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8 de agosto de 2006
EMPRESAS: NOTÍCIAS E COMENTARIOS
Sector ST / LT Rating Ticker Last (R$) YTD in R$ (%) Target 06YE (R$) Total Return (%)
Banks BUY / MP BBDC4 72.20 8.1 100.58 43.7
Notícia: O Bradesco acaba de divulgar seus resultados relativos ao 2T06. O lucro líquido ficou em R$ 1.602,0
milhões (LPA de R$ 1,64, em relação ao LPA de R$ 1,56 registrado no 1T06), em comparação com a nossa projeção
de lucro líquido de 1.625,0 milhões e do consenso de mercado de R$ 1.595,0 milhões.
O ROAE registrado foi de 30,7%, contra nossa projeção de 31,15% e dos 31,2% apurados no 1T06.
A composição do demonstrativo de resultados não é emocionante, e acreditamos que os investidores terão uma
reação NEUTRA.
A Receita de Juros Líquida (NII) antes das provisões, e excluindo o impacto das posições de hedge em
dólar, veio em R$ 4.951,0 milhões, levemente abaixo dos R$ 4.975 milhões registrados no 1T06 (NOTÍCIA
NEUTRA).
As despesas referentes às provisões para créditos de liquidação duvidosa (NPLs) somaram R$ 1.116,0 milhões,
acima dos R$ 938,0 milhões registrados no trimestre anterior e da nossa estimativa de R$ 1.031,0 milhões.
O NII após as provisões, e excluindo o impacto das posições de hedge em dólar, caiu de R$ 4,037.0 milhões no
1T06 para R$ 3.835,0 milhões.
A queda verificada nos resultados de intermediação financeira pode ser explicado pelas: i) menores taxas de
juros praticadas no trimestre (o que está em linha com as expectativas), impactando as receitas com títulos
comercializáveis; ii) menores ganhos sobre a posição patrimonial; e ii) em grande medida pelas provisões
mais elevadas;
Crescimento da carteira de empréstimos a uma taxa de 5%, com o volume de empréstimos à pessoa
física avançando 5,2%. Isto pode ser considerado NEUTRO quando comparado à taxa de 5,2% registrada pelo
sistema bancário (segundo dados do Banco Central) e à taxa de 5,9% de empréstimos com recursos livres
direcionados à pessoa física.
O destaque foi o crescimento da modalidade empréstimos pessoais, que avançou 8,7% ante o trimestre
anterior e 10,9% sobre o SMBs, em uma base trimestral;
O volume de créditos de liquidação duvidosa avançou de 3,9% no 1T06 para 4,2% no 2T06. Tal resultado é
ligeiramente inferior a nossa taxa projetada de 4,1%. A razão de cobertura alcançou 156,6%, em relação aos 162%
registrados no 1T06;
Em relação à parte do demonstrativo de resultados não dedicada à intermediação financeira, pudemos
observar o seguinte:
Despesas operacionais (despesas com pessoal + despesas administrativas) crescendo a uma maior taxa
(+3,9%) do que a receita com tarifas (2,5%), o que é uma MÁ NOTÍCIA, pior do que vínhamos esperando.
1 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
As receitas com tarifas aumentaram 2,5%, uma taxa superior àquela divulgada pelo Banco Itaú, de 0,3%, embora
inferior a nossa projeção de 4,2%. Aparentemente, não há uma razão especial para este crescimento mais tímido.
Esta foi simplesmente uma conseqüência do menor nível de atividade econômica.
Por outro lado, as despesas com pessoal cresceram 3,5% (o número total de funcionários passou de 74.940 no 1T06
e de 73.881 no final do 4T05 para 75.295 no 2T06), e as outras despesas administrativas avançaram 4,4%
(marketing e serviços terceirizados). Havíamos projetado um aumento de +2,2% nas despesas com pessoal e de
+4,3% em outras despesas administrativas;
Alíquota de imposto efetiva de 23,6% no 2T06, em relação a 30,5% no 1T06 e a nossa projeção de 27.1%;
Resultados do 2T06
P&L
Net Interest Income 4.355 5.261 4.951 5.054 -5,9% 13,7% -2,0%
Loan Loss Provisions 562 938 1.116 1.031 18,9% 98,5% 8,2%
NII After Provisions 3.793 4.322 3.835 4.022 -11,3% 1,1% -4,7%
Service Fees 1.760 2.041 2.091 2.127 2,5% 18,8% -1,7%
Administrative Expenses (1.239) (1.317) (1.469) (1.374) 11,5% 18,5% 6,9%
Personnel Expenses (1.246) (1.419) (1.375) (1.450) -3,1% 10,3% -5,2%
Total Operational Expenses (2.486) (2.736) (2.844) (2.824) 3,9% 14,4% 0,7%
Operational Income 2.136 2.493 2.081 2.199 -16,5% -2,6% -5,4%
EBT 2.126 2.466 2.093 2.225 -15,1% -1,5% -5,9%
Net Income 1.416 1.530 1.602 1.625 4,7% 13,1% -1,4%
Balance Sheet
Equity (R$ million) 17.448 20.375 21.461 21.229 5,3% 23,0% 1,1%
Total Assets (R$ million) 194.542 216.391 232.935 217.188 7,6% 19,7% 7,3%
Total Deposits (R$ million) 71.498 74.224 78.356 78.756 5,6% 9,6% -0,5%
Asset Quality
De modo geral, os resultados do 2T06 não foram ruins. Contudo, estávamos esperando mais em termos de
crescimento dos empréstimos à pessoa física e da evolução da receita com tarifas vis-à-vis despesas operacionais.
