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Índice:
1. Formação de turmas
(Despacho nº 14 026/2007, DR Nº 126 II, 03-07-2007, PAG. 18805)
3.1 - Enquadramento
3.2 - Conceitos
3.3 - Operacionalização
A) Modalidades
A.1) Actividade de substituição;
A.2) Permuta.
3.4 - Avaliação das actividades de substituição
3.5 - Produção de efeitos
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Normas a observar para a matrícula dos alunos e a organização das turmas nos
ensinos básico e secundário.
1. Formação de turmas
d) Deve ser dada prioridade aos alunos sem problemas disciplinares no ano lectivo
anterior.
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j) O Encarregado de Educação poderá, pelo prazo de cinco dias úteis e após afixação
das listas provisórias das turmas, requerer, por escrito, a transferência de turma do seu
educando, fundamentando a razão desse pedido.
a) Sempre que, numa dada turma, existir um número mínimo de 10 alunos que
manifestem a mesma opção, poderá este grupo funcionar em simultâneo com um outro
grupo desde que, no seu conjunto, sejam em número inferior a 28 alunos.
b) Para os alunos que ingressam no 7º ano de escolaridade, dar prioridade aos que são
provenientes de uma mesma área geográfica e que manifestem a igual opção a nível da
Língua Estrangeira, dando preferência à opção que reunir maior número de
preferências.
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1. No 10º Ano, deve-se tentar formar turmas, dentro do mesmo curso, homogéneas no
que se refere às Línguas Estrangeiras e às disciplinas de opção, de forma a evitar ao
máximo os desdobramentos e as junções de turmas. Se possível não dispersar os alunos
de EMR.
2. As turmas devem ser formadas para que o número de opções diferentes seja mínimo.
4) Critérios para a distribuição dos alunos por turma, no 10º ano de escolaridade,
relativamente ao curso ou opções pretendidas.
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2) melhor classificação final obtida na área das Ciências Sociais e Humanas no 9º ano
de escolaridade, que agrupa as disciplinas de História e Geografia;
3) frequência, pela primeira vez, no 10º ano de escolaridade;
4) frequência no ano anterior na Escola;
5) com irmãos matriculados na Escola.
C) No caso dos Curso Profissionais. Dar prioridade ao curso e às opções que reúnam
maior número de preferências, respeitando os critérios definidos por lei quer para a
formação de turmas, quer para o funcionamento de disciplinas de opção. Em caso de
igualdade, aplicam-se os critérios seguintes:
D) Critérios para a distribuição dos alunos por turma, nos 11º e 12º anos de
escolaridade, relativamente às opções pretendidas. Dar prioridade às opções que reúnam
maior número de preferências, respeitando os critérios definidos por lei quer para a
formação de turmas, quer para o funcionamento de disciplinas de opção, aplicando-se,
se necessário, os critérios seguintes:
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2.1.2. A elaboração de horários quer das turmas quer dos professores obedecerá,
primordialmente, a critérios de ordem pedagógica;
2.2.2. O período da manhã decorrerá entre as 8h20 e 13h20 e o período da tarde entre as
13h25 e as 18h20.
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a) Aos docentes que leccionem nos cursos profissionais e de educação formação serão
marcadas, em simultâneo, duas horas da componente não lectiva de estabelecimento por
semana, para reunir a equipa pedagógica.
2.3.1 Na atribuição das directorias de turma deve atender-se aos seguintes critérios:
2.3.2 Para além dos critérios referidos anteriormente, deverá atender-se também ao
perfil do docente, quer a nível da sua relação com os alunos e encarregados de
educação, quer a nível do grau de desempenho do cargo, bem como à experiência do
mesmo.
Sempre que possível, deve evitar-se a atribuição de mais do que uma directoria de turma
ao mesmo docente e a docentes que não tenham todos os alunos da turma.
2.4.1 A Formação Cívica deverá ser atribuída aos directores de turma e, sempre que
possível, não deve este acumular mais do que 2 áreas curriculares não disciplinares.
a) A Área de Projecto
- no 7º ano a professor da turma.
- no 8º ano a um professor com habilitação para leccionar TIC’s.
- no 9º ano a um professor de História.
b) O Estudo Acompanhado:
- no 7º ano, preferencialmente ao docente de Matemática.
