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N.

o 78 — 2 de Abril de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 1915

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO


DO TERRITÓRIO

Portaria n.o 329/2001


de 2 de Abril

Estabelecendo o n.o 2 do artigo 7.o do Estatuto do


Instituto Regulador de Águas e Resíduos, aprovado pelo
Decreto-Lei n.o 362/98, de 18 de Novembro, que os
trabalhadores e colaboradores deste Instituto, no exer-
cício de funções de fiscalização, auditorias ou exames,
têm direito a cartão de identificação, torna-se necessário
aprovar o referido modelo.
Assim:
Manda o Governo, pelo Ministro do Ambiente e do
Ordenamento do Território, o seguinte: Verso
1.o É aprovado o modelo de cartão de identificação
anexo à presente portaria, que dela faz parte integrante.
2.o O cartão de identificação é de cor branca, impresso
a negro, com as dimensões de 105 mm × 74 mm, com Portaria n.o 330/2001
faixa de largura de 10 mm, com as cores verde e ver- de 2 de Abril
melha e a menção livre trânsito, em maiúsculas na cor
vermelha, com 40 mm × 4mm, tendo uma fotografia, A publicação do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 de
do tipo passe, a cores, do seu titular. Maio, marcou o início de uma nova fase do regime
3.o No verso tem a indicação dos direitos que são da avaliação de impacte ambiental (AIA) em Portugal.
concedidos ao seu titular. Uma nova fase marcada, sobretudo, por uma maior exi-
4.o Os cartões são emitidos pelo Instituto Regulador gência de transparência e eficácia do procedimento de
de Águas e Resíduos e registados em livro próprio ou AIA, quer para as entidades da Administração quer para
base de dados, donde constam os elementos de iden-
tificação necessários. os agentes económicos envolvidos.
5.o Os cartões são assinados pelo presidente do con- Visando harmonizar as regras a que devem obedecer,
selho directivo do Instituto Regulador de Águas e Resí- em termos gerais, as peças que integram o estudo de
duos ou pelo seu substituto legal e são autenticados impacte ambiental (EIA), o citado decreto-lei previu
com selo branco, aposto sobre o canto inferior da que, por meio de portaria, fossem regulamentadas as
fotografia. normas relativas ao EIA, à proposta de definição do
6.o Os cartões de identificação são válidos pelo tempo âmbito (PDA) do EIA e ao conselho consultivo de AIA.
correspondente ao exercício das funções que compro- Assim, e dando seguimento ao preceituado no Decre-
vam, devendo ser devolvidos pelos titulares logo que to-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio, procede-se à publicação
se verifique alteração da sua situação funcional. das normas técnicas respeitantes à PDA, ao EIA, neste
7.o Em caso de extravio, destruição ou deterioração se entendendo abrangido, naturalmente, o resumo não
do cartão, será emitida uma segunda via, de que se técnico (RNT), ao relatório de conformidade ambiental
fará menção expressa no cartão de identificação, man- do projecto de execução (RECAPE), com a declaração
tendo-se, no entanto, o mesmo número.
8.o A presente portaria entra em vigor no dia ime- de impacte ambiental (DIA) correspondente, e, final-
diatamente a seguir ao da sua publicação. mente, aos relatórios de monitorização (RM) a apre-
sentar à autoridade de AIA.
O Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Ter- Saliente-se que a publicação destas normas técnicas
ritório, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, em 19 de não visa limitar a inovação e a criatividade na concepção
Fevereiro de 2001.
e produção daqueles documentos, mas apenas, tal como
a) b) referido, a harmonização dos princípios de base que
presidem à sua elaboração.
Todas as menções a «decreto-lei» ou «diploma»
entendem-se como efectuadas ao Decreto-Lei
n.o 69/2000, de 3 de Maio, salvo disposição em contrário.
Nestes termos, para os efeitos do disposto no n.o 1
do artigo 45.o do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio,
manda o Governo, pelo Ministro do Ambiente e do
Ordenamento do Território, o seguinte:

1.o
Estrutura da proposta de definição do âmbito

1 — A proposta de definição do âmbito (PDA) do


estudo de impacte ambiental, prevista no artigo 11.o
do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio, deve ser
a) Verde.
elaborada, com as necessárias adaptações a cada caso
b) Vermelho. concreto, de acordo com as normas técnicas constantes
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do anexo I à presente portaria, que dela faz parte entregar no IPAMB, no prazo de cinco dias contados
integrante. do envio por este Instituto da notificação de confor-
2 — A PDA a apresentar à autoridade de AIA, de midade prevista no n.o 7 do artigo 13.o do mesmo
acordo com o n.o 1 do artigo 11.o daquele diploma, diploma, um número adicional de exemplares do EIA
deve constar de 10 exemplares, acompanhados de um (n), para o envio às entidades participantes na consulta
exemplar da declaração prevista no n.o 2 do mesmo do público, calculado através da seguinte fórmula:
artigo, cujo modelo, de carácter indicativo, consta da
parte 1 do anexo VI à presente portaria. n=1+DRAOT+CM
3 — Caso o proponente opte pela realização de con-
em que:
sulta pública em sede de PDA, conforme o previsto
no n.o 5 do artigo 11.o daquele decreto-lei, