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Cópia controlada
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ÍNDICE
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ENDEREÇO:
Goiás (Matriz): Rodovia BR 153, Km 13, Jardim Paraíso, Aparecida de Goiânia – GO. CEP.:
74.984-431
CNPJ.: 01.851.716/0001-65
Rio de Janeiro: Rodovia Washington Luiz, 4.034 – Duque de Caxias – RJ. CEP.: 25.055-009
CNPJ.: 01.851.716/0002-46
Mato Grosso do Sul: Av. Ranulpho Marques Leal, 3.100 – Jardim Alvorada – Três Lagoas –
MS. CEP.: 79.610-100
CNPJ.: 01.851.716/0017-22
CNPJ.: 01.851.716/0029-66
CNPJ.: 03.359.885/0001-08
www.mabel.com.br
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MISSÃO
VISÃO
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social.
POLÍTICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE
OBJETIVO META
1 – Reduzir reclamações via SAC (falhas externas). Conforme Farol de cada unidade de
negócio.
2 – Reduzir produtos rejeitados pelas células de qualidade Conforme Farol de cada unidade de
(falhas internas de produto acabado). negócio.
3 – Reduzir produtos rejeitados em análises físico-químicas Conforme Farol de cada unidade de
pelo controle de qualidade (falhas internas de produto em negócio.
processo).
4 – Implantar os POP´s – Procedimentos Operacionais Até fevereiro de 2007.
Padronizados exigidos pela ANVISA, segundo RDC 275.
5 – Reduzir consumo de recursos naturais (diminuir Conforme Farol de cada unidade de
desperdício de matérias-primas, embalagem, energia e água). negócio.
6 – Lançamento dos efluentes no corpo receptor dentro dos Redução mínima de DQO em 80% até
parâmetros legais. dezembro/ 2007.
7 – Redução dos resíduos sólidos destinados para aterro Redução de no mínimo 10% (sobre
municipal. nominal de 35T/ mês) até dez/ 2007.
8 – Destinar corretamente resíduos recicláveis. Destinar 100% dos resíduos recicláveis
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INDUSTRIAL
MANUTENÇÃO
MEIO AMBIENTE
RECURSOS HUMANOS
LOGÍSTICA
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
MARKETING
QUALIDADE
DOC 001 – Documentação e
controle de documentos e de
registros
DOC 002 - Auditorias internas da
qualidade
DOC 003 - Controle de produto
não-conforme
DOC 004 - Aquisição e qualificação
de fornecedores
DOC 004-A - Aquisição de farinha
de trigo
DOC 005 - Não conformidades,
ações corretivas e preventivas
DOC 006 - Rastreabilidade e recall
DOC 007 – Diretrizes de boas
práticas de fabricação
DOC 008 – Diretrizes para
elaboração do plano de appcc –
análise de perigos e pontos críticos
de controle
DOC 009 – Diretrizes para controle
de aspectos ambientais
DOC 010 - Preparação,
atendimento e mitigação de
acidentes ambientais
POP 001 – Controle de
potabilidade da água
POP 002 – Manejo de resíduos
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Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de documentação e controle de documentos e de registros envolvidos
com o Sistema de Gestão Integrado CIPA (Grupo Mabel), que envolve o Sistema de Gestão da
Qualidade, Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos e o Sistema de Gestão Ambiental.
Documentos de referência:
Requisito 4.2.3 – Controle de documentos da Norma NBR ISO 9001:2000.
Requisito 4.2.4 – Controle de registros da Norma NBR ISO 9001:2000.
Requisito 4.4.4 – Documentação da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.4.5 – Controle de documentos da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.5.4 – Controle de registros da Norma NBR ISO 14001:2004.
Procedimento:
1. Todos os documentos envolvidos com o Sistema de Gestão Integrado CIPA devem
respeitar a hierarquia documental exposta na tabela 1.
Tabela 1: Hierarquia documental.
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CONTROLE FINALIDADE
Identificação Habilitar a recuperação e rastreabilidade.
Legibilidade Assegurar a integridade da informação registrada.
Armazenamento Arquivar racionalmente.
Proteção Preservar durante o tempo de retenção de forma que não possa ser
deteriorado ou perdido.
Recuperação Permitir que a informação seja recuperada quando necessária.
Tempo de retenção Estabelecer a obrigatoriedade do tempo de guarda da informação, de
acordo com a necessidade.
Descarte Esclarecer o destino a ser dado para o registro depois de vencido o tempo
de retenção (destruição, eliminação etc).
13. Qualquer registro deve ser mantido no mínimo pelo shelf-life do produto ao qual ele se
refere.
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Objetivo/ abrangência:
Descrever os critérios utilizados pela CIPA (Grupo Mabel) para a liberação e rejeição de
produtos, a sistemática de controle e disposição de produtos considerados como não conforme
e as responsabilidades sobre a liberação dos lotes produzidos.
Documentos de referência:
Requisito 8.2.4 - Medição e monitoramento do produto da Norma NBR ISO 9001:2000.
Requisito 8.3 - Controle de produto não conforme da Norma NBR ISO 9001:2000.
Portaria INMETRO n° 74, de 25 de maio de 1995.
Procedimento:
1. O Sistema de Gestão Integrado Mabel reconhece como “PRODUTO CONFORME”
aquele que atende às especificações das análises realizadas no laboratório de controle
de qualidade (produto em processo/ PP) e aos resultados obtidos nas análises das
células de qualidade10 (produto acabado/ PA), como segue,
a. Análises do controle de qualidade (ver periodicidade das análises na tabela 1):
i. Produtos atendendo às especificações físico-químicas: Teor de
gordura, de umidade, pH e acidez.
Tabela 1: Periodicidade das análises físico-químicas:
10
Células de qualidade são um grupo multidisciplinar formado por analistas do controle de qualidade, operadores,
supervisores e gestores de produção. Este grupo analisa os produtos que estão em processo em intervalos máximos
de duas horas pela óptica do consumidor. Deve ser garantida pelo supervisor de cada área a presença de no mínimo
três funcionários para realização de cada célula de qualidade.
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Plano de amostragem com base na Norma NBR 5426/77 ABNT. Esta regra não será aplicada para análise de
gordura e acidez.
12
O produto NÃO CONFORME deve receber um destino alternativo, dependendo da gravidade do problema
detectado. Este destino alternativo poderá ser: 1º opção – Seguir para um mercado de consumo rápido e monitorar
região; 2° opção – Comercializar na Lojinha Mabel como produto promocional para promover rápido giro; 3º opção –
Fazer a abertura e enviar para retalhos; 4º opção – Fazer moeção e destinar para reprocesso; 5º opção – Destinar
como resíduo (venda como insumo animal).
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Amanteigado > 2,6 1,5 1,2 < > 19,7 14,5 13,6 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
3,0 a a a 1,2 20,4 a a a 13,6 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
3,0 2,5 1,4 20,4 19,6 14,4 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Aperitivo > 3,6 2,0 1,5 < > 15,6 11,5 10,8 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
4,0 a a a 1,5 16,2 a a a 10,8 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
4,0 3,5 1,9 16,2 15,5 11,4 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Cream > 3,6 2,0 1,5 < > 13,9 10,2 9,6 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
4,0 a a a 1,5 14,4 a a a 9,6 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
Cracker 4,0 3,5 1,9 14,4 13,8 10,1 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Água e Sal > 3,6 2,0 1,5 < > 13,3 9,8 9,3 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
4,0 a a a 1,5 13,7 a a a 9,3 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
4,0 3,5 1,9 13,7 13,2 9,7 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Laminado > 2,6 1,8 1,2 < > 12,1 8,0 7,5 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
3,5 a a a 1,2 12,5 a a a 7,5 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
Doce 3,5 3,2 1,5 12,5 12,0 7,9 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Executive > 2,7 1,2 0,7 < > 18,7 13,8 13,0 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
3,1 a a a 0,7 19,4 a a a 13,0 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
3,1 2,6 1,1 19,4 18,6 13,7 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Rosca > 3,6 2,0 1,5 < > 12,7 9,2 8,6 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
4,0 a a a 1,5 13,2 a a a 8,6 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
4,0 3,5 1,9 13,2 12,6 9,1 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Pavesino > 3,6 2,0 1,5 < > 10,1 7,0 6,4 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
4,0 a a a 1,5 10,6 a a a 6,4 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
4,0 3,5 1,9 10,6 10,0 6,9 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Recheado > 2,6 1,5 1,2 < > 20,1 15,0 14,0 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
3,0 a a a 1,2 21,0 a a a 14,0 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
3,0 2,5 1,4 21,0 20,0 14,9 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Cópia controlada
Wafer > 1,6 0,5 0,2 < > 30,1 22,0 20,8 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
2,0 a a a 0,2 31,2 a a a 20,8 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
2,0 1,5 0,4 31,2 30,0 21,9 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Wafer 115g > 1,6 0,5 0,2 < > 26,8 19,7 18,6 < > 1,6 0,5 0,3 < > 7,6 6,7 6,3 <
2,0 a a a 0,2 27,8 a a a 18,6 2,0 a a a 0,3 8,0 a a a 6,3
2,0 1,5 0,4 27,8 26,7 19,6 2,0 1,5 0,4 8,0 7,5 6,6
Salgadinho > 1,6 0,6 0,3 < > 14,1 9,0 8,0 <
2,0 a a a 0,3 15,0 a a a 8,0
2,0 1,5 0,5 15,0 14,0 8,9
RECHEADOS
ASPECTOS VISUAIS
Sanduíches quebrados ou com trincas em pacote de 120, 140, 150, 160, Máx. 3 >3
162 e 185g
Sanduíches quebrados ou com trincas em pacote de 360g Máx. 6 >6
Capas descolando X
Pontos pretos X
Biscoito manchado X
Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X
Printer com falhas (sabor da paixão e sonho meu) X
Printer em excesso X
Mal moldado X
Corpos estranhos X
Pouco recheio e/ ou mal distribuído X
Cor acima do máximo especificado X
Cor abaixo do máximo especificado X
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Não característico X
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TEXTURA
Mais duro que o padrão X
Excesso de biscoito esfarelando X
Murcho X
Recheio mole (borrando o pacote) X
PESO
ROSCAS
ASPECTOS VISUAIS
Pontos pretos X
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
Cópia controlada
LAMINADO DOCE
ASPECTOS VISUAIS
Pontos pretos X
Biscoito manchado X
Presença de bolhas X
Mal estampado X
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
Cópia controlada
PESO
APERITIVO
ASPECTOS VISUAIS
Pontos pretos X
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
Cópia controlada
EXECUTIVE
ASPECTOS VISUAIS
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
Cópia controlada
ASPECTOS VISUAIS
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
Cópia controlada
AMANTEIGADOS
ASPECTOS VISUAIS
Biscoito manchado X
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
Cópia controlada
WAFER
ASPECTOS VISUAIS
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
SALGADINHOS
Cópia controlada
ASPECTOS VISUAIS
Pontos pretos X
Corpos estranhos X
SABOR/ ODOR
Falta de aroma X
Falta de sal X
Não característico X
TEXTURA
Murcho X
PESO
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FECHAMENTO
Dobras na selagem X
Embalagem descentralizada X
Folga no pacote X
Solda enrugada X
Embalagem envelopando X
Pacotes abertos X
Cópia controlada
DATADOR
Datador ausente X
Datador ilegível X
Datador incompleto X
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de análise e tratamento de não conformidades do Sistema de Gestão
da Integrado (disposição/ ações corretivas/ ações preventivas) aplicado pela CIPA (Grupo
Mabel).
Documentos de referência:
Requisito 8.5.2 – Ações corretivas da Norma NBR ISO 9001:2000.
