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ET-2.00.00.00/3U9-003 0
CEP 01304-902 Rua Augusta, 1626 FAX (11) 3371-7334 FONE 3371-7411 Emissão Folha
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OS
DOCUMENTO TÉCNICO I0021
Contratada/Emitente Projetista / Fornecedor Contratada/Emitente/Metrô
Coord. Técnico / /
GCI/CIV/CVP Resp. Técnico / /
ART.
Objeto METRÔ
Coord. Técnico / /
DESEMPENHO DA SUPERESTRUTURA DE VIA PERMANENTE Aprovação / /
Documentos de Referência
ET – 2.00.00.00/3U9-004
ET - 2.00.00.00/3J4-002
ET - 4.00.00.00/3J5-001
ET - 2.00.00.00/3I5-001
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ET - 2.00.00.00/3G6-001
Documentos Resultantes
Observações
REV COORD.TÉC./CONTRATADA VERFICAÇÃO./METRÔ COORD. TÉC/METRÔ REV COORD. TÉC/CONTRATADA VERIFICAÇÃO./METRÔ COORD. TÉC/METRÔ
DOCUMENTO TÉCNICO
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Sumário
1 OBJETIVO....................................................................................................................................... 6
2 NORMAS TÉCNICAS...................................................................................................................... 6
3 TERMINOLOGIA EMPREGADA..................................................................................................... 7
4 DADOS BÁSICOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DA SUPERESTRUTURA DA VIA
PERMANENTE ................................................................................................................................... 9
4.1 Dados Específicos.......................................................................................................................9
4.1.1 Via Principal.......................................................................................................................... 9
4.1.2 Via no Pátio e seu Acesso ................................................................................................. 10
4.1.3 Drenagem das Águas......................................................................................................... 11
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5.4.6.2 Ensaios.........................................................................................................................35
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6.7.4.1 Assentamento.............................................................................................................. 58
6.7.4.2 Trilhos e Perfis Especiais............................................................................................. 59
6.7.4.3 Agulhas e Trilhos de Encosto...................................................................................... 59
6.7.4.4 Jacarés dos AMV’s...................................................................................................... 59
6.7.4.5 Ferragens das Agulhas e Partes Móveis dos Jacarés.................................................60
6.7.4.5.1 Travamentos e Retenções da Agulha e Parte Móvel do Jacaré............................ 60
6.7.4.5.2 Detectores Eletrônicos de Posicionamento e Encosto da Agulha............... 60
6.7.4.6 Ferragens de Ligação das Máquinas de Chave.......................................................... 61
6.7.4.7 Placas de Apoio........................................................................................................... 62
6.7.4.8 Fixação dos Trilhos e Componentes............................................................................63
6.7.4.9 Tratamento Térmico..................................................................................................... 63
6.7.4.10 Soldas ....................................................................................................................... 63
6.7.4.11 Suporte da Máquina de Chave da Agulha e da Parte Central do Jacaré e
Detectores Eletrônicos de Posicionamento e Encosto da Agulha .......................................... 64
6.7.4.12 Junta Isolante Colada................................................................................................ 64
6.7.4.13 Dispositivo auxiliar para movimentação da parte móvel do jacaré ........................... 65
6.7.4.14 Furos para Bondeamento.......................................................................................... 65
6.7.4.15 Tratamento Anticorrosivo........................................................................................... 65
6.7.4.16 Pré Montagem............................................................................................................65
6.7.4.17 Máquina de Chave..................................................................................................... 66
6.7.5 Premissas dos AMV’s do Pátio...........................................................................................66
6.8 Travessias na Via Principal....................................................................................................... 67
6.9 Travessia de Eletrodutos para Cabos Elétricos e Eletrônicos.................................................. 68
6.10 Pára-Choques......................................................................................................................... 69
6.11 Lubrificadores de Trilhos......................................................................................................... 70
6.12 Drenagem da via principal e Pátio.......................................................................................... 71
6.13 Via em Lastro.......................................................................................................................... 73
6.13.1 Lastro................................................................................................................................ 73
6.13.2 Sublastro...........................................................................................................................74
6.14 Terraplanagem no Pátio.......................................................................................................... 76
6.15 Dormente de Concreto............................................................................................................ 76
6.16 Vias Especiais no Pátio........................................................................................................... 78
6.16.1 Travessia para Veículos Rodoviários no Pátio................................................................. 78
6.17 Premissa para Materiais Não Ferrosos................................................................................... 79
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11 MANUTENÇÃO........................................................................................................................... 90
11.1 Manutenção das Instalações e Equipamentos Fixos da Via Permanente.............................. 90
11.2 Recursos para a Manutenção................................................................................................. 90
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1 OBJETIVO
Definir dados básicos e exigências necessárias para o projeto, bem como o desempenho esperado
para a superestrutura da via permanente com seus sistemas, conjuntos, componentes e
equipamentos. Inclui ainda dados para fabricação de componentes, montagem de vias e obras
civis nela mencionados.
2 NORMAS TÉCNICAS
Nos casos em que as normas acima não contemplem todos os aspectos a serem analisados,
poderão ser empregadas as normas:
As cópias das normas utilizadas deverão ser entregues ao Metrô de São Paulo:
Poderão ser adotadas outras normas de reconhecida autoridade, que garantam um fornecimento
de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas, com a prévia aprovação do Metrô
de São Paulo.
Nos casos em que as referidas normas forem menos restritivas do que a presente Especificação
Técnica, esta prevalecerá sobre as normas.
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3 TERMINOLOGIA EMPREGADA
Sistemas: disposições dos conjuntos coordenados entre si e que definem, de forma organizada, a
superestrutura da via permanente. Nesta especificação os sistemas previstos são:
Sistema de Via Em Fixação Direta: a fixação das placas de apoio dos trilhos é feita diretamente
sobre o concreto, sem a utilização de lastro de pedra britada. Compõe-se de trilhos, AMV’s, seus
apoios, fixações, drenagem, estrutura de concreto armado e camada de regularização, a partir da
superfície executada durante a obra bruta.
Fixação Direta sem Massa-Mola: os trilhos são assentados sobre placas resilientes, fixadas
diretamente sobre lajes ou vigas de concreto armado.
Fixação Direta com Massa-Mola: sistema que, por meio da relação adequada entre as massas
do trem e da laje de concreto e a rigidez de um material elástico situado sob esta laje, tem como
objetivo atenuar a transmissão de vibrações e ruídos decorrentes da excitação provocada pelo
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Sistema de Via em Lastro: compõe-se dos trilhos, aparelhos de mudança de via, seus apoios,
fixações, dormentes, drenagem e camada de apoio e regularização (lastro e sublastro), a partir da
superfície do terrapleno ou camada anticontaminante executada durante a obra bruta.
Agulha: componente móvel do AMV, destinado a direcionar as rodas dos veículos ferroviários.
Jacaré fixo: é o componente do AMV que permite o cruzamento de dois trilhos, possibilitando a
passagem das rodas numa ou outra linha de bitola.
Jacaré Móvel: componente móvel do AMV, destinado(s) a direcionar e apoiar as rodas dos
veículos, sem interrupção, no cruzamento de dois trilhos.
Contratrilho: é o perfil metálico, fixado ao trilho externo do AMV, situado na região do jacaré fixo,
destinado a manter o trajeto dos veículos ferroviários na sua rota.
Passagem de emergência: serve para evacuação e condução dos passageiros do trem, no caso
de emergência operacional, até a próxima estação, bem como para uso de funcionários para
acessar qualquer ponto da via permanente durante a operação comercial.
Barreiras Acústicas: tipo de tratamento acústico, constituído por painéis estruturais auto
portantes, ou providos de estrutura suporte, à semelhança de paredes, levantadas entre a via
de tráfego e as áreas a serem protegidas.
Elemento Amortecedor: são todos os conjuntos e/ou componentes do sistema em fixação direta,
ou lastro, com ou sem massa-mola, cuja função é de atenuar a transmissão de vibrações e ruídos
secundários, oriundos da passagem dos trens.
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• Caracterização da linha:
O traçado está localizado parcialmente sob grandes artérias de tráfego e em trechos sob
edificações.
• Documentação:
A documentação técnica de projeto de superestrutura de Via Permanente que será elaborada pela
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No caso de via permanente em elevado, este espaço é de 0,65 m sob o topo do boleto do
trilho mais baixo.
A superestrutura da via permanente em fixação direta, na via corrida deverá ser assentada
sobre laje de concreto ou viga suporte, e na região de AMV sobre laje de concreto.
O Pátio será construído em superfície a céu aberto e o terrapleno deverá estar preparado
para receber a superestrutura da via. Os métodos construtivos da obra para o acesso ao
Pátio serão de acordo com o projeto civil e as transições entre eles e o terrapleno das vias
em superfície deverão ser compatibilizados.
A superestrutura das vias de acesso ao pátio será em fixação direta e deverá ser investigada
a necessidade de implantação de sistema amortecedor de ruídos e vibrações. Os espaços
disponíveis para a implantação da superestrutura nestas vias serão de 0,85 m nos túneis e
0,65 m nos elevados.
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No projeto do Pátio, estão definidas as vias que deverão ser assentadas em condições
especiais, tais como valetas de manutenção, vias com pavimento ao nível do boleto do trilho,
via com máquina de lavagem de trens, via com torno rodeiro etc.
As locações dos bancos de dutos deverão ser definidas e executadas de forma a estarem
adequadas ao projeto do traçado e da superestrutura da via permanente, bem como às
demais interfaces com outros sistemas.
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A drenagem nos trechos de via em túnel se destina à captação e à condução das águas de
lavagem das vias e das águas de infiltração.
A drenagem nos trechos de via em elevado se destina à captação e à condução das águas
pluviais e das águas de lavagem das vias.
As caixas de captação e inspeção deverão ser protegidas com grelha removível, para evitar
a entrada de material estranho, que possa causar obstrução de drenagem.
4.1.5 Concreto
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A Obra Civil executará as plataformas. Contudo, deverá deixar na sua borda uma armadura
de espera de, aproximadamente, 20 cm de largura ao longo de seu comprimento. A
complementação desta concretagem, por parte da Obra Civil, deverá satisfazer aos valores
de gabarito dinâmico de livre passagem.
emergência.
