Professional Documents
Culture Documents
Rhino3D
Apostila Nível II
2
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
3
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Rhinoceros 3D
Copyright © 1993 - 2006 Robert McNeel & Associates. Reservados todos
os direitos.
Observação Importante:
Esta Apostila, por ser uma propriedade particular de Robert McNeel & Associados,
vertido para o Português do Brasil apenas com finalidades didáticas, não pode, no
todo ou em partes, ser comercializado nem fazer parte de nenhuma transação com fins
lucrativos.
edulopesbr@yahoo.com.br
4
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Introdução
Notas:
Este manual faz parte do curso de formação de Nível 2 do Rhinoceros.
Este curso está dirigido aos usuários que utilizam Rhino ou que dão suporte ao
programa.
5
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
6
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Uma novidade é a possibilidade de ter aberta mais de uma área de trabalho de uma vez.
Isto permite uma maior flexibilidade na visualização de barras de Ferramentas para
determinadas tarefas.
7
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Uma cópia da atual área de trabalho pré-definida é guardada com o novo nome. As áreas de
trabalho são guardadas com a extensão .ws. Utilizaremo esta nova área de trabalho para
personalizá-la.
No quadro de diálogo Toolbars há uma lista de todas as áreas de trabalho abertas com uma
lista de todas as barras de ferramentas da área de trabalho selecionada.
As caixas de seleção mostram o estado atual das barras de ferramentas. Uma caixa de seleção
marcada indica que a barra de ferramentas está sendo visualizada.
8
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
9
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Para ter acesso ao novo botão, você deve clicar na barra Zoom e criar um vínculo para a
barra Zoom em um botão existente de outra barra de ferramentas.
Nota: As instruções anteriores também se aplicam às seqüências de comandos que são executadas
com Read Command File e Paste. Também é possível criar seqüências de Comandos mais
sofisticadas com o plug-in Rhino Script, mas com os comandos básicos e as macros pode-se fazer
muitas coisas.
Comandos úteis para recordar: SelLast, SelPrev, SetObjectName, SelName, Group,
SetGroupName, SelGroup, Invert, SelAll, SelNone, LayerOn, LayerOff, ReadCommandFile e
SetWorkingDirectory.
10
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
1. Clique no botão ZoomExtents para desdobrar a barra de ferramentas com o botão que
acaba de criar.
Se você fechar a barra de ferramentas Zoom que acaba de criar, sempre poderá abri-la
novamante com o ícone flutuante.
2. Experimente o novo botão vinculado.
11
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5. Selecione um dos objetos do modelo e clique com o botão direito do mouse no botão
Copy.
6. Mova o objeto selecionado para poder ver a cópia.
12
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Aliás de Comandos
Os mesmos comandos e macros usados para os botões, também estão disponíveis para os
aliás de comandos. Os aliás de comandos são muito úteis e produtivos no Rhino. São
Comandos e macros que são ativados mediante o clique de uma o mais teclas seguidas de
Enter, barra de espaço ou botão direito do mouse.
13
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Com este método abreviado será mais fácil desativar os modos de referência ativos.
6. Saia do quadro de diálogo e experimente.
Plug-ins
Os plug-ins são programas que ampliam a funcionalidade do Rhino.
No Rhino estão inclusos vários plug-ins. Também é possível descarregar outros plug-ins
da página Web do Rhino.
14
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5. Este quadro de diálogo permanecerá aberto até que você o feche. Dispõe de opções
para ativar e desativar layers, bloquear desbloquear, modificar a cor e trocar o layer
ativo.
Seqüências de Comandos:
O Rhinoceros suporta as linguagens VBScript e JScript.
Para utilizar as seqüências de comandos no Rhino, você deve ter noções de programação.
Felizmente, VBScript e JScript são mais fáceis de programar que outras linguagens, e há
muita documentação disponível que pode lhe servir de ajuda para começar.
VBScript e JScript são linguagens de programação desenvolvidas pela Microsoft.
Nesta lição não nos aprofundaremos nestas linguagem, mas sim aprenderemos a executar
seqüências de comandos e aplica-las a um botão.
A seqüencia de comandos seguinte criará uma cópia de um objeto e lhe permitirá situá-la
em outro layer em uma só operação.
15
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
16
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Arquivos de Unidade
Uma unidade é um arquivo do Rhino que pode ser usado para guardar configurações
básicas. As unidades incluem toda a informação que são guardadas em um arquivo 3DM do
Rhino:
Objetos, configuração da grade, disposição das janelas, layers, unidades, tolerâncias,
configuração do renderização, parâmetros de cotas, notas, etc.
Pode guardar suas próprias unidades para usar em seus modelos futuros ou usar as unidades
pré-configuradas inclusas no Rhino. Provavelmente você irá querer as unidades com
características específicas para diferentes tipos de criação de modelos.
As unidades padrão que vêm com o Rhino têm diferentes disposições de janelas ou
configurações de unidades, e configurações pré-configuradas para todo o resto.
Para projetos diferentes é provável ter que trocar as configuração.
Pode ter unidades com configurações diferentes de malhas de renderização, ângulo
tolerância, layer com nome, luzes e geometria padrão pre-desenhada.
O comando New inicia um novo modelo com uma unidade (opcional). Será utilizada a
unidade pré-configurada a não ser que você a troque por outra ou por qualquer outro arquivo
do Rhino.
O comando SaveAsTemplate cria um novo arquivo de unidade.
Para trocar a unidade que se abre por default quando o Rhino é iniciado, escolha New e
selecione o arquivo de unidade que você quer que apareça cada vez que inicia o Rhino. Em
seguida assinale a caixa de seleção Use this file when Rhino starts.
17
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
18
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
19
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
20
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Topologia NURBS
Exercício 3—Topologia
Este exercício mostrará como é organizada a topologia NURBS e serão comentados alguns
casos especiais a serem considerados na criação ou edição de geometria.
1. Abra o modelo Topology.3dm.
No layer atual há várias superfícies e curvas visíveis.
2. Ative os pontos de controle do plano retangular simples da esquerda.
Tem quatro pontos de controle, um em cada canto (trata-se de uma superfície plana simples
não recortada que mostra a topologia retangular).