Requisito 8.5.3 – Ações preventivas da Norma NBR ISO 9001:2000.
Requisito 4.5.3 – Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva da Norma NBR
ISO 14001:2004.
Procedimento:
1. As não conformidades denominadas internas, do Sistema de Gestão Integrado Mabel,
podem ter origens diversas:
Auditorias de 1° parte13
Auditorias de 2° parte14
Auditoria de 3° parte15
Inspeções CIP16
13
Auditorias de BPF (Boas práticas de Fabricação), APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e/ ou
SGI (Sistema de Gestão da Integrado) executadas pela própria Mabel.
14
Auditorias executadas por clientes ou terceiros representando clientes.
15
Auditorias executadas por OCC – Organismos Certificadores Creditados.
16
Inspeções realizadas pela empresa terceirizada que realiza o Controle Integrado de Pragas.
17
Reclamações de clientes provenientes do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) devido a problemas de
qualidade e contaminações, analisadas mensalmente pelo departamento de Garantia da Qualidade.
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Devoluções18
5. O tratamento das não conformidades internas será realizado pelos funcionários das
áreas onde a não conformidade se originou, com conhecimento do gerente da mesma,
se necessário com o auxílio do departamento de Garantia da Qualidade.
6. O resultado do tratamento de uma não conformidade será um plano de ação para
sanar suas causas e evitar sua reincidência, ou a argumentação baseada em fatos e
dados de que a mesma não procede. Uma não conformidade improcedente será
excluída das estatísticas.
7. As não conformidades externas serão remetidas para os fornecedores e prestadores
de serviço, acordando-se com eles um prazo para determinação das ações corretivas
e/ ou preventivas.
8. Na tratativa das não conformidades, elas poderão ser agrupadas, independente de
suas origens, quando os problemas apresentarem causas comuns.
9. As ações para tratamento das não conformidades serão proporcionais à
magnitude das não conformidades identificadas, podendo ser:
18
Devoluções de clientes e/ ou representantes devido a problemas de qualidade e contaminações, analisadas
mensalmente pelo departamento de Garantia da Qualidade.
19
Inspeções da Vigilância Sanitária, ANVISA, Órgão Ambientais, etc.
Cópia controlada
Para não conformidades onde uma ação imediata para sanar o problema é
Disposição do problema satisfatória, por tratar-se de questão pontual, com baixa probabilidade de
reincidência.
Para não conformidades que além de uma ação imediata para sanar o problema,
Disposição do problema e
requerem como necessário, a investigação20 para determinar a causa raiz do
ação corretiva
problema e sua eliminação, a fim de evitar reincidência.
Para não conformidades que além de uma ação imediata para sanar o problema,
Disposição do problema, requerem como necessário, a investigação para determinar a causa raiz do
ação corretiva e ação problema e sua eliminação, a fim de evitar reincidência, assim como estender a
preventiva investigação para situações semelhantes, com potencial de ocorrer a mesma não
conformidade.
Para não conformidades potenciais e outras situações indesejáveis, ou seja,
Ação preventiva identificadas como tendo probabilidade de ocorrer gerando não conformidades,
mas que ainda não ocorreram.
20
A investigação da causa das não conformidades poderá utilizar métodos estatísticos, ferramentas da qualidade como
Gráfico de Espinha de Peixe, Gráfico de Pareto, Árvore de Falhas, Gráfico de Dispersão ou qualquer outra metodologia
que permite encontrar a causa raiz do problema detectado.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de aquisição de matérias-primas (insumos e embalagens) e a
metodologia para seleção de fornecedores utilizada pela CIPA (Grupo Mabel).
Documentos de referência:
Requisito 7.4 – Aquisição da Norma ISO 9001:2000.
Requisito 7.4.1 – Processo de aquisição da Norma ISO 9001:2000.
Requisito 7.4.2 – Informações de aquisição da Norma ISO 9001:2000.
Requisito 7.4.3 – Verificação do produto adquirido da Norma ISO 9001:2000.
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Procedimento:
Aquisição:
1. O procedimento de aquisição deve seguir as determinações do fluxograma descrito no
anexo 2;
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Insumo: Embalagem:
Qualificação de fornecedores:
1. Em caso de aprovação do insumo pelas áreas de DPT ou DTE, estes departamentos
devem definir junto com a GARANTIA DA QUALIDADE sobre a necessidade de envio
de questionário de auto-avaliação e/ ou execução de auditoria de 2º parte no
fornecedor;
2. O tipo e extensão do controle aplicado ao fornecedor e ao produto adquirido irão
depender do efeito do produto adquirido no processo ou no produto final, dependendo
da:
a. No caso de embalagens e insumos:
i. Importância estratégica do insumo e/ ou fornecedor;
ii. Volume em termos de quantidade do insumo adquirido, número de
itens adquiridos do mesmo fornecedor ou valor da compra;
iii. Valor do insumo na composição do produto;
21
Sempre que a primeira carga de açúcar é recebida, é analisada a granulometria para verificar se está de acordo com
a especificação interna da empresa (previamente acordada com o fornecedor).
22
Sempre que aroma é recebido, são coletados 20mL de amostra e degustado em análise sensorial triangular contra
padrão. O padrão é uma retenção do último lote ou o padrão é cedido por DPT quando da primeira aquisição. Um
padrão deve ser mantido por no máximo ¾ da shelf-life do aroma.
23
Sempre que farinha de trigo é recebida, são coletadas cerca de 100g de cada palete formado pela carga da carreta,
perfazendo uma amostra composta com um total mínimo de 1,5kg.
Cópia controlada
Baixa probabilidade de
ocorrência
Média probabilidade de
ocorrência
Alta probabilidade de
ocorrência
Matriz de Criticidade.
24
Probabilidade de ocorrência: Alto = pH > 4,5 e Aw > 0,85 e que não tenham sofrido ou venham a sofrer processo
tecnológico que leve à redução ou eliminação de contaminantes; Insumos provenientes de processos cujo histórico
está associado com presença de contaminantes físicos ou químicos; Alimento envolvido em surtos de DVA. Médio =
Alimentos entre Alto e Baixo. Baixo = pH < 4,5 e/ ou Aw < 0,85; Insumos provenientes de processos cujo histórico não
está associado com presença de contaminantes físicos ou químicos; Alimento nunca envolvido em surtos de DVA.
25
Severidade: Risco de vida = Possibilidade de presença de Clostridium botulinum, Salmonella typhi, Listeria
monocytogenes (caso o público alvo sejam gestantes, crianças ou imunosuprimidos) e Vibrio cholerae; Efeitos graves
= Possibilidade de presença de Salmonella spp, Shigella, Streptococcus tipo A, Vibrio parahemolyticus, Yersinia
enterocolitica e Vírus da hepatite A; Efeitos moderados = Bacillus spp, Clostridium perfringes, Lysteria
monocytogenes (caso o público alvo sejam adultos sadios), Staphylococcus aureus, parasitas em geral e metais
pesados.
Cópia controlada
26
Para cada não conformidade identificada em matérias primas, será aberto um Boletim de Não Conformidade para o
fornecedor e cobrado providências.
Cópia controlada
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de classificação da farinha de trigo de acordo com suas propriedades
para fabricação de biscoitos e determinar características/ especificações necessárias à
aquisição para a CIPA (Grupo Mabel).
Documentos de referência:
Requisito 7.4.3 – Verificação do produto adquirido da Norma ISO 9001:2000.
Requisito 7.5.1 – Controle de produção e fornecimento de serviço da Norma ISO
9001:2000.
GUARIENTI, Eliane Maria. Qualidade Industrial do Trigo. 2° Ed. Passo Fundo - RS:
EMBRAPA-CNPT, 1996. 36p.
Instrução Normativa n° 8. de 02 de junho de 2005 – Regulamento Técnico de
Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo.
Resolução ANVISA – RDC N° 344, de 13 de dezembro de 2002 – Enriquecimento com
Ferro e Ácido Fólico.
Portaria ANVISA N° 74, de 04 de agosto de 1994 – Limites para fragmentos de insetos.
Procedimento:
Cópia controlada
27
O teste de Falling Number (ou Número de Queda ou Hagberg Falling Number) tem por finalidade verificar a
atividade da enzima α-amilase do grão, a fim de detectar danos causados pela germinação na espiga. O método foi
aprovado pelo ICC (International Association of Cereal Chemistry). O índice de queda ("falling number") representa a
medida da viscosidade de uma pasta de farinha adicionada de água aquecida em banho-maria, de forma a demonstrar
a atividade da alfa-amilase na amostra. A atividade da enzima é expressa em termos de "falling number", que é o
tempo, em segundos, necessário para mover uma suspensão de farinha e permitir que um "viscosimeter-stirrer"
atravesse uma distância afixada através de uma suspensão quente aquosa de farinha, liquefeita pela enzima em um
aparelho padronizado. Quanto mais viscosa a pasta, maior é o índice de queda e menor é a atividade da alfa-amilase.
O primeiro efeito causado pela hidrólise da enzima alfa-amilase é a diminuição da viscosidade devido a quebras no
interior da molécula de amido. Esses açúcares servem de substrato para as leveduras que produzem gás carbônico. A
ocorrência de chuvas por ocasião da colheita pode levar uma cultivar de trigo a iniciar o processo germinativo, que traz
como conseqüência a deterioração do grão em níveis que podem comprometer sua utilização industrial. Com o início
da germinação, ocorre um incremento na atividade das enzimas α-amilase e β-amilase. Esse acréscimo de produção
de α-amilase provoca a sacarificação das moléculas de amido durante o processo de fabricação de pão, resultando em
pães com textura interna pegajosa e úmida. Por outro lado, a baixa atividade da enzima α-amilase afeta negativamente
a panificação, resultando em produto final de textura interna seca e quebradiça. A baixa atividade enzimática não
constitui um problema de difícil solução. Em geral, os reforçadores ou melhoradores utilizados em panificação
apresentam, em sua formulação, enzimas α-amilásicas fúngicas, que têm por finalidade a correção dessa deficiência
da farinha. Já a alta atividade enzimática do grão só pode ser corrigida pela mescla de trigo ou de farinha
complementares, em proporções que devem ser estudadas preliminarmente, visando à “diluição” do excesso de α-
amilase.
28
Um dos principais testes para avaliação da qualidade da farinha de trigo é aquele realizado utilizando-se o
farinógrafo. O farinógrafo de Brabender tem tido ampla aceitação nos laboratórios de cereais para controlar as
propriedades de mistura das massas de farinha de trigo, e se destina a avaliar a qualidade de uma farinha quanto à
sua capacidade de absorver água e resistir ao amassamento durante os processos de fabricação de pães e produtos
correlatos. Os valores mais comuns para se interpretar o farinograma e, portanto, avaliar as propriedades da farinha,
são: absorção de água, tempo de desenvolvimento da massa, estabilidade e índice de tolerância.
29
A técnica de extensografia se destina a avaliar as características da massa, como a elasticidade e a extensibilidade
e, conseqüentemente, a sua capacidade de retenção de gás durante o processo de fermentação. A extensibilidade é a
propriedade da massa de poder se estender, não recuperando o estado inicial. No extensograma, é o comprimento em
mm desde o início até o fim da curva.