São áreas no Pátio onde estão previstas travessias para veículos rodoviários na
superestrutura da via permanente, no nível do topo do boleto dos trilhos.
Os elementos a serem utilizados para garantir o nível da passagem deverão ser concebidos
de materiais e fixações que permitam a sua remoção sem o uso de equipamentos especiais,
não interfiram na isolação elétrica dos trilhos etc.
Toda linha deverá ser avaliada para identificar os pontos nos quais os níveis de ruído
primário excedam os permitidos pela norma, conforme item 5.3.
A linha de corrente para a alimentação elétrica dos trens será constituída por um perfil de
trilho específico com contato inferior (3º trilho), sustentado por suportes apropriados e fixados
na laje ou viga de concreto da Superestrutura da Via Permanente em fixação direta, ou na
extremidade dos dormentes de concreto, na via assentada sobre lastro.
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O trilho de corrente (3º trilho) ficará lateralmente à direita ou à esquerda da via, dependendo
das condições e conveniências locais. O gabarito de ocupação do conjunto deverá ser
obedecido, para a via principal e Pátio.
O retorno da corrente às Subestações Retificadoras será efetuado por meio dos trilhos de
rolamento da via. Para a drenagem da corrente de fuga serão utilizadas barras chatas
ligadas com cordoalhas.
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4.4 Operação
A freqüência máxima dos trens será de 50 trens/h/sentido em cada via. Em condições usuais, a
operação dos trens será unidirecional para cada uma das vias principais.
Nas vias do Pátio, exceto a via de testes, a velocidade máxima será de 30 km/h.
No túnel deverá ser considerada a temperatura do trilho máxima de 25°C e mínima de 15°C.
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A temperatura do trilho, nos trechos em superfície e em elevado, poderá ser de, no máximo, 65°C
e, no mínimo, de 0°C. A temperatura neutra é de 25°C, com faixa de trabalho de ± 5°C.
Para o cálculo da superestrutura da via em túnel, nos seus primeiros 100 m, deverão ser
consideradas as condições climáticas iguais àquelas adotadas em superfície.
O projeto do traçado geométrico obedece aos limites geométricos previamente determinados, que
deverão ser obedecidos em todas as fases do projeto. Estes limites, detalhados conforme o item
4.6.1, foram definidos em função de:
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Em curvas, o perfil longitudinal da via é definido, no projeto, pela cota do topo do boleto do
trilho interno e a superelevação se dará por rotação em torno deste.
Poderão ser empregadas rampas retas, sem curvas de arredondamentos nas extremidades.
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4.7 Topografia
O Metrô fornecerá o projeto do Gabarito Dinâmico de livre passagem, que define os dados em
uma via rígida, sem deformação, com a passagem do trem. Para as deformações laterais e
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O gabarito de livre passagem é o espaço a ser mantido livre de obstáculos para a passagem dos
carros.
O gabarito dinâmico de livre passagem resulta da delimitação do carro pela consideração dos
maiores desvios possíveis de qualquer seção transversal do carro em relação ao eixo da via,
assentada rigorosamente considerando de acordo com as tolerâncias preestabelecidas do material
rodante, via permanente, construção civil, limites de montagem e de manutenção.
O eixo do gabarito de livre passagem é aplicado no eixo da via e no nível do topo do boleto do
trilho.
Em todas as seções da via, os lados externo e interno deverão ser calculados em reta, curva
circular, curva de transição, raios verticais, superelevações, suas rampas e aparelhos de mudança
de via.
O gabarito inferior deverá atender os dados do material rodante dos trens, veículos e
equipamentos de manutenção, tais como as tolerâncias de fabricação, manutenção e limites de
uso, assim como os dados e tolerâncias de montagem da via permanente.
No projeto arquitetónico do Pátio, fornecido pelo Metrô de São Paulo, estão indicadas a
localização, o comprimento e as condições de vias especiais, que consistem em valetas, via de
lavagem de trem, via com o torno rodeiro, vias nas oficinas, em área pavimentada, passagem de
nível para veículos rodoviários e plataforma de limpeza seca dos trens.
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a) Premissas Gerais
vigentes.
• Os elementos poliméricos utilizados, quando instalados a céu aberto, deverão ter proteção
contra raios ultra-violeta.
• Todo o projeto deverá atender os dados básicos da via permanente (item 4) e dos outros
sistemas desta Linha, que tenham interface com a via permanente.
• A Via Principal em todo o trecho deverá ser assentada em fixação direta sobre laje ou viga
suporte, sem a utilização de pedra britada em nenhuma das camadas da superestrutura.
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• Os trilhos deverão ser apoiados em placas metálicas e fixados por elas e o seu nivelamento
deverá ser feito com a introdução das palmilhas ou graute sob estas placas, fixadas por
ancoragens.
• O sistema ou conjunto deverá ser projetado para permitir correção vertical por meio de
calçamento de até 40 mm, sendo 11 mm destinados à fase de montagem e 10 mm
reservados para eventuais correções de cota, que serão feitas com palmilhas, pela
manutenção, no caso de necessidade. As demais correções além dos 11 mm, durante a
montagem, deverão ser por meio de graute. O sistema deverá permitir a correção de
nivelamento por meio de calçamento numa extensão de 50 metros de via, num período de
manutenção de 3 horas, com uma equipe de seis homens. A estabilidade da via e as
características elásticas e de amortecimento de sua superestrutura não deverão ser afetadas
pela correção dos nivelamentos.
desníveis, buracos etc. que dificultem o depósito, manuseio e troca dos trilhos, a passagem e
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trabalho das equipes de manutenção. Deverá ser previsto espaço para depósito temporário e
facilidade de manuseio de barras de trilhos e componentes de AMV’s e via, quando nas suas
substituições pela manutenção.
A base do suporte do 3o trilho faz parte da superestrutura da via permanente. Deverá estar situada
no lado da via, gabaritada e atendendo aos projetos específicos. Deverá fazer parte da estrutura
da superestrutura da via permanente, seja de viga, laje, dormente, ou outro tipo de apoio.
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• Nas juntas das lajes de concreto deverá ser garantida a continuidade dos deslocamentos no
trilho, sem o aumento indevido das suas tensões (máxima de 180N/mm2) e sem
comprometer os elementos da superestrutura. Para isto, deverão ser utilizadas barras de
transferência entre lajes.
deverão ser monoblocos, não sendo permitidos elementos compostos de camadas e colados
entre si. Para o posicionamento dos elementos amortecedores sob as lajes não será
permitido o uso de cola.
• O sistema deverá ser concebido com lajes de concreto com extensão mínima de 60
(sessenta) metros, bem como locais devidamente dimensionados para o posicionamento de
atuadores hidráulicos com acionamento simultâneo e sincronizado, para levantamento das
lajes do sistema massa-mola e a instalação dos elementos elastoméricos amortecedores,
durante a montagem e sua substituição, caso necessário, no período exigüo de manutenção
noturna.
• O sistema deverá ser projetado de modo a evitar a entrada e acúmulo de sujidade sob a laje.
Para isto, todas as juntas, longitudinais e transversais, das lajes do sistema massa-mola,
deverão ser vedadas com fitas elastoméricas reutilizáveis, que permitam deformações
verticais e laterais, de acordo com a norma DIN 7865. Não será permitido o emprego de
mastique elástico. As fitas elastoméricas devem estar compatíveis com as tolerâncias
praticadas na construção e não podem escapar, com a passagem dos trens, das juntas.
• As lajes dos sistemas massa-mola deverão ser concretadas sobre a laje de regularização e
lenvatadas por meio do sistema de atuadores hidráulicos com acionamento simultâneo e
sincronizado, para a instalação dos elementos elastoméricos. Entre a laje do massa-mola e a
de regularização, deverá ser utilizado produto para inibir a aderência entre elas.
• Deverão ser permitidas a inspeção e a substituição dos elementos elastoméricos sob a laje
de concreto, no período destinado à manutenção, para sanar problemas localizados, por
meio de levantamento das lajes com o uso de atuadores hidráulicos com acionamento
simultâneo e sincronizados.
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• No caso de descarrilamento de trens, o sistema não deverá sofrer danos que impeçam a
operação comercial.
• A base do suporte do 3o trilho deverá ter os mesmos movimentos verticais e laterais da via
permanente, de forma a impedir o acréscimo de tensões no suporte decorrente da passagem
do trem.
A base do suporte do 3o trilho não deverá impedir os movimentos do sistema massa-mola e deverá
ser selada para impedir a entrada e o acúmulo de sujeira sob este e sob a laje do sistema massa-
mola. O mastique elástico não deverá ser utilizado como material de selagem.
• Não serão permitidas a entrada e o acúmulo de água sob a laje, mesmo nos pontos baixos.
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A via deverá ser assentada em lastro de pedra britada com dormente de concreto na via corrida e
no AMV. Não serão aceitos dormentes de madeira ou de aço. A isolação elétrica de todas as vias
do Pátio (via principal, estacionamento, valetas, lavagem etc) deverá ser de acordo com o item
5.4.2, comprovados e homologados conforme item 5.4.6.
a) No trecho de sistema de via corrida e AMV’s em fixação direta, a deflexão vertical máxima
dinâmica do sistema, em condições operacionais de carga e velocidade máximas,
especificamente na região de juntas de lajes, passíveis de deformação relativas, não poderá
exceder à tensão de fadiga admissível no trilho. Portanto, a situação acima deverá ser
comprovada, por meio de memorial de cálculo, para todos os sistemas de superestrutura de
via permanente adotados.
b) Nos trechos de via em fixação direta – com e sem massa-mola – deverá ser garantida a
segurança operacional, mesmo em condições de ruptura do trilho. Para tanto, o desnível
entre as extremidades dos trilhos e o seu deslocamento lateral, deverão ser limitados, de
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forma a garantirem esta situação de segurança. No caso de sistema com massa-mola, estas
deformações deverão ser limitadas a valores que garantam a segurança do sistema. Tais
valores deverão ser comprvados.
c) A elasticidade da via em cada sistema deverá ser homogênea e não poderá variar mais
que 5% em relação à nominal.
c) Nos elevados, a resistência longitudinal do trilho e da via (sistema), deve ser compatível
com as deformações e capacidade de suporte da estrutura do elevado. Isto deve ser
comprovado, considerando todas as interfaces nas condições limites de variação de
temperatura, forças de frenagem e aceleração e rompimento acidental de trilho.
b) Na entrada do túnel e nos terminais de vias, os trilhos deverão ser travados no sentido
longitudinal.
