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A Revista Amae Educando e a Matemática Moderna no

Ensino Primário nas décadas de 1960 e 1970

Rosangela Lúcia Martins Xavier

Rosimeire Aparecida Soares Borges

UNIVÁS/MG-UNIBAN/SP

Apoio FAPEMIG

Introdução

OBS. Padronizar o tamanho de letras no decorrer do texto, pois em um


mesmo

parágrafo tem letra de tamanhos 11 e 12.

Nos anos 1950, o ensino da disciplina Matemática foi alvo de discussões que
tomaram

rumo internacional. Em muitos países tomou corpo à idéia de que, sendo a


Matemática base

para muitos ramos das ciências, tornava-se necessário uma reforma no


ensino dessa

disciplina. Ao movimento para que essa reforma ocorresse, denominou-se


Movimento da

Matemática Moderna, uma reforma decorrente da necessidade de


modernização/renovação do

currículo de Matemática (BORGES, 2006).

Em meados do século XX, o Brasil seguindo essa tendência mundial,


também recebeu

a nova ideologia que defendia a modernização do ensino de Matemática. Foi


um período

marcado especificamente pela crescente urbanização e industrialização


brasileira, o que

desencadeou um ritmo acelerado de desenvolvimento e necessidade de


mão-de-obra

especializada (BORGES, 2006).

Diante dessa realidade, esperava-se que do Movimento da Matemática


Moderna

resultassem subsídios para a formação de pessoas que soubessem lidar


com toda a tecnologia

que estava emergindo e ainda visando à qualidade do ensino da


Matemática em todos os
níveis de ensino (VITTI, 1998).

No âmbito do Ensino Primário

, houve ações no sentido de divulgação das propostas

do MMM. No ano de 1964, foi realizado, em São Paulo, o primeiro curso


oferecido pelo

Grupo de Estudos do Ensino da Matemática, voltado aos professores


primários com o tema

“A introdução da Teoria dos Conjuntos”, ministrado pelas professoras


Manhúcia Liberman e

Anna Franchi (BURIGO, 1989).

O Ensino Primário corresponde, hoje em dia, aos cinco primeiros anos do


Ensino Fundamental.Em termos de livros didáticos, no ano de 1967, as
professoras Lucília Bechara,

Manhúcia Perelberg e Anna Franchi publicaram o primeiro livro “Curso de


Matemática para a

Escola Elementar” dirigido aos alunos do ensino primário (BURIGO, 1989).

A imprensa pedagógica também exerceu seu papel de disseminadora


dessas propostas,

como afirma Rennó (2005) “o MMM foi alvo de periódicos esclarecimentos


sobre os novos

conteúdos matemáticos que deveriam ser ministrados nesse nível de


ensino” (p.21).

Dentre essas fontes divulgadoras do MMM, elegeu-se para este trabalho


analisar

artigos que abordam a Matemática Moderna, publicados na Revista AMAE


Educando, um

periódico mineiro que foi veiculado também na Região de Pouso Alegre,


nesse período. A

publicação dessa revista iniciou em 1967 e permanece ativa até os dias


atuais.

Considerações teórico- metodológicas

Como integrante do Núcleo de Pesquisa em Educação Matemática - NUPEM

especificamente no Grupo de Pesquisa em História da Educação Matemática


da UNIVÁS -
GHEMU, participo de um projeto

em andamento intitulado “Educação Matemática na

Região de Pouso Alegre: um estudo histórico sobre o Movimento da


Matemática Moderna”

que por sua vez subsidia esta pesquisa de natureza histórica intitulada “A
Imprensa

Pedagógica Mineira e a abordagem da Teoria dos Conjuntos no Ensino


Primário em tempos

do Movimento da Matemática Moderna” e foi financiada pela Fundação de


Amparo à

Pesquisa de Minas Gerais - FAPEMIG.

Este trabalho intenciona conhecer como se deu o MMM na região de Pouso

Alegre/MG, focalizando qual era o discurso dos professores e pedagogos


mineiros que

escreviam para o periódico pedagógico AMAE Educando, no que se refere à


Matemática

Moderna, especificamente à Teoria dos Conjuntos, uma nova linguagem


matemática

fundamentada no uso de símbolos matemáticos, conceito este que foi


inserido no currículo de

Matemática nesse período em vários países. Pretendemos ainda conhecer


os modos e as

formas que esses conteúdos matemáticos foram abordados nos artigos


desses periódicos

pedagógicos e quais as metodologias de ensino foram sugeridas aos


professores primários,

leitores desses periódicos.