- no 8º ano de escolaridade, deverá atribuir-se a um docente da turma, sendo
preferencialmente de Língua Portuguesa ou de Matemática, ou pertencentes a áreas
afins.
- no 9º anos de escolaridade, deverá atribuir-se ao docente da turma de Língua
Portuguesa.
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2.4.3 Qualquer uma das situações referidas anteriormente não é aplicável sempre que,
por motivos de distribuição de serviço, não exista serviço lectivo por atribuir a docentes
do quadro da escola.
2.5.1 Destinam-se a alunos que revelam dificuldades numa dada disciplina, propostos
pelo CT no âmbito dos planos de acompanhamento e dos planos de recuperação, e a
alunos cujo rendimento escolar assim o exija, desde que, no âmbito da própria
disciplina, não seja possível a respectiva recuperação.
2.5.3 Podem ter carácter transitório, ou seja, um dado aluno poderá frequentar as aulas
de AE durante um determinado período de tempo.
2.5.4 Tendo por base os resultados do ano lectivo anterior, Língua Portuguesa,
Matemática, Língua Estrangeira e Físico-Química são as áreas disciplinares
seleccionadas para a concretização dos apoios educativos.
2.5.5 O controlo das aulas dos apoios educativos deve ser efectuado no dossier
elaborado, devendo o docente numerar a sessão, registar as tarefas realizadas com os
alunos e as respectivas ausências.
2.5.6 As faltas dos alunos devem ser contabilizadas a fim de informar o encarregado de
educação e contam apenas para efeitos estatísticos.
2.5.8 Os alunos sujeitos ao apoio educativo devem ser avaliados regularmente, tomando
por referência o seguinte:
a) Parâmetros de avaliação: a assiduidade e a pontualidade, o comportamento, a
participação e o interesse, a evolução da aprendizagem e o grau de superação das
dificuldades.
b) Escala qualitativa de avaliação: não satisfaz, satisfaz e satisfaz bem.
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2.5.9 No final de cada período lectivo, o professor de apoio deve elaborar um relatório
de avaliação de cada aluno, que será entregue ao Director de Turma.
1) O horário dos alunos deve ser distribuído ao longo dos 5 dias da semana de modo
equilibrado, prevendo pelo menos 3 manhãs ou tardes livres, de acordo com o número
de horas do respectivo plano de estudos.
2) Nos dias com tarde ou manhãs livres o horário dos alunos organiza-se ao longo dos 3
blocos do período da manhã ou da tarde.
3) Nos dias com maior número de aulas, as actividades lectivas que constam do
currículo do aluno não devem ir além dos 4 blocos diários, com excepção dos alunos
que frequentam os cursos de educação formação e profissionais que poderão ter 5
blocos diários em 2 dias da semana.
4) Nos dias com maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição onde
se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplinas de carácter prático.
5) Bs blocos das disciplinas de Língua Estrangeira e de Educação Física não devem ser
leccionadas em dias imediatamente seguidos. Relativamente às restantes disciplinas,
quando a carga lectiva tiver que ser distribuída por dois dias, deve evitar-se, também,
que estes sejam seguidos.
9) A Área de projecto de 12º ano será leccionada num dia em exclusivo e o docente não
deve ter outro serviço.
11. Se por exigência curricular se dividir uma turma em dois “turnos” numa disciplina,
dessa situação não poderá ocorrer nenhum tempo desocupado para qualquer deles; nos
dias em que tal ocorra, o(s) tempo(s) lectivo(s) relativos a um dos grupos será(ão)
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12. Tanto quanto possível evitar-se-á que haja tempos lectivos desocupados em
resultado da não frequência de uma disciplina pela totalidade dos alunos.
13. A carga horária dos cursos profissionais e de educação formação poderá ser
flexibilizada de acordo com necessidade pontuais de leccionação não podendo, contudo,
ultrapassar no seu conjunto as 1100 horas/ano, 35 horas/semana e 7 horas /dia.
14. A carga horária da disciplina de Educação Física, nos cursos profissionais, será
distribuída pelos três anos do curso.
C) Desdobramentos e simultâneos
1) Nos 7º, 8º e 9º anos de escolaridade desdobrar, nos termos das orientações vigentes,
nas disciplinas de Ciências Naturais (CN) e Físico-Química (FQ), de modo a permitir a
realização de actividades experimentais no período de 90 minutos.
