Conselho Executivo tendo por base os lucros obtidos no Buffet da
Escola para financiar estes dois novos funcionários. A Profª Odília César apelou ainda
aos alunos para que neste novo contexto de financiamento aos encargos com os dois
novos funcionários, estes passassem a usar mais o Buffet da Escola e não os cafés e
pastelarias existentes nas redondezas da Escola.

Problema 2 – Refeitório

a) No que diz respeito ao serviço de refeitório, referem os alunos que se começam

a notar melhorias em termos de qualidade da alimentação mas em termos de
quantidade, ou seja, sempre que algum aluno pretenda repetir, é-lhe negado, pois
os funcionários dizem que assim não chegará para todos.

Resolução: A Profª Odília César informou que recentemente o Conselho Executivo

produziu uma queixa à DREL acerca das condições deficientes do refeitório da escola,
enviando cópia à empresa que presta serviço de catering ao refeitório da Escola. A

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DREL ainda não respondeu, a empresa de catering sentiu-se incomodada, mas justifica-
se, alegando que está a responder e a dar cumprimento ao caderno de encargos a que
concorreu para prestar o serviço de catering.

Recomendação: Situação a requerer a atenção redobrada não só do conselho Executivo

como também da Associação de Pais. Propõe aqui, a Profª Odília César reunião com a
Associação de Pais, afim de discutir e consertar estratégias com vista ao melhoramento
do refeitório em termos de uma melhor qualidade nas ementas aqui servidas, como
também, na disponibilização de alimentos aos alunos que pretendam repetir.

Problema 3 – Segurança dentro e fora do recinto da Escola

Os alunos presentes acreditam que com a presença de dois novos funcionários as

condições de segurança e vigilância dentro do recinto da escola incluindo zonas
exteriores de recreio, possa vir a melhorar.
O mesmo não se passa no exterior, conforme relatam, é principalmente junto das
paragens de autocarro ao final do dia, onde são abordados por jovens estranhos à Escola
na tentativa de os assaltarem, principalmente aos mais novos que têm que apanhar
transportes públicos de regresso a casa. É também na periferia da Escola que se
registam algumas tentativas de assalto aos alunos que saem para ir aos cafés ou
pastelarias em redor.

Os alunos em benefício da segurança, solicitam o seguinte:

a) Que a polícia (Escola Segura), passe pelas imediações da Escola com

regularidade, principalmente no final do dia e também junto das paragens, pois
podem assim dissuadir tentativas de assalto.
b) Que os agentes aproveitem para parar e entrar na Escola, travando assim, uma
relação de proximidade e confiança com os alunos e não passem o dia a passear-
se de automóvel em fugazes aparições nas imediações da Escola.
c) Os alunos solicitam ainda, uma sala de convívio adequada as sua necessidades
de ocupação de tempos livres, pois a existente é demasiado pequena e por isso
não prende os alunos ao interior da Escola em alturas que estão sem aulas.
d) A constituição de uma Associação de Estudantes segundo os termos aplicáveis
no caso desta Escola.

Recomendação: No que respeita à “Polícia Segura” a Profª Odília César propõe a

intervenção da Associação de Pais e do Conselho Executivo da Escola, para uma
abordagem junto das chefias da Polícia em Odivelas para tentar obter aquilo que os
alunos anseiam em termos de melhor segurança, pois foi para isso que o “projecto
Escola Segura”, foi criado.

No que concerne ao ponto c) o Conselho Executivo, permitirá a criação de uma

Associação de Estudantes, tendo desde já marcado uma reunião preparatória para o
efeito no dia 12 de Dezembro de 2008, com os representantes dos alunos aqui presentes.
Contando estes, com a colaboração do Conselho Executivo na constituição e

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formalização da Associação nos seus estatutos e disponibilização de sala e ainda com a
Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Outras referências:

Relativamente à localização das paragens de autocarro em redor da Escola António

Gedeão, sito Colinas do Cruzeiro, a Profª Odília César informou que no passado dia 27
de Novembro de 2008, houve na Escola uma reunião entre o Conselho Executivo e a
Associação de Moradores das Colinas do Cruzeiro (APUCC) a pedido destes.
O objectivo desta associação de moradores era no essencial de reclamar e queixarem-se
ao Conselho Executivo da Escola, pelo facto de que as crianças e jovens faziam muito
barulho nas imediações da Escola e ruas periféricas junto às paragens de autocarros o
que impedia a paz do “bairro”, tocavam campainhas dos prédios, etc.

Foi ainda colocada por esta associação (APUUC) uma questão ao Conselho Executivo,
visando a mudança das paragens de autocarros, pois pelo que parece ainda não é
definitiva, ao que Conselho Executivo respondeu que via com agrado de que as
paragens voltassem a ficar centralizadas em frente da Escola como antigamente, ou seja,
antes desta urbanização existir, dado que até o parque de estacionamento em frente à
Escola parece ter sido planeado inicialmente para o efeito, coisa que acabou por não
acontecer.

Segundo a Profª Odília César, se houver esta possibilidade de centralizar em frente da

Escola as paragens de autocarro, minimizaria de sobremaneira a possibilidade de
eventuais assaltos a alunos e a própria Escola conseguiria assim controlar melhor os
aspectos de segurança e bem-estar dos seus alunos.
Solicita-se também aqui a intervenção da Associação de Pais em sintonia com o
Conselho Executivo, para intervir junto da Rodoviária Nacional e outros órgãos, para o
caso de isto ser possível.

Nota: A (APUUC) Associação de moradores das Colinas do Cruzeiro, tem sinalizado endereço na
internet através de um blogue e sítio próprio respectivamente, em:

http://colinascruzeiro.blogspot.com/

http://www.apucc.pt/