Esse projeto tem por objetivo conhecer a disseminação do MMM nas


escolas da região de Pouso Alegre,

conhecer quais os conteúdos da Matemática Moderna foram privilegiados, e,


em que medida as propostas de

renovação desse ensino modificaram as práticas pedagógicas dessa


disciplina e ainda o que permaneceu dessas
propostas até dias atuais (DUARTE, 2006). Para tanto, este estudo está
ancorado em André Chervel (1990) que fala sobre a

importância das disciplinas escolares para História da Educação, Nóvoa


(1993) que defende

ser a imprensa pedagógica de grande valor para as investigações podendo


revelar diversas

faces dos processos educativos e ainda em Vinão (2000) que orienta como
estudar as reformas

de ensino atentando para as culturas escolares.

A revista AMAE Educando

Criada no Instituto de Educação de Minas Gerais, no ano 1967, a revista


AMAE

Educando nasceu como produto da Associação Mineira de Administração


Escolar, sendo

publicada ininterruptamente até os dias atuais. Essa revista apresenta


capas coloridas, com

desenhos que retratam o tema relacionado ao respectivo mês de


publicação. Em seu interior,

como características essenciais os artigos também apresentam recorrência


aos desenhos e à

simbologia para auxílio na condução das idéias. Apresenta sessões


correspondentes às

matérias do currículo da escola primária, procurando mostrar uma visão


atualizada e crítica

das inovações no campo da teoria pedagógica, da metodologia de ensino,


das reformas

políticas com suas respectivas propostas curriculares e programáticas, além


de sessões

informativas. Trata-se de uma revista de publicação mensal, que


ultrapassou as fronteiras

mineiras, indo até fazer parte do acervo do Colégio Pedro II, no Rio de
Janeiro.

Boa parte dos artigos que remetem à Matemática está assinada por Sônia
Fiuza da

Rocha Castilho e Yara Terezinha de Moura Costa, além daqueles de autoria


de Ana Lúcia

Amaral Duarte, Maria da Conceição Araujo, Fialho de Martins Souza,


Margarida Michel
Sanches e Zilda Pazzine Lodi, dentre outros. Os temas abordados são
diversificados, tratando

de conceitos geométricos, operações fundamentais, frações, números


decimais, História da

Matemática, planejamento, avaliação, trabalhos de educadores como Papy


e Dienes, etc.

A Matemática Moderna na Revista AMAE Educando

Como já referido anteriormente, para o estudo aqui relatado, foram


selecionados

somente os artigos dessa revista que de algum modo se referem ao ensino


de Matemática,

especificamente à Teoria dos Conjuntos, produzidos no período


compreendido 1960-1970,

que estão apresentados na tabela 1 com suas principais características.

TABELA1 Relação de artigos publicados pela revista AMAE


Educando (1960-1970).Após analisar esses oito artigos da revista AMAE
Educando, para o presente trabalho

decidiu-se por referir à apenas três desses artigos, por serem detentores de
características que

representam o esforço de introdução da Teoria dos Conjuntos no Ensino


Primário.

Contribuições de professores que escreviam para a revista AMAE Educando

De autoria de Sônia Fiuza de Rocha Castilho, o artigo “Propriedades da


Adição” foi

publicado na revista AMAE Educando número 6, em junho de 1968. A


autora iniciou com

uma indagação: “Seu aluno já conhece os fatos fundamentais da Adição. Se


estiver cursando a

2ª ou 3ª série, conhecerá, além disso, muitas outras coisas referentes ao


processo. Mas, será

que ele conhece bem as propriedades da Adição?” (1968, p.21).

Para Castilho (1968), no estudo de qualquer processo, o professor deveria


levar a

classe a descobrir as propriedades específicas das operações fundamentais:


Adição,

Subtração, Divisão ou Multiplicação. Ainda, segundo suas palavras, ao


professor cabia:

planejar cuidadosamente as atividades destinadas a colocar a classe diante


da ...
questão, fornecendo-lhe elementos de análise e comparação, orientando o

pensamento dos alunos a fim de que cada um possa chegar por si à


generalização

(CASTILHO, 1968, p. 21).