3. Agora ative os pontos de controle da segunda superfície mais curvada.
Há muitos mais pontos, mas está claro que estão organizados de forma retangular.
4. Agora selecione o cilindro.
Aparece como superfície contínua, mas também tem um contorno retangular.
5. No menu Analyze, clique em Edge Tools e em seguida em Show Edges.
Observe que apareceu uma emenda no cilindro. A emenda (1) que apareceu
representa duas bordas do retângulo, enquanto que as outras duas bordas (2 e 3) se
encontram na parte superior e inferior. A topologia retangular também está presente.
6. Agora selecione a esfera.
Aparecerá como objeto contínuo fechado, mas que também tem um contorno
retangular.
7. Utilize o comando Show Edges para mostrar as bordas.
21
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Observe que também apareceu uma emenda na esfera. A emenda (1) que surgiu representa
duas bordas do retângulo, enquanto que as outras duas bordas estão agrupadas como um só
ponto nos pólos (2 e 3). A topologia retangular também está presente aqui, embora muito
deformada.
8. Com a esfera selecionada, clique F11 e, em seguida, F10. Os pontos de controle das
duas primeiras superfícies serão desativados (F11) e os da esfera serão ativadas (F10).
9. Com a opção Point Osnap ativada, execute o comando Zoom Target ajustando-o ao
máximo a um dos pólos da esfera.
10. Selecione o único ponto situado no pólo.
11. No menu Transform, clique em Smooth e em seguida em OK.
O comando ShowEdges mostrará o círculo de pontos como borda. Quando todos os pontos
de uma borda se agrupam em um só ponto, trata-se de uma singularidade.
Uma singularidade é um caso especial, mas como norma geral é melhor não empilhar os
pontos de controle um em cima do outro. Se os pontos internos de uma borda estiverem
agrupados ou empilhados em um só ponto, o Rhino dará uma mensagem de erro: Check ou
Select Bad Objects.
22
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
12. Utilize a tecla Home para retroceder e reduzir o plano com o Zoom. É a forma mais
rápida de retroceder nas vistas.
13. Continuando, selecione a superfície triangular.
Observe que não parece ser retangular.
A topologia é retangular, mas tem uma singularidade em um dos vértices.
1. Ative os pontos de controle.
2. Com o zoom, amplie o vértice que está mais à direita.
3. Selecione o ponto no vértice.
4. Utilize o comando Smooth na direção Y.
5. Observe que o extremo é suavizado e são vistos mais pontos.
23
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5. Com o comando Undo, desfaça a ação para voltar para a superfície recortada
anterior.
3. Com o comando Undo, desfaça a ação para voltar para a superfície recortada
anterior.
Aparecerá a superfície subjacente original sem as curvas de corte. As curvas de corte
continuam em seu lugar, embora já não associadas à superfície.
24
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
25
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Criação de Curvas
Começaremos esta parte do curso repassando alguns conceitos e técnicas relacionadas com
as curvas NURBS que simplificarão o processo de aprendizagem durante o resto do curso.
As técnicas de criação de curvas têm um efeito importante sobre as superfícies que são
construídas.
Grau de Curvatura
O grau de uma curva está relacionado com a influência que exerce um só ponto de controle
sobre a longitude da curva.
Para curvas de grau mais alto, a influência de qualquer ponto é menor em uma parte
específica da curva, mas tem maior efeito sobre uma porção mais larga da curva. Por este
motivo, as curvas de alto grau têm maior continuidade.
No exemplo seguinte, as cinco curvas têm os pontos de controle nos mesmos seis pontos.
Cada curva tem um grau diferente. O grau pode ser estabelecido com a opção (Degree =)
do comando Curve.
3. Utilize o comando Curve com grau dois Degree 2 e utilize o modo de referência
Point para designar cada um dos pontos.
26
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Utilize o comando Curve com grau três Degree 3 e utilize o modo de referência
Point para designar cada um dos pontos.
5. Utilize o comando Curve com grau quatro Degree 4 e utilize o modo de referência
Point para designar cada um dos pontos.
27
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
6. Utilize o comando Curve com grau cinco Degree 5 e utilize o modo de referência
Point para designar cada um dos pontos.
28
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Curvas
Para criar a maioria das curvas e superfícies podemos destacar quatro níveis de
continuidade:
Sem continuidade - Os pontos finais o as bordas das curvas ou superfícies não se tocam.
29
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
• No primeiro caso, no que não há continuidade, os objetos não podem ser unidos.
• Continuidade posicional (G0) significa que há um ponto de torção no ponto onde as
curvas se tocam.
• No Rhino, as curvas podem se unir em uma só curva, mas será criado um ponto de
torção e a curva ainda poderá ser explorada em duas subcurvas.
• Do mesmo modo, duas superfícies podem se tocar em uma borda comum, mas terão
um ponto de torção ou uma emenda, uma linha grossa entre as superfícies.
• Para efeitos práticos, na continuidade G0 só teremos em conta os pontos finais de
uma curva ou a última fila de pontos da borda de uma superfície não recortada.
30
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
• Por exemplo, a transição de uma linha reta para um arco tangente se produz em um
ponto determinado.
• Com a continuidade G2 esta mudança se produz a uma distância das curvas, para que
curvas e superfícies pareçam mais suaves (orgânicas) e menos mecânicas.
• Muitos desenhos de produtos utilizam a continuidade G2.
Rhino dispõe de ferramentas para criar estas curvas e superfícies, mas dispõe de menos
recurso para revisar e verificar este tipo de continuidade que para G0-G2.
31
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
O Rhino mostra uma mensagem na linha de comandos que indica que os extremos das
curvas não se tocam. Os extremos das curvas estão separados 0.0304413 unidades - não há
continuidade geométrica.
32
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Para realizá-lo utilizaremos os comandos Move, SetPt, ZoomTarget, PtOn (F10), PtOff
(F11), os modos de referência End, Point, Along, Between e a opção Tab lock.
33
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
7. Quando lhe solicitar o ponto para o qual mover Point to move to, digite b e clique
Enter para usar a referência a objetos Between.