O resultado final divulgado pelo Bradesco ficou bastante próximo a nossa projeção em função apenas da menor
alíquota de imposto efetiva.
INSTRUÇÕES PARA A CONFERENCE CALL: Para participar da conference call que será promovida na terça-feira
(08 de agosto de 2006), os investidores devem discar:
i) Para versão em inglês (10:00 h – Horário da costa leste dos EUA; 11:00 h – Horário do Brasil) – 1 800 860-
2442 caso esteja ligando dos EUA, ou 55 11 4688-6301 para aqueles investidores ligando do Brasil, e 1 412 858-
4600 no caso daqueles ligando de todos os outros países;
ii) Para versão em português (8:30 h – Horário da costa leste dos EUA - 9:30 h - Horário do Brasil) – 55 11
4688-6301.
A senha para ambas as versões é ”Bradesco”, e o website da empresa pode ser acessado em
http://www.bradesco.com.br/ri.
Itaú Corretora 2
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
Retorno s/
P/L P/FC VF/EBITDA
Dividendos (%)
06 07 06 07 06 07 2006
23,2 34,2 5,4 5,6 5,9 5,0 2,3
Notícia: A Braskem divulgou seus resultados referentes ao 2T06 apresentando uma receita líquida consolidada de
R$ 2.832 milhões (1,1% abaixo de nossas expectativas), EBITDA consolidado recorrente de R$ 276 milhões
(margem de 9,7%, 4% acima de nossas estimativas) e prejuízo de R$ 54 milhões (em linha com nossas estimativas
de prejuízo de R$ 52 milhões). Os números reportados já consolidam, conforme nossas expectativas, os resultados
da Politeno, cujo controle foi adquirido no início deste 2T06.
Aliás, a aquisição da Politeno e sua consolidação teriam sido responsáveis, segundo o comunicado da empresa, por
algumas despesas não recorrentes que teriam afetado o EBITDA divulgado pela companhia. Dentre essas despesas,
a companhia cita um aumento na provisão para devedores duvidosos na Politeno de R$ 8 milhões (adequação de
práticas contábeis á controladora) e despesas iniciais de integração de R$ 4 milhões Também foi registrada uma
despesa não recorrente de R$ 5 milhões relativos à reestruturação dos negócios de PET e Caprolactama. Para
cálculo do EBITDA recorrente estaremos desconsiderando o total de impactos não recorrentes, num total de R$ 23
milhões (vide comentários sobre o EBITDA).
Para efeito de comparação apenas, estaremos considerando os resultados pró-forma de Braskem no 1T06 e 2T05,
que consideram a consolidação da Politeno como se sua aquisição já tivesse ocorrido nestes períodos. Estas
informações foram fornecidas pela companhia.
Embora permaneçam em patamares bastante elevados, o nível de ocupação de capacidade de algumas das plantas
da Braskem apresentou uma redução no 2T06 em comparação ao trimestre anterior em função de (i) acidente na
planta da Politeno no início de abril, que prejudicou o volume de polietileno produzido na unidade bem como o
consumo de eteno;(ii) parada programada de 14 dias no início de maio na planta de PVC de Camaçari ;(iii) parada
não programada no duto que liga o pólo de Camaçari até as unidades de PVC em Alagoas para fornecimento de
eteno; e(iv) redução de produção de alguns clientes.
Em função disto verifica-se uma queda no volume de produção da companhia na unidade de vinílicos, conforme
podemos observar na tabela a seguir. O volume de produção da unidade de Insumos Básicos cresce em função do
crescimento de 13,9% na produção de Benzeno/Tolueno/Xilenos, uma vez que a produção de eteno também foi
afetada pelos fatores citados anteriormente.
