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2,5 milhões de anos
Homo habilis - Produz instrumentos;
Caça, pesca, recolhe frutos, arranca raízes para se alimentar.
40 000 anos
Homo sapiens – Vive em cavernas;
- Fabrica instrumentos
- Enterra os seus mortos
10 000 anos
Homo sapiens sapiens- Fabrica instrumentos mais complicados
que usa para caçar e para tratar as peles dos animais, que usa
para fabricar vestuário.
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A Península Ibérica é habitada, há muitos milhares de anos.
Os seus primeiros habitantes eram nómadas, porque se tinham de
deslocar de um local para outro à procura de alimentos e de melhor clima.
Estes povos dedicavam-se à recolha de raízes e de frutos silvestres.
Eram por isso povos recolectores, que viviam do que a Natureza lhes dava.
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Os Iberos, os Celtas, os Celtiberos e os Lusitanos
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Os Iberos, os Celtas, os Celtiberos na Península Ibérica
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Os Romanos
. Desenvolveram indústrias de
tecelagem e as olarias e exploraram as
minas e as pedreiras;
. Desenvolveram as culturas do trigo,
da vinha e da oliveira;
. Construíram cidades e locais de
comércio;
. Introduziram a moeda;
. Construíram estradas e pontes;
. Introduziram o Latim e mais tarde a religião cristã;
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Vestígios da presença romana na Península Ibérica
a.C. d. C.
Séc. III Séc. II Séc. I Séc. I Séc. II Séc. III Séc. IV Séc.V Séc. VI Séc. VII Séc.VIII
Nascimento Chegada
de dos
Chegada Bárbaros: Chegada
Romanos Cristo
dos Alanos; Dos
dominam
Romanos Vândalos; Muçulmanos
Suevos;
Visigodos.
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A presença dos Romanos na Península Ibérica durou oito séculos.
Tendo os habitantes da Península Ibérica adoptado a sua cultura (língua,
costumes, religião, moeda, arte, …). A isso dá-se o nome de romanização.
No século V, o Império Romano foi invadido por vários povos que vinham
do Norte da Europa.
Os romanos chamaram a estes povos Bárbaros, por não falarem o latim.
Destes povos (Suevos, Alanos, Vândalos e Visigodos), os Visigodos
foram o povo que mais se destacou na Península Ibérica, mas como eram menos
evoluídos que as populações romanizadas, adoptaram a cultura romana e
acabaram por se tornar cristãos.
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Os Muçulmanos
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Durante a Reconquista Cristã, D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, foi
auxiliado por cruzados franceses nas lutas contra os mouros, entre os quais D.
Henrique de Borgonha.
D. Afonso VI, recompensou D. Henrique de Borgonha dando-lhe o Condado
Portucalense e a sua filha D. Teresa, em casamento.
Guimarães era a capital desse condado, D. Afonso Henriques filho de D.
Henrique nasceu aí.
Mas D. Henrique tinha que obedecer a D. Afonso VI, rei de Leão e Castela.
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O conde D. Henrique desejou tornar o Condado Portucalense
independente. Lutou contra os Muçulmanos para alargar o território e contra
D. Afonso VI para tornar o Condado Portucalense independente. Mas morreu,
em 1112, sem o conseguir.
Em 1143, no Afonso VI, rei de Leão, foi obrigado a assinar com D. Afonso
Henriques o Tratado de Zamora, que concedia a independência ao Condado.
Nascia, assim o Reino de Portugal e D. Afonso Henriques tornava-se o primeiro
rei de Portugal.
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Mas D. Afonso Henriques só foi reconhecido rei, pelo Papa, em 1179
pela Bula Papal “Manifestis Probatum”.
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Durante as lutas para conquistar terras ao Muçulmanos D. Afonso Henriques
foi ajudado por cruzados, nobres, monges guerreiros e homens do povo.
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Só em 1249, no reinado de D. Afonso III, a reconquista cristã chegou ao
fim no território português, com a conquista do Algarve.
D. Afonso III passou a intitular-se “Rei de Portugal e dos Algarves”.
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Como se vivia no séc. XIII
Os habitantes do reino de Portugal estavam divididos em três
classes sociais:
- O clero;
- A nobreza;
- A burguesia;
- O povo.
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O povo trabalha a terra dos grandes senhores,
seis dias por semana, paga impostos e para se
divertirem tem as romarias, as procissões ou algumas
festas nobres importantes.
Viviam em casas muito pobres, com o chão de
terra batida.
A sua alimentação também era pobre: pão feito
dos cereais que os nobres não queriam ou de
castanhas, que comiam com toucinho, cebolas e alhos.
Pagavam impostos e rendas aos nobres ou aos
conventos cujas terras trabalhavam.
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A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Conhecer a importância de D. Dinis no desenvolvimento de Portugal.
Casou com D. Isabel de Aragão, mais tarde chamada Rainha Santa Isabel pelos
milagres que fez (O Milagre das Rosas). Está sepultado no Convento de Santa
Clara em Coimbra.
Protegeu :
• a agricultura
• o comércio
• indústria
• marinha
• a instrução (as letras)
AGRICULTURA AS LETRAS
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D. Afonso IV
Durante o seu reinado a Peste Negra matou um terço
da população portuguesa. Os campos foram abandonados por
falta de quem neles trabalhasse o que provocou uma grande
falta de alimentos.
A D. Afonso IV sucedeu D. Pedro
D. Pedro
A D. Pedro sucedeu D. Fernando, seu filho.
D. Fernando
Durante o reinado de D. Fernando a crise económica tornou-
se muito grave.