8. Quando lhe solicitar o primeiro ponto First point, selecione o segundo ponto (2) na
curva.
9. Quando lhe solicitar o segundo ponto Second point, selecione o segundo ponto (3)
na outra curva.
34
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Os pontos comuns se deslocarão entre os outros dois pontos, alinhando os quatro pontos.
5. Quando lhe solicitar o ponto para onde mover Point to move to, digite a e clique
Enter para utilizar a referência a objetos Along.
6. Quando lhe solicitar o início da linha Start of tracking line, selecione o segundo
ponto (3 o 2) na outra curva.
7. Quando lhe solicitar o final da linha End of tracking line, designe os pontos comuns
(1).
35
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
O ponto segue por uma linha que atravessa os dois pontos, alinhando os quatro pontos.
Clique para colocar o ponto.
8. Comprove a continuidade.
2. Ative a referência a objetos Point e arraste (ou mova) o ponto para um dos quatro
pontos de tangência .
36
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
3. Quando se arrasta ou se move o ponto sobre o ponto seguinte e se liga o Osnap, não
clique com o mouse. Em seu lugar, clique e solte a tecla de tabulação e em seguida
continue arrastando.
37
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
38
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Nota: O comando Endbulge converte qualquer curva que tenha menos de seis pontos
de controle a uma curva de grau 5 com seis pontos de controle.
4. Quando lhe solicitar que arraste os pontos a ajustar Drag points to adjust end bulge
(PreserveCurvature=Yes), selecione o terceiro ponto, arraste-o e em seguida clique Enter
para finalizar o comando.
A continuidade G2 será mantida.
39
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Execute o comando Match depois de inserir um ponto de controle (Nó) na curva vermelha.
No geral, será criada uma curva mais suave se os novos pontos de controle (Nós) situarem-se
mais o menos na metade dos pontos de controle existentes, que ficam ressaltados durante o
comando InsertKnot.
40
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Continuidade de Superfície
No Rhino aproveitamos a capacidade do OpenGL para mostrar as cores que são utilizadas
para analisar a curvatura e a continuidade nas superfícies.
Estas ferramentas são encontradas no Menu Analyze, opção Surface.
A ferramenta que calcula mais facilmente a continuidade G0-G2 entre superfícies é a opção
Zebra.
Nota: Não é indispensável ter uma placa de vídeo OpenGL para usar estas
ferramentas, embora funcionem mais rápido com o acelerador OpenGL.
41
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
A borda da superfície vermelha se move para um lado para igualar-se com a borda da
superfície negra.
42
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
11. Explore a polisuperficie e volte a utilizar o comando MatchSrf (Surface > Edit
Tools > Match) com a opção Tangency.
Quando designar a borda a igualar, aparecerão flechas de direção que indicam a borda
da superfície que foi selecionada. A superfície à qual apontam as flechas de direção é a
superfície selecionada.
12. Una as superfícies com o comando Join e comprove os resultados com o comando
Zebra.
13. Configure as opções do comando Zebra para que as listras sejam mais estreitas e
alterne entre direção vertical e horizontal para obter resultados mais ilustrativos.
43
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Os extremos das raias de cada superfície coincidem com os extremos da outra em um ângulo,
que indica a continuidade G1.
14. Explore a polisuperficie e volte a utilizar o comando MatchSrf (Surface > Edit
Tools > Match) com a opção Curvature.
15. Una as superfícies com o comando Join e comprove os resultados com o comando
Zebra.
44
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Nota: Se você realizar estas operações uma atrás da outra, pode ser que os resultados
sejam diferentes ao se realizar diretamente a curvatura sem utilizar primeiro a posição.
Isto é devido ao fato de que cada operação modifica a superfície próxima à borda, de
maneira que a operação seguinte terá uma superfície de início diferente.
Você dispõe de mais opções quando utiliza este comando em uma superfície. Pode inserir
uma fileira de pontos de controle na direção U, na direção V, ou em ambas.
Escolha a Opção Symmetrical para acrescentar pontos de controle aos dois extremos da
superfície.
45
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
46
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Quando lhe solicitar o início da área a editar Start of region to edit. Press Enter to
edit intire range, selecione um ponto nas bordas comuns para definir a área a ajustar.
5. Quando lhe solicitar o fim da região a editar End of region to edit. Press Enter to
edit remainder of range, selecione outro ponto para definir a área a ajustar.
47
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
A geometria de construção pode ser útil para designar uma zona exata se for necessário.
Se tiver que ajustar a borda inteira equitativamente, simplesmente clique Enter.
O Rhino mostra três grupos de pontos em cada curva, mas só permite manipular dois.
Destes dois, observe que o Rhino move o ponto que você não está manipulando diretamente
com o fim de manter a continuidade.
Se não tiver que manter a igualdade de curvatura G2 na borda, digite P e clique Enter na
opção PreserveCurvature para desativar um dos dois pontos disponíveis para editar e será
mantida apenas a continuidade G1.
6. Quando lhe solicitar que arraste pontos para ajustar a tangência final Drag points to
adjust end bulge ( PreserveCurvature=Yes ), arraste alguns pontos.
7. Quando lhe solicitar que arraste pontos para ajustar a tangência final ADrag points
to adjust end bulge ( PreserveCurvature=Yes ), clique Enter para finalizar o
comando.
48
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Os comandos são:
• NetworkSrf
• Sweep2
• Patch (só G1)
• Loft (só G1)
• Blend (G1 o G2)
3. Utilize o comando NetworkSrf (Surface > From Curve Network) para fechar a
abertura com uma superfície não recortada utilizando as curvas e as bordas das
superfícies como Curvas de entrada.
O quadro de diálogo NetworkSrf permite especificar a continuidade desejada nas arestas
que foram selecionardas.
Observe que há um máximo de quatro arestas de entrada. Também é possível especificar as
tolerâncias ou a separação máxima da superfície desde as curvas de entrada. Por Default, as
tolerâncias das arestas são as mesmas definidas no arquivo pelo comando Units.
49
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Ajuste a opção Interior Curve para .01. Escolha continuidade de Curvatura para
todas as bordas. A superfície que foi criada tem continuidade de curvatura nas quatro
bordas.