3 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
Para esta performance, a Braskem informou a compra de 1.072 mil toneladas de nafta e condensado, das quais 789
mil toneladas (ou cerca de 74%) foram adquiridas da Petrobras. O restante, ou 283 mil toneladas, foi importado com
destaque para a Venezuela (47% das importações) e países do Norte da África.
Como podemos perceber, em função dos problemas ocorridos, a relação consumo de nafta / produção de eteno
acabou apresentando uma pequena deterioração (houve um aumento de 5,3% da quantidade de nafta para cada
tonelada de eteno produzida), o que de certa forma indica uma perda de eficiência no trimestre. Notar que a relação
voltou praticamente aos níveis do 2T05.
Segndo a companhia, os mercados de polietilenos, polipropileno e PVC cresceram no 2T06, respectivamente, 2%,
4% e 2% em relação ao trimestre anterior. Já a Braskem apresentou, no mesmo período, crescimentos de vendas no
mercado interno de, respectivamente, 2,3%, 9,8% e –3,6% (queda esta explicada pelos problemas de produção
citados anteriormente).
Considerando-se os principais produtos (exceto gasolina), a Braskem observou neste 2T06 um volume de vendas de
797 mil toneladas de produtos petroquímicos no mercado doméstico, o que representou um crescimento de 0,7%
sobre o trimestre anterior e uma queda de 3,5% sobre o 2T05.
Em termos de volume, percebe-se também um grande crescimento nas vendas de gasolina: 120 mil litros ou 63,1%
acima do volume registrado no trimestre anterior.
Se o volume apresenta crescimento, a história mostra um cenário diferente para os preços. O preço líquido médio de
venda de produtos petroquímicos da Braskem neste trimestre apresentou uma queda de 1,7% em relação ao
trimestre anterior.
Itaú Corretora 4
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
Com isso, a receita líquida da Braskem no mercado interno, incluindo as vendas de gasolina, atingiu R$ 2.071
milhões, uma redução de 3,5% sobre o trimestre anterior (queda de 11,2% sobre o 2T05).
Tal cenário difere muito da performance no mercado externo. O volume de vendas no mercado externo atingiu 274
mil toneladas, um crescimento de 17,6% sobre o trimestre anterior e apenas 1,8% abaixo do 2T05. O destaque fica
por conta do preço médio obtido, que apresentou uma elevação de 6,0% sobre o trimestre anterior. Esta
performance reflete o aumento dos preços interncionais de petroquímicos observado durante o trimestre. Como
conseqüência, o chamado “prêmio” aplicado aos preços no mercado doméstico caiu substancialmente: de uma
média de 28% no 1T06 para 16% no 2T06 (43% no 2T05).
Com isto, a receita no mercado externo alcança R$ 759 milhões (o equivalente a cerca de US$ 348 milhões), o que
representou um incremento de 30,2% sobre o trimestre anterior.
Assim, a receita liquida consolidada total da Braskem alcança R$ 2.832 milhões, o que representou um crescimento
de 3,8% sobre o trimestre anterior e 1,1% abaixo de nossas estimativas.
Em relação ao trimestre anterior o custo dos produtos vendidos da Braskem apresentou um crescimento de 8,9%, ou
R$ 206 milhões. Cerca de 24% desta diferença (ou R$ 49 milhões) é conseqüência de uma maior depreciação neste
trimestre, fruto da ativação de projetos durante o período e da revisão dos prazos de depreciação das campanhas de
manutenção.
O restante da elevação dos custos foi causado por (i) elevação do preço da nafta em cerca de 12% em relação ao
trimestre anterior; (ii) aumento dos custos de eteno e propeno adquiridos da Copesul, frutos também do aumento do
preço da nafta; e (iii) aumentos nos custos de energia (energia elétrica, vapor, gás e óleo combustível, dentre
outros).
Assim, a Braskem encerra o trimestre apresentando uma margem bruta de 10,7%, a menor margem bruta
apresentada pela empresa desde sua formação.
As despesas operacionais da Braskem somaram neste trimestre R$ 297 milhões, estando incluídos nestas
despesas: (i) R$ 5 milhões em despesas não recorrentes referentes à reestruturação dos negócios de PET e
Caprolactama; (ii) R$ 4 milhões de despesas não recorrentes referentes às despesas iniciais com o processo de
integração da Politeno e (iii) R$ 8 milhões em provisão para devedores duvidosos adicionais para a Politeno, em
função de alinhamento de política de crédito.
5 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
Além disto, as adequações às práticas contábeis adotadas pela Braskem (SAB 104) resultaram em um ajuste
negativo também não recorrente na receita líquida (R$ 24 milhões) e positivo no custo dos produtos vendidos (R$ 18
milhões), com efeito líquido negativo de R$ 6 milhões no EBITDA desta companhia.