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2.6.2.1 Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, desde que não haja
motivos que aconselhem a sua substituição (situações registadas em documentos
oficiais ou do conhecimento do CE) ou por proposta de melhor funcionamento das
actividades lectivas decidido em reunião da Área Disciplinar.
2.6.2.3 Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a
professores para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada ou que, em anos
anteriores, apresentem um padrão de baixa assiduidade (sempre que o docente não tenha
leccionado 20% das aulas previstas)
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2.6.2.7 Aos docentes a quem for atribuída direcção de turma do 3º ciclo do ensino
básico ou turmas do ensino profissional, será reduzida uma hora referida na alínea a) e
acrescida uma hora na alínea b), mas não cumulativamente.
2.6.2.8 O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos ou 6 segmentos lectivos
consecutivos (deve evitar-se incluir mais de 7 segmentos lectivos diários).
2.6.2.9 O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos,
1h15.
2.6.2.14 O horário lectivo dos professores que leccionam nos cursos profissionais tem
por base o número de horas semanais estabelecido no ECD. No entanto, de acordo com
o princípio da flexibilidade, de modo a corresponder às necessidades específicas dos
alunos, poderá ser gerido de forma flexível, não podendo ultrapassar, contudo, as 35
horas semanais e as 7 horas diárias.
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3.1 Enquadramento
a) “Os tempos registados no horário individual dos alunos devem ser prioritariamente
preenchidos com a realização de actividades lectivas…”.
b) “…O docente que pretenda ausentar-se do serviço deve, sempre que possível,
entregar ao órgão de direcção executiva do respectivo agrupamento/escola o plano de
aula da turma a que irá faltar.”
3.2 Conceitos
Falta por motivos previstos - As faltas por motivos previstos são aquelas que ocorrem
com conhecimento prévio do docente, devendo este dar conhecimento da ocorrência ao
Conselho Executivo, com a antecedência possível. Estão neste caso, por exemplo, as
faltas por casamento, para consultas médicas, para tratamentos ambulatórios, para
formação, ao abrigo do nº 2 do artº 102º do ECD, para cumprimento de obrigações
legais, etc.
Falta por motivos imprevistos - A falta por motivos imprevistos é aquela que ocorre
por causas alheias à vontade do professor sem possibilidade da sua previsão. Estão neste
caso as faltas por atraso de transporte, por doença súbita, etc. O professor deve, também
nestes casos, procurar avisar o mais rapidamente possível os serviços da escola.
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3.3 Operacionalização
A) Modalidades
a) Na Escola será constituída uma bolsa de Professores, com um mínimo de três por
bloco lectivo, que efectuarão as substituições de acordo com os tempos registados nos
respectivos horários-semanários.
c) O professor substituto será, sempre que possível, do mesmo Grupo do professor que
está a faltar, respeitando o princípio da equidade.
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serviços/actividades nas instalações escolares, como por exemplo: apoio aos alunos,
participação em projectos e colaboração em actividades diversas incluídas no conteúdo
funcional do docente.
h) No caso de se verificar falta de salas para a ocupação dos alunos, tal determina a
impossibilidade de realização de actividades de substituição, ficando os alunos com o
tempo livre podendo aceder às Salas de Estudo ou aos Clubes em funcionamento na
Escola.
e) O professor indicado nos termos referidos em A.1 deve dirigir-se à respectiva sala de
aula levando consigo o livro de ponto da turma e procedendo de acordo com o
consignado no presente Plano;
f) O docente que for chamado a substituir outro docente assinará o respectivo Livro de
Ponto da Turma, sumariando a actividade desenvolvida com referência expressa à
situação de “SUBSTITUIÇÃO” e NÃO indicando o nº de lição, sendo registadas as
faltas aos alunos ausentes.