D. Fernando tentou resolver a crise publicando a “Lei das
Sesmarias”.
A “Lei das Sesmarias” dizia que:
1º- Os donos que não cultivassem as suas terras perdiam o
direito a elas.
2º- Os mendigos eram obrigados a abandonar as cidades e a trabalharem nos
campos.
3º Diziam quanto tinham de ganhar os trabalhadores rurais.
Quando D. Fernando morreu, surgiu em Portugal, outra grave crise:
A sua única filha, D. Beatriz, tinha casado com o rei de Castela.
Logo que o rei de Castela soube que o pai de D. Beatriz, sua esposa, tinha
morrido, ordenou a D. Leonor Teles, viúva de D. Fernando, que aclamasse D.
Beatriz rainha de Portugal.
D. Leonor Teles, aconselhada por João Fernandes Andeiro, mandou
aclamar D. Beatriz rainha de Portugal.
Só a nobreza concordou com esta decisão.
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A burguesia e o povo revoltaram-se contra esta decisão.
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Em 1385, nas Cortes de Coimbra,
perante a presenças dos representes dos
concelhos do reino o Mestre de Avis é
aclamado rei de Portugal.
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Depois, dispôs as suas forças em três alas, sendo que uma delas (maior)
ficava de reserva à retaguarda, comandada por D. João Mestre de Avis.
Mais tarde, D. João I casa com D. Filipa de Lencastre, membro da família real
inglesa e têm três filhos:
. O infante D. Pedro.
. O Infante D. Duarte, futuro rei.
. O infante D. Henrique, o Navegador.
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O primeiro passo da expansão portuguesa foi a conquista de Ceuta, no Norte
de África, em 1415.
D. João I, os três infantes e D. Nuno Álvares Pereira partem à conquista de
Ceuta com 200 embarcações, pois Ceuta era um importante centro comercial,
por onde passavam as rotas do ouro e das especiarias.
D. João e seus filhos pensaram, então que a melhor solução para dominar as
rotas do ouro, das especiarias e da seda seria descobrir os locais de onde
vinham esses produtos.
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Usaram-se novas técnicas de construção par aperfeiçoar as barcas, as
caravelas, e as naus.
Mais tarde, no reinado de D. João II, Bartolomeu Dias inicia na viagem que o
conduziria até ao Cabo das Tormentas, depois chamado Cabo da Boa
Esperança.
A descoberta e a passagem deste cabo, no sul do continente africano, vinha
provar que era possível chegar à Índia, de onde vinham as especiarias, por
mar.
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Data Feito marítimo Navegadores
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Qual a razão por que todas as classes sociais apoiavam a
Expansão Marítima?
Nomeia Vasco da Gama para comandar uma armada que, saindo de Lisboa
em Junho de 1497, chegou a Calecut, na Índia, em Maio de 1498.
Esta armada era constituída por quatro naus: a S. Gabriel, a S. Rafael, a
Bérrio e uma outra que transportava os alimentos.
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Os portugueses foram bem recebidos pela população local.
Mas, depois, os muçulmanos com medo de perderem o comércio das
especiarias, criaram problemas a Portugal.
Em 1500, partiu uma nova armada para a Índia, comandada por Pedro
Álvares Cabral.
A missão dessa armada era garantir que Portugal continuaria a dominar o
comércio com a Índia.
Durante a viagem, houve um ligeiro desvio para Ocidente e os
Portugueses chegaram ao Brasil.
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A vida em Portugal no século XVI
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Após a morte de D. Manuel I sobe ao trono D. João III, a quem sucede
seu neto, o príncipe D. Sebastião, com apenas três anos.
Quem assume o governo de Portugal é a sua avó Dª Catarina e depois o cardeal
D. Henrique seu tio.
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Filipe I Filipe II Filipe III
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Viva a Liberdade! Viva D. João IV!
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Então o ministro de D. José, Sebastião José de Carvalho e Melo,
conhecido por Marquês de Pombal para além de mandar reconstruir a cidade
de Lisboa, criou escolas, fomentou a construção de fábricas e proibiu a
escravatura.
Após a morte de D. José, sobe ao trono D. Maria I e Marquês de Pombal
é demitido.
Durante o reinado de D. Maria Napoleão Bonaparte mandou invadir
Portugal.
As invasões Francesas
Em Novembro de 1807, as tropas francesas
comandadas por Junot entram em Portugal por
Castelo Branco.
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Estas tropas foram novamente derrotadas.
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Os canhões tinham que ser carregados com pólvora.
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Um soldado inglês vigia os campos em redor do forte.
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Da monarquia à república
Nos finais do século XIX, durante o reinado de D. Carlos, a situação
económica portuguesa era muito grave e a população estava cada vez mais
descontente.
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No dia seguinte, a República foi proclamada e os membros do governo
foram escolhidos entre os revolucionários, cujo presidente era o Dr. Teófilo
Braga.
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A Ditadura
Os primeiros anos do regime republicano foram muito instáveis:
- Sucederam-se vários governos;
- Portugal participou na Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918);
-As populações tinham grandes dificuldades económicas.
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Era o MFA (Movimento das Forças Armadas).
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A 25 de Abril de 1974 instaurou-se a democracia em
Portugal.
Os feriados nacionais
Existem acontecimentos muito importantes para o nosso país, que
normalmente
Comemoramos, sendo esse dia feriado nacional. Os feriados podem
celebrar factos Históricos ou religiosos que todos devemos recordar.
1 de Janeiro Dia de Ano Novo
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