Iniciando o estudo das propriedades da adição pela propriedade de


Fechamento, a

autora se utiliza das contribuições da Teoria dos Conjuntos, para emitir sua
sugestão:

1- O professor apresentará no flanelógrafo dois conjuntos para serem


combinados.

2- As crianças reunirão num só conjunto todos os elementos do conjunto e

verificarão que o conjunto assim obtido sempre terá o mesmo número de


elementos.

3- A atividade depois de realizada será registrada simbolicamente:

1 + 4 = 5. (CASTILHO, 1968, p. 21). Quanto ao estudo da propriedade do


Elemento Neutro, Castilho (1968) considerou que

o professor poderia “usar no flanelógrafo pedaços de cartolina com lixa na


parte de trás,

recortados em forma de chaves ou parêntesis, ou mesmo imitando uma


curva irregular

fechada”(CASTILHO, 1968, p. 21). Nesse sentido, foram elencados alguns


procedimentos que

poderiam ser utilizados pelos professores:

1-Recomenda-se ao professor que coloque no flanelógrafo, um conjunto de


2

elementos e um conjunto vazio.

2- A seguir a professora pedirá à classe que reúna os dois em um só. Uma


criança

poderá ir à frente para fazer o que foi pedido. O professor pedirá a outra
criança para

que diga o que foi feito e compare o número de elementos que havia antes,
com

número de elementos após a reunião dos conjuntos.

3- Outros exemplos serão dados, acompanhados de atividades


semelhantes. Esta

apresentação de novos exemplos tem como objetivo fornecer dados para a


classe
chegar a uma generalização.

4- O professor poderá encaminhar o pensamento da classe em direção à


conclusão

desejada através de perguntas como: O que acontece numa adição onde


um dos

conjuntos é vazio? Porque quando se reúne um conjunto vazio com outro, a


soma

tem sempre o mesmo número de elementos deste outro conjunto?

5- Após este trabalho a classe poderá registrar os fatos fundamentais que


contem

zero (CASTILHO, 1968, p. 21).

O que se pode notar é que, nesse artigo, a autora preocupou-se em auxiliar


os

professores primários no planejamento do ensino da matemática


evidenciando a importância

da compreensão das propriedades estruturais das operações com números


naturais. Para tanto,

baseou-se na Teoria dos Conjuntos.

Em maio de 1969, também de autoria de Sônia Fiúza da Rocha Castilho, o


artigo

“Colunas de Adição” foi publicado na revista AMAE Educando nº. 14. Nesse
artigo, a Teoria

de Conjuntos também é apresentada pela autora, que delineia sobre as


denominações dadas a

operação Adição, nos seguintes termos: “adição de colunas, colunas de


adição, colunas

revisoras”, que consistem em “reunir num só conjunto todos os elementos


de três ou mais

conjuntos, cada qual menor que 10” (CASTILHO, 1969, p. 12).

Para se trabalhar a adição a autora enfatizou algumas sugestões como:


Colunas de

adição fácil, onde se trabalha somente com colunas, onde o resultado das
duas primeiras

parcelas é menor que 10. Assim deveria ser realizado na 1ª série; e Colunas
de adição difícil

onde a soma das duas primeiras parcelas é maior que 10 era recomendável
pelo Programa de

Ensino de Minas Gerais somente para a 2ª série.


Antes da introdução sobre a “coluna de adição” o professor deveria procurar
“verificar

a prontidão da classe” e aplicar algumas atividades para serem realizadas


em sala de aula, utilizando as mãos e Cartão de Respostas (material de uso
individual que permitia registrar

respostas). Assim sendo, ao manipular esse material de contagem, os


alunos passariam a

“trabalhar com três conjuntos”. Nesse sentido, a autora sugere uma


atividade com tampinhas

onde os alunos estariam compreendendo a matemática, por meio da Teoria


dos Conjuntos. Ela

delineia a atividade, onde o professor diria:

- Separem 7 tampinhas da sua coleção.

- Agrupem estas tampinhas de diferentes maneiras.

- Agora, cada um dos que chamar, virá aqui no flanelógrafo e repetirá, com
estes

círculos, os agrupamentos que fez em sua carteira. (1969, p.14).

Para a fixação do assunto, Castilho (1969) sugeriu alguns materiais e


atividades

utilizando: o Quadro Valor do Lugar, fichas de desenhos correspondentes às


operações,

cartões de estudo, etc.

Assim sendo, nos parece evidente que Castilho (1969), ao sugerir o uso de
materiais

concretos nas diversas formas de representação dos números pretendeu


auxiliar os professores

primários leitores, em suas práticas pedagógicas.