Desta forma, ajustando-se o volume de despesas pelo resultado não recorrente, a Braskem encerra o trimestre com
um EBITDA de R$ 276 milhões (margem de 9,7%), um pouco acima de nossas expectativas, mas ainda abaixo da
expectativa de alguns investidores.
Resultado de Controladas/Coligadas
Resultado Financeiro
A Braskem registrou neste 2T06 uma despesa financeira líquida de R$ 252 milhões, acima de nossas expectativas e
muito acima das despesas financeiras líquidas registradas no 1T06 no valor de R$ 86 milhões. Boa parte desta
grande diferença entre os trimestres é resultado do impacto da valorização do Real no período. No 1T06, contando
com uma valorização do Real de 7,2%, a empresa obteve um ganho de R$157 milhões. Já no 2T06, quando a
valorização do Real foi de apenas 0,4%, a empresa registrou perdas cambiais de R$ 38 milhões (esperávamos um
pequeno ganho aqui).
Desconsiderando-se o efeito cambial sobre o passivo líquido em moeda estrangeira, as despesas financeiras
líquidas da Braskem alcançaram R$ 213 milhões, uma queda de 12,3% em relação ao trimestre anterior.
Há de se considerar que este resultado acontece apesar do aumento do endividamento líquido da companhia que
passa de R$ 3.847 milhões para R$ 4.603 milhões, um incremento de R$ 756 milhões.
Este aumento do endividamento líquido ocorreu por conta da redução das disponibilidades em função de (i)
pagamento dos dividendos relativos ao exercício de 2005, no valor de R$ 287 milhões; (ii) aquisição do controle
acionário da Politeno, com um pagamento inicial de US$ 111 milhões (aproximadamente R$ 230 milhões); e (iii)
desembolso com o programa de recompra de ações (foram adquiridas 4.003,6 mil ações a um preço médio de R$
14,23/ação no período maio-junho/06) no valor de R$ 57 milhões.
Também vale lembrar os investimentos realizados no período, no valor de R$ 205 milhões (R$ 172 no 1T06) e uma
maior necessidade de capital de giro em um trimestre de margens mais apertadas.
Com isto, a Braskem passa a apresentar um indicador de dívida líquida/EBITDA (considerado o EBITDA recorrente
do trimestre anualizado) de 4,2X contra 3,2X no trimestre anterior.
Ainda que este indicador tenha aumentado e o volume da dívida líquida tenha se elevado, a situação de liquidez da
Braskem é bastante tranqüila, uma vez que o prazo médio de sua dívida encontra-se atualmente em 16 anos. Ainda
assim, procurando manter seu nível de caixa e fazer frente aos desembolsos previstos para o 2S06, o Conselho de
Administração da companhia aprovou a emissão de R$ 500 milhões em debêntures não conversíveis em ações.
Detalhes desta emissão serão divulgados pela empresa quando da estruturação final da operação.
Itaú Corretora 6
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
Resultado Final
Em função do exposto acima, a Braskem encerrou o trimestre com um prejuízo de R$ 54 milhões. O maior volume
de despesa financeira acabou compensado parcialmente pelo reconhecimento de imposto de renda diferido sobre a
amortização do ágio na incorporação da Polialden de R$ 76 milhões (classificados como IR ativo), de forma que o
resultado final foi em linha com nossas expectativas mas abaixo da expectativa de alguns investidores.
Comentários Finais
Como esperado, o trimestre apresentou-se bastante difícil para a indústria petroquímica, e o caso da Braskem não
foi exceção. As dificuldades de recomposição de preços no mercado doméstico e o aumento dos custos
pressionaram as margens como esperado, mas, desconsiderados os efeitos contábeis não recorrentes, o EBITDA da
companhia superou nossas previsões iniciais (muito embora possa ter ficado abaixo da expectativa de alguns
agentes).
Por outro lado, o resultado final (se desconsiderados os não recorrentes) foi pior que nossas estimativas,
basicamente em função de despesas financeiras maiores. A evolução da dívida também não deve agradar alguns
investidores.
A expectativa agora fica por conta da implementação de medidas que possibilitem a recuperação das margens. A
empresa anunciou reajustes no mês de agosto de 10% a 12% a partir de 1/agosto para todas as suas resinas
(também disse ter obtido um reajuste de 2 a 4% no mês de julho), o que possibilitaria uma certa recuperação de
rentabilidade uma vez que não prevemos uma queda acentuada nos custos de matéria prima tão cedo.
Acreditamos que há uma possibilidade concreta de implementação de algum aumento de preços no mercado local,
mas ainda não conseguimos mensurar a velocidade com que isso pode ser implementado. Além disto, caso haja
nova valorização do Real, estes aumentos podem não vingar.