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Nos trechos de via em fixação direta, com massa-mola, esta comprovação deverá ser
feita na junta da laje.
a) Ensaios estáticos:
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Para amostragem dos ensaios, deverá ser empregada norma ABNT para a
finalidade específica.
b) Ensaios dinâmicos:
Durante os ensaios dinâmicos (fadiga com 3x106 ciclos), deverão ser medidas
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Os resultados obtidos nos ensaios na via, com a passagem dos trens, deverão
ser comparados com os valores determinados nos memoriais de cálculos e
nos ensaios de laboratório, demonstrando compatibilidade.
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Para o projeto executivo da superestrutura da via, deverá ser executado levantamento das
edificações ao longo de toda linha, para definição dos parâmetros de projeto, mapeando e
enquadrando os trechos das linhas às categorias especificadas nas tabelas 1 e 2.
Para avaliar os níveis de vibrações nas edificações, deverão ser analisados o tipo de infra-
estrutura da via, perfil geológico na região lindeira, presença de água subterrânea, distância
radial em relação à fonte de vibração, estrutura do imóvel, características do material
rodante entre outras.
da seguinte forma:
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Por exemplo, em escritórios em uma zona tranqüila, o limite deverá ser o extremo
menor (35 dBA para ruído e 75 dB para vibração).
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TABELA 1
IV Comercial 40 45 45
V Industrial/Rodovia 40 45 50
Tribunais 35
Escritórios 35-40
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TABELA 2
CRITÉRIOS PARA VIBRAÇÕES MÁXIMAS PROVOCADAS PELA
OPERAÇÃO DE TREM
A – RESIDÊNCIAS E EDIFÍCIOS EM ÁREAS DE PERNOITE
Níveis Máximos de Vibração Transmitida por via
sólida (dB re: 25,4x10-6mm/s) (2)
Categoria da Área da Comunidade Moradia Edifício
Hotel
Unifamiliar Multifamiliar
I Residencial de baixa densidade 70 70 70
II Residencial de média densidade 70 70 75
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Os níveis RMS globais, de vibração e de ruídos secundários, para serem comparados com os das
tabelas acima, são calculados por meio de:
onde Lj são os níveis RMS, de vibração (em dBV) e de ruídos secundários (em dBA) nas bandas
de 1/3 de oitava.
Todos os espectros em bandas de terços de oitava deverão ser determinados com o tempo de
integração de 1 segundo.
Deverá ser estudada a necessidade de tratamento acústico para garantir que os níveis ocorrentes
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e ferramentas de manutenção de via, satisfaçam à NBR 10152. Deverão ser investigados os níveis
de ruídos nas regiões lindeiras às estações, trechos em elevado, em superfície, região de
emboque de túnel na transição em “U”, no Pátio e demais locais onde seja constatada a
necessidade. O ruído característico do contato roda/trilho, que ocorre nas curvas de raios
fechados, deverá ser atenuado.
A necessidade e a utilização de tratamento acústico deverão ser definidas por meio de cálculos,
ensaios e avaliações nas edificações lindeiras, conforme NBR 10151 e NBR 10152. O critério
adotado deverá ser conforme esta especificação técnica e as normas municipais vigentes.
O atendimento aos limites máximos de ruído primário deverá ser comprovado, pelo menos, nas
regiões das estações, nas regiões lindeiras aos elevados, emboques de túneis e no Pátio.
O valor da seção total das barras de aço deverá ser determinado para cada trecho do túnel,
de tal forma que a queda de tensão dentro do trecho no terra do túnel seja, no máximo, de
0,1 V, considerando as correntes máximas de tração, as resistências dos trilhos de rolamento
e as localizações dos grupos retificadores adjacentes do sistema de tração.
Para o berço da via, o concreto deverá ser especificado com características impermeáveis,
de maneira a garantir uma resistência elétrica transversal (entre 0,1 e 10 Ω.km) entre as
barras chatas ali instaladas para drenagem das correntes de fuga e as estruturas adjacentes
que se encontrarão no potencial do terreno.
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Os trilhos de rolamento da via são utilizados como condutores de retorno das correntes de
tração e o valor da resistência elétrica para os quatro trilhos conectados em paralelo, deverá
ser aproximadamente igual a 9,44 mΩ/Km e a queda de tensão máxima nos trilhos de
rolamento, limitada em 90 Vcc.
Cada trilho (TV) deverá ser isolado eletricamente na via corrida com relação aos demais
conjuntos e componentes da superestrutura (dormente, viga suporte, placas, ancoragens,
valetas, lajes etc) de via permanente (TT), de modo a garantir a minimização das correntes
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Tais correntes de fuga provocam a corrosão galvânica das partes metálicas de fixação da
via, das armaduras das estruturas de concreto e de outras estruturas metálicas do Metrô de
São Paulo e de terceiros, enterradas nas proximidades da linha.
Deverá ser garantida a melhor isolação elétrica entre a superestrutura da via permanente e a
estrutura adjacente, evitando a infiltração e percolação de água nesta interface.
b) Permitir fácil acesso para limpeza dos elementos isolantes, onde a sujeira e a umidade
poderão alojar-se;
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g) O valor mínimo da resistência elétrica transversal para a via dupla (4 trilhos em paralelo)
com relação ao terra do túnel (berço da via onde serão instalados as barras chatas para
drenagem das correntes de fuga) deverá, em todas as condições operacionais e ao longo do
tempo, apresentar um valor superior a 30 Ω.km;
•fixaçãonova
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- Junta de continuidade
Para garantir a continuidade elétrica entre lajes da superestrutura da via permanente, deverá
ser instalada nas suas juntas, cordoalha flexível, interligando as barras chatas. Não será
permissível ligação rígida. A cordoalha e os elementos de fixação deverão resistir aos
deslocamentos diferenciais das lajes e solicitações dinâmicas e vibratórias, garantindo a sua
integridade. Os elementos que garantem a continuidade deverão ser acessíveis para a
manutenção e troca e protegidos contra corrosão ambiental, impactos mecânicos, sujidade e
empoçamento de água.
- Junta de controle
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As barras chatas deverão ser interligadas por elemento de continuidade elétrica na forma de
cordoalha flexível para posterior secionamento e medições elétricas. Os elementos de
continuidade deverão ser acessíveis em qualquer momento, ser desmontáveis e montáveis
mecanicamente e protegidos contra corrosão ambiental. A cordoalha e os elementos de
fixação, quando submetidos aos deslocamentos diferenciais das lajes e solicitações
dinâmicas e vibratórias, deverão garantir a sua integridade.
Não será permissível ligação rígida. O conjunto deverá ser protegido contra impactos
mecânicos, contra sujidade e empoçamento de água, sendo que o dispositivo de proteção
não deverá ser saliente, causando risco de acidente para as equipes de manutenção e troca
de trilhos.
As partes metálicas expostas (ex: barras e cordoalhas) do terra do túnel deverão ser em
cobre eletrolítico, para uma corrente máxima de 190 A, por via singela.
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Com a finalidade de conter as correntes de fuga, como por exemplo, nas barras chatas de
aço interligadas aos ferros estruturais no potencial do terra do túnel (TT), deverá ser
garantida a separação galvânica destas estruturas, com aquelas que se encontram no
potencial do terra externo (TE) tais como túneis e elevados.
Nas estruturas do TT deverá ser garantido um recobrimento inferior mínimo de 50mm dos
ferros estruturais nas faces de contato com as estruturas adjacentes (TE). Além disso, é
imprescindível a utilização de concreto impermeável que apresente uma resistividade
mínima de 600 Ω.m a seco.
O método construtivo deverá ser tal, que não permita a infiltração de águas nas juntas de
concretagem entre as estruturas do TT e TE.
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Deverá ser definida a resistência elétrica transversal dos trilhos para via dupla, (ou
seja, quatro trilhos), bem como para o Pátio (TV), com relação à ferragem estrutural
e as barras chatas de aço instaladas na superestrutura (TT), no caso de via nova
para a liberação e via degradada, considerando a possibilidade de envelhecimento
das partes isolantes.
a) Fixação nova
b) Após os ensaios dinâmicos
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Deverá estar definida a resistência elétrica transversal mínima entre os trilhos de via
dupla (TV) e o solo adjacente (TE), para vias em lastro.
5.4.6.2 Ensaios
Aplicação de tensão de 150 Vcc, por meio de uma fonte de corrente contínua.
➔ Medição:
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No caso de túneis de via singela sem massa mola, os Marcos Topográficos de Locação
(MTL’s) deverão ser locados próximo ao eixo da via e as Referências de Níveis (RN’s) na
lateral do túnel, no lado oposto à passagem de emergência.
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No caso de túneis com via singela com massa mola, os MTL’s e RN’s deverão ser locados
na lateral do túnel, no lado oposto à passagem de emergência.
A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica e deverá ser
constituída pela sigla da Estação mais próxima, composta de três letras, seguidas de
seqüencial numérico composto por dois dígitos. A sigla de cada Estação e o início da
numeração deverá começar no meio do trecho entre duas Estações. As siglas das Estações
serão fornecidas pelo Metrô de São Paulo.
A partir dos MTL’s deverão ser densificados novos pontos denominados de Marcos
Topográficos (MTs) com espaçamento definido conforme engenharia de montagem:
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Via corrida: poderá variar de 3,6 a 4,2 m, ou múltiplo do espaçamento entre apoio
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dos trilhos.
AMV’s: poderá estar em torno de 3,6 m, na via principal e no desvio, além dos
pontos notáveis do AMV.