Cópia controlada
Cópia controlada
Falling Number seg 250 – 400 225 – 400 Mín. 250 Mín. 250
FARINOGRAFIA
Absorção30 % 56 – 62 55 – 60 56 – 62 56 – 62
EXTENSOGRAFIA – 45 MINUTOS
30
A absorção de água é definida como a quantidade de água necessária para o centro da curva do farinograma
alcançar a linha das 500 unidades farinográficas (U.F.) para uma massa farinha-água, fato este considerado fator de
importância na produção de todos os tipos de espécies de fornada. Os altos valores de absorção são desejáveis,
desde que eles aumentem o rendimento das espécies, porém, se em demasia, podem tornar biscoitos e roscas
sensíveis e quebradiços. As variações no conteúdo de proteína e amido danificado da massa, são conhecidas como os
fatores de maior influência na absorção de água.
31
O tempo de desenvolvimento da massa é uma outra indicação da qualidade da proteína; farinhas fortes
normalmente requerem um tempo de desenvolvimento maior que farinhas fracas; no farinograma é definido como o
tempo desde o início até o desenvolvimento máximo da curva, imediatamente antes da primeira indicação da queda.
Este valor é também chamado tempo de pico. Ocasionalmente, dois picos podem ser observados, em que o segundo
deve ser tomado como ponto de desenvolvimento da massa.
32
A estabilidade é um índice primário da qualidade da farinha e uma das mais significativas determinações realizadas
pelo farinógrafo. É definido como a diferença entre o tempo relativo ao ponto em que o topo da curva intercepta a linha
das 500 U.F. e o tempo relativo ao ponto em que o topo da curva deixa a linha das 500 U.F. Em geral, este valor dá
alguma indicação da tolerância à mistura que a farinha terá.
33
Outro parâmetro qualitativo a ser determinado é o Índice de Tolerância à Mistura (M.T.I.). No farinograma, o valor do
M.T.I. é a diferença, em unidades de Brabender, entre o total da curva no pico e o topo da curva medida 5 min depois
do pico ser alcançado. Comumente, as farinhas que têm boa tolerância à mistura têm menor M.T.I. Quanto maior for o
índice de tolerância, mais fraca é a farinha.
Cópia controlada
CARACTERISTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
Teor de cinzas36 % Máx. 0,80 Máx. 0,60 Máx. 0,90 Máx. 0,85
Glúten37 úmido % 28 – 32 25 – 30 25 – 30 25 – 28
4. Fornecedores de farinha de trigo deverão basear suas especificações para atender aos
padrões estabelecidos na tabela 2, conforme tipo de farinha que estiver sendo
adquirida. Farinhas fora destas especificações poderão ser recebidas, na condição
LIBERADA SOB DESVIO, e adaptadas para atender aos processos, através de ajustes
industriais que permitam seu uso sem danos à qualidade dos produtos obtidos, ou
direcionando à fabricação de produtos para os quais ela não foi adquirida. Porém, o
não atendimento às especificações pré-acordadas implica em não conformidade
perante o Sistema de Gestão Integrado Mabel. A decisão de receber farinhas fora da
especificação é do departamento de Garantia da Qualidade, em conjunto com o
Departamento de Compras.
5. A farinha de trigo deve atender às especificações microbiológicas e microscópicas,
descritas na tabela 3 (estas especificações serão exigidas dos fornecedores, porém,
não serão analisadas pela Mabel regularmente como requisito de controle, mas
aleatoriamente para avaliar o fornecedor):
Tabela 3: Especificações microbiológicas e microscópicas.
34
A elasticidade ou resistência à extensão é a propriedade que relaciona a extensão à força aplicada na massa.
Quando cessa a ação da força, a massa volta ao seu estado original. No extensograma, é o valor, em unidades de
Brabender, obtido no ponto mais alto da curva a 50 mm depois do início da curva.
35
A extensibilidade corresponde à extensão da massa equivalente ao seu comprimento original. Há que se considerar,
ainda, o número proporcional, ou seja, a relação entre a resistência à extensão e a extensibilidade (R/EX). Esse
número indica a força, em unidades extensográficas, necessária para esticar a massa em 1 mm. Este valor dá uma
idéia do comportamento de massa: se o número proporcional for pequeno, maior será a tendência da massa fluir e
vice-versa, isto é, quanto maior o número proporcional, maior a tendência da massa encolher.
36
Cinzas ou resíduo mineral fixo é o resíduo resultante da queima de matéria orgânica, sendo, no caso do trigo,
constituído por fosfatos e sulfatos de potássio, por cálcio e por magnésio. A maior concentração desses minerais situa-
se na parte externa do grão, no farelo; daí conclui-se que, quanto maior a quantidade ou a contaminação de farelo na
farinha, maior será o teor de cinzas resultante. O teor de cinzas no grão varia de 1,4 a 2,2%, calculado com base em
14% de umidade. O teor de cinzas da farinha comercial é utilizado como um dos parâmetros de tipificação pela atual
legislação (ver tabela 4).
37
Glúten é o nome genérico dado ao conjunto de proteínas insolúveis do trigo que possuem a capacidade de formar
massa, ou seja, quando são misturadas farinha de trigo e água pode-se observar a formação de uma massa
constituída da rede protéica do glúten ligado aos grânulos de amigo. O glúten, em panificação, retém o gás carbônico
produzido durante o processo fermentativo e faz com que o pão aumente de volume. Portanto, uma farinha de trigo
forte possui, em geral, maior capacidade de retenção de gás carbônico, enquanto que uma farinha fraca, por sua vez,
apresenta deficiência nessa característica. Assim, a expressão “força de uma farinha” normalmente é utilizada para
designar a maior ou menor capacidade de uma farinha de sofrer um tratamento mecânico ao ser misturada com água.
Também é associada à maior ou à menor capacidade de absorção de água pelas proteínas formadoras de glúten,
combinadas à capacidade de retenção do gás carbônico.
Cópia controlada
CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
38
Existem dois importantes grupos de pragas que atacam a farinha de trigo armazenada, que são os besouros
(carunchos) e as traças (mariposas). Nos besouros (carunchos) encontram-se as espécies: Rhyzopertha dominica,
Sitophilus oryzae e S. zeamais, Cryptolestes ferrugineus, Oryzaephilus surinamensis, Lasioderma serricorne, Tribolium
castaneum e Tribolium castaneum. As espécies de traças (mariposas) mais importantes no trigo são: Sitotroga
cerealella, Plodia interpunctella, Ephestia kuehniella e Ephestia elutella.
39
O teor de cinzas deverá ser expresso em base seca.
40
O teor de proteínas deverá ser expresso em base seca.
Cópia controlada
41
Será admitido que aos fornecedores utilizar os seguintes compostos de grau alimentício para enriquecimento com
ferro: sulfato ferroso desidratado (seco); fumarato ferroso; ferro reduzido – 325 mesh Tyler; ferro eletrolítico – 325 meck
Tyler; EDTA de ferro e sódio (NaFeEDTA); e ferro bisglicina quelato.
42
Os fornecedores deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade deste nas farinhas de
trigo dentro do prazo de validade das mesmas.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de auditorias internas do Sistema de Gestão Integrado (SGI) utilizada
pela CIPA (Grupo Mabel).
Documentos de referência:
Norma ISO 19011:2002 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade.
Requisito 8.2.2 – Auditorias Internas da Norma NBR ISO 9001:2000.
Requisito 4.5.5 – Auditoria Interna da Norma NBR ISO 14001:2004.
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Procedimento:
Cópia controlada
Auditorias de BPF
1. As auditorias de BPF ocorrerão em todas as unidades, contemplando parques fabris,
oficinas, expedições, almoxarifados e laboratórios, utilizando check-list pré-formatado
apropriado a cada área, com itens que contemplam exigências da RDC 275 da ANVISA
e requisitos do Codex Alimentarius.
2. Os resultados serão expressos conforme escala hedônica demonstrada na tabela 2,
expostos no quadro de gestão à vista e serão um dos indicadores do Farol de cada
unidade de negócio.
0 - 39 40 - 59 60 - 79 80 - 94 95 - 100
3. As auditorias serão realizadas por funcionários treinados em BPF43, não sendo
permitido que auditem suas próprias áreas de trabalho ou atividades.
4. No máximo a cada quatro meses, o gerente corporativo da qualidade, ou funcionário
delegado por ele, acompanhará o grupo auditor de cada unidade fabril (GO, MS, RJ,
SC e SE).
5. As áreas auditadas terão o intervalo entre cada auditoria para sanar as não
conformidades identificadas.
Auditorias do SGI
6. O escopo das auditorias44 do SGI irá abranger requisitos referentes à segurança de
alimentos, contemplando BPF e APPCC com base no Codex Alimentarius e na Norma
43
Os auditores devem ter treinamento em Boas Práticas de Fabricação, com carga horária de no mínimo 16 horas,
contemplando no conteúdo programático requisitos de BPF pessoal, operacional, estrutural, controle de pragas e
limpeza e higienização.
Cópia controlada
ISO 22000, requisitos de um sistema de gestão da qualidade com base na Norma ISO
9001 e requisitos de um sistema de gestão ambiental com base na Norma ISO 14001.
7. A abrangência de cada auditoria poderá contemplar todas as unidades fabris, uma
única unidade ou apenas algumas áreas, de acordo com as necessidades para atender
ao escopo determinado.
8. Este formato de auditoria ocorrerá no mínimo com periodicidade anual, podendo ser
intercaladas com auditorias pontuais motivadas por problemas de devolução,
reclamações de consumidores ou outros motivos que afetem o sistema de segurança
de alimentos, de gestão da qualidade ou de gestão ambiental.
9. As auditorias anuais serão informadas ao diretor operacional e ao grupo gerencial com
antecedência mínima de 15 dias. As auditorias pontuais não irão requerer este aviso
prévio.
10. A metodologia utilizada na realização das auditorias internas será baseada nos
requisitos da Norma ISO 19011 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da
qualidade.
11. O processo de auditoria interna será planejado pelo gerente corporativo da qualidade 45
e conduzido por grupo auditor46 composto por membros das unidades fabris onde a
auditoria ocorrerá.
12. Os auditores não irão auditar suas próprias áreas de trabalho ou atividades.
13. O planejamento das auditorias será realizado no formulário N° 18 “Planejamento de
Auditoria Interna”.
14. Após a auditoria é realizada uma reunião entre os auditores e o gerente corporativo da
qualidade para fechamento do processo de auditoria, discussão e abertura das não
conformidades identificadas.
15. As não conformidades identificadas são encaminhadas para os gerentes das áreas
onde a não conformidade teve origem, para que sejam tratadas conforme previsto no
“DOC 002 – Não conformidades, ações corretivas e preventivas”. Será exigido um
plano de ação contemplando ações corretivas, prazos e responsáveis para cada não
conformidade detectada.
16. As não conformidades poderão ser contestadas pelos gerentes que a receberem junto
ao gerente corporativo da qualidade e/ ou diretor operacional.
44
Cada auditoria poderá abranger diferentes elementos de segurança dos alimentos, gestão da qualidade ou gestão
ambiental, de acordo com o cronograma de implementação e maturidade destes sistemas, buscando analisar a
efetividade e o desempenho dos procedimentos e sistemáticas implantadas. As auditorias de BPF serão baseadas na
RDC 275 da ANVISA, as auditorias de APPCC serão baseadas nas Normas NBR 14900 e ISO 22000, as auditorias do
sistema de gestão da qualidade serão baseadas na Norma ISO 9001 e as auditorias do sistema de gestão ambiental
serão baseadas na Norma ISO 14001. O gerente da qualidade irá determinar o foco de cada auditoria e planejar os
requisitos a serem auditados.
45
Para planejar o processo de auditoria interna, é necessário formação em Lead Assessor e experiência como auditor
líder. O gerente corporativo da qualidade além de planejar, poderá fazer parte do grupo auditor.