Na edição do mês de março de 1970, Gilda Pazzini Lodi e Sônia Fiuza da


Rocha

Castilho, apresentam o artigo intitulado “Trabalhando com Frações na 1ª


série”. Segundo as

autoras, “muitas vezes as crianças chegam à escola com conceitos


errôneos ou incompletos

sobre o que seja metade”. Sugerem, então, uma variedade de atividades


dentre as quais de

como se apropriar da Teoria dos Conjuntos na introdução do conceito de


metade. No tópico
“Metade do Conjunto” a principal idéia é que “o conjunto deve ser
considerado como um

todo [...] ao procurarmos a metade do conjunto, não estamos procurando a


metade de cada

elemento, mas a metade do conjunto de elementos” (1970, p. 23).

Assim, são apresentadas algumas atividades, como separar conjuntos de


crianças em

dois subconjuntos iguais menores e separar conjuntos de objetos em dois


subconjuntos iguais

menores, como por exemplo, um conjunto de lápis em duas caixinhas; um


conjunto de livros

em duas prateleiras do armário, etc.

Para as autoras, a partir dessa atividade os alunos teriam condições de


verificar,

através de contagem, que os dois subconjuntos têm o mesmo número de


elementos. Além

disso, poderiam associar a idéia de metade de conjunto aos fatos


fundamentais de subtração,

do dobro da adição, relacionar o conceito de metade ao estudo de números


pares, além de

ampliar o estudo de metade trabalhando com quantidades maiores.

Segundo Castilho e Lodi (1970), posteriormente, o professor poderia


introduzir os

conjuntos especiais: a metade de 1 dezena; a metade de 1 dúzia; a metade


de dezenas exatas

(20, 40, 60, etc; depois 30, 50, etc); a metade de centenas exatas. Além
disso, poderia trabalhar a relação entre o conceito de metade de conjunto
com metade de inteiro. A atividade

a ser desenvolvida na sequência, deveria propiciar aos alunos a idéia de que


“as duas metades

de um conjunto, colocadas lado a lado, formam novamente o conjunto


inicial”. Para essa

atividade, foi recomendado que os professores utilizassem situações


cotidianas, envolvendo a

contagem dos elementos de um conjunto.

Finalmente, as autoras sugeriram que fosse feita a contagem dos elementos


em cada

metade; juntasse as duas metades; fizesse novamente a contagem dos


elementos; e por fim
que se observasse que a quantidade encontrada correspondia à quantidade
de elementos antes

de ter sido dividido ao meio.

Como se pode verificar, as autoras dedicaram-se nesse artigo, à


compreensão de

frações tomando como método de ensino a idéia de conjunto e subconjunto.

Considerações Finais

Durante o MMM, a Teoria dos Conjuntos revelou-se como um conceito


matemático

que se esperava ver difundido e trabalhado na Matemática das primeiras


séries e a revista

AMAE Educando, cumprindo seu papel de divulgadora no campo


pedagógico, apresentou

diversos artigos escritos por professores de matemática, buscando amparar


os professores

leitores na condução de suas aulas de Matemática.

Ao que nos parece, os autores dos artigos veiculados pela revista AMAE
Educando

aqui estudados, procuraram dar apoio pedagógico aos professores primários


de Matemática,

valendo-se de metodologias de ensino dessa disciplina e da utilização da


Teoria dos

Conjuntos como base para o ensino e aprendizagem de Matemática no


nível primário,

características emergentes das propostas do MMM.

Além disso, pode-se observar que as estratégias dos autores dos artigos da
revista

AMAE Educando parecem ter sido no sentido de influenciar os professores


primários na

utilização de materiais concretos e variados exemplos práticos, que aliados


a Teoria dos

Conjuntos poderiam facilitar a compreensão dos alunos nos mais variados


conteúdos

matemáticos, ação que pareceu contribuir para a inclusão da Matemática


Moderna nos

currículos desse nível de ensino.

Em suma, a revista AMAE Educando possibilitou que o ideário da


Matemática
Moderna estivesse ao alcance dos professores primários, revelando
apropriações e usos dos

conteúdos matemáticos que eles poderiam estar fazendo no cotidiano


escolar.

Bibliografia BORGES, R. A. S. O Movimento da Matemática Moderna no


ensino Primário Brasileiro.

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