Deverão ser locados ainda os pontos notáveis do projeto de traçado da via.
A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica e deverá ser
constituída pela sigla do Pátio, composta de três letras seguidas de seqüencial numérico
composto por dois dígitos.
O projeto dos MTs , deverá ser executado conforme descrito em fixação direta com
espaçamento de aproximadamente 3,9m em curvas e 20m em reta, além dos pontos
notáveis da via.
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Para recebimento final da via permanente, deverá ser executado um “As Built”, para
verificação da instalação da via, confirmando o projeto geométrico conforme as tolerâncias
de instalação especificadas. No “As Built”, deverão ser incluídos os levantamentos nos MTs,
para verificação dos seguintes valores, em relação ao projeto, assim como as suas
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deverá ser garantida e verificada. Entre os MT’s a linearidade das tolerâncias da geometria
da via deverá ser comprovada.
Este trabalho consiste em passar nas vias um equipamento que possua dispositivos reguláveis,
demarcando os polígonos respectivos das seções do gabarito dinâmico de livre passagem do trem
nas diversas seções das vias. Para aceitação da gabaritagem da via, todos os pontos fixos
deverão estar fora desta poligonal.
O equipamento poderá ser constituído de uma estrutura metálica, montada sobre um veículo, para
execução da gabaritagem da via.
O gabarito inferior deverá ser definido e calculado com os limites máximos e conferido na via nos
diversos sistemas. Além deste gabarito, não deverão ser ocupadas, por nenhum tipo de
instalação, as áreas necessárias para a instalação e manutenção normal da via como, por
exemplo, depósito e troca de trilhos, fôrma para soldagem aluminotérmica, equipamento provisório
para quebra de trilho (talas e sargentos), equipamentos para esmerilhamento de trilhos, entre
outros.
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5.8 Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) dos trechos em elevado e
VCA
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Estes cuidados são necessários, para evitar a corrosão das estruturas metálicas, a
diferença de potenciais entre terras e controlar os níveis de correntes de fuga.
Neste trecho serão previstos estruturas metálicas, estruturas de suporte para fixação
das barreira acústica e gradis metálicos utilizados para proteção dos usuários.
Para que o conjunto destas estruturas proporcionem uma proteção SPDA de primeiro
nível, estas estruturas deverão estar instaladas de forma isolada das estruturas do
elevado que estão no potencial do TT – terra do túnel.
Para que as estruturas metálicas, abafadores, gradis metálicos passem a fazer parte
da proteção primária do SPDA, em cada lado da via, a uma distância aproximada de
60 metros, estes conjuntos deverão ser interligados conectados em sua extremidade
nos nichos de aterramento disponibilizados nos pilares com a interposição de
dispositivo SPDA.
As estruturas metálicas, gradis e abafadores deverão ter uma altura de tal forma que,
rolando uma esfera eletrogeométrica de raio 30 metros por sobre o elevado,
correspondente ao nível de proteção SPDA (nível II), de acordo com a norma NBR
5419, as estruturas dos trens e de todos os eventuais equipamentos existentes
naquele trecho, não sejam atingidos, objetivando um volume de proteção em que
estarão incluídos os trens, usuários, pessoais operativos e de manutenção e
equipamentos instalados no trecho em questão.
Cada dispositivo SPDA deverá ser instalado dentro de um painel de fibra com grau de
proteção IP-54 e fixada numa posição do elevado de tal forma que não atrapalhe a
circulação de usuário e tenha fácil acesso para manutenção.
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especificados para tratamento e pintura, com cor de acabamento final verde (padrão
de aterramento).
Todos os furos para acessos de cabos e fixação deverão ser vedados com mastique e
os parafusos e demais acessórios de fixação utilizados na fabricação deverão ser de
aço inoxidável.
Na parte interna do túnel, caso existam estruturas dos gradis e abafadores, estas
deverão ser mantidas flutuantes em relação ao TEE local e isoladas das estruturas do
trecho em elevado.
adotado neste trecho. Entretanto, ainda deverão ser mantidas flutuantes isoladas do
piso, que neste caso, estará no potencial do terra externo estrutura – TEE.
Em função disso, as estruturas metálicas previstas para esse trecho deverão ser
interrompidas e isoladas eletricamente na transição do elevado para o VCA.
Na parte interna do túnel, caso existam estruturas dos gradis e abafadores, estas
deverão ser mantidas flutuantes em relação ao TEE local e isoladas das estruturas do
trecho em VCA.
Deverão ser providenciadas proteções SPDA de segundo nível para o terceiro trilho e trilhos
de rolamento nos trechos em elevado.
Estas proteções serão necessárias para impedir que os surtos propaguem para dentro da
estação e também para os túneis, nos dois sentidos, no caso em que surtos de descargas
atmosféricas consigam passar pela proteção de primeiro nível e atingir os terceiros trilhos ou
trilhos de rolamento.
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A forma externa do encapsulamento deverá ser tal que permita uma linha de descarga
externa de comprimento mínimo de 240 mm.
O pára-raio deverá possuir suporte isolante, com rigidez suficiente para permitir a
montagem sobre base metálica de apoio.
No trecho em elevado, estes dispositivos deverão ser aterrados nos nichos mais
próximos disponibilizados nos pilares de sustentação do elevado e nas imediações
dos túneis, tanto na via 1 como na 2, deverão ser aterrados em pontos de vazão direta
para TE ou terra propriamente dito.
Esta proteção terá a função de dispersar para o terra propriamente dito, os surtos que
atingirem os trilhos de rolamento neste trecho, efetuando desta forma, a proteção dos
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Os dispositivos deverão ser aterrados nos nichos mais próximos disponibilizados nos
pilares de sustentação do elevado e nas imediações dos túneis, tanto na via 1 como
na 2. Deverão ser aterrados em pontos de vazão direta para TE ou terra propriamente
dita.
A bitola da via do Metrô de São Paulo, medida a 15 mm dos topos do boletos dos trilhos pelo lado
interno, será de 1.600 mm.
Os trilhos na via corrida terão inclinação 1:40 para o lado interno da via e para os trilhos dos AMV’s
1:∞. A transição de 1:40 para 1:∞ deverá ser solucionada em, pelo menos, seis placas de apoio.
6.2 Trilho
O perfil de trilho TR 57 (115 RE), aço carbono sem tratamento, deverá atender as especificações
técnicas do Manual for Railway Engineering, Chapter 4 – Rail, da AREMA. O perfil de trilho UIC 60
está definido pela norma UIC-861, e especificado pela norma UIC-860, grau 900 A.
Não será permitido furar o trilho em nenhuma fase da montagem, exceto os necessários para a
sinalização.
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As barras de trilho deverão ter comprimento de 18m. Posteriormente, as barras deverão ser
soldadas entre si pelo processo de caldeamento, num comprimento mínimo de 72m, sem furos nas
suas extremidades.
O material dos trilhos deverá ter soldabilidade pelos processos de caldeamento e aluminotérmico.
Os trilhos deverão ser isentos de defeitos internos e inspecionados por ultra-som em processo
contínuo, abrangendo toda a seção.
Nas vias principais e Pátio, os trilhos das vias corridas e AMV´s deverão ser continuamente
soldados.
Obs.: No caso de AMV’s, quando as exigências do item 6.7. forem mais rigorosas prevalecerão
sobre prescrito neste item.
6.3 Soldas
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A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
a) Os trilhos deverão ser soldados e instalados de maneira que suas marcas de laminação
estejam no mesmo sentido em toda a via e Pátio.
b) As soldas dos trilhos não deverão coincidir com as interrupções das lajes da superestrutura
da via permanente e com as juntas de dilatação das estruturas. Quando executadas na
mesma via não podem estar alinhadas transversalmente na mesma seção de via. A
distância mínima entre estas juntas e o eixo da solda deverá ser ≥ 1,80 m ou três
espaçamentos de placas de apoio, prevalecendo aquela de maior dimensão.
e1) Cada solda concluída e acabada deverá ter penetração plena e fusão completa,
ficando inteiramente livre de trincas.
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f1) cada solda acabada e concluída deverá ser verificada quanto à qualidade, conforme itens
que seguem:
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registro gráfico.
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Verificação dimensional:
f2) Uma solda a cada 100 executadas deverá ser submetida à flexão estática.
f3) De todas barras longas, uma solda deverá ser verificada com líquido penetrante, não
devendo apresentar defeitos superficiais de qualquer natureza.
f4) Ultra-som
• as 50 primeiras soldas
• 25 das 50 soldas seguintes
• 10% das soldas restantes
g2) após a soldagem a tensão residual na zona afetada não deverá ser superior a 180
N/mm² em qualquer direção. A verificação da tensão residual consistirá de ensaio de
homologação, por meio de teste das 05 (cinco) primeiras soldas feitas e de ensaio de
rotina em 01 (uma) a cada 100 (cem) soldas executadas;
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g3) No caso de uma rejeição de solda as extremidades dos trilhos deverão ser cortadas
de forma a retirar o material do trilho na zona afetada termicamente, para a execução
de nova solda. A zona afetada termicamente deverá ser definida em projeto. A
distância mínima entre soldas, em caso de rejeição, será de 4 metros.
a) O espaço entre patim do trilho e a laje ou viga suporte, deve ser no mínimo de 40 mm, para
permitir manutenção, soldagem de trilho, sargenteamento etc;
c) O espaçamento entre os apoios dos trilhos deverá ser dimensionado em função do sistema de
superestrutura a ser adotado, respeitando os limites de tensão no trilho e estabilidade da via;
As deformações diferenciais das palmilhas, deverão ser em valores que garantam a estabilidade
do trilho, conforme especificado no item 5.1.
f) Nas placas de apoio, a fixação das mesmas à sua base deverá ser independente da fixação
do trilho.
g) O conjunto deverá ter características de isolamento elétrico compatíveis com o item 5.4.