Em função destas dúvidas, mesmo acreditando na possibilidade de melhores resultados a médio prazo, mantemos
por enquanto nossa recomendação de MANUTENÇÃO para as ações da Braskem.
7 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
Retorno s/
P/L P/FC VF/EBITDA
Dividendos (%)
06 07 06 07 06 07 2006
4,9 5,0 4,0 4,0 5,6 4,9 7,2
Notícia: O Grupo Ipiranga deverá divulgar seus resultados do 2T06 entre os dias 08/agosto e 09/agosto/2006. No dia
09 também realizará apresentação para analistas e investidores em reunião em São Paulo para comentar os
resultados obtidos e as perspectivas do Grupo.
O quadro a seguir nos mostra os principais destaques de nossa expectativa de resultado para a Ipiranga Petróleo..
Dados do SINDICOM – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, o volume
total de vendas de combustíveis das empresas associadas alcançou 14,9 milhões de litros, o que representou um
crescimento de 1,5% sobre o trimestre anterior mas uma queda de 2,5% sobre o mesmo trimestre de 2005. Na
comparação com 2005, destaque para as quedas observadas nos meses de abril (-4,9% sobre 2005) e junho (-
2,7%). Em relação a 2005, nenhum derivado de petróleo apresenta crescimento de vendas, exceto o querosene de
aviação.
No comparativo com o 1T06, destaque para o crescimento no volume de óleo diesel (+3,3%) e para a queda no
volume de vendas de álcool (-11,7%)
Mil litros 2T06A (a) 1T06A (b) (a)/(b) 2T05A (c) (a)/(c)
Gasolina 4.128,6 4.106,0 0,6% 4.188,3 -1,4%
Álcool 540,4 611,8 -11,7% 583,9 -7,5%
Diesel 7.641,8 7.396,3 3,3% 7.885,5 -3,1%
Sub Total 12.310,7 12.114,0 1,6% 12.657,6 -2,7%
Óleo Combustível 1.214,6 1.123,3 8,1% 1.254,9 -3,2%
Querosene de Aviação 1.098,7 1.154,4 -4,8% 1.080,7 1,7%
Lubrificantes / Graxas 233,2 235,7 -1,0% 239,6 -2,7%
Outros 20,9 23,6 -11,6% 23,1 -9,6%
Total 14.878,1 14.651,0 1,5% 15.255,9 -2,5%
Fonte: SINDICOM / Itaú Corretora
Atuando principalmente no mercado de diesel, gasolina e álcool, a Ipiranga Petróleo deverá, portanto, apresentar um
crescimento de volume da ordem de 1,6%, mantido sua participação de mercado dentro do SINDICOM.
É importante ressaltar que, comparando-se os dados do SINDICOM com os dados da ANP percebe-se que no
período abril-maio/2006 o SINDICOM ampliou sua participação no mercado total de gasolina e diesel em relação ao
1T06, perdendo participação no mercado de álcool.
Itaú Corretora 8
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
No mesmo período, dados do SINDICON indicam um crescimento de 4,9% nas vendas de GNV pelas distribuidoras
associadas em relação ao 1T06.
Este comportamento de volumes, associado ao comportamento de preços (estima-se um pequeno ganho de margem
na venda de gasolina e álcool), é que deverá garantir um bom desempenho para a Ipiranga Petróleo neste 2T06, a
exemplo do que foi observado no trimestre anterior. Mantemos nossa recomendação de COMPRA para as ações da
Ipiranga Petróleo.
9 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
Retorno s/
P/L P/FC VF/EBITDA
Dividendos (%)
06 07 06 07 06 07 2006
6,0 4,3 3,4 2,4 4,7 3,9 4,8
Notícia: A Unipar deverá divulgar os resultados referentes ao seu desempenho no 2T06 amanhã, dia
08/agosto/2006, após o encerramento do pregão.
Nossas expectativas estão baseadas no desempenho setorial mostrado pela ABIQUIM, confirmados pelos resultados
apresentados pelas empresas do setor que já divulgaram seus resultados.
A tabela a seguir nos mostra nossas estimativas para as principais contas de resultado consolidado da Unipar.
Como divulgado no dia 04/agosto, a Petroquímica União divulgou seus resultados referentes ao 2T06, superiores às
nossas expectativas, o que poderia levar a Unipar a obter também um resultado mais satisfatório.
Por outro lado, o resultado da UNIPAR pode ser negativamente influenciado por um desempenho da Carbocloro
inferior às nossas estimativas. Segundo a ABICLOR (Associação Brasileira de Álcalis, Cloro e Derivados), as vendas
no mercado doméstico de soda e cloro caíram 6,9% e 6,4% respectivamente nesse 1S06 em relação ao 1S05.