50
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
3. Selecione uma borda (1), as curvas de perfil transversal (2, 3, 4, 5) e a outra borda (6)
como perfis.
Dado que os Rails são bordas de superfície, na tela aparecem como bordas 1 e 2, enquanto
que o quadro de diálogo Sweep 2 Rails Options oferece a opção de manter a continuidade
nessas bordas.
51
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
52
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
A superfície terminada parece não ser muito suave. Há uma série de opções que permitem
ajustar a precisão da superfície. Faremos algumas mudanças e repetiremos o Comando.
53
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
A superfície ficou bem melhor agora e as curvas isoparamétricas estão melhor orientadas.
54
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
15. Com o comando Undo, desfaça a superfície e volte a criá-la com mais curvas
isoparamétricas.
16. Continue trabalhando com a superfície até que as bordas estejam unidas.
17. Volte a comprovar os resultados com o comando Zebra.
55
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Quando aparecer o quadro de diálogo, note que há uma opção para acrescentar mais seções.
56
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Junções e Cantos:
O Rhino tem funções automáticas para fazer junções ou arredondamentos, mas há situações
em que se requer técnicas manuais. Nesta seção, aprenderemos a fazer cantos (quinas) com
diferentes raios de junção, mesclas e junções de raio variável e transições de junção.
3. Execute o comando ExtractSrf (Solid > Extract Surface), selecione as 3 junções (1,
2, 4) e a superfície frontal (3) e clique Enter para finalizar o comando.
57
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5 Com o comando Trim, recorte as superfícies com as curvas de mescla (1) e (2).
Nota: As curvas de mescla não tocarão a superfície arredondada. A curva de mescla não
forma um arco como a superfície arredondada. Pode ser que tenha que esticar a curva da
superfície antes de recortá-la ou de utilizar o comando Split.
58
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Quando lhe solicitar que selecione as curvas Select curve in network ( NoAutoSort ),
clique Enter.
No quadro de diálogo Surface From Curve Network, selecione a opção Tangency para as
quatro curvas.
59
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5. Utilize o comando SelLayer (Edit > Select > On Layer) para selecionar a curva e os
círculos.
6. Execute o comando Sweep1 (Surface > Sweep 1 Rail) para fazer um tubo de raio
variável ao redor da borda.
7. No quadro de diálogo Sweep 1 Rail Options, marque as opções Rebuild with 8
control points e Closed sweep, e em seguida clique OK.
Reconstruir a superfície pode chegar a ser bastante complexo. Outra opção para simplificar a
superfície varrida é alinhar a costura no mesmo ponto de controle de cada seção transversal.
60
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Nota: Pode ser que tenha que fundir as bordas das superfícies recortadas antes de mesclar.
Use: (Analyze > Edge Tools > Merge Edge). Serve para ocultar as outras superfícies
enquanto você funde as bordas.
Utilize o comando Patch (Surface > Patch) para preencher a abertura central.
Selecione as seis bordas para definir o preenchimento.
61
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
62
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
63
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5. Utilize o comando ExtractPt (Curve > From Objects > Extract Points) na curva
superior.
64
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
6. Utilize o comando PlaneThroughPt (Surface > Rectangle > Through Points) com
os pontos extraídos que já estão selecionados e em seguida oculte os pontos.
Aparecerá um plano através dos pontos.
6. Utilize o comando CplaneObject (View > Set Cplane > To Object) para alinhar o
plano de construção com o plano.
7. No menu View, clique em Named Cplanes e em seguida em Save para guardar e pôr
nome ao plano de construção personalizado.
8. No quadro de diálogo Name of Cplane, digite Button Top e clique em OK.
65
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
66
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
1. Utilize o comando SetPt (Transform > Set Points) para estabelecer os pontos à
mesma elevação Z que o ponto do centro.
2. No quadro de diálogo Set Points, marque só a caixa de seleção Z e a opção Align to
Cplane.
3. Quando lhe solicitar a posição dos pontos Location of points, digite 0 e clique Enter.
4. Utilize o comando SetCplaneTop (View > Set Cplane > World Top) para
restabelecer o plano de construção à sua posição pré-configurada.
Assim que a superfície estiver criada, você pode ajustá-la selecionando círculos de pontos
com o modo elevação ou, em outra vista ortogonal, mover os pontos para cima e para baixo
para modificar a forma. Não se esqueça de juntar o ponto central e o círculo de pontos
seguinte para que os dois fiquem no mesmo plano.
67
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
68
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
69
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
10. Utilize o comando MatchSrf (Surface > Edit Tools > Match) para igualar
continuidade de tangência das duas superfícies.
Existe outra opção que não cria a superfície tangente ao perfil. Com este método pode-se
juntar a borda para suavizá-la.
70
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Dobras
Às vezes é necessário criar uma superfície com uma dobra que começa com um ângulo e
termina com ângulo zero no outro extremo. O exercício seguinte ilustra duas possíveis
situações.
Criaremos uma superfície que inclua as curvas 1 e 3, com uma dobra na curva 2.
71
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Utilize a curva do meio (2) para dividir a superfície resultante em duas partes com o
comando Split.
5. Utilize o comando ShrinkTrimmedSrf (Surface > Edit Tools > Shrink Trimmed
Surface) em ambas as superfícies.
Agora as superfícies não estão recortadas.
72
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
73
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
10. Quando lhe solicitar que selecione o ponto da borda Pick target edge point,
selecione o outro extremo (2).
11. Quando lhe solicitar que selecione o ponto da borda Pick target edge point, clique
Enter.
O resultado deve ficar como a imagem anterior. Se o resultado for diferente (os ângulos das
curvas ficarem na direção contrária), inverta as normais da superfície.
O segmento superior da polilínha é tangente à superfície, e o segmento inferior está a 10
graus da tangente.
12. Explore as polilínhas.
13. Mova o segmento da polilínha de grau 10 à parte esquerda da superfície pelo extremo
superior (1) para que coincida com o extremo superior (2) do segmento tangente.