46
Para executar as auditorias do SGI, é necessário treinamento com base na Norma 19011, além das competências
específicas necessárias ao escopo de cada auditoria.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a metodologia utilizada pela CIPA (Grupo Mabel) para rastrear as matérias primas
utilizadas nos lotes produzidos, a liberação destas matérias primas e destes lotes, o destino
para onde os produtos foram enviados e as ações a serem tomadas em caso de recall.
Documentos de referência:
Requisito 7.5.3 – Identificação e rastreabilidade da Norma ISO 9001:2000.
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Portaria n º 789 do Ministério da Justiça, de 24 de agosto de 2001.
Procedimento:
1. Referência de rastreabilidade:
47
A utilização de check-list é uma escolha facultativa do gerente corporativo da qualidade, podendo ser ou não utilizado
de acordo com a necessidade específica de cada auditoria.
Cópia controlada
48
Para matérias primas também poderá ser utilizado como referência de rastreabilidade o número do lote indicado pelo
fornecedor.
49
A formulação das massas irá variar de acordo com o tipo de produto a ser fabricado, podendo conter gordura, farinha
de trigo, farinha de arroz, açúcar cristal ou moído, fécula de mandioca, corante, lecitina de soja e um kit.
50
Cada kit irá variar de acordo com o tipo de produto a ser fabricado, podendo conter pirofosfato ácido de sódio,
bicarbonato de sódio, bicarbonato de amônio, metabissulfito de sódio, cloreto de sódio (sal refinado), aroma, coco
ralado, lecitina de soja, cacau, farcacau, açúcar cristal, mel de abelha, canela em pó, banana em flocos e enzima.
Cópia controlada
51
A contaminação pode ser química (produtos químicos como tintas, graxas, detergentes etc), física (corpos estranhos
como pêlos, vidro, madeira, pedra, ferramentas, metal etc) ou microbiológica (microrganismos como bactérias, fungos
etc).
52
Contaminação potencial é aquela que tem probabilidade de ocorrer, apesar de ainda não ter ocorrido.
53
Recall é uma questão legal, tratada pela Portaria n º 789, de 24 de agosto de 2001 do Ministério da Justiça. Nesta
portaria está prevista a notificação das partes interessadas (incluindo PROCON´s, Departamento de proteção e Defesa
do Consumidor da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e demais autoridades competentes) e o
recolhimento do produto, também chamado de “recall”, dentre outras providências a serem tomadas.
Cópia controlada
Uma reunião de recall sempre deverá ser presidida pelo Diretor Operacional
ou na sua ausência outro Diretor, que terão a palavra final sobre o assunto.
As decisões e providências tomadas pelo comitê de recall serão registradas
em ATA de reunião.
Anualmente será realizado simulado de recall para identificar falhas de
rastreabilidade e o tempo gasto no processo.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Este documento é um conjunto de diretrizes e regras para o correto manuseio de produtos,
abrangendo desde as matérias primas até o produto final, de forma a garantir a segurança dos
alimentos produzidos pela CIPA (Grupo Mabel).
Nota: Este documento equivale a um Manual de BPF.
Documentos de referência:
Profiqua: Boas Práticas de Fabricação para empresas processadoras de alimentos. 4ª
ed., 1995.
Portaria MS – N° 326, de 30 de Junho de 1997.
Portaria MAPA – N° 368, de 04 de Setembro de 1997.
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Cópia controlada
Considerações iniciais:
1. O cumprimento dos princípios e regras apresentados neste documento, é de
responsabilidade de todos os colaboradores, buscando sempre o aprimoramento na
produção de biscoitos e snak´s.
2. O descumprimento das regras contidas neste documento será submetido às
penalidades legais previstas na CLT.
Conduta pessoal:
5. Não é permitido:
• Comer, beber e mascar fora dos locais designados;
• Estocar alimentos e bebidas nos locais de trabalho e nos armários de uso pessoal;
• Cuspir no pátio;
Cópia controlada
6. Aos homens não é permitido o uso de barba, costeletas que ultrapassem a base das
orelhas ou cabelos compridos, conforme figura abaixo:
7. Os bigodes não são permitidos nas áreas de produção e envase, nas demais, devem
ser aparados e o comprimento não deve exceder os extremos da boca ou estender-se
por cima dela, conforme figura abaixo.
Uniformes:
15. Os funcionários que atuam nas áreas de processamento devem utilizar uniformes
seguindo as seguintes especificações:
Cópia controlada
16. Guarda pós não possuem bolsos na parte externa (somente permitido na parte interna)
e nem botões,
17. Nos dias frios, sendo necessário o uso de suéter, este deve estar completamente
coberto pelo uniforme, para prevenir que fibras se soltem e caiam sobre os produtos.
18. Calças são confeccionadas com cinta elástica e a braguilha com zíper.
19. Não é permitido que os funcionários utilizem os uniformes no percurso entre o trabalho
e suas casas.
20. Quanto ao uso de touca, a mesma deve ser usada de forma a encobrir todo o cabelo,
conforme figura abaixo:
.
21. Os funcionários são responsáveis pela lavagem dos uniformes que utilizam. São
disponibilizadas peças para um mínimo de três trocas semanais. As roupas devem
estar sempre limpas e em bom estado de conservação.
Visitantes e terceiros:
22. Os empreiteiros, visitantes, motoristas de caminhão ou qualquer outra pessoa não
treinada, recebe informações prévias sobre o BPF, utiliza os uniformes necessários e
devem estar acompanhados por colaborador autorizado, quando estiverem nas salas
de processamento e embalagem.
23. Ao adentrar em qualquer área, deve ser utilizado o padrão de uniforme do local.
24. Homens com barba e bigode devem utilizar protetores de barba para adentrarem em
áreas onde barba e bigode não são permitidos.
BPF ESTRUTURAL
Áreas adjacentes:
25. Os espaços ao redor dos edifícios e instalações são mantidos pavimentados ou
recobertos com pedras ou gramados para evitar a formação de pó.
26. Não é admitida a presença de sucatas ou resíduos nas áreas adjacentes.
Cópia controlada
Projeto e construção:
27. Novos projetos para construção de edificações industriais são realizados atendendo
aos requisitos deste Manual, descritos na tabela 1, áreas construídas antes de sua
adoção serão adaptadas conforme cronograma e disponibilidade de recursos.
Tabela 1: Requisitos de BPF estrutural.
ITEM REQUISITO
• Impermeável
Telhados • Escoamento adequado de água pluvial
• Aberturas para ventilação: protegidas contra pragas
Cópia controlada
Cópia controlada
• Caso entre em contato com produto deve ser filtrado para remover
Ar comprimido
partículas e óleo
Vestiários e sanitários:
28. As instalações sanitárias são mantidas em boas condições de limpeza, conservação e
arejadas.
Cópia controlada
BPF OPERACIONAL
Regras gerais:
34. Os equipamentos de processo são operados e mantidos de forma a minimizar
vazamentos, contaminações cruzadas assim como evitar a criação de lugares ou
refúgios de insetos, roedores ou pássaros.
35. Todos os insumos e matérias primas são alocados sobre paletes e não é permitido
pisar sobre os paletes.
36. As portas são mantidas fechadas para evitar a entrada de insetos, roedores e outras
pragas.
37. Os processos de produção e controle são orientados em procedimentos aprovados de
forma a assegurar que os produtos tenham a identidade, qualidade e pureza
estabelecidas.
38. Nenhum produto necessário ao funcionamento dos equipamentos, tais como
lubrificantes ou líquidos de resfriamento, entra em contato com matérias primas,
produtos em fabricação e materiais de embalagem de modo a não alterar a
qualidade do produto final.
39. Nos locais lubrificados onde exista a possibilidade de contato acidental do lubrificante
com o produto, são utilizados lubrificantes apropriados para uso na indústria
alimentícia.
40. Os equipamentos e utensílios que entram em contato com o produto são mantidos em
armários seguros, limpos e fechados, quando não estiverem em uso.
41. As mangueiras que entram em contato com o produto são de grau alimentício e os
termômetros blindados; termômetros de vidro não são usados em substituição aos
blindados.
42. Sempre que o pessoal de manutenção conclui suas tarefas em um setor, notifica ao
Supervisor ou Encarregado do mesmo, para que inspecione o trabalho e verifique se a
área esta limpa, antes de continuar com as operações normais.
43. Frascos e utensílios de vidro não são utilizados nas áreas de processamento. É
proibido o uso de qualquer elemento de vidro, não protegido, nas áreas de
processamento final do produto.
Cópia controlada
44. Caso haja acidente com quebra de vidros, o local é imediatamente limpo e o
Supervisor ou Encarregado da seção inspeciona o local e verifica se a mesma está
limpa e segura, antes de continuar com as operações normais. Se o vidro for de janela,
novo vidro é substituído imediatamente.
45. Em áreas críticas, janelas de vidro são teladas pela parte inferior, prevenindo pragas e
acidentes com vidro.
46. Onde há instrumentos metrológicos de vidro é utilizado papel contacte para protegê-lo.
47. Os equipamentos de uso ocasional são limpos ao fim de cada período de uso e
conferidos antes do reinicio.
48. Os produtos de limpeza e desinfecção são mantidos em suas embalagens originais,
identificados e fora das áreas onde possam contaminar o processo.
49. Os utensílios de limpeza, como escovas, panos, etc, são mantidos em locais próprios,
afastados dos produtos em fabricação e/ ou final.
50. O uso de escovas de metal, lãs de aço e outros materiais abrasivos ou que soltem
partículas é proibido.
51. Solventes voláteis tóxicos e inseticidas não são utilizados nas áreas de produto
acabado.
52. Não são utilizados grampos, alfinetes ou tachinhas para fixar informações em painéis.
Recebimento:
53. Caminhões são vistoriados antes de serem descarregados para identificar presença de
contaminantes, odores, frestas, aparas e vestígios de pragas. É preenchido o
formulário de “Recebimento de Insumos”.
Armazenamento:
54. A estocagem de insumos e produtos é feita sem contato com o piso e com as paredes,
mantendo um espaço livre para a inspeção e limpeza do local, de no mínimo 45 cm
entre paletes e entre paletes e parede.
55. Paletes sobre os quais são armazenados os insumos e produtos acabados são
inspecionados visualmente e trocados caso ofereçam algum perigo ao produto.
Semestralmente os paletes passam por processo de expurgo.
56. No ato do recebimento os produtos adquiridos são conferidos com a ordem de compra
e nota fiscal, quanto à integridade da embalagem, identificação e condições do veículo
de transporta. É preenchido o formulário n° 005 “Recebimento de Insumos”.
57. A fim de que seja evitada a deterioração de matérias primas adquiridos em estoque,
utiliza-se o método PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai).
58. Para segregação de produtos acabados utiliza-se o método PEPS (primeiro que entra
é o primeiro que sai), a fim de se preservar os produtos e prevenir contra deterioração
pelo vencimento da vida útil.
59. As portas são mantidas fechadas para evitar a entrada de insetos, roedores e outras
pragas.
60. Matérias primas, produtos acabados e materiais de limpeza são estocados
separadamente.
Cópia controlada
61. Venenos utilizados para expurgo são estocados em ambiente segregado, trancado e
com acesso restrito a pessoas designadas.
Carregamento e expedição:
62. Caminhões são vistoriados antes de serem carregados para identificar presença de
contaminantes, odores, frestas, aparas e vestígios de pragas. É preenchido o
formulário n° 006 “Inspeção de Caminhões”.
Circulação de veículos:
65. O ingresso de veículos na planta industrial é restrito. Durante a permanência nas
instalações, devem seguir as recomendações internas.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática que garante a potabilidade da água utilizada pela CIAPA (Grupo
Mabel) e determinar as análises realizadas para seu monitoramento e controle.