A posição das placas de apoio em relação aos trilhos deverá ser perpendicular. Não será permitido
esconsidade das placas de apoio em relação aos trilhos.
i) O sistema ou conjunto deverá ser projetado para permitir correção vertical por meio de
calçamento de até 40 mm, sendo 11 mm destinados à fase de montagem e 10 mm
reservados para eventuais correções de cota, que serão feitas com palmilhas, pela
manutenção, no caso de necessidade. As demais correções além dos 11 mm, durante a
montagem, deverão ser por meio de graute. O sistema deverá permitir a correção de
nivelamento por meio de calçamento numa extensão de 50 metros de via, num período de
manutenção de 3 horas, com uma equipe de seis homens.
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j) Os trabalhos de fixação definitiva das placas de apoios dos trilhos e dos AMV’s, assim como o
seu grauteamento (no caso de sua utilização), somente poderão ser iniciados após a
verificação e liberação pela topografia, verificando a bitola, inclinação dos trilhos, folgas
externas e internas entre placa de apoio e trilho, posição de perpendicularidade das placas de
apoios e planialtimetria da via.
k) Para verificação da bitola, alinhamento e curvatura, os patins dos trilhos, deverão estar
posicionados nos seus limites externos, determinados por ombros das placas ou dispositivo de
anteparo e perfeitamente assentados nos seus apoios.
l) As superfícies inferiores e superiores das placas de apoio devem ser planas e sem variação,
para garantir uma inclinação de trilho uniforme e assentamento de placa perfeita, sem
sobrecarregar os elementos de fixação das placas de apoio.
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A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
O calçamento das placas de apoios durante a montagem poderá ser feito por palmilhas ou
por graute de nivelamento, ou pela combinação dos dois.
Deverão ser garantidos o perfeito apoio das placas de apoio dos trilhos e o plano da via.
• Em uma placa de apoio não poderão ser utilizadas mais do que duas palmilhas
niveladoras.
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➔ Ensaios estáticos:
Para calçamento das placas de apoio por meio de palmilhas com suas
espessuras mínimas e máximas, compostas conforme definido em projeto,
deverão ser ensaiadas e definidas a correlação das cargas e deformações, as
quais deverão ser apresentadas em gráficos e tabelas.Deverá ser determinado
o coeficiente de atrito entre as diversas palmilhas utilizadas e a placa de apoio.
➔ Ensaios dinâmicos:
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Entende-se como ancoragem, o elemento que alojará o parafuso de fixação das placas de
apoio dos trilhos.
• Não será permitida a utilização de barras roscadas e ancoradas no concreto para fixação
da placa de apoio do trilho.
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a) Ensaios estáticos:
a) e b), valendo aquela que for maior. O parafuso usado para aplicação do
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
b) Ensaios Dinâmicos:
Durante os ensaios dinâmicos (fadiga com 107 ciclos), deverão ser medidas e
registradas as deformações e deflexões da ancoragem; não sendo permitidas
trincas e deformações do conjunto.
Após este ensaio dinâmico, deverá ser realizado o ensaio estático, sendo que
os seus resultados não deverão ser alterados em mais que 10%.
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Para cada lote de aplicação, deverá ser feito ensaio de tração seguido de
torque em ancoragens aleatoriamente escolhidas, sendo definido o plano de
amostragem e nível de qualidade conforme norma NBR 5426 da ABNT.
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
a) A fixação dos trilhos deverá ser por elementos elásticos (mola, clipe, etc.).
b) O conjunto deverá garantir uma fixação de fácil manuseio na sua instalação, manutenção e
reposição, quando necessária.
c) Os componentes que precisarem ser removidos na troca de trilho, devem ser montados e
desmontados com o emprego de ferramentas manuais.
d) Para cada tipo de fixação de trilho deverá atender os especificados no item 5.1, assim como a
sua comprovação de desempenho e homologação especificados.
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máquinas de chave,
travamento e retenção da agulha e parte móvel do jacaré,
detector eletrônico de posicionamento e encosto da agulha e jacaré,
equipamento auxiliar para funcionamento do jacaré móvel,
equipamentos de sinalização e controle.
A fixação dos equipamentos auxiliares deve garantir facilidade para manutenção e troca rápida do
equipamento. Quando os equipamentos auxiliares forem instalados em nichos, os mesmos devem
possuir as seguintes características:
Estar previsto em projeto, não sendo permitido a sua abertura, após a concretagem da
estrutura.
Os equipamentos auxiliares deverão estar instalados fora dos gabaritos dinâmicos de livre
passagem, superior e inferior. Esta condição deve ser garantida quando dos seus movimentos e
deslocamentos funcionais.
A laje do sistema massa mola será apoiada sobre elemento amortecedor de vibração e ruído
com propriedades elásticas e de atenuação adequadas. Além do suporte, amortecimento e
outros quisitos já especificados, deverá garantir ainda os seguintes requisitos:
A fixação das placas de apoio dos trilhos na laje, deverá atender o item 6.4.2. desta
especificação;
Nos AMV’s, as juntas das lajes de concreto deverão estar posicionadas fora da região
das agulhas e jacarés;
A espessura do atenuador deverá ser uniforme, não será permitida a variação da sua
espessura para correção das superfícies de assentamento. Irregularidades e incorreções
deverão ser sanadas na obra.;
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As lajes deverão ser dimensionadas, de forma que os nichos previstos não enfraqueçam
a sua estrutura;
Neste sistema as placas de apoio dos trilhos serão assentadas e fixadas sobre laje ou vigas
de concreto armado, ligada monoliticamente à infra-estrutura. O sistema deverá ser
compatível com a carga e freqüência natural do material rodante, com a segurança da
operação, bem como garantir que os limites de ruídos e vibrações especificados e da
estabilidade da via não sejam ultrapassados, além de obedecer os seguintes requisitos:
A fixação das placas de apoio dos trilhos na laje deverá atender o item 6.4.2. desta
especificação;
A espessura do elastômero deverá ser uniforme e constante, não sendo permitido o seu
uso para a correção da altimetria da via, ou de irregularidades no assentamento;
Os AMV’s nas vias principais e Pátio deverão seguir todas as exigências e comprovações
anteriores especificadas para os sistemas, conjuntos e componentes, nos seus respectivos itens.
Os AMV´s e seus equipamentos auxiliares devem ser dimensionados considerando, além dos
dados dos itens 4 e 5, a quantidade de movimentações e condições operacionais definidas no item
6.7.3.
6.7.1 Localização
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FIGURA 1
Nas vias principais, os AMV’s serão do tipo UIC 60 – 500 – 1:14 e UIC 60 – 250 –
1:8, possuindo jacarés móveis, com exceção de quatro AMV´s UIC 60-500-1:14 a
oeste da Estação Sacomã.
Obs.: Os valores “p” e “c” da Tabela 3 são para AMV’s com jacaré móvel. Estes
valores poderão ser diferentes por questões construtivas do AMV, desde que não
alterem o projeto do traçado geométrico.
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A geometria dos AMV’s padrão AREMA no Pátio deverá obedecer a norma ABNT
NBR 5561, sendo lateral, agulha reta, bitola larga e jacaré No 8.
Além das condições especificadas no item 4.4, também deverão ser consideradas:
a) Nos AMV´s intermediários das vias principais, a operação normal somente será para
passagem dos trens nas vias retas dos AMV´s, e em uma só direção. Em caso de
emergência operacional, serão utilizados os desvios em condições operacionais como
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.
b) Nos AMV´s localizados nos finais de linha (provisória ou definitiva), a operação será para
manobra dos trens nas vias retas e desviadas. Nestes AMV´s deverão ser consideradas
1.000 operações de máquina de chave por dia, das quais 80 serão contínuas, durante o
período de pico comercial (1 hora, duas vezes ao dia). Nos AMV’s, a previsão do tempo
de deslocamento da agulha/jacaré pelas máquinas de chave será inferior a 4 segundos;
c) Na via reta dos AMV´s das vias principais, a velocidade máxima é de 100 km/h. No Pátio,
a velocidade máxima poderá chegar até 40 km/h, na via reta ou desviada.
Nas vias Principais os AMV’s deverão ser do tipo UIC, atendendo as exigências abaixo
relacionadas:
6.7.4.1 Assentamento
Nas vias principais todos os AMV’s deverão ser assentados em fixação direta e, de
acordo com a necessidade, com e sem sistema massa mola. Não serão aceitos
dormentes de madeira ou de aço, assim como dormentes de concreto embutidos nas
lajes, com as suas superfícies laterais e inferiores envolvidas e apoiadas em
elementos resilientes amortecedores.
O AMV poderá ser assentado em placas de apoio resilientes diretamente sobre a laje
ou sobre dormentes de concreto monobloco embutidos nas lajes e engastados a elas,
por meio de armadura. Durante a construção, o nivelamento e alinhamento, destes
dormentes, deverão ser garantidos, mesmo quando do seu emprego em massa-mola.
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a) Trilho
O trilho padrão dos AMV’s deverá ser o trilho UIC 60, definido no item 6.2.
b) Perfis Especiais
d) As agulhas deverão ser equipadas com retentores de dilatação e estas ligadas aos
respectivos trilhos de encosto;
• Os jacarés dos AMV’s da via principal deverão ser móveis e flexíveis na parte
central, com exceção dos quatro AMV´s a oeste da Estação Sacomã que serão
jacarés fixos. Não será aceito o jacaré móvel do tipo articulado, ou de pernas
móveis;
• A união por solda da parte central do jacaré aos trilhos de rolamento deverá ser
efetuada em seções com perfis iguais;
• Para os AMV´s e cruzamento padrão UIC os núcleos dos jacarés móveis e fixos
deverão ser obtidos a partir da usinagem de blocos de aço forjado, que é um
material de resistência mecânica e ao impacto muito superior ao aço fundido, e
que possibilita a realização de tratamento térmico.
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b) as ferragens para detecção das agulhas e partes móveis dos jacarés, com as
máquinas de chave.
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a) O espaçamento básico entre as placas de apoio deverá ser de 600 mm, medidos
centro a centro.
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A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
d) As placas deverão ser nervuradas para o apoio lateral e fixação dos trilhos e
componentes.
A variação da inclinação dos trilhos, assim como eventual variação de rigidez entre
AMV e via corrida, deverá ser solucionada na região destes trilhos.