74
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
75
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
19. No quadro de diálogo Sweep 1 Rail Options, escolha Follow Edge da lista Style.
Esta opção faz que as curvas de perfil transversal mantenham sua orientação em função da
borda da superfície. Será varrido uma curva tangente (2) com o passar da borda mantendo a
tangência , a menos que se encontre outra curva de forma (3) com orientação diferente, em
cujo caso haverá uma transição suave de uma à outra.
20. Utilize o comando MatchSrf (Surface > Edit Tools > Match) para igualar a
superfície superior à superfície de referência.
21. Quando lhe solicitar a superfície a ser mudada Select surface to change - select near
edge, selecione a borda inferior da superfície superior.
76
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
22. Quando solicitar a borda próximo da superfície Select target surface - select near
edge, selecione a borda superior da superfície de referência.
23. No quadro de diálogo Match Surface, escolha a opção Tangency e marque a caixa
de seleção Match edges by closest point.
Deste modo, a distorção será mínima.
77
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Uma vez que as superfícies não estão recortadas, você tem a opção de fundir todas as
superfícies em uma só.
Com o comando Undo, desfaça a operação anterior de união.
No menu Surface, clique em Edit Tools e em seguida em Merge.
Quando lhe solicitar a superfície a fundir Select surface near untrimmed edge to merge
Tolerance Smooth=Yes Roundness), digite S e clique Enter.
Assim a dobra será mantida.
Quando lhe solicitar a superfície a fundir Select surface near untrimmed edge to merge
(Tolerance Smooth=No Roundness), selecione uma das bordas comuns.
12 Quando lhe solicitar a superfície a fundir Select surface near untrimmed edge to merge
(Tolerance Smooth=No Roundness), selecione a outra borda comum.
A superfície se funde em uma superfície, mas a dobra ainda estará visível.
78
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
O resultado deve ficar como na imagem acima. Se o resultado for diferente, inverta as
normais de superfície.
O segmento inferior da polilínha é tangente à superfície, e o segmento superior está a 15
graus da tangente.
4. Explore as polilínhas.
5. Mova o segmento da polilínha de grau 15 para a esquerda e o meio da superfície,
deslocando seu extremo superior para o extremo inferior do segmento tangente.
79
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
12. Utilize o comando Sweep2 (Surface > Sweep 2 Rails) para criar a superfície superior.
Escolha a borda superior da superfície de referência (1) como primeiro Rail e a curva larga
(2) de acima como segundo Rail. Escolha as curvas (3 e 4) como curvas de perfil
Transversal.
13. No quadro de diálogo Sweep 2 Rails Options, marque a opção Tangency para a
continuidade Rail continuity da borda A.
80
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
81
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
2. Selecione as curvas e utilize o comando Loft (Surface > Loft) para criar uma
superfície.
A superfície é muito complexa. Tem muitas curvas isoparamétricas, já que as estruturas de
pontos de controle e as curvas são muito diferentes umas de outras.
5. Para manter a direção de tangência das curvas originais, faça uma linha de qualquer
longitude tangente às curvas originais desde os pontos finais e que volte para a Curva.
Utilize a opção "tab lock" no segundo ponto para estender a linha.
Nota: Embora o comando Loft disponha da opção Rebuild, reconstruir as curvas antes de
fazer uma superfície de transição proporciona mais controle sobre o grau das curvas e o
número de pontos.
82
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
13. Comprove o gráfico de curvatura para assegurar-se de que a curva tem transições
suaves.
14. As curvas são suaves quando os pontos se ajustam para que as curvas reconstruídas
coincidam com as curvas originais bloqueadas.
15. Com o comando Fair, suavise as outras curvas seguindo o mesmo procedimento.
83
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
16. Com o comando Loft, crie superfícies de transição nas novas curvas.
Observe a forma e a qualidade da superfície. Tem muito poucas curvas isoparamétricas mas
a forma é igual ao da primeira superfície.
84
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
2. Desative a grade nas janelas que está utilizando para colocar os bitmaps e clique na
tecla F7.
Deste modo, será muito mais fácil ver o bitmap. A grade é mostrada nas ilustrações
só a título de referência.
3. Na janela Front, utilize o comando Place Background Bitmap para colocar o
bitmap HandsetElevation.bmp.
85
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
86
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
87
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
88
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
3. No menu Curve, clique em From Two Views. Será criada uma curva 3D.
5. Com o comando Mirror, faça uma cópia simétrica da curva 3D para o outro lado.
As macros ! Mirror 0 1,0,0 e ! Mirror 0 0,1,0 são muito úteis para executar este
comando de maneira rápida se for atribuído um aliás de comando e se a geometria for
simétrica nos eixos x- ou y-.
89
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Crie superfícies de transição nas curvas nas quais você estabeleceu tolerância. Utilizando o
comando Loft, observe a qualidade da superfície e as poucas curvas isoparamétricas que
existem.
90
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Metodologia de Modelagem
Como começo este modelo?
Uma pergunta muito freqüente que surge na hora de modelar é "Como começo?"
Agora iremos comentar vários métodos utilizados no processo de modelagem.
Terá que considerar dois aspectos antes de começar a modelar.
Se no modelo acabado são importantes os reflexos, a saída de fluido, a saída de ar ou a
capacidade de editar utilizando pontos de controle, será melhor começar seus modelos
com geometria formada por curvas cúbicas (de grau 3) ou quíntuplos (de grau 5).
Se não for importante, pode utilizar uma combinação de curvas lineares (de grau 1),
quadráticas (de grau 2), cúbicas ou quíntuplas.
Comece com formas simples. Os detalhes podem ser acrescentados mais adiante.
Para começar, crie layers para as diferentes partes.
Deste modo, você pode separar as partes para visualizá-las melhor e lhe servirá para
igualar as partes à medida que vai avançando.
Analisaremos diferentes objetos para tentar determinar que tipo de superfícies são mais
importantes e também alguns métodos para modelar o produto.
Exercício 16—Recorte
Este exercício descreve a metodologia para criar uma superfície com um recorte que se
mescle suavemente e sem costuras com uma superfície curvada existente. A nova
Superfície tem uma relação arbitrária com a superfície existente, de maneira que em certos
casos pode ser utililzada a estratégia geral.