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Cópia controlada
Procedimento:
1. Toda água utilizada pelo Grupo Mabel (CIPA), independente de sua origem (poço artesiano,
abastecimento público ou outra fonte) deve ter sua potabilidade garantida através de processo
de desinfecção, comprovando-se a concentração mínima de 0,5 ppm de CRL 54 na saída da
estação de tratamento de água (ETA) ou na entrada de água proveniente do abastecimento
público.
2. Quando for necessário realizar processo de desinfecção da água, isto deverá ser feito através de
uma ETA55, na qual deve existir uma etapa de cloração, utilizando-se hipoclorito de sódio ou de
cálcio, preferencialmente em pH mantido abaixo de 8,0, por um tempo de contato mínimo de 30
minutos;
3. O monitoramento das características físicas, químicas e microbiológicas deve ser realizado da
seguinte forma e nos seguintes pontos de coleta:
• pH = 6,0 à 9,5
• Odor = não objetável
• Gosto = não objetável
• Cor = sem cor
• CRL = mínimo 0,3 ppm
Amostra composta dos pontos do item 2. Mensal Laboratório externo
• Coliforme totais =
ausência em 100 mL
• Escherichia coli =
ausência em 100 mL
• Turbidez = máximo 1,0
UT
4. Cada unidade fabril deverá escrever um POP descrevendo quais são os pontos que
compões o item 2, onde a água é coletada antes do abastecimento das masseiras.
5. As cópias físicas com os resultados dos laudos de análise externos serão arquivados
no laboratório da unidade ao qual ele pertence por período mínimo de 2 anos.
54
CRL = Cloro Residual Livre
55
A ETA poderá ser formada apenas por uma operação unitária de cloração, ou previamente existir uma etapa de
filtragem, de acordo com as características da fonte de água de cada unidade. No caso de água de abastecimento
público que já se encontra dentro dos limites de cloro requeridos, a ETA se tornará desnecessária.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de manejo dos resíduos sólidos 56 gerados pela CIPA (Grupo Mabel)
para evitar contaminação cruzada com as matérias primas e com os produtos, sua correta
destinação para minimizar impactos ambientais, assim como os critérios para reprocesso
(reuso) de produtos rejeitados.
56
Resíduos Sólidos: conforme a NBR nº 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - "Resíduos nos
estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos
d'água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível".
Cópia controlada
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Requisito 4.3.3 – Objetivos, metas e programas da Norma NBR ISO 14001:2001.
Resolução CONAMA Nº 5, de 5 de agosto de 1993 - Gerenciamento, tratamento e
disposição final de resíduos sólidos.
Resolução CONAMA N° 313, de 29 de outubro de 2002 – Dispõe sobre o inventário
Nacional de Resíduos Sólidos Industriais .
Procedimento:
1. A geração de resíduos sólidos deve ser prevenida, porém, uma vez que sua geração é
inevitável, eles devem ser minimizados ao máximo. Os resíduos gerados devem ter
como destinação prioritária o reuso (reprocesso), seguido da reciclagem. Uma vez que
um resíduo não possa ser reusado ou reciclado, ele deve ser tratado ou disposto em
local adequado previsto pela legislação.
2. Todos os resíduos gerados dentro das plantas industriais devem ser mantidos em
recipiente fechado constituído de material de fácil higienização, para os resíduos
orgânicos, recipientes com tampa de acionamento por pedal. Estes recipientes devem
possuir uma das seguintes cores57:
3. Os recipientes contendo resíduos que estão dentro das plantas industriais devem ser
removidos no mínimo diariamente, ou quando estiverem cheios, nunca chegando a
ponto de transbordar ou impedir o correto fechamento. A responsabilidade pela
remoção dos resíduos é do supervisor de cada área.
4. Os recipientes de resíduos orgânicos devem ser limpos no máximo semanalmente.
5. Deve existir em cada unidade fabril um mapa de análise de remoção de resíduos, onde
constam os pontos de coleta de resíduos (de acordo com o tipo de resíduos gerado no
local) e as rotas para remoção, buscando-se impedir a contaminação cruzada com os
produtos que estão em processo.
6. Os resíduos de banheiro nunca devem cruzar rotas de entrada de matéria prima ou
saída de produto final. Para os demais resíduos deve-se evitar as mesmas rotas,
porém, na total impossibilidade deste procedimento, eles poderão ser removidos pelas
entradas de matérias primas ou saídas de produtos acabados, desde que em horários
distintos do recebimento de matérias primas e de saída de produtos acabados. A
responsabilidade pela organização dos resíduos nas áreas internas é do Coordenador
da Qualidade.
7. As áreas externas onde os resíduos são armazenados antes de sua coleta nunca
devem estar próximas às entradas das plantas industriais (mínimo 10 metros de
distância). Estas áreas devem ser preferencialmente cobertas, cercadas com tela e
mantidas limpas, para evitar a atração de pragas urbanas. Os resíduos orgânicos
devem ser mantidos dentro de caçambas devidamente fechadas. Os resíduos devem
57
Cores conforme Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001.
Cópia controlada
ser recolhidos destas áreas no máximo a cada duas semanas. A responsabilidade pela
organização dos resíduos nas áreas externas é da Supervisora de Meio Ambiente.
8. Os resíduos sólidos gerados devem receber preferencialmente uma das destinações
previstas na tabela 1.
Tabela 1: Destinações previstas para resíduos sólidos.
Cópia controlada
Cópia controlada
Bolinha de wafer
Recheio
Gordura residual
Varreção e Destinado para alimentação animal.
de fornos
resíduos não
reutilizável
Skiny varrido
Massa de pelete
e pelete fora do
padrão
9. Mensalmente cada unidade deve registrar dados sobre a geração e destinação dos
resíduos sólidos e mantê-los disponíveis para o Inventário Nacional de Gerencialmente
de Resíduos Industriais, previsto pela Resolução CONAMA N° 313;
10. A destinação dos resíduos sólidos deve sempre ser conhecida, assim como o destino
dado pelo comprador destes resíduos, e deve ser verificado se o mesmo possui LAO –
Licença Ambiental de Operação.
11. Os resíduos orgânicos provenientes de produtos que foram considerados como não
conforme ou sobras de massa, isentos de qualquer tipo de contaminação (com defeito
porém que não caiu no chão) poderão ser reprocessados (reusados). Estes produtos
deverão ser recolhidos em caixas brancas específicas para esta finalidade e
reprocessados58 (reusados) considerando-se os critérios apresentados na tabela 2, 3 e
4, em limites que não afetem a qualidade de produtos novos sendo fabricados.
o Não é preciso tirar o recheio no reprocesso de recheados;
o O tempo máximo que a massa pode permanecer antes do reprocesso é de 48
horas para não fermentados e 12 horas para fermentados;
58
O reprocesso (reuso) consiste em moer o produto e dosá-lo junto com os ingredientes na fabricação de novos lotes.
Cópia controlada
o Se for realizado reprocesso de biscoito moído, não deve ser feito reprocesso
de massa e vice-versa.
o Os Produtos com a utilização de Gordura Low Trans só podem utilizar
reprocesso de produtos compatíveis com Gordura Low Trans.
Quantidade
Farinha por % Reprocesso/ Produtos compatíveis para
Produto Máxima por
Massa (Kg) Base Farinha reprocesso
Massa (Kg)
Cópia controlada
Laminados Doces
Roscas (Leite e Coco) e
(Maizena, Leite, 250 10,0 4,0
Amanteigados (Leite e Coco).
Coco e Maria)
Recheado Sonho
200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Chocolate
Meu Chocolate
Recheado Sonho
Recheado Sonho Meu Chocolate
Meu Chocolate 200 10,0 5,0
com Avelã
com Avelã
Recheado Sonho
200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Morango
Meu Morango
Cópia controlada
Recheado
230 10,0 4,3 Recheado Brigadeiro
Brigadeiro
Recheado
Recheados Mabelokos (Morango e
Morango 200 10,0 5,0
Tutti-Fruti).
Mabelokos
Recheado
Recheados Mabelokos (Chocolate e
Chocolate 200 10,0 5,0
Brigadeiro).
Mabelokos
Recheado
Recheados Mabelokos (Brigadeiro e
Brigadeiro 200 10,0 5,0
Chocolate).
Mabelokos
Cópia controlada
Tortinhas Morango
200 10,0 5,0 Tortinhas Morango Sonho Meu
Sonho Meu
Tortinhas
Chocolate Sonho 200 10,0 5,0 Tortinhas Chocolate Sonho Meu
Meu
Tortinhas
Tortinhas Chocolate com Avelã
Chocolate com 200 10,0 5,0
Sonho Meu
Avelã Sonho Meu
Quantidade
Farinha por % Reprocesso/ Produtos compatíveis para
Produto Máxima por
Massa (Kg) Base Farinha reprocesso
Massa (Kg)
150 5,0
Rosca Coco 3,3 Roscas (Coco e Leite) e Pavesino.
100 3,3
150 5,0
Rosca Leite 3,3 Roscas (Leite e Coco) e Pavesino
100 3,3
150 5,0
Rosca Banana &
3,3 Rosca Banana & Canela
Canela
100 3,3
150 5,0
Rosca Chocolate 3,3 Rosca Chocolate
100 3,3
Cópia controlada
Bel Cracker
300 10,0 3,3 Bel Cracker Churrasco
Churrasco
400 30,0
Cream Cracker, Água & Sal e Bel
7,5
Cracker
300 22,5
Cream Cracker
400 15,0
3,7 Cream Cracker e Executive
300 11,0
400 30,0
Água & Sal, Cream Cracker e Bel
7,5
Cracker
300 22,5
Água & Sal
400 15,0
3,7 Água & Sal e Executive
300 11,0
Laminado Doce
250 20,0 8,0 Laminado Doce Chocolate
(Chocolate)
Cópia controlada
Recheado Sonho
200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Chocolate
Meu Chocolate
Recheado Sonho
Recheado Sonho Meu Chocolate
Meu Chocolate 200 10,0 5,0
com Avelã
com Avelã
Recheado Sonho
200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Morango
Meu Morango
Cópia controlada
Recheado
230 10,0 4,3 Recheado Brigadeiro
Brigadeiro
Recheado
Recheados Mabelokos (Morango e
Morango 200 10,0 5,0
Tutti-Fruti).
Mabelokos
Cópia controlada
Chocolate
Brigadeiro).
Mabelokos
Recheado
Recheados Mabelokos (Brigadeiro e
Brigadeiro 200 10,0 5,0
Chocolate).
Mabelokos
Tortinhas Morango
200 10,0 5,0 Tortinhas Morango Sonho Meu
Sonho Meu
Cópia controlada
Quantidade
Farinha por % Reprocesso/ Produtos compatíveis para
Produto Máxima por
Massa (Kg) Base Farinha reprocesso
Massa (Kg)
Wafer Chocolate
24,0 10,0 41,7 Wafer Chocolate Branco
Branco
59
Composição do reprocesso: 3,0 Kg de Folha e 7,0 Kg de Biscoito.