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a) No caso de falta por motivos imprevistos o docente titular da turma deve procurar
avisar o Conselho Executivo (ou, em caso de impossibilidade, os serviços).
c.1 São constituídas, pelo menos, por uma única folha, elaboradas pelo docente de cada
disciplina, no início do ano lectivo, a fim de, em caso de faltas imprevistas, ser
facultado ao professor substituo um instrumento de trabalho com valor pedagógico.
c.2 Estas fichas têm carácter meramente formativo e podem ser elaboradas com o
objectivo de, a título de exemplo: testar conhecimentos adquiridos no âmbito da
disciplina, exercitar competências práticas, aprofundar aspectos parcelares da matéria
estudada, etc.
c.4 Assim, cada professor deverá manter disponível no dossier da respectiva turma, em
armário no 2º piso, um conjunto das fichas atrás referidas e verificar, após cada falta
dada à turma, se o mesmo foi ou não utilizado. Caso tenha sido utilizado, deve
providenciar a reposição de novo conjunto de fichas.
Ser elaboradas de tal forma que a sua realização ocupe, sensivelmente, o tempo da
aula;
Ser renovadas de tal forma que nenhum aluno seja confrontado com uma ficha
anteriormente aplicada, a não ser que o docente em falta indique que os alunos
devem efectuar revisões dos conteúdos.
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Após utilização, ser apreciadas pelo docente titular da turma o qual procederá às
correcções que julgar necessárias, junto da respectiva turma.
a) Sem prejuízo da lei, o professor deve comunicar a intenção de faltar com, pelo
menos, dois dias úteis de antecedência, entregando no Conselho Executivo o Plano de
Aula, para que um professor da mesma área disciplinar lhe possa dar cumprimento, caso
esteja disponível.
b) A entrega do Plano de Aula deve ocorrer também nos casos em que o docente,
estando ao serviço, falte às aulas, a uma ou a mais turmas.
c) O Plano de Aula, deverá, sempre que possível, identificar o professor que o irá
concretizar.
d) O Livro de Ponto da Turma será assinado pelo professor substituto que sumariará a
matéria efectivamente leccionada e numerará a lição de forma sequencial relativamente
à disciplina substituída com a indicação expressa no início do sumário: “Substituição
com Plano de Aula”;
f) Caso não seja possível afectar um professor da mesma área disciplinar a esta aula,
recorrer-se-á à Bolsa de Professores para Substituição, procedendo-se como nos casos
de falta imprevista.
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d) Serão colocados pelo professor em dossiers, outros materiais por ano/área disciplinar
no armário do 2º Piso (ex.: Ficha formativa de substituição), junto à funcionária, a
utilizar no caso de não haver Plano de Aula.
e) As propostas devem ser pelo menos duas de cada um dos seguintes tipos: actividades
a serem desenvolvidas por professores do seu Grupo; actividades a serem desenvolvidas
por professores não pertencentes ao seu Grupo.
f) Todas as propostas devem estar relacionadas com as unidades temáticas que estão a
ser leccionadas no momento, embora possam ser de carácter científico mais específico,
e as outras de carácter mais generalista.
A.2) Permuta.
a) O professor que prevê faltar pode efectuar, em situações justificáveis, permuta com
um professor de outra disciplina da mesma turma.
b) Os professores que efectuam a troca de aula devem ter os mesmos alunos inscritos
nas disciplinas que leccionam;
c) Para tal deverá ser elaborado um pedido com indicação das aulas e dos professores
que pretendem permutar, o qual deverá ser entregue no Conselho Executivo com uma
antecedência mínima de dois dias úteis, para que seja concedida a respectiva
autorização.
e) Desta situação não poderá resultar, obviamente, prejuízo em número de aulas para os
alunos nem desrespeito pelos tempos marcados no horário da turma.
f) Os professores deverão informar os alunos com antecedência, para que estes sejam
portadores do material didáctico necessário.
g) O Livro de Ponto da Turma será assinado pelo professor substituto que sumariará a
matéria efectivamente leccionada e numerará a lição sequencialmente relativamente à
sua disciplina;
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3.4.2 Os Directores de Turma devem proceder a uma avaliação dos resultados das
actividades de substituição, a incluir no relatório final de ano, tendo em conta: os
resultados escolares dos respectivos alunos e o ambiente de trabalho criado.
3.5.2 Os efeitos terão a duração do ano lectivo de 2008-09 ou até revogação total ou
parcial do mesmo.
3.5.3 O presente Plano não se aplica aos alunos do curso Profissional, cuja organização
e gestão curricular se regem por regras próprias.
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