91
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
92
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
93
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
14. Utilize o comando ShrinkTrimmedSrf (Surface > Edit Tools > Shrink Trimmed
Surface) para facilitar o uso desta superfície.
1. Em primeiro lugar, faça uma curva com o menor número de pontos possível.
Enquanto trabalha, vá observando o modelo a partir de várias vistas. Na curva deve
bastar cinco ou seis pontos.
94
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Utilize o comando Match (Curve > Edit Tools > Match) para igualar as curvas com
continuidade de curvatura aos eixos da superfície de referência.
Se a curva não se igualar, se deformar muito, acrescente um ponto de controle (nó) e volte a
tentar. Pode ser que precise editar mais pontos e aplicar o comando EndBulge.
4. Utilize o comando Loft (Surface > Loft) para criar a superfície entre as duas curvas.
5. Utilize o comando MatchSrf (Surface > Edit Tools > Match) para igualar a
superfície de transição (1) com a borda da superfície de referência (2).
95
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
2. Utilize o comando Rebuild (Curve > Edit Tools > Rebuild) para reconstruir a curva
com o menor número possível de pontos, mas mantendo a curvatura da curva original.
3. Utilize o comando Extrude (Surface > Extrude > Straight) para extruir a curva
reconstruída.
4. Quando for solicitada a distância de extrusão Extrusion distance (Direction
BothSides Tapered), digite T e clique Enter.
5. Quando for solicitado o ângulo de inclinação Draft angle <0 >, digite –10 e clique
Enter.
6. Quando for solicitada a distância de extrusião Extrusion distance (Direction
Corner=round), arraste a superfície até que intersecte com a parte inferior e a
selecione.
7. A superfície extruida é uma superfície muito densa.
8. Utilize o comando RebuildSrf (Surface > Edit Tools > Rebuild) para reconstruir a
superfície. Bastará 50-70 pontos na direção V, e 4 pontos na direção U.
96
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
10. Recorte os extremos da superfície extruida com a curva projetada original na janela
Top.
11. Recorte os lados da superfície extruida com a parte inferior do recorte.
97
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
9. Utilize o comando DupEdge (Curve > From Objects > Duplicate Edge) para
duplicar as bordas das junções
10. Utilize o comando Intersect (Curve > From Objects > Intersection) para encontrar
as intercessões (1 e 2) entre as curvas duplicadas das bordas arredondadas nas
superfícies laterais.
98
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
11. Utilize o comando Circle com a opção AroundCurve (Curve > Circle > Center,
Radius) para criar uma curva no ponto e depois utilize o comando PlanarSrf
(Surface > From Planar Curve) para criar superfícies nos pontos de intercessão.
99
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
14. Na janela Top, utilize o comando Extend com a opção Type=Smooth para estender
os extremos inferiores da curva de junção (1 e 3) aos extremos da superfície do
recorte (2 e 4).
15. Utilize o comando Project para projetar a curva estendida na superfície original (1).
100
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
101
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
19. Utilize a curva projetada e a borda da superfície de referência para recortar a fenda da
superfície original.
20 Utilize os comandos SplitEdge (Analyze > Edge Tools > Split Edge) e MergeEdge
(Analyze > Edge Tools > Merge Edge) para separar a borda recortada em três partes
separadas (1, 2 e 3).
102
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
23 Una as superfícies do recorte com o comando Join e em seguida faça um buraco na parte
inferior.
103
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Utilizar desenhos 2D
Utilizar desenhos 2D como parte de um modelo:
Em certas ocasiões será necessário utilizar um desenho de um gráfico 2D e inclui-lo como
parte de um modelo do Rhino. Uma das tarefas a realizar será mover e posicionar o gráfico
no modelo.
No exercício seguinte, utilizaremos o desenho de um logotipo realizado no Adobe
Illustrator para fazer um logotipo 3D em um modelo.
104
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Para limpar as curvas, terá que unir e reconstruir as curvas contigüas. Se se tratar de uma
curva, reconstrua a de grau 3 com o menor número de pontos possível. Se se tratar de uma
linha, reconstrua a de grau 1 com 2 pontos.
7. Volte a unir as curvas.
8. Utilize o botão de seqüência de comandos CopyToLayer para fazer uma cópia do
logotipo para uma novo layer com o nome Logo1 e desative o novo layer.
105
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
6. Utilize o comando CplaneToObject (View > Set Cplane > To Object) para
realinhar o plano de construção da janela Perspective.
106
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Utilize o comando Extrude (Solid > Extrude Planar Curve) com a opção
Bothsides para criar o texto 3D. A distância de extrusão deve ser de 2 mm.
107
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
5. Utilize o comando Length (Analyze > Length) para comprovar a longitude da curva
isoparamétrica extraída.
6. Ative o layer Logo1.
108
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
8. Utilize o comando Line com a opção Bothsides para desenhar uma linha desde o
ponto 0,0 que tenha a mesma longitude que a curva isoparamétrica extraída.
A linha deve atravessar o centro do logotipo.
109
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Na janela Perspective ou Top, utilize o comando Split (Edit > Split) para dividir a
superfície com as curvas do logotipo.
O comando Split estica ou projeta na direção da normal para o plano da curva.
110
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
111
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
2. Na janela Top, selecione por janela os objetos que configuram a vista superior (parte
inferior esquerda), incluindo as cotas do desenho 2D.
3. No menu Edit, clique em Group.
4. Repita os passos anteriores para agrupar os objetos da vista frontal (parte superior
esquerda) e a vista direita (parte superior direita).
Cada vista é um grupo separado de objetos.
112
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
113
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
13. Quando lhe solicitar Click on CPlane to map to (Copy), clique na janela Right. A
vista se orienta no espaço tridimensional.
7. Utilize o comando Mirror para criar uma cópia simétrica da curva (1).
Esta curva será utilizada para criar uma nova curva no lado esquerdo da garrafa.
A curva de perfil da esquerda na vista frontal é desconhecida porque as paredes da
garrafa têm 2mm.
114
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
8. Ative os pontos desta curva e ajuste-a para criar a nova curva no lado esquerdo.
115
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
10. Utilize o comando SetPt command para estabelecer a coordenada z dos pontos para
0.