Cópia controlada
Wafer Doce de
24,0 10,0 41,7 Wafer Doce de Leite
Leite
Wafer Trufas
24,0 10,0 41,7 Wafer Trufas
Sonho Meu
Cópia controlada
Wafer Chocolate
Wafer Sonho Meu Chocolate ao
ao Leite Sonho 24,0 10,0 41,7
Leite e Wafer Mabelokos Chocolate
Meu
Wafer Chocolate
Wafer Sonho Meu Chocolate com
com Avelã Sonho 24,0 10,0 41,7
Avelã
Meu
Wafer Morango
24,0 10,0 41,7 Wafer Morango Mabelokos
Mabelokos
Wafer Tutti-Fruti
24,0 10,0 41,7 Wafer Tutti-Fruti Mabelokos
Mabelokos
Wafer Chocolate
24,0 10,0 41,7 Wafer Chocolate Mabelokos
Mabelokos
Wafer Brigadeiro
24,0 10,0 41,7 Wafer Brigadeiro Mabelokos
Mabelokos
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Estabelecer a sistemática de controle e acompanhamento da saúde dos funcionários da CIPA
(Grupo Mabel) envolvidos na manipulação de alimentos (manipuladores) para evitar potenciais
focos de contaminação por patógenos ou outros contaminantes.
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Procedimento:
1. No momento da admissão, e anualmente, todos os funcionários que atuam nas áreas
de processamento, recebimento ou expedição, onde há contato direto com insumos,
embalagens e produtos acabados são examinados pelo médico da empresa para
verificar se apresentam unheiros, feridas, lesões, chagas ou cortes nas mãos e/ ou
braços, ou gastrenterites agudas ou crônicas (diarréia ou disenteria), ou coceira em
órgãos genitais ou no ânus, ou acometidos de infecções pulmonares ou faringites, ou
com doenças infecciosas ou parasitárias. Nestes casos, eles são encaminhados para
atividades sem contato direto com insumos, embalagens e produtos acabados até que
estejam curados.
2. O médico do trabalho, detectando sintomas e considerando necessário, solicita os
seguintes exames:
Hemograma60;
Parasitológico de fezes62.
3. Caso o médico identifique casos de infecção, é solicitada também a investigação de
portadores de Shigella e Salmonella, e caso confirme, os doentes serão afastado da
manipulação de alimentos.
60
Exame de auxílio diagnóstico para doenças hematológicas e sistêmicas. Rotineiramente indicado para avaliação de
anemias, neoplasias, hematológicas, reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias
medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Orientam na diferenciação entre infecções viróticas e
bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos
leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos.
61
O aparecimento de leucócitos (piócitos) nas fezes indica um processo inflamatório na luz intestinal. Para se
confirmar a presença de processo infeccioso, há necessidade de demonstração do agente infeccioso através do exame
bacterioscópico ou de técnicas de isolamento e cultura.
62
Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos, larvas de helmintos e cistos de protozoários)
e na triagem das infecções intestinais.
Cópia controlada
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática utilizada para CIP - Controle Integrado de Pragas - utilizado pela CIPA
(Grupo Mabel), incluindo todo parque fabril, áreas externas, pátios, redes e galerias de esgoto.
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Procedimento:
1. A principal diretriz para o combate às pragas urbanas do Grupo Mabel (CIPA) é evitar o
acesso às instalações industriais, locais de abrigo, alimento e água.
2. O combate às pragas urbanas63 é realizado por ações da própria organização e de
empresa terceirizada contratada64, objetivando contenção do número de pragas em
níveis aceitáveis e de forma que não contaminem os insumos e produtos do Grupo
Mabel (CIPA);
3. Este combate é realizado por medidas preventivas e por métodos químicos65 e físicos66;
4. A tabela 1 determina as responsabilidades do Grupo Mabel (CIPA) e da empresa
terceirizada contratada para o CIP:
63
Pragas urbanas são animais que infestam ambientes urbanos, podendo causar agravos à saúde e/ ou prejuízos
econômicos. As pragas urbanas potenciais do Grupo Mabel (CIPA) são roedores como os ratos de forro (Ratus ratus),
camundongos (Mus musculus), ratazanas (Ratus novergicus), pássaros como os pombos (Paloma livia) e insetos como
baratas (Periplaneta americana e Blatella germânica) e moscas (Musca domestica).
64
A seleção da empresa para prestação do serviço de controle integrado de pragas tem como exigências empresas
registradas nos órgãos estaduais e municipais competentes, o compromisso de utilizar produtos devidamente
registrados no Ministério da Saúde, experiência no segmento alimentício e utilização de técnicas baseadas em
Controle Integrado de Pragas.
65
Para intervenção química, são admitidos rodenticidas do tipo pós de contato e iscas simples (parafinadas ou
resinadas) alocados em porta iscas lacrados, identificados e posicionados em pontos pré-definidos, indicados em
“mapa de posicionamento de iscas”, formando um anel sanitário. Não são admitidas formulações líquidas, pós solúveis,
pós molháveis ou iscas em pó. Apenas serão admitidos rodenticidas cujas substâncias ativas tenham monografia
publicada pelo Ministério da Saúde.
66
Podem ser utilizados armadilhas de cola (placas adesivas atóxicas) e de alçapão. Não são admitidas ratoeiras de
mola dentro de áreas de produção.
Cópia controlada
Fornecer treinamento aos funcionários do Grupo Fornecer EPI e treinamento adequado para funcionários
Mabel (CIPA) sobre medidas preventivas de que aplicam praguicidas.
combate às pragas urbanas e sobre correto
preenchimento do formulário de “Monitoramento de
Pragas Urbanas”.
Fazer correto manejo de resíduos e impedir Informar nome comum dos praguicidas utilizados,
existência de sucata, conforme determina POP concentração de uso, diluente, volume aplicado, animal
002. alvo e equipamento e fornecer cópia dos registros no
Ministério da Saúde.
Analisar criticamente e tomar ações nos pontos Indicar ações necessárias para combate às pragas
indicados pela empresa terceirizada contratada. urbanas e locais onde possam existir tocas de roedores e
Cópia controlada
ninhos de pássaros.
Monitorar mensalmente pontos onde possa haver Fornecer cópia dos procedimentos utilizados no Controle
tocas de roedores ou ninhos de pássaros e destruí- Integrado de Pragas.
los.
5. Também são tomadas ações para combate às pragas de grãos no Grupo Mabel
(CIPA), que consistem nas mesmas previstas para o controle de pragas urbanas, além
de monitoramento rigoroso dos caminhões de trigo recebidos e rejeição de cargas caso
sejam detectadas pragas de grão vivas ou mortas (com registro no formulário n°5),
tratamento curativo em matérias primas potencialmente contaminadas, e
monitoramento dos almoxarifados e instalações fabris (buscando focos de
contaminação).
6. As principais pragas de grãos que potencialmente podem aparecer em fabricação de
biscoitos, seu ciclo de vida e sua biologia básica encontram-se na tabela 2:
Araecerus fasciculatus (De Ocorrência: Praga cosmopolita com preferência por locais de altas temperaturas e
Geer) Caruncho das Tulhas umidade relativa podendo ocorrer em locais de clima temperado.Muito importante
como praga do café (beneficiado, grãos ou despolpados), porém, atacando outros
produtos armazenados como cacau, feijão, milho e frutos secos.
Ciclo de vida: Em condições de temperatura a 28º C e 80% de umidade relativa, seu
ciclo evolutivo leva cerca de 40 dias.
Biologia:
Ovos – Parecendo preferir substratos com alta umidade e em estado de
deterioração, os ovos são colocados em orifícios abertos pelas fêmeas, próximo ao
embrião.
Larvas – Apresentam mobilidade e penetram nos grãos onde se
alimentam.Posteriormente entram na fase pupal, por períodos de até 9 dias.
Adultos – São insetos fortes e muito ativos, alimentando-se de quase todo tipo de
Cópia controlada
Ephestia (anagasta) kuehniella Ocorrência: Mundialmente distribuído. Dependendo da temperatura e umidade, uma
(Traça da farinha) fêmea pode colocar até 562 ovos. A temperatura favorável é de 26º C. À temperatura
de 27º C, o tempo de geração (ou desenvolvimento de uma geração) varia de 43 a
72 dias e 140 a 243 dias a 10º C. A temperatura limite para o seu desenvolvimento é
35º C.
Ciclo de vida: 3 a 4 meses, sob condições adequadas de temperatura (28º C) e de
umidade relativa (70%).
Biologia:
De forma geral é similar à E. elutella, porém, as larvas tornam-se pupas nos
alimentos.
Ovos - são depositados próximos aos produtos dos quais se alimentam.
Larvas - movem-se rapidamente, alimentando-se e lançando fios de seda, formando
teias. Crescem totalmente e formam pupas nos próprios produtos que estão
infestando. Os fios de seda formam massas compactas que podem chegar a obstruir
tubos e condutos de moinhos de trigo e servem de refúgio a outros insetos que
danificam grãos e produtos armazenados.
Adultos - não se alimentam e têm o hábito de vôo próximo às estruturas de
cobertura. Apresentam maior intensidade de vôo ao alvorecer e no crepúsculo. Têm
vida curta (aproximadamente 14 dias).
Ephestia elutella (Traça) Ocorrência: Muito comum em climas tropicais e temperados, atacando
principalmente fumo, chocolate e frutas secas, entre outras, além de residências e
lojas. É uma praga de grande importância. Além de fumo, danifica farinhas, produtos
moídos de cereais, cacau etc. .
Ciclo de vida: 50 - 90 dias sob condições ótimas de temperatura.
Biologia:
Ovos - são depositados sobre os produtos ou perto deles.
Larvas - movimentam-se sobre os produtos ou sacarias, alimentando-se e
produzindo fios de seda, que podem formar extensas teias. Quando crescem por
completo, deixam os produtos e se movimentam em direção às estruturas ou
aberturas das embalagens.
Pupas - podem formar-se imediatamente, transformando-se em traças adultas.
Porém, grande parte apenas se transforma no ano seguinte, mantendo a infestação.
Adultos - não se alimentam e têm vida curta. Têm hábitos noturnos e geralmente
voam em direção à cobertura das estruturas. Vivem 13 a 14 dias e uma fêmea chega
a colocar 279 ovos.
Plodia interpunctella (Traça) Ocorrência: Importante praga de cereais, frutas secas, armazéns, moinhos e plantas
processadoras de alimentos. Muito presente em clima quente. Alta capacidade de
produção de seda (teias), infestando a superfície dos grãos armazenados.
Ciclo de vida: 525 dias em condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade
Cópia controlada
relativa (70%).
Biologia:
Ovos - são depositados aleatoriamente sobre a superfície dos produtos a granel ou
sacaria (até 400 por fêmea).
Larvas - movimentam-se superficialmente através dos grãos, produzem teias e se
alimentam, preferencialmente, de embriões. A exemplo da Ephestia cautella,
produzem grande quantidade de seda, pouco antes de sua transformação em pupas.
Pupas - formam-se no interior e superfície dos produtos.
Adultos - têm vida curta e não se alimentam. Apresentam hábitos noturnos e
concentram sua infestação na superfície.
Ephestia cautella (Traça do Ocorrência: Também chamada "Traça do Cacau". Presente em grande parte dos
cacau) produtos armazenados, em regiões quentes. Importante também em moinhos,
plantas de processamento de alimentos, cacau, frutas secas, tortas e farinhas de
oleaginosas. As teias produzidas criam problemas em equipamentos e no controle
químico.
Ciclo de vida: 28 dias, sob condições ótimas de temperatura (30 - 32º C) e de
umidade (70 - 80%).
Biologia:
Ovos - são colocados entre os sacos ou sobre a superfície dos grãos armazenados,
em número de 300 por fêmea.
Larvas - são móveis e produzem grande quantidade de seda. Alimentam-se
preferencialmente do embrião dos grãos. Quando em vias de tornarem-se pupas,
produzem grande quantidade de teias, podendo cobrir toda a superfície do produto.
Não se locomovem. Desenvolvem-se no interior dos grãos.
Pupas - formam-se no interior dos grãos.