Nossas expectativas consideravam volumes iguais nos dois períodos.
O resultado da Unipar também deve ser pautado pelo início de operação da Rio Polímeros que inicialmente não
devem empolgar os investidores pelo relativamente baixo grau de ocupação da planta. Vale ressaltar que o término
do período pré-operacional da RioPol significará que as despesas financeiras que antes eram “ativadas” passarão
agora por resultado ocasionando, pelas nossas estimativas, prejuízo líquido para esse trimestre.
Itaú Corretora 10
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
Sector ST / LT Rating Ticker Last (R$) YTD in R$ (%) Target 06YE (R$) Total Return (%)
Airlines BUY / OP TAMM4 60.5 36.8 - -
Notícia: A TAM divulgou seus resultados referentes ao 2T06 na manhã da sexta-feira. Os destaques foram como se
segue:
i) Melhora no yield relativo à destinos internacionais, que ficou em R$ 22,2 centavos, superando nossa
projeção em 21,3% e 18,5% mais elevado do que o resultado registrado no 2T05;
ii) O CASK (custo por assento disponível por quilômetro) somou R$ 19,01 centavos, ou 1,0% acima da nossa
estimativa e 2,4% abaixo do resultado observado no 2T05;
De modo geral, ajustado para o evento extraordinário, o lucro líquido foi de R$ 28,8 milhões, o que é muito
abaixo da nossa projeção de R$ 66,6 milhões.
O resultado operacional não ajustado veio acima das nossas expectativas. Contudo, o resultado financeiro
foi muito pior do que nossas estimativas em função dos custos mais elevados com as operações de hedge
do preço do combustível e com o hedge cambial.
Considerando que a TAM não possui dívidas atreladas ao dólar (apenas no caso de arrendamento de aviões,
o que consideramos como despesa operacional), nossa impressão é que 100% da posição de hedge da
empresa advém de operações, e que portanto esta deve ser tratada como uma despesa operacional.
A receita líquida veio em R$ 1.732,4 milhões, como resultado de um yield doméstico (vôos regulares + charter) de
R$ 27,7 centavos, bem em linha com o apurado no trimestre anterior e denotando queda de 5% em comparação ao
2T05.
O destaque em relação à receita líquida é a melhora no yield em relação aos destinos internacionais, que ficou em
R$ 22,2 centavos. Este resultado é 21,3% acima da nossa projeção e 18,5% mais elevado do que o registrado no
2T05 (se analisarmos em termos de dólares norte-americanos, o aumento seria ainda mais significativo, de 30,8%).
Entretanto, a receita da TAM registrou um item não recorrente sob a rubrica “outras receitas operacionais”. Os R$
75,2 milhões anunciados como resultado de uma baixa na conta “transportes a serem executados” em relação à
bilhetes já vencidos devem representar um evento pontual. Após o ajuste para a receita extraordinária, a receita
líquida consolidada ficou em R$ 1.664,0 milhões, ou 3,5% acima das nossas estimativas.
O CASKs ficou em R$ 19,01 centavos, ou 1% mais elevado do que nosso resultado projetado e 2,4% abaixo daquele
divulgado em relação ao 2T05. Contudo, ajustando o resultado para levar em conta os prejuízos com operações de
hedge no item “despesas operacionais”, os quais foram contabilizados como despesas financeiras, o resultado
ajustado do CASKs seria de R$ 19,80 centavos, indicando um aumento de 10,5% vis-à-vis o 1T06 (ajustado pelo
resultado de operações de hedge) e 4,1% acima da nossa projeção.
As principais diferenças entre os custos operacionais anunciados e nossos resultados projetados se encontram nas
áreas de despesas com vendas e marketing, assim como despesas com leasing e outras despesas.
11 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
As despesas com vendas e marketing ficaram 25,8% aquém das nossas projeções e 10,1% abaixo do resultado
registrado no 2T05. Segundo a empresa, esta queda é resultado de uma nova política de comissão variável e deverá
se repetir nos próximos trimestres.
Com relação aos itens de despesas com leasing e outras despesas operacionais, estes ficaram 14,5% e 15,0%
acima da nossa previsão. As despesas com leasing vieram acima do projetado devido à adição de 7 aeronaves
A320 e de uma aeronave A330 à frota da empresa, assim como à devolução de 8 aeronaves Fokker 100.
O EBITDA registrado totalizou R$ 224,9 milhões (margem EBITDA de 12,93%). Caso ajustássemos o EBITDA para
levar em conta estas receitas extraordinárias e os prejuízos com operações de hedge, obteríamos um resultado de
EBITDA de R$ 92,3 milhões (que se traduz em uma margem EBITDA de 5,5%, abaixo de nossa margem EBITDA
projetada de 6,9%).