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c) A fixação padrão dos trilhos deverá ser elástica, e ser de um único tipo em todo o
AMV.
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A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
d) Os trilhos de encosto das agulhas deverão ter no lado externo da bitola fixação
padrão em todas as placas de apoio, e no lado interno fixados por elementos
elásticos conjugados às placas de deslizamento, com facilidade para sua
substituição quando necessária, sendo, no entanto providos de segurança no
caso de quebra e obstrução da livre movimentação da agulha.
6.7.4.10 Soldas
Dentro dos AMV’s todas as junções deverão ser obtidas por meio de soldas
caldeadas ou aluminotérmicas, de modo que não ocorram interrupções nas seções
de guia e apoio das rodas. Não deverá ser permitida a união por meio de juntas
coladas e parafusadas. Durante a fabricação, os perfis/trilhos devem ser unidos por
soldagem por caldeamento. Durante a montagem é permitida a solda por
processo aluminotérmico, localizada no centro do vão entre duas placas adjacentes.
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Os suportes, suas localizações e fixações, devem ser compatíveis nos sistemas que
serão instalados ou seja, com e sem massa mola.
A isolação elétrica dos suportes deverá ser maior que 8 MΩ, aplicando-se tensão de
500 Vcc.
- no boleto o corte deverá ser a 45º em relação ao eixo do trilho, sendo que no
patim deverá ser a 90º. O boleto deverá ser tratado contra desgaste prematuro.
- O material isolante, entre trilhos, deve ter espessura e resistência adequada a sua
utilização e deverá facear o boleto do trilho, independente da sua tolerância;
- o conjunto deverá ser unido e fixado por meio de talas conforme o perfil do trilho,
por no mínimo 4 (quatro) parafusos auto-travantes;
- após colagem e apertos definitivos dos parafusos, as talas não devem apresentar
folgas entre a superfície de contato com o trilho e material adesivo;
- as juntas isolantes não poderão ter interferência com as talas, a placa de apoio,
sua fixação e fixação do trilho;
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- a distância mínima entre eixo da junta e a solda de trilho mais próxima, deverá ser
de no mínimo 4 (quatro) metros;
Deverão ser fornecidos dois conjuntos entre CMV e FMV/FMV’ e um conjunto entre
FMV’s no travessão entre os AMV’s, ou seja, três por AMV.
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Para bondeamento, os trilhos e perfis do AMV deverão ser furados nos seus eixos
neutros, na fábrica, em aproximadamente 26 (vinte e seis) localizações por AMV. Os
furos deverão ter diâmetro de em torno de 25,4 a 27,5 ± 0,5 mm. A localização,
diâmetro e quantificação exata dos furos será definida no projeto.
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As placas de apoio deverão ser fixas nos trilhos na região da agulhagem e jacaré
móvel. Nos outros trilhos as placas deverão ser fixadas ou marcadas com tinta branca
nas suas posições.
Deverão ser marcados no boleto dos trilhos, por meio de punção, os pontos
correspondentes a uma linha reta passada transversalmente pelos quatro trilhos dos
AMV’s. Em cada tramo de trilho deverá ter pelo menos um ponto marcado. A
distância transversal entre os pontos nos trilhos deverá ser definida e registrada.
- máquinas de chave,
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jacaré,
- travamento e retenções laterais e verticais da agulha, e parte móvel do jacaré.
Deverão ser apresentadas três alternativas de máquinas de chave, que possam ser
acopladas aos AMV’s, de forma que seja garantido o seu funcionamento de acordo
com, no mínimo, os requisitos especificados nos itens anteriores.
A geometria deverá ser segundo norma ABNT NBR 5561: AMV lateral, com agulha reta,
bitola larga e jacaré No 8.
O trilho deverá ser do perfil TR-57, de aço carbono segundo as especificações do trilho das
vias principais. A inclinação dos trilhos deverá ser 1:∞ em todo o comprimento do AMV.
A agulhagem (chave) deverá ser isolada, com elevação graduada, tipo “SANSON”. Agulha
com ponta de aço manganês, com detalhe de ponta “0”, com coice e sem placa bitoladora.
O encosto da agulha é do tipo usinado. As barras de conjugação de acionamento e auxiliares
deverão ser do tipo isolada, ajustável. A sua ligação com as agulhas deverá ser com punhos
fixos.
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O jacaré deverá ser simples, reto, fixo, com núcleo e asa lateral de aço manganês, com
encruamento e sem elevação na asa.
Os jacarés deverão ser de aço manganês fundido, com endurecimento por explosão ou
martelamento, na superfície de rolamento e nas laterais, até 25mm abaixo do seu topo. A
dureza na região assim tratada deverá ser de 340 a 400 HB. Na extensão de 400 mm da
ponta prática do jacaré, não será permitida recuperação. Deverão ser realizados,
obrigatoriamente em 100% das peças acabadas dos jacarés, ensaios de verificação para:
dimensional, dureza e líquido penetrante.
A fixação do trilho deverá ser elástica, exceto na agulhagem das placas de apoio com
escoras, e ser adequado para via com trilho continuamente soldado. As escoras laterais
deverão ser ajustáveis. A uniformidade da pressão da fixação elástica exercida no trilho
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O espaçamento mínimo das placas de apoio deverá ser adequado à manutenção mecânica,
não devendo ultrapassar 650 mm.
As placas de apoio serão assentadas sobre dormente de concreto, sendo que sob a placa de
apoio deverá ser inserida uma palmilha anti-contaminante. A fixação das placas de apoio
deverá ser rígida. Para fixação das placas de apoio não será permitida a execução de furos
posteriores à fabricação dos dormentes.
Nas Vias do Pátio, os AMV’s deverão ser assentados sobre dormentes monoblocos de
concreto protendido (pré tencionado).
A combinação das tolerâncias entre trilho / perfil, placa de apoio, sua fixação e dormente de
concreto deverá resultar nos valores especificados no item 10. Instalação e montagem.
Estão previstas travessias nas vias, destinadas a passagem do pessoal da manutenção, operação
e, eventualmente, de passageiros. Normalmente estas travessias interligam as passagens de
emergências.
Escadas de acesso, tipo marinheiro, com corrimão vertical, fixadas nas passagens de
emergências, que dão acesso aos leitos das vias;
Estrados, nas entrevias, nos casos onde haja desnível da laje ou do leito e localizados
perpendiculares ao eixo das vias.
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O acesso às passagens de emergência nesta região dar-se-á por escadas tipo marinheiro.
As escadas ficam interligadas pelos estrados, que passam perpendicularmente ao eixo
da(s) via(s), no nível do topo dos boletos dos trilhos. Deverão ser instalados nas seguintes
situações:
- As escadas tipo marinheiro, suas fixações e corrimão deverão respeitar o gabarito dinâmico de
livre passagem.
- Deverão ser instaladas escadas de acesso a via sempre que houver equipamentos na entrevia.
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Quando necessária a travessia destes cabos pela via, deverá ser compatibilizada com a
superestrutura da via permanente. Nestas ocasiões, os cabos deverão ser protegidos por meio de
eletrodutos, embutidos na superestrutura da via permanente, tendo seção e curvaturas apropriadas,
em função da quantidade e bitola dos cabos.
Além de pontos específicos, na região das extremidades das estações e travessões de AMV´s,
deverão ser previstas travessias de eletrodutos em número e seção suficientes.. A quantidade e
localização exata das travessias dos eletrodutos deverão estar compatibilizados, durante o
desenvolvimento do projeto, com os demais sistemas de sinalização, elétrica e eletrônica.
Nas extremidades das estações e na região de cada AMV’s deverá ser previsto no mínimo 25
eletrodutos em cada travessia.
Em todos os casos deverão ser considerados, por meio de cálculo estrutural, os efeitos da redução
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.
de seção transversal pelas travessias de eletrodutos, garantindo a integridade dos eletrodutos com
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os cabos, assim como a integridade das camadas superiores e inferiores da via e da própria
superestrutura da via permanente, com seus conjuntos e componentes.
No Pátio as travessias de eletrodutos serão sob o sub-lastro, ou seja, fora da superestrutura da via
permanente.
As caixas de lançamento dos cabos deverão ser protegidas com tampa removível ou
porta.
6.10 Pára-Choques
a) Serão do tipo autofrenante móvel nas extremidades das vias principais e nas vias de
estacionamentos do Pátio.
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b) Serão do tipo fixos nos finais das vias com valetas localizadas nos blocos de manutenção
exceto nas vias destinadas a veículos auxiliares, onde deverão ser instaladas sapatas
frenantes, conforme definição do projeto básico;
e) O projeto dos pára-choques deverá ser elaborado de acordo com as características do trem;
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no seu projeto deverá ser prevista a demarcação da sua posição inicial na via, bem como
deverá ser permitido o seu reposicionamento, por meio de trator de manobra terra/via.
h) Numa das extremidades da via de teste do Pátio deverá ser previsto, além dos pará-choques,
um caixão de areia.
Para diminuir o desgaste lateral dos trilhos das vias e dos AMV’s, deverá ser prevista a
instalação de aparelhos lubrificadores estacionários (fixos nas vias).
O critério para definição de local e quantidade dos lubrificadores deverá ser estabelecido no projeto.
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c) ser reposicionáveis, ou seja, não podem ocasionar interferência na obra civil, ou no gabarito
dinâmico de livre passagem. O equipamento lubrificador deverá ser passível de remoção e
instalação a qualquer tempo e local da via, sem ter interferência com as estruturas de concreto,
equipamentos de sinalização e controle, passagem de emergência e passagem de dutos;
e) ser equipados com detector de rodas e acionamento elétrico para o sistema de injeção de
graxa, nos pontos de distribuição (não serão aceitos detectores e acionamentos mecânicos);
Esta folha é de propriedade da Companhia do Metrô e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.
f) ter possibilidade de utilização nas vias do túnel e nas vias do Pátio, com a aplicação da mesma
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graxa;
g) possuir painel com sinalizador (lâmpadas) que acusem funcionamento irregular, por exemplo:
dosagem inadequada de graxa;
h) possuir reservatório de graxa instalado de tal forma que permita substituição rápida com
capacidade mínima de 40 kg;
i) utilizar graxa que não permita condutibilidade elétrica, bem como não afete quimicamente os
materiais elastoméricos da superestrutura das vias e AMV’s. Deverá estar previsto em projeto,
dispositivos que não permitam o vazamento ou derramamento de graxa na via por ocasião do
abastecimento e regulagem do equipamento, junto com o seu procedimento;
j) a instalação dos lubrificadores e suas bases deverão ser compatibilizada com os sistemas de via
e sinalização, e a sua ligação deverá ser executada por meio de cabos elétricos até a rede/tomada
elétrica existente na via;
k) no projeto dos cabos elétricos do item anterior, deverão estar contemplados o caminhamento e
travessia na via, de forma que os cabos estejam protegidos.
