You are on page 1of 16
am aeenmntean oe Gineess SA MTS RATY Eo ELOVSMLER Ze. vio de taweveo, FER, gaz J 4s8 e- Uma Nota Inrodutéria a9 Arligo “As Leis dos endimentos sob Condicoes de Concorréncia” de Pero Srafta Istingue das erftieas precedentes formuladas por cor~ fentes heterodoxas que - seja por sua insuficténcia analf tien, seja por se fixarem na questie dos postulados - nio conseguian ronper # muralha do saber off cial © podian ser relogadas a0 submundo da teoria econéatca Atém do mate, aseoctado a essa critica rigoro- 0 artigo a& indkcagdes de cono prosseguir posttivanen piealista, uma Esta nova 3S te na reconstrugio da anflise do mercado os pressupoatos riticados. wnte explorada pela teorta da concorséa ‘suas sugesties reaparecerio também na cha imperfesta, anilise mais moderna do oligopélic. 9 artigo tem una estrutura de exposicio sinples. va peineiro movinento de erftica que conelul: “torna-se necessieio, portant, abendonar 0 caninho da livre concor séncta ¢ voltar-se para o lado oposte, isto &, em dicegio no monopélio", Esta conclusSo anuncia segunde movinen- to, onde se configura sua contribuigio positiva, A parte critica do artigo abre, ironicanente, advertinds que nio val fazer mals que organizar 0 conjun= to de qualificagdes, resteigées © excegdes, dispersas © relegadss a notas de pé de pigina, buscando explicitar, a0 reste material, o potencial ecitico af Latente,e a3, tin “Aistinguir o que est vivo do que esti morto no con= ceito de curva de oferta e dos sous efeitos sobre a deter minagio do prego em concorréacla”. Neste sentido, dns duas pernas da tesoura que defines o prego de equilfbrio mar~ shalliane, © alvo do seu ataque a let de peoporcionaia, petnctpto que fundanenta nédio en J da qual se deriva a curva de ote rendinentos ado curva de custo gta da firma conpetitiva. aa prinetra critica formulada por Sraffa dle respeito 3 natureza hfbrida do fundanento tedrico deste Efetivanente, a lel de rendinentos nic propor, peinef plo. ase a partir da fusdo ¢a lel de rendimen- chonate constrdt Let, econ,, $¢1) 1982, tos decrescentes (desenvolvide no Snbito de teoris de ren Ipré= pria da nogie de progreszo econémico enithiano) - enhon desiocadas de seu contexto tedrico original © opiicadas & Acritica mais decisive, no entanto, quasticna a consisténcia de cade uma das referidas leis com ourras caracter{sticas da anlise marshalliana - 0 conceito de concorréncia perfeita e a andlise do equilfbrio porcial. No tocente § let de rendimentos deeresconte: Sraffe sponte que ela se contrapée & ovigéncia de ceteris panibue © de Andapendéncta entre en curva de oferta formulada pela anGlise de equilidric to de Indfistrias (aquelas que consonem sozinhes ue minedo fator de produgdo). Note-se que Srafta, po! clocins no lenge praze, no contempla » existéaci quer fator {1xe de produgo no tntartor a: B50 de que, meno no longo prazo, o enpreséi nizagio interna da firma constituem um fator lugar a rendimentos decrescentes, ado 4, portento, cansi~ aorads pelo autor Quanto § lel de rendinentos crescentes, estes no podem resultar do economias internas 3 firma, una ver gue tais econcmias slo incompativels com as cendigdes ce concorténcia perfeite, De fato, se so admitides rendi- montos glebainente crescentes @ wna curva de demanda infi nitamente eléstica da firma, deixe de extetir um equ brio estivel © abre-se a possibilidade de expansio tada de coda produtor, a que se cantrapde 2 hipdtese ¢e it Lit. econ zagio da produgdo que caracteriza a concorréncia per fetta. Assim, a existéncia de equi lforio em concorcéncta requet que, en algum momento, os rendinentos crescentes gejan contrabalangados pela ago dos rendimentos decres~ fem resposta a0. H. Robert~ Stado, No entanto, 34 vi- vanga para reje: a3 os quails as"Fazdes que Srai Hinota de rendinentos decrescentes. Se 0s rendimentos crescentes ado podem derivar ge econontas internas & firma, eles deven resultar de eco peaias externas. Estas, no entanto, ado podem ter origen go progresso da economia em geral, pols seciam tncompati- weit com a andlise de eguilfbrio parcial. Assim, a let vale para os casos, pouco freqtentes, en que as economias so externas & fiena mas internas 3 indistria, as quais, 32 resto, difscilmente cesultariam de pequense aunentos 22 produgio. kn resuno, Sraffa aponte que: a) a Lei de renal neatos decrescentes &, ne caso goral, inconpatfvel com a 1 de rendinentos economtas internas 3 malise do oquilferio parcial: bi ezescentes, justificada a partir | & incompativel com a higétese de concorréncte per~ tet de rendinentos crescentas, justi ficada &, no caso geral, et a yartir d tmconpativel com a andlise de equilfbric parctal. sconomias externas 3 firm Essa anilise erftica conclut, a partir da des~ nsideracio das causas que fazen vartar os custos, pela yroposta de retorno & anSlise clissica de formagio de ere ms en concorréncia. De fate, "nos casos normais,o custo fe peodugdo de mereadorias produzidas en concorréncia ~ € ado que nio estanos em condigso de levar em consideragio sm causas que 0 possam sumentar ou diminutr - deve ser ato cono constante ea relagio a pequenas vartagdes na mumntidade produzida” (grifos nossos) - Avesta conclusio, eegue-se a raconendagio, 34 ' bee. weon., 41) 1982, mencionada, de que “torna-se necessirio, portante, abands © voltar-se para o 13 no nonopSise. nar o camino da livre concorr} do oposte, Aste &, om alregi com estas duas proposigdes, Sraffa aponta a caminhos alternatives que podem resultar de sua oritie: las do escala © abrir mio da andlise da concorréncia fetta. Convém assinalar que a versio italiana, de ape! tum ano antes, e@ esgota na primeira proposta. © no pre: gente artigo que Sraffa introdu: a segunda alterna| cvjo desenvolvimento constitui 0 gue fo chanado de pa positive do texto. Agsim, a passagem da primeira pera: eegunds parte do trabalho no & apenas um sero disposi tt: vo ge organizagio do texto, mas envolve una fratura né sua linha de argumento. Ancte-so que Sraffe reverta mals tarde, em outro trabalho,) § alternative de retornc aoe elSesicos: A contribuigie positiva do artigo apéia-se ns negagio de duas hipdteses cruciais da concorréncia perfes ta: ade que o produtor individual ndo pode afeter delies radanente © seu prego, © qual deve considerar cone dade Andependentemente da quantidade produzida: ¢ a de que ca 4a procutor en concorrénéta opera, ‘necesserianente, #m cor @igdes de custos crescentes. Assim, Sraffa sugere que: a) 0 principal obstéevio enfrentado pelo produtor indivi: dual para aunentar sua produgo @ sua incapacidade ¢e ven GE-1e sem ceduzir os preqos ou aunentar seus custos'de ven aa - vale dizer, a fimme faz face a una curva de demands Gescendente; € b) um Gnico prinefplo comandara a nogio ae Lit, eeon., 41) 1982

You might also like