O resultado financeiro líquido foi de R$ 60,0 milhões negativos, o que se compara com nossa projeção de um
resultado financeiro positivo de R$ 11,0 milhões. A TAM apresenta uma posição de caixa líquida de R$ 887 milhões,
com remuneração pelo CDI. Este resultado financeiro negativo foi afetado pelo prejuízo de R$ 63,4 milhões em
função da posição de hedge da empresa. O lucro líquido registrado chegou a R$ 97,2 milhões, ao passo que o lucro
líquido recorrente foi de R$ 28,8 milhões (ajustado para a receita líquida extraordinária).
Acreditamos que os resultados da TAM relativos ao 2T06 não se mostraram tão bons como vínhamos
antecipando, principalmente após feitos os ajustes para receita líquida extraordinária e para os prejuízos
com operações de hedge, que no nosso ponto de vista deveriam ser tratados como despesas operacionais.
Itaú Corretora 12
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
Sector ST / LT Rating Ticker Last (R$) YTD in R$ (%) Target 06YE (R$) Total Return (%)
Real Estate BUY / OP GFSA3 22.7 - 31.86 41.3
Notícia: O conselho da GAFISA aprovou na quinta-feira passada, 03 de agosto de 2006, um programa para a
emissão de R$ 500,0 milhões em debêntures conversíveis. Este programa deverá ser registrado junto à CVM, o que
permitirá que a empresa obtenha uma autorização mas rapidamente da CVM em relação às tranches que perfazem
o programa.
O conselho aprovou também a primeira tranche deste programa, totalizando R$ 240,0 milhões, caracterizada como
uma debênture resgatável não conversível, com prazo de cinco anos. A data de emissão deverá ser 01 de setembro
de 2006. A remuneração deverá ser no máximo a taxa do CDI (bastante próxima à taxa Selic) mais um spread de
1,3%.
Os recursos levantados deverão ser utilizados principalmente no resgate da dívida mais cara emitida em 2005 (antes
do IPO). A GAFISA possui atualmente: i) R$ 65.0 milhões em debêntures não conversíveis a uma taxa de CDI mais
2,85%, com vencimento em março de 2009; e ii) R$ 125,0 milhões em debêntures não conversíveis, com
remuneração de CDI mais 2%, com vencimento em dezembro de 2010.
Existem algumas vantagens relevantes em relação a esta emissão: i) o menor custo de captação; ii) a ampliação do
prazo de vencimento da dívida da GAFISA; iii) a liberação de recebíveis que vinham sendo utilizado como garantia
para as debêntures.
Além do custo mais baixo, a liberação de recebíveis representa uma notícia muito boa para os acionistas da
GAFISA. Acreditamos que a empresa deverá alienar estes recebíveis através de uma operação de securitização
durante o segundo semestre.
Na nossa opinião, a potencial securitização destes recebíveis representa a melhor parte desta história, e reforça
nossa visão mais favorável em relação à estratégia da GAFISA de maximizar o retorno aos acionistas, utilizando o
tanto quanto possível recursos de terceiros.
13 Itaú Corretora
8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
BREVES
Nossa avaliação: As vendas de energia vieram 2% abaixo do esperado e a tarifa média foi mais baixa que nossas
projeções. O EBITDA foi 40% abaixo das nossas estimativas e, mesmo descontando despesas não recorrentes de
R$ 177 milhões com indenização em troca do anuênio dos funcionários, o EBITDA ajustado de R$ 673 milhões
continuaria 19% abaixo das nossas expectativas. O lucro líquido foi 29% abaixo das nossas estimativas.
Itaú Corretora 14
Panorama do Mercado 8 de agosto de 2006
Os investidores aguardam cautelosos pela decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) sobre os juros
norte-americanos que será divulgada nesta terça-feira. A alta do preço do petróleo causou nervosismo e queda das
Bolsas norte-americanas.
Nos Estados Unidos, foi divulgado o Consumer Credit de junho. A concessão de crédito passou de US$ 5,9 bilhões
em maio para US$ 10,3 bilhões em junho.
O índice Dow Jones fechou em queda de 21 pontos, aos 11.219 pontos e o Nasdaq recuou 15 pontos, aos 2.072
pontos.
As maiores altas do dia foram: Eletrobras ON (2,93%), Eletrobras PNB (2,86%), Perdigão ON (2,65%), Contax PN
(2,48%), Telemar ON (2,20%). As maiores quedas foram: Brasil Telecom PN (-2,59%), Brasil Telecom Par ON (-
2,55%), Bradesco PN (-2,37%), Braskem PNA (-2,33%), Vivo Par PN (-2,33%).