Deste modo será criada uma quina na parte inferior. Mais adiante ela se juntará a
superfície.
11. Selecione os dois pontos (1 e 2) mais próximos à parte inferior da curva esquerda.
12. Utilize o comando SetPt para alinhar o ponto superior na direção X do ponto
inferior.
13. Repita este passo para a curva da direita.
É um modo de assegurar-se que as curvas serão tangentes a uma vertical no extremo inferior.
116
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
117
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
9. Utilize os modos de referência End, Quad o Perp para mover o extremo da curva
vertical ao quadrante do círculo ou ao ponto perpendicular da curva base.
10. Pode ser que tenha que ajustar cada uma das curvas verticais para assegurar-se de que
há uma intercessão clara com a curva base e a curva superior.
11. Depois de mover os pontos finais, volte a utilizar o comando SetPt para garantir que
os dois pontos inferiores de cada curva vertical se alinham um com o outro em
direção vertical.
Utilize o comando Split para dividir o círculo da parte superior em um arco, utilizando as
curvas da esquerda e a direita como arestas de corte.
Se as curvas da parte inferior ou superior não se dividirem, é por que as curvas não se tocam.
Terá que repetir o passo anterior.
118
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
119
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
120
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
6. Reconstrua a curva base (2) de grau 2 com 4 pontos e em seguida iguale-a com as
outras curvas (1 e 3).
121
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
7. Utilize o comando MatchSrf para igualar as bordas das superfícies para a tangência .
122
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
123
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
124
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Esculpir
Esculpir manualmente
125
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
126
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
8. Utilize a opção Nudge para mover os pontos nas janelas Top (5) e Front (6).
Observe que a borda mais próxima aos pontos onde se mudou a grossura agora é pontiaguda.
Se a superfície fica avultada, pode utilizar o comando Refresh do menu Viewport. Para
ativar o menu Viewport, clique com o botão direito do mouse no título da Janela.
127
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
10. Com a opção Nudge, toque ligeiramente esses pontos para fazer uma pequena malha.
128
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Mantenha a superfície o mais simples possível. Acrescente pontos de controle (Nós) com
moderação e só quando for necessário. Antes de acrescentar pontos de controle, assegure-se
de que as curvas maiores da superfície sejam aceitáveis. Uma vez que sejam acrescentados
pontos de controle (Nós) é muito mais difícil editar e estabelecer a tolerância das partes
largas das curvas.
Quando estiver satisfeito com a forma completa da superfície, pode adicionar detalhes para
criar um objeto com melhor acabamento. Pode-se fazer uma superfície eqüidistante e
recortá-la como na primeira ilustração.
129
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Utilize o comando Split para dividir a superfície (1) com as curvas (2 e 3).
130
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
131
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
9. Adicione detalhes.
132
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Solução de Problemas
Em certos casos, algumas operações do Rhino podem criar "objetos defeituosos". Os
objetos defeituosos podem causar falhas em alguns comandos, e Sombrear, Renderizar e
Exportar incorretamente.
Solução de Problemas
É conveniente utilizar com freqüência os comandos Check ou SelBadObjects durante a
modelagem. Se os enganos forem detectados imediatamente, os objetos podem ser
reparados com mais facilidade do que quando o modelo estiver completo.
Se o objetivo é criar uma renderização ou um polígono, alguns enganos podem ser
ignorados sempre que isto não venha a dificultar a construção do modelo em fases
posteriores.
Quando tiver que exportar objetos como NURBS para outras aplicações de engenharia, é
melhor eliminar todos os enganos sempre que for possível.
Na maior parte de vezes terá que reparar arquivos importados.
• Estratégia Geral
Os passos para solucionar os problemas serão os mesmos, tanto para os arquivos
criados no Rhino como para os que provêm de outros aplicativos. Com o tempo, irá
descobrindo padrões comuns de problemas e criará procedimentos para solucioná-los.
Embora as técnicas utilizadas variem em grande medida segundo o arquivo,
descreveremos uma estratégia geral para reparar arquivos.
133
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
134
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Nota: Não se pode melhorar o ajuste de tolerância entre superfícies sem uma remodelagem
considerável.
Dos defeitos menos destrutivos aos mais radicais, no geral todos podem ser reparados da
seguinte maneira:
• Reconstrua as bordas.
• Desassocie as curvas de recorte e volte a recortar.
• Reconstrua as superfícies (as superfícies trocam de forma).
• Substitua as superfícies, reúna as bordas das superfícies circundantes, cortando seções
nas superfícies defeituosas e construindo superfícies de substituição para as curvas
reunidas. Se a comprovação de uma superfície falhar e notificar que uma aresta de
corte (tedge) não é G1, este simples engano pode ser ingnorado ou a superfície de
múltiplos segmentos pode se dividir nos pontos de controle (Nós).
• Comprovar se houver objetos defeituosos.
Algumas vezes, unir superfícies que passam na comprovação pode dar como resultado
uma polisuperficie cuja comprovação falha.
• Normalmente isto se deve a minúsculos segmentos nas borda ou nas curvas de corte
que são menores que a tolerância de modelagem.
• Extraia as superfícies adjacentes, comprove-as, execute o comando MergeEdge para
eliminar esses minúsculos segmentos e volte a uní-las.
135
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
• O serviço só estará completo quando obtiver uma polisuperficie fechada e que ao ser
verificada com o Check não apresente bordas nulas.
• Ao se unir e reparar superfície, não se esqueça de utilizar o comando Check de vez
em quando, para comprovar a qualidade do seu trabalho.
• Exporte
Agora que modelo está pronto e acabado, sem apresentar mais nenhum defeito, você
pode exportá-lo como IGES, Parasolid ou STEP, para posteriormente importá-lo
para outro aplicativo.
136
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Exercício 21—Malhas
1. Abra o arquivo Meshing.3dm.
2. Sombreie a janela Perspective e observe a borda curva entre as superfícies. Há uma
série de aberturas angulares que mostram a cor do fundo.
137
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
4. Em Document Properties, aba Render Mesh, mude de Jagged and faster para
Smooth and slower.
