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1. Introduo: Cabos
Caso particular de barra. S admite fora normal de TRAO (N > 0). Nenhuma rigidez flexo. Com relao ao alongamento: lei de Hooke vlida ( = E ).
Um cabo fixado nas duas extremidades e submetido ao seu peso prprio vai apresentar um formato curvo.
Condutores das linhas areas de transmisso podem ser considerados suficientemente flexveis quando os pontos de suspenso (apoios) estiverem razoavelmente afastados entre si.
2. Equao da catenria
Para um cabo submetido ao seu peso prprio (p), apoiado em suportes de mesma altura e separados entre si por uma distncia l (vo), e adotando-se a origem do sistema de eixos x e y no ponto mais baixo da curva, a equao da catenria ser dada pela expresso:
To x y= cosh (To / p ) p
onde:
Nas linhas de transmisso, o valor de (To/p) muito grande (superior a 1 000), que faz com que a srie seja rapidamente convergente. Em geral, emprega-se apenas os dois primeiros termos (SIMPLIFICAO). Deste modo, a equao da catenria passa a ser a equao de uma parbola.
To y= p
p x2 x2 1 = 1 + 2 2 (To / p ) 2 To
p ( l / 2) 2 p l2 = f = y ( x = l / 2) = 2 To 8 To
lp To L=2 senh 2 To p
Esta srie tambm converge rapidamente. Na maioria dos casos, basta considerar os dois primeiros termos (SIMPLIFICAO):
3 To l 1 l p 2 l3 L =2 p To + 3! To = l + 24 To 2 2 2 p p
p l2 Como f = 8 To
tem-se que:
8f2 L =l + 3l
T sen = p s T cos = To
tan = p s / To
Portanto, a fora normal (T) ir variar ao longo do cabo em funo do ngulo (ver Eq.II):
T = To / cos
Para casos especficos, quando a flecha for considerada muito pequena em relao ao vo (e conseqentemente ser pequeno na regio do apoio), pode-se considerar a fora normal T que atua no cabo como sendo constante e igual a To
p l2 Flecha: f = 8 To
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