Na primeira semana de agosto, a balança comercial registrou superávit de US$ 653 milhões. O saldo comercial
acumulado no ano está positivo em US$ 25,823 bilhões.
Juros: Estabilidade das Expectativas de Mercado para Inflação Causa Baixa nas Taxas Futuras
O contrato de Depósito Interfinanceiro de setembro manteve-se estável, com taxa anual de 14,63%. Foram
negociados 1.825 contratos. O vencimento de janeiro de 2008, o mais líquido, registrou baixa de três pontos, com
taxa anual de 14,51% e 121.630 contratos negociados. Segundo o relatório semanal Focus, a mediana das
projeções de mercado para inflação e juros manteve-se inalterada em relação à pesquisa da semana anterior.
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8 de agosto de 2006 Panorama do Mercado
EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
(3)
CLASSIFICAÇÕES: DEFINIÇÕES, DISPERSÃO E RELAÇÕES BANCÁRIAS
Outperformer Retorno total projetado pela Itaú Corretora 10% maior que a projeção de retorno
total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA
13% 8%
(Compra)
Market Performer Retorno total projetado pela Itaú Corretora entre + 10% e -10% que a projeção
(Manutenção) de retorno total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA
43% 28%
Underperformer Retorno total projetado pela Itaú Corretora 10% menor que a projeção de retorno
(Venda) total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA
45% 29%
1. Percentual de empresas no universo de cobertura da Itaú Corretora de Valores S.A.dentro desta categoria de classificação.
2. Percentual de empresas dentro desta categoria de classificação para as quais foram prestados serviços de banco de investimentos nos últimos 12 (doze) meses,
ou que serão prestados durante os próximos 3 (três) meses.
3. As classificações de COMPRA, MANUTENÇÃO e VENDA de curto prazo refletem o juízo do analista sobre o desempenho da ação em relação ao desempenho do
universo de cobertura da Itaú Corretora S.A. no curto prazo. Uma recomendação atual de curto prazo será válida até que o analista altere sua classificação, como
resultado de quaisquer notícias ou simplesmente em função de uma alteração na cotação da ação (não existe um horizonte de tempo pré-determinado).
INFORMAÇÕES RELEVANTES
Para obter outras informações de exoneração de resposabilidade sobre as empresas descritas neste relatório, favor contatar a Itaú Corretora de Valores S.A. no telefone (55-11)
5029-4903 ou e-mail itaucorretora@itau.com.br.
Itaú Corretora 16
www.itautrade.com.br
Contatos
Análise
DIRETOR DE ANÁLISE E ESTRATEGISTA
RECURSOS NATURAIS (MINERAÇÃO, SIDERURGIA PAPEL E CELULOSE)
Marcos De Callis, CFA, CFP, CNPI
Paolo Di Sora, CNPI
ANÁLISE ECONÔMICA Fabiano R. dos Santos, FRM, CNPI
Guilherme da Nóbrega, CNPI - Head
SMALL CAPS
Tarsila S. Afanasieff
Renata Faber, CNPI
AGRONEGÓCIO Renato Salomone
Paolo Di Sora, CNPI
TELECOM, MÍIDIA & TECNOLOGIA
Fabiano R. dos Santos, FRM, CNPI
Ricardo Araujo Silva, CNPI
PETRÓLEO, PETROQUÍMICA E GÁS Victor Mizusaki, CNPI
Gilberto Pereira de Souza, CNPI ESTRATÉGIA PARA PESSOA FÍSICA
Luiz Carlos Cesta, CNPI
Flavio R. Conde
ELÉTRICO E SANEAMENTO
CRÉDITO DE RENDA FIXA
Sergio Tamashiro, CNPI
Boanerges Pereira Ciro Shoiti Matuo, CNPI
As informações contidas neste documento são consideradas confiáveis, mas a Itaú Corretora de Valores S.A. não garante que elas sejam completas ou precisas. As opiniões e estimativas constituem nosso
julgamento e estão sujeitas a mudança sem aviso prévio. O Banco Itaú S.A. pode deter posições nos títulos mencionados a qualquer momento. Os desempenhos anteriores não garantem resultados futuros. Este
documento não representa uma oferta ou solicitação de compra ou venda de nenhum instrumento financeiro. Este relatório foi elaborado pela Itaú Corretora de Valores S.A. e distribuído nos E.U.A. pela Itaú
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discutido neste documento deverá fazê-lo apenas através da Itaú Securities,Inc. Analistas que não são CNPI, apenas fazem parte da equipe técnica e não emitem opiniões pessoais.