5. Sombreie a janela Perspective e volte a observar a borda curva entre as superfícies.
A superfície arredondada é mais suave e limpa, mas as bordas continuam tendo
aberturas.
Embora seja possível usar a configuração personalizada Custom para refinar a malha
sombreada o suficiente para eliminar as bordas reticuladas, todas as malhas do modelo serão
afetadas. Isto aumentará o tempo necessário para criar as malhas e diminuirá o rendimento
do sombreamento e da renderização a niveis inaceitáveis.
Para suavizar as bordas sem refinar os parâmetros de malha, una as superfícies adjacentes
umas com as outras.
138
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
O Rhino guarda estas malhas poligonais junto com o arquivo para reduzir o tempo
necessário para sombrear o modelo quando você voltar a abri-lo. Estas malhas podem ser
muito grandes e podem aumentar demais o tamanho do arquivo.
No exercício seguinte, comentaremos cada uma das seis funções e ilustraremos sua
influência sobre o modelo.
• Max angle - Valores baixos repercutem em uma malha mais lenta, de maior precisão
e maior recontagem de polígonos. Max angle se refere ao ângulo máximo entre as
facetas adjacentes da malha.
• Max aspect ratio - Valores baixos repercutem em uma malha mais lenta e uma maior
recontagem de polígonos, com mais polígonos eqüiláteros. Trata-se da máxima
proporção de Facetas triangulares/quadrangulares na malha final.
• Min edge length - Valores altos repercutem em um malha rápida, de menor precisão
e menor recontagem de polígonos. Controla a longitude mínima dos lados dos
quadrados e triângulos que compõem a malha inicial.
• Max edge length - Os valores baixos repercutem em uma malha mais lenta e maior
recontagem de polígonos, com maior número de polígonos com lados iguais. Quando
se marca a caixa de verificação Refine, os polígonos se refinam até que todas suas
arestas sejam menores que o valor introduzido. Trata-se aproximadamente da
longitude máxima dos lados dos quadrados na malha inicial.
139
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
• Max dist, edge to srf - Os valores baixos repercutem em uma malha mais lenta, de
maior precisão e maior recontagem de polígonos. Quando se marca caixa de
verificação Refine, os polígonos refinam-se até que a distância desde o ponto médio
da aresta de um polígono até a superfície NURBS seja menor que o valor introduzido.
Trata-se aproximadamente da distancia máxima desde os pontos médios das arestas
dos polígonos até a superfície NURBS na malha inicial.
• Min initial grid quads - Os valores altos repercutem em uma malha mais lenta, de
maior precisão e maior recontagem de polígonos, distribuídos mais equitativamente.
140
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
6. Com o comando Undo, desfaça a operação anterior, repita o comando Mesh e faça
as seguintes mudanças no quadro de diálogo Polygon Mesh Detailed Controls.
Observe as mudanças quanto ao número de polígonos, a forma da malha e a qualidade
do objeto sombreado.
7. Com o comando Undo, desfaça a operação anterior, repita o comando Mesh e faça
as seguintes mudanças no quadro de diálogo Polygon Mesh Detailed Controls.
Observe as mudanças quanto ao número de polígonos, a forma da malha e a qualidade
do objeto sombreado.
8. Com o comando Undo, desfaça a operação anterior, repita o comando Mesh e faça
as seguintes mudanças no quadro de diálogo Polygon Mesh Detailed Controls.
Observe as mudanças quanto ao número de polígonos, a forma da malha e a qualidade
do objeto sombreado.
141
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
9. Com o comando Undo, desfaça a operação anterior, repita o comando Mesh e faça
as mudanças seguintes no quadro de diálogo Polygon Mesh Detailed Controls.
Observe as mudanças quanto ao número de polígonos, a forma da malha e a qualidade
do objeto sombreado.
142
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
143
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
9. Utilize o comando Properties para trocar a cor para negro e em seguida renderize o
objeto na janela Perspective.
Os objetos agora se renderizan com malhas negras.
10. Utilize o comando Properties para trocar a transparência para 100 e em seguida faça
um Render na janela Perspective.
Os objetos se renderizan com malhas negras e o material é transparente.
11 Utilize o comando Properties para trocar a cor para branco e em seguida renderize o
objeto na janela Perspective.
Os objetos se renderizam com malhas brancas e o material será transparente.
144
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
11. Utilize a opção Properties da aba Material para trocar a cor Basic para branco.
12. Utilize o comando RenderOptions para trocar a cor da opção Ambient light para
branco, e em seguida renderize o objeto na janela Perspective.
Os objetos serão renderizados com malhas brancas, mas as malhas das faces
posteriores têm um tom diferente.
145
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Um dos mais simples, porém com muitos recursos e que conta com um manual traduzido
para o Português do Brasil é o Flamingo 1.1.
Este manual encontra-se disponível no mesmo local em que você baixou este manual.
Depois que você dominá-lo conseguindo criar as renderizações incríveis que este programa
proporciona, talvez, no futuro, você sinta necessidade de conhecer outros renderizadores
ainda mais incríveis..
Eles existem e é certo que você irá conseguir resultados ainda melhores com eles, mas no
momento, se é um principiante, aconselhamos começar com o Flamingo.
Se você vier a estudá-lo, seja através do manual traduzido, seja através de algum curso, você
irá descobrir que ele tem recursos de sobra para quem está iniciando.
Se for, no entanto um profissional tarimbado, talvez o V-Ray seja uma melhor escolha.
Edu Lopes
edulopesbr@yahoo.com.br
146
Rhinoceros 3D – Robert McNeel & Associates
Índice
Introdução 5
Técnicas Avançadas de Modelagem 7
Topologia NURBS 21
Criação de Curvas 26
Continuidade de Superfície 41
Técnicas Avançadas de Superfícies 62
Dobras 71
Suavizar uma curva 81
Utilizar Bitmaps de Fundo 85
Metodologia de Modelagem 91
Utilizar desenhos 2D 104
Criar um modelo a partir de um desenho em 2D. 112
Esculpir 125
Solução de Problemas 133
Criar malhas a partir de objetos NURBS 137
Renderizar com o Rhino 143
Considerações Finais sobre Renderização 146
Índice 147
147