O sistema de drenagem deverá garantir a captação e o escoamento das águas até os poços de
captação definidos no projeto civil, sem empoçamento e extravasamento, de forma a evitar o seu
contato permanente com os componentes da superestrutura da via, incluindo os elementos
amortecedores sob as placas de apoio dos trilhos e lajes flutuantes.
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A drenagem deverá ter em toda sua extensão acesso de limpeza e estes acessos não deverão
interferir na superestrutura da via. As caixas de inspeção e poços de visita deverão ser protegidos
com grade, para evitar a entrada de material estranho, que possa causar obstrução na tubulação de
drenagem. A grade deve ser removível, para permitir limpeza.
Quando necessária a travessia dos tubos de drenagem, a travessia deverá ser compatibilizada
com a superestrutura da via permanente. A sua seção transversal deverá ser compatível com a
vazão de água prevista.
Em todos os casos deverão ser considerados, por meio de cálculo estrutural, os efeitos da redução
de seção transversal pelas travessias de tubulações nas lajes, berço, viga suporte da
superestrutura da via permanente, garantindo a integridade das tubulações, assim como a
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No Pátio, a drenagem deverá ser solucionada de modo a afastar as águas pluviais e de lavagem
dos trens da camada de lastro, garantindo o rápido escoamento das águas. Em caso de
necessidade, as travessias de tubulações deverão ser instaladas sob o sublastro.
Os poços de visita deverão estar localizados na entrevia, com distância máxima entre si
de 100m. Estes deverão possuir, em seu fundo, depósito para areia e/ou material
sedimentado.
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No Pátio, a via corrida e AMV’s deverão ser assentados sobre dormentes de concreto monobloco
protendido, e estes assentados em lastro de pedra britada e sobre sublastro.
6.13.1 Lastro
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d) Graduação do lastro:
A pedra britada para lastro deverá apresentar uma composição granulométrica dentro dos
limites da tabela a seguir:
e) Depois da aprovação do lastro e antes do início da obra, deverá ser coletado pelo menos
50 kg de lastro por um laboratório idôneo, e este guardado até o final da obra, sendo que
esta amostra deverá ser representativa do material explorado e definida como padrão;
• granulometria
• forma cúbica
• teor de material pulverulento
• teor de argila e torrões. abrasão “Los Angeles”, quando houver mudança de frente
de lavra ou mudança significativa de qualidade do material explorado.
g) Para garantir a resistência lateral necessária da via, o ombro de lastro (medida excedente
da extremidade do dormente até o lastro) deverá ter largura de, no mínimo, 0,30 m em reta,
e 0,40 m em curva. A camada de lastro sob o dormente deverá ser no mínimo de 0,30 m, na
região do apoio do trilho mais baixo. Nas entrevias deverá ser prevista 0,20 m de espessura
de lastro sobre o sublastro, sem compactação;
6.13.2 Sublastro
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a) O material para sublastro poderá ser obtido em uma única jazida ou por solos de diversas
jazidas, sendo que, neste caso, a mistura deverá ser obrigatoriamente procedida em usina e
com aprovação do Metrô de São Paulo;
abrasão “Los Angeles”, de acordo com NBR-6465 da ABNT. O material retido nas
peneiras N.º 10 e anteriores, deverá apresentar uma percentagem de desgaste
inferior a 40% do peso da amostra;
d) O sublastro deverá ser isenção de substâncias orgânicas e torrões de argila, nocivas que
prejudicam o seu desempenho. Não serão admitidos materiais que causam desagregação
quando submetido alternadamente à molhagem e secagem;
nº 4 nº 10 nº 40 nº 200
GRADUAÇÃO 2” (50) 1” (25) 3/8” (9,5)
(4,75) (2,00) (0,425) (0,075)
100 -
FAIXA 95 - 100 80 - 95 40 - 85 10 - 50 0 - 15 0-5
100
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DOCUMENTO TÉCNICO
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g) Depois da aprovação do sublastro e antes do início da obra, deverá ser coletado pelo
menos 50 kg de sublastro por um laboratório idôneo, e este guardado até o final da obra,
sendo que esta amostra deverá ser representativa do material explorado pelo Fornecedor e
definida como padrão;
h) Deverão ser recolhidas amostras representativas para cada 100m de extensão de via
singela, ou 800 m2 de sublastro executado, para a execução de todos os ensaios, a exceção
do ensaio de CBR, que deverá ser realizado a cada 500 metros de via singela ou 4000 m2.
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A superestrutura das vias do Pátio serão assentadas sobre terrapleno. A terraplanagem será
executada aproximadamente 1000 mm abaixo da cota do topo do boleto do trilho mais baixo,
prevendo a raspagem necessária, para a execução das inclinações laterais da via para a
drenagem.
No Pátio, os trilhos das vias corridas e AMV’s deverão ser assentados sobre dormentes de
concreto.
Na via corrida, deverão existir dois tipos de dormentes – tipo “A” e tipo “B”. No tipo “A” deverão
estar previstos dois conjuntos completos de fixação de trilho, enquanto no tipo “B”, além dos dois
conjuntos de fixação de trilhos, deverá ser inserido mais um conjunto para fixação do suporte do
terceiro trilho de corrente elétrica contínua. Deverá ser previsto um dormente tipo “B” a cada 4 m,
aproximadamente.
Nos AMV´s, o comprimento dos dormentes é variável, devendo apoiar e fixar as placas de apoio
dos AMV´s, além de apoiar e fixar o suporte do terceiro trilho de corrente elétrica,
aproximadamente a cada 4 m, em uma ou duas extremidades do dormente, dependendo do
projeto de alimentação elétrica.
O apoio e fixação do suporte do terceiro trilho deverá ser desenvolvido em função do projeto de
alimentação elétrica.
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Não serão aceitos dormentes de aço em nenhuma situação, bem como dormentes de concreto
monobloco com pós tensionamento, dormentes bibloco e dormentes de madeira.
comprimento máximo do dormente tipo “A” ou “B” é de 2,80 m, nas vias corridas;
largura variando de 0,26 m a 0,30 m;
altura, na parte central do dormente de concreto, deverá ser no mínimo igual a
85% da altura do mesmo sob o apoio do trilho, ou no máximo 0,25 m;
a bitola da via deverá ser garantida na região de via corrida e AMV, com a
utilização de componentes padronizados;
c) os dispositivos inseridos no concreto, destinados a ancoragem das fixações poderão ser fixos ou
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removíveis, nesse último deverá permitir sua fácil substituição. Estes dispositivos deverão ser de
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material resistente, possuir isolação elétrica, capazes de garantir a força de retenção, permitindo a
posição exata dos trilhos e a manutenção da bitola da via durante a operação.
e) A armadura empregada nos sistemas de ancoragem e protensão deverá ser protegida contra
corrosão eletrolítica e oxidação. A cobertura mínima da armadura deverá ser de 30 mm na base e
de 20 mm nas demais faces do dormente.
f) no apoio do trilho deverá ser prevista palmilha de material amortecedor que garanta a
distribuição da carga de roda e a atenuação do impacto da mesma sobre o concreto e boa
resistência à abrasão;
g) O concreto deverá ser especificado, por meio do seu traço e especificações de seus agregados,
aglomerantes, adições e aditivos, bem como seus tratamentos e curas.
h) a superfície dos dormentes deve estar isenta de defeitos como poros, nichos ou vazios. Não
será tolerado enchimento com argamassas ou pinturas de qualquer natureza, visando corrigir
possíveis defeitos;
i) todos os dormentes deverão ter identificação do seu fornecedor, número do lote e data de
fabricação;
j) nos AMV’s, além da identificação acima, deverão ter também definidas e identificadas as suas
posições;
k) nos dormentes dos AMV’s deverão fazer parte do memorial de cálculo as posições das fixações
das placas de apoio, máquinas de chave e os outros equipamentos auxiliares dos AMV’s, com as
respectivas coordenadas locais;
l) Para facilidade da montagem da via, deverá haver marca no dormente, indicando o eixo da via,
tanto nos dormentes da via corrida, quanto no AMV, sendo que no caso dos AMV’s, a marca será
para a via reta;
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m) deverão ser definidas no projeto executivo as cargas destinadas aos ensaios previstos nas
normas ABNT e ERRI-D-170.
Para as vias especiais no Pátio, deverão ser obedecidas e viabilizadas todas as interferências com
outros sistemas.
a) valetas de manutenção;
As placas de apoio e fixação dos trilhos a serem instaladas nas valetas (construídas em concretao
armado ou estrutura metálica) deverão ser isoladas eletricamente.