Adultos - apresentam vida curta (aproximadamente 14 dias), não se alimentam e
voam no início da manhã e no final do dia.
Sitotroga cerealella (Traça dos Ocorrência: Também conhecida como "Traça dos Cereais", cosmopolita. Importante
cereais) praga dos produtos armazenados. Vive na superfície dos grãos armazenados a
granel e ensacados. Os adultos não são capazes de penetrar profundamente na
massa. Podem também atacar os grãos no campo. Apresentam tamanho inferior em
relação a outras traças que atacam os grãos armazenados.
Ciclo de vida: Entre 4 - 5 semanas em condições ótimas de temperatura (30º - 32º
C) e de umidade relativa (75%).
Biologia:
Cópia controlada
Lasioderma serricorne (Bicho Ocorrência: Conhecido como "Bicho do Fumo". Comum em climas tropicais e
do fumo) subtropicais, constituindo-se em séria praga do fumo armazenado e seus
subprodutos, bem como em cacau.
Ciclo de vida: 26 dias, em condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade
(70%).
Biologia:
Ovos - são depositados sobre o produto, aproximadamente 100 por fêmea.
Larvas - são móveis, podendo penetrar em produtos empacotados à procura de
alimentos. A ausência destes torna-se limitante para o seu desenvolvimento.
Adultos - não se alimentam, têm vida curta, aproximadamente 2 a 4 semanas. São
voadores eficientes e atraídos pela luz.
Prostephanus truncatus Ocorrência: É uma praga típica do milho. Ataca antes e depois de colhido. Praga
(Besouro do milho) importante na África, México e América Central. Alimenta-se também de madeira,
mandioca seca e trigo. Corpo cilíndrico, com a parte traseira em formato bastante
quadrado.
Ciclo de vida: 26 dias, em condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade
relativa (75%). Pode sobreviver na faixa de temperatura entre 18 e 38º C e em
umidade relativa entre 40 e 90%. Também é capaz de sobreviver em grãos de milho
com 9% de umidade.
Biologia:
Ovos - as fêmeas põem os ovos no interior dos grãos ou nas farinhas.
Larvas - são imóveis, vivendo dentro dos grãos e em farinhas produzidas pelos
adultos.
Adultos - apresentam vida longa, alimentam-se de grãos, produzindo grande
Cópia controlada
Stegobium paniceum Ocorrência: Comum em produtos armazenados, porém mais sério em alimentos
processados e especiarias, frutas secas, sementes, tortas de oleaginosas, coco
ralado. Corpo oval, com pouco pêlo. Antena em forma de clava solta, nos últimos
segmentos.
Ciclo de vida: Em torno de 40 dias, sob condições ótimas de temperatura (30º C) e
de umidade relativa (80%). Pode sobreviver na faixa de 15 a 34º C de temperatura, a
35% de umidade relativa.
Biologia:
Ovos - depositados aleatoriamente.
Larvas - são móveis, podendo estar no interior de fissuras e fendas de estruturas,
bem como no interior dos produtos armazenados.
Adultos - apresentam vida curta, não se alimentam e não voam.
Cópia controlada
Biologia:
Ovos - são depositados aleatoriamente sobre as superfícies.
Crisálidas - aparência semelhante aos adultos, porém menores e mais pálidas.
Adultos - apresentam vida longa, alimentam-se de resíduos e correm rapidamente.
Sua presença, em geral, significa deficientes condições de armazenamento.
Acanthoscelides obtectus Ocorrência: Conhecido como "caruncho do feijão", de ocorrência mundial, atacando
(Caruncho do feijão) os grãos tanto nos armazéns, como no campo.
Ciclo de vida: Entre 25 - 30 dias, em condições ótimas de temperatura (30º C) e
umidade relativa de 70%. Formato ovalado, coberto por pequenos cabelos, antenas
cinza e avermelhadas.
Biologia:
Ovos - depositados soltos ou alojados nas falhas das películas dos grãos.
Larvas - entram nos grãos onde se desenvolvem.
Adultos - não se alimentam e têm vida curta. Andam e voam rapidamente.
Cryptolestes ferrugineus Ocorrência: Ataca grãos com falhas no pericarpo, com sobrevivência em todo o
(Besouro de diversos grãos) mundo. Achatado, marrom-claro, antenas compridas.
Ciclo de vida: de 22 - 24 dias sob condições ótimas de temperatura entre 32 - 35º C
e 70% de umidade relativa (14% de umidade do grão).
Biologia:
Cópia controlada
Oryzaephilus surinamensis (O. Ocorrência: Cosmopolita, importante praga de grãos quebrados. Apresenta corpo
mercator) (Besouro da cevada, achatado, marrom-escuro, com seis projeções similares a dentes em cada lado do
nozes etc.) protórax.
Ciclo de vida: O. surinamensis (L.) mínimo de 25 dias, em condições ótimas de
temperatura a 30 - 35º C e umidade relativa de 70 - 90%. O. mercator (Fauvel) tem
condições ótimas de temperatura a 30º C e umidade relativa de 70%.
Biologia:
Ovos - colocados aleatoriamente sobre os grãos, em número de 200 a 300 por
fêmea.
Larvas - são móveis e têm desenvolvimento rápido em condições de alta umidade do
grão (maior que 14%).
Adultos - podem viver por até 3 anos. Alimentam-se de grãos quebrados, não são
capazes de voar e andam grandes distâncias rapidamente. Podem entrar facilmente
em alimentos embalados.
Tribolium castaneum Ocorrência: Mundial, também importante praga dos cereais (arroz, milho, trigo etc.),
(Tribolium confusum) atacando preferencialmente os embriões, quando já partidos (comum em farinhas).
Cópia controlada
Rhizopertha dominica (Besouro Ocorrência: Ocorre no mundo todo, constituindo-se em uma importante praga dos
de cereais e farinhas) cereais. Extremamente voraz.
Ciclo de vida: 25 dias em condições ótimas de temperatura a 32º C e umidade
relativa de 70% (13% de umidade do grão). É capaz de desenvolver-se em intervalos
de temperatura de 16 a 39º C e umidade relativa mínima de 25%.
Biologia:
Ovos - são colocados na superfície ou entre os grãos, em número de até 500 por
Cópia controlada
fêmea.
Larvas - móveis quando jovens, alimentando-se ativamente de grãos e subprodutos.
Adultos - alimentam-se, e produzem grande quantidade de farinhas. Voam
ativamente. Apresentam vida longa.
Sitophilus granarius (Caruncho Ocorrência: Distribuído em todos os continentes. Típico de regiões de clima
ou gorgulho do trigo) temperado (sul do Brasil), atacando cereais e produtos acabados. Brilhante, não
tendo pontos vermelho-alaranjados na parte traseira e apresenta furos torácicos
ovais e não redondos.
Ciclo de vida: Aproximadamente 40 dias, sob condições ótimas de temperatura (26º
C) e umidade relativa de 65% (14% de umidade do grão). O tempo de
desenvolvimento de ovo a adulto varia de 28 a 108 dias, dependendo da
temperatura. À temperatura ótima de 24 - 25º C leva 36 dias; a 12º C pode levar 209
dias. Esta espécie pode desenvolver-se em grãos com umidade de 11% e abaixo. A
longevidade média dos adultos é de 140 a 142 dias.
Biologia:
Ovos - são colocados no interior dos grãos, até 300 ovos por fêmea (apenas um ovo
Cópia controlada
por grão).
Larvas - desenvolvem-se nos grãos, podendo sobreviver por até 10 semanas em
temperatura mínima de 5º C.
Adultos - Os élitros são soldados e não podem voar.
Sitophilus oryzae, Sitophilus Ocorrência: Encontrado em todos os continentes. Brilhante, apresenta-se com
zeamais (Caruncho ou gorgulho quatro pontos vermelho-alaranjados na parte traseira e furos torácicos redondos e
do arroz ou Milho) não ovais. Além de milho e arroz, pode atacar outros cereais.
Ciclo de vida: 25 dias, sob condições ótimas de 30º C e 70% de umidade relativa
(14% de umidade do grão). Faixa de desenvolvimento: 13 a 35º C, sendo
temperatura ótima de 30º C.
Biologia:
Ovos - são colocados nos cereais armazenados, ou ainda no campo.
Larvas - são imóveis, alimentando-se vorazmente do próprio grão.
Desenvolvem-se dentro dos grãos.
Adultos - voam ativamente, alimentando-se dos cereais, podendo viver por seis
meses. Em grãos quentes, sua multiplicação é acelerada, e suas larvas alimentam-se
vorazmente.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever as diretrizes que regem os procedimentos operacionais padronizados de limpeza e
higienização da CIPA (Grupo Mabel).
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Procedimento:
1. Cada equipamento, utensílio e área de processamento industrial deve possuir um POP
de limpeza e higienização específico.
2. A disponibilidade destes pop´s para os funcionários que fazem uso dos mesmos, deverá ser
garantida pelo supervisor e gestor de cada área.
3. Nos pop´s específicos para equipamentos, móveis e utensílios, existirão informações
sobre: natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo
selecionado e concentração, tempo de contato dos agentes químicos e/ ou físicos
utilizados na operação de higienização, temperatura e outras informações que se
fizerem necessárias.
4. Os pop´s de limpeza e higienização devem ser descritos no item procedimento
conforme o seguinte modelo:
Cópia controlada
67
Outras cores poderão ser usadas nas unidades que tiverem dificuldades para seguir este padrão, desde que exista
um POP descrevendo o padrão utilizado na unidade.
68
Os produtos sanitizantes utilizados devem ser registrados pelas empresas fornecedoras de acordo com a Portaria n°
15, da Divisão Nacional da Vigilância Sanitária de Produtos Saneantes Domissanitários, de 23 de agosto de 1988 e
pela alteração prevista na Portaria n° 211, da ANVISA– Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de manutenção corretiva programada, de manutenção preventiva e
lubrificações para os equipamentos da CIPA (Grupo Mabel), com objetivo de preservar a
condição sanitária dos equipamentos, impedindo que partes do equipamento possam
desprender-se e contaminar o produto, assim como evitar manutenções inesperadas durante a
produção.
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Procedimento:
1. Semanalmente em uma inspeção de rota nas diversas linhas industriais, são
levantados pontos que requerem manutenção elétrica, mecânica ou lubrificação. Os
supervisores e gestores industriais também podem informar a área de manutenção
pontos que requerem atenção.
2. Estes pontos levantados vão necessitar manutenção corretiva programada 69 e são
cadastradas em um documento eletrônico disponível no endereço \\usemabel\Dietoria
de Operações\SGI\Documentos Mabel\Formulários\Exclusivos GO, que é levado à
discussão nas reuniões de programação.
3. Nestas reuniões são eleitas as prioridades de manutenção para a produção. Para as
tarefas prioritárias são abertas Ordens de Manutenção (OM), que impressas, são
entregues aos técnicos (mecânicos e eletricistas) para serem executadas.
4. O reporte das informações obrigatórias abaixo é feito na OM.
a. Técnico executor da tarefa;
b. Hora final e inicial;
c. Data;
d. Registro de limpeza após a manutenção;
e. Informações adicionais sobre a não execução da ordem.
5. As informações contidas nestas OM são utilizadas para atualização do documento
eletrônico, enviado aos gestores e lideres de manutenção e produção.
69
As manutenções corretivas programadas têm como foco o levantamento semanal do estado de conservação dos
componentes, peças e equipamentos, cujo funcionamento esteja comprometido por danos eminentes que possam
ocasionar paradas inesperadas e consequentemente perdas de produção e ou contaminações indesejáveis nos
produtos.