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As vias deverão ser assentadas e fixadas com a solução padrão do Pátio. A interface entre os
trilhos da via permanente com a pavimentação deverá ser solucionada, garantindo o gabarito
dinâmico de livre passagem dos rodeiros e o gabarito inferior.
a) garantir a transmissão das cargas dos veículos rodoviários ao subsolo sem prejudicar a
superestrutura ferroviária;
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e) garantir que as fixações da via permanente sejam protegidas durante e após sua
execução e não serem diferentes da solução geral;
f) a face superior da travessia deverá estar no mesmo nível do topo do boleto dos
trilhos;
g) deverá ser garantida a isolação elétrica entre os dois trilhos da via permanente;
h) a folga para passagem do friso da roda dos veículos ferroviários deverá ser estudada e
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a) Os materiais deverão ser anti-chama e na queima não deverão liberar gases tóxicos;
c) Os materiais não deverão ter suas características físicas e químicas alteradas quando em
contato com água pluvial, água proveniente de infiltrações, detergentes químicos, óleos e graxas;
d) Os materiais não devem sofrer variação em suas propriedades físicas e mecânicas que
prejudiquem suas características funcionais, quando expostos à máxima e mínima temperaturas
especificadas no item 4.5.
b) Os componentes menores, como parafusos, porcas, arruelas, etc. deverão ter desempenho
compatível de proteção com o equipamento ou conjunto principal;
Coord. Técnico – Contratada / Emitente/ Metrô Data Verificação - Metrô Data
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c) Nos materiais com proteção anticorrosiva, por meio de tinta, a última camada desta deverá
ser de cor cinza, referência no "Padrão Munsell" 10 Y 4/1, exceto os Equipamentos dos Recursos
para Manutenção, ou quando houver definição prévia pelo Metrô de São Paulo;
- Componentes de fixação dos trilhos e dos perfis especiais e fixação das placas de apoio,
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- Trilho:
destinado à instalação: sem proteção
destinado a estoque; óleo protetor, conforme item h deste.
- Barras Chatas:
destinados a instalação: zincagem por imersão a quente –500gr/m2.
A preparação da superfície deverá estar de acordo com o sistema de pintura e tinta utilizada,
caracterizada pelo padrão SSPC, perfil e rugosidade.
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i) Óleo Protetor para Trilhos Usinados e Perfis Especiais dos AMV’s , destinados à instalação:
O tratamento acústico deverá ser solucionado por meio de barreira e revestimento de paredes por
meio de elementos que reduzam as reflexões sonoras.
O seu aspecto estético deverá estar ambientado ao projeto arquitetônico das estruturas onde
estará inserida.
A superfície externa dos painéis deve receber tratamento antipichação. A solução de tratamento
acústico deve permitir acesso pora remoção de pichações.
Os painéis e elementos de fixações deverão permitir sua manutenção, limpeza e substituição por
meio da utilização de equipamentos metro-ferroviários de manutenção normal.
Deverão ser previstas passarelas de acesso a todas as regiões das barreiras e tratamentos
acústicos para a sua limpeza.
O espaçamento dos apoios e as cargas exercidas por estes, devem ser compatíveis com a infra-
estrutura. No caso de elevado a instalação da barreira também deverá ser compatibilizada com a
estrutura da passagem de emergência.
7 HOMOLOGAÇÃO DE PROJETO
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A homologação dos sistemas, conjuntos e componentes somente poderá ser feita após a
qualificação dos respectivos fabricantes.
O Projeto Executivo dos sistemas conjuntos e componentes, somente terá sua aceitação, após a
análise das respectivas Especificações, Memoriais de Cálculos, Documentos e respectivos
Desenhos, e a comprovação dos seus desempenhos, por meio dos ensaios de homologação em
laboratório.
Os ensaios deverão ser feitos em duas fases distintas: fase 1, com simulações em laboratório, e
fase 2, com o trem, com as condições normais de operação conforme detalhado nos respectivos
itens.
Para os ensaios da fase 1, em laboratório, os corpos de prova dos sistemas adotados devem ser
construídos de forma semelhante ao previsto na instalação definitiva, isto é, contendo ferragem
estrutural e barras chatas para drenagem de corrente de fuga.
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A liberação ou aprovação deste Documento não exime a projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Nos casos de nivelamento dos apoios dos trilhos sobre laje de concreto, os ensaios deverão ser
executados com o calçamento de maior altura.
Para a realização dos ensaios da fase 2, com o trem, a aceitação da superestrutura da via
permanente, conforme item 10.5, deverá estar concluída.
a) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 5.1; para
amortecimento de vibrações e ruídos secundários conforme item 5.2 e para isolação e impedância
elétrica conforme 5.4, para:
b) Conjuntos e Componentes
b1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 5.1, para
isolação elétrica conforme 5.4, para calçamento, nivelamento e ancoragem conforme item
6.4, nos seguintes itens:
b2) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 5.1 para:
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b3) Deverão ser comprovados os desempenhos conforme item 6.3 para soldas:
a) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 5.1, assim como
6.13, e para impedância elétrica conforme 5.4, para:
- via permanente em lastro em vias corridas e
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b) Conjuntos e Componentes
b1) Deverão ser comprovados os desempenhos para estabilidade conforme item 5.1, assim
como 6.13, e para impedância elétrica conforme 5.4, para:
b2) Deverão ser comprovados os desempenhos conforme item 6.3 para soldas:
8 FABRICAÇÃO
Cada unidade fabril deverá possuir controle de qualidade e inspeção, para cada conjunto,
componente, material e equipamento. Antes da liberação para fabricação em série, o
conjunto/componente deverá ser homologado, conforme abaixo:
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10 INSTALAÇÃO E MONTAGEM
Deverão ser atendidas sem, contudo, a elas restringir, as exigências abaixo:
10.1 Premissas
O projeto geométrico da via deverá estar calculado e definido nos Marcos Topográficos (MT´s),
para cada sistema de superestrutura de via permanente, com um espaçamento conveniente à
instalação da via, que garanta as tolerâncias geométricas previamente aqui especificadas, por
meio de métodos, equipamentos, ferramentas, gabaritos de instalação da via desenvolvida pela
engenharia de montagem.
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O projeto da via deverá ser implantado durante a sua instalação, a partir do trilho designado como
“trilho de referência”. Esta definição poderá garantir que o projeto seja implantado na via com
maior exatidão e facilidade. Deste modo, a posição horizontal e vertical do “trilho de referência”
deverá ser definido no respectivo MT, por meio do eixo e da altitude, e o outro trilho é posicionado
em relação a este por meio da bitola e da superelevação. Antes da implantação da via deverá se
definir, ao longo de toda a via, para cada MT, qual será o seu respectivo trilho de referência, cuja
definição deverá ser utilizada na implantação, “as built” e manutenção. Esta definição deverá
constar em documento.
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Trilho de referência:
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em reta: é o trilho A da Via 1 e o trilho C da via 2. (quando tem 3 o trilho, o trilho de referência
é o trilho próximo do 3o trilho)
A instalação definitiva dos trilhos/placas somente poderá ser iniciada após a execução da
avaliação, correção e posterior aprovação pela Fiscalização. Não será permitido o trânsito de
pessoas e/ou equipamentos/veículos sobre a via, até que a instalação e a cura dos materiais não
estejam completadas. Portanto, no caso de concretagem da via In loco com trilho posicionado,
deverá ser utilizada prancha provisória para circulação de operários e equipamentos. O “as built”
final deverá ser a comprovação da geometria da via.
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e) A posição das soldas dos trilhos não deverá coincidir com as juntas estruturais dos túneis, lajes
de massa mola, regiões específicas dos AMV’s.
f) Durante a execução da via e implantação de outros sistemas, deverão ser tomados cuidados
especiais relativos a limpeza na região da superestrutura. Maior atenção deverá ser dada para
evitar a entrada de sujeira, entulho e materiais estranhos sob a laje do sistema massa-mola.
i) No caso de concretagem In loco e montagem de outros sistemas que possam sujar os elementos
de apoio, fixação, componentes e equipamentos da via, estes devem ser protegidos. Atenção
especial deve ser dada para as agulhagens e jacarés móveis dos AMV´s.
A partir dos projetos geométricos de traçado, fornecidos pelo Metrô de São Paulo, deverá ser
materializado e identificado o eixo da via por meio de marcas topográficas (MT), com a precisão de
0,1 mm.
Antes do posicionamento, fixação e nivelamento definitivo dos trilhos, deverá ser executado pela
topografia, um levantamento para verificação dos seguintes valores: bitola, inclinação dos trilhos,
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Estes MTs deverão ser concebidos de forma a terem sua integridade garantida ao longo do tempo,
para posterior utilização pela manutenção.
Para verificação da geometria da via, o trilho, placa de apoio, palmilha, laje e ou qualquer camada
da superestrutura da via permanente deverão ter apoio pleno vertical, conforme o projeto, e os
patins dos trilhos devem estar posicionados nos seus possíveis limites externos e estarem
perfeitamente assentados nos seus apoios, lateralmente sem esconsidade das placas de apoio em
relação ao trilho, para garantir o apoio pleno horizontal.
No caso em que o controle do assentamento seja efetuado com uso de aparelho registrador cuja
base difere desta especificação, as tolerâncias abaixo devem ser transformadas de acordo com a
base do aparelho.
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uma corda de 16 m, em dois pontos seguidos, com uma distância de 4 m, não podem
diferir de valor superior de 4 mm. Nas curvas de transição, a diferença das flechas
medidas, no centro de uma corda de 16 m, tomadas em dois pontos seguidos,
espaçados de 4 m, não deverão diferir em mais de 4 mm, das diferenças calculadas. Se
o controle for efetuado com o uso de gráfico levantado por aparelho corretor de curva, as
tolerâncias aqui descritas devem ser transformadas de acordo com o comprimento
(corda) do aparelho.
• Aparelhos de mudança de via: além dos itens acima especificados, não há tolerância
para a distância entre dormentes, mas estes deverão estar conforme as plantas de
assentamento. Deverão atender ainda as cotas de salvaguarda.
Deverão ser implantados sistemas de gestão em segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
Para tanto, deverão ser atendidas as normas e legislações governamentais, trabalhistas,
previdenciárias e ambientais, assim como as instruções complementares do Metrô de São Paulo.
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Este sistema deverá estar contemplado na determinação das ferramentas gerenciais que enfocam
a gestão propriamente dita dos negócios da Contratada.
a) Deverão ser comprovados pelo menos os seguintes itens nas fases diversas:
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11 MANUTENÇÃO
seja, entre 04:00h e 01:00h do dia seguinte, diariamente a via deverá estar
em condições plena de atender a operação comercial prevista, sem
degradação e/ou interrupção;
3. as manutenções preventivas para as vias do Pátio poderão ser executadas
durante o dia;
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