Cópia controlada
70
Ao final de cada mês estas planilhas são copiadas para um arquivo removível (CD) que está disponível com o setor
de PCM.
71
Lubrificante deve ser aprovado para uso em indústrias alimentícias e deve haver laudo que evidencie esta
característica.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática de calibração dos instrumentos de medição dos parques fabris e dos
laboratórios da CIPA (Grupo Mabel).
Documentos de referência:
Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.
Requisito 7.6 – Controle de dispositivos de medição e monitoramento da Norma ISO
9001:2000
Requisito 4.5.1 – Monitoramento e medição da Norma ISO 14001:2004
Norma NBR ISO/ IEC 17025:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade em
Laboratórios de Calibração e Ensaio.
Procedimento:
1. Todos os instrumentos de medição dos parques fabris e dos laboratórios do Grupo
Mabel (CIPA), utilizados para o controle do processo em etapas essenciais para
assegurar a conformidade dos produtos com suas especificações, para análises
laboratoriais, para garantir a segurança dos alimentos ou para controlar aspectos
ambientais, deverão ser calibrados ou verificados no mínimo anualmente.
2. Estes instrumentos devem estar registrados na planilha eletrônica de controle de
calibração mantida no endereço eletrônico \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de
Operações\SGI\CONTROLE\CALIBRAÇÃO, na qual consta:
Instrumento de medição
Unidade fabril
Departamento
Escala
Faixa de trabalho
Pontos de calibração
Precisão
Tolerância (Erro/ Incerteza de medição)
Periodicidade para a calibração
3. Todos os instrumentos citados na planilha eletrônica de controle de calibração devem
possuir identificação do status de calibração e devem ser mantidos protegidos de
Cópia controlada
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A seleção da empresa para prestação do serviço de calibração de instrumentos de medição tem como exigências
empresas pertencentes à RBC – Rede Brasileira de Calibração, credenciados pelo INMETRO e preferencialmente
certificados na Norma ISO 17.025.
73
Caso não existam padrões nacionais ou internacionais para a calibração executada, a base usada para a calibração
deverá ser registrada.
74
No caso da necessidade de analisar o impacto do desvio de calibração, o problema é encaminhado para o Gerente
Corporativo da Qualidade, que abre uma não conformidade e coordena grupo para analisar os riscos sobre os lotes
processados e tomar as providências cabíveis.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência
Este documento é um conjunto de diretrizes e regras para a elaboração de Planos de APPCC
na CIPA (Grupo Mabel).
Nota: Este documento equivale a um Manual de APPCC.
Documentos de referência:
Norma ISO 22000 – Sistema de gestão para a segurança de alimentos.
Anexo ao CAC/ RCP 1-1969, Ver. 4-2003 do Codex Alimentarius.
Sistemática:
Na CIPA (Grupo Mabel) o Sistema APPCC é desenvolvido através da elaboração
de um Plano de APPCC que contempla o cumprimento de sete Princípios 75 que
são a base estrutural deste sistema.
o Público alvo
o Características nutricionais
o Condições de estocagem
o Condições de transporte
o Validade
Unidade
Perigos
75
Segundo o Dicionário Brasileiro Globo (1993), princípios são regras fundamentais e gerais, o que pode ser aplicado
no contexto do sistema APPCC. Contudo, os sete princípios do sistema APPCC são utilizados pelas indústrias
alimentícias como requisitos normativos, apesar do Codex Alimentarius não ser uma norma e os princípios não serem
requisitos.
Cópia controlada
o Equipe multidisciplinar
Além destas informações, os Planos de APPCC também contemplam os sete
princípios do APPCC, transcritos abaixo conforme Codex Alimentarius:
76
Ponto Crítico de Controle (PCC) é qualquer etapa do processo onde um controle deve ser aplicado, essencial para
prevenir, eliminar ou reduzir a um nível aceitável um perigo à segurança dos alimentos (NBR 14.900:2002).
77
Cópia controlada
Cópia controlada
Cópia controlada
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Descrever a sistemática GAIA-PCC78 utilizada pela CIPA (Grupo Mabel) para identificação e
quantificação de aspectos ambientais79, seus impactos ambientais80 e aspectos legais
correlacionados, assim como medidas para seu controle e determinação de metas ambientais 81
para minimização de danos ao meio ambiente82 e a prevenção da poluição83.
Documentos de referência:
Requisito 4.3.1 – Aspectos ambientais da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.3.2 – Requisitos legais da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.3.3 – Objetivos, metas e programas da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.4.6 – Controle operacional da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.5.1 – Monitoramento e medição da Norma NBR ISO 14001:2004.
Requisito 4.5.2 – Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros da Norma NBR
ISO 14001:2004.
Procedimento:
1. O Sistema GAIA-PCC deve seguir sete princípios, como segue:
78
GAIA-PCC significa Gestão e Análise de Impactos Ambientais e Pontos Críticos de Controle.
79
Aspecto ambiental é o elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com
o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo.
80
Impacto ambiental é qualquer modificação, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos
ambientais da organização.
81
Meta ambiental é o requisito de desempenho detalhado aplicável à organização ou parte dela, resultante dos
objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido para que tais objetivos sejam atingidos.
82
Meio ambiente é a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora,
fauna, seres humanos e suas inter-relações.
83
Prevenção da poluição ocorre pelo uso de práticas, processos, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia
para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou descarga de qualquer tipo
de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais adversos. A prevenção da poluição pode incluir redução ou
eliminação de fontes de poluição, alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e
substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.
Cópia controlada
Cópia controlada
88
Desempenho ambiental é o resultado mensurável da gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais.
Cópia controlada
• Ações para casos de desvio devem ser desenvolvidas previamente para cada
PCC, de maneira a tratar imediatamente os desvios que venham a ocorrer
eventualmente.
• Estas ações devem assegurar que o PCC seja reconduzido de volta ao controle.
• Devem existir procedimentos para correção de desvios, e quando eles ocorrerem,
um boletim de não conformidade deve ser aberto, buscando-se ações corretivas e
preventivas para evitar a reincidência do problema.
89
Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente
expresso pela alta administração.
90
Parte interessada é o indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental da organização.
Cópia controlada
Objetivo/ abrangência:
Determinar as diretrizes da CIPA (Grupo Mabel) para preparação, atendimentos e mitigação de
emergências91 e acidentes92 ambientais com potencial de perturbar o equilíbrio da natureza93,
causar dano à saúde das pessoas e/ ou causar prejuízos econômicos.
Documentos de referência:
Requisito 4.4.7 – Preparação e resposta à emergências da Norma NBR ISO
14001:2004.
Lei nº 9966, de 28 de abril de 2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas
ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.
Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências.
Lei nº 7347, de 24 de julho de 1985 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade
por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.
Decreto Nº 5.098, de 3 de junho de 2004 - Dispõe sobre a criação do Plano Nacional
de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com
Produtos Químicos Perigosos - P2R2, e dá outras providências.
Procedimento:
91
Emergência Ambiental é uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação
de alguma substância nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural.
92
Acidente Ambiental é um acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao
meio ambiente e à saúde humana.
93
Entre as várias conseqüências de um acidente ou emergência ambiental pode ser citado: Poluição do ar;
Contaminação do solo e dos recursos hídricos; Danos à fauna e flora; Destruição de ecossistemas; Danos à saúde
humana; Prejuízos econômicos etc.
Cópia controlada
94
Ocorrências causadas por fenômenos da natureza, cuja grande maioria independe das intervenções do homem,
como por exemplo terremotos, maremotos e furacões, entre outros.
95
Ocorrências geradas pelas atividades desenvolvidas pelo homem, normalmente relacionadas com a manipulação,
armazenamento e transporte de substâncias perigosas. Embora estes dois tipos de ocorrências sejam independentes
quanto as suas origens, em determinadas situações pode haver uma certa relação entre as mesmas, como por
exemplo uma forte tormenta que acarrete danos numa instalação industrial. Neste caso, além dos danos diretos
causados pelo fenômeno natural, pode-se ter outras implicações decorrentes dos impactos causados nas instalações
atingidas. Da mesma forma, as intervenções do homem na natureza podem contribuir para a ocorrência dos acidentes
naturais, como por exemplo o uso e ocupação do solo de forma desordenada podem vir a acelerar processos de
erosão e deslizamentos de terra. No entanto, os acidentes naturais, em sua grande maioria são de difícil prevenção,
razão pela qual, diversos países do mundo, principalmente aqueles onde tais fenômenos são mais freqüentes, têm
investido em sistemas para o atendimento a estas situações. Já no caso dos acidentes de origem tecnológica, pode-se
dizer que a grande maioria dos casos é previsível, razão pela qual há que se trabalhar principalmente na prevenção
destes episódios, sem esquecer obviamente da preparação para a intervenção quando da ocorrência dos mesmos.
96
Combinação da probabilidade e conseqüências de um evento perigoso específico ocorrer.
97
A análise de riscos ambientais irá possibilitar o gerenciamento dos riscos, que é a formulação e implantação de
procedimentos (técnicos e administrativos), que visam controlar e reduzir os riscos existentes. O gerenciamento deve
permitir que a instalação opere dentro dos níveis de segurança considerados toleráveis, ou seja, deve ser reduzido a
um nível que pode ser suportado pela organização tendo considerado suas obrigações legais e sua própria ambiental.
98
As perguntas envolvem uma série de tarefas complexas, como: caracterização de todas as atividades, cálculo de
freqüências, avaliação de vulnerabilidade, simulações matemáticas, criação de estimativas, elaboração de critérios de
tolerância, entre outros.
99
Alta Probabilidade: Histórico demonstra que situação similar ocorreu a menos de três anos e tem potencial de
reincidência. Média probabilidade: Situação similar ocorreu a mais de três anos e tem potencial de reincidência.
Baixa probabilidade: Situação similar nunca ocorreu, mas tem potencial de ocorrência.
100
Alta severidade: Pode causar danos ao ecossistema dentro da unidade industrial e comunidade circunvizinha
(extrapola limites da empresa), além de comprometer a saúde e integridade de pessoas nesta área. Média
severidade: Pode causar danos ao ecossistema dentro da unidade industrial e circunvizinha (extrapola limites da
empresa), mas não põe em risco a saúde e integridade das pessoas nesta área. Baixa severidade: Pode causar
danos ao ecossistema dentro da unidade industrial, mas não atinge a comunidade circunvizinha (não extrapola limites
Cópia controlada
4. Comunicação do Acidente
a. Devem estar disponibilizados os telefones e/ ou outras formas de comunicação
para que em caso de acidentes ambientais sejam rapidamente informadas as
seguintes pessoas:
i. diretor operacional (nos casos de acidentes de alta severidade)
ii. gerente industrial da unidade onde ocorreu o acidente ambiental
iii. gerente corporativo da qualidade
iv. técnicos de segurança no trabalho
v. supervisora de gestão ambiental
vi. corpo de bombeiros
vii. serviço médico e
viii. defesa civil
b. Caso o acidente ambiental seja de alta ou média severidade, e o impacto
ambiental atinja comunidades circunvizinhas podendo causar risco à saúde
das pessoas, os técnicos de segurança devem imediatamente informar estas
comunidades, e caso necessário, auxiliar no processo de evacuação de área.
5. Simulados de emergências
a. Cada planta fabril possui um plano de evacuação, identificando as rotas mais
seguras para evacuação fabril, assim como os responsáveis pelas ações de
controle da situação e posterior mitigação dos danos.
b. Anualmente, durante a CIPA, é realizado em cada unidade fabril um simulado
de emergência, coordenado pelo departamento de segurança no trabalho,
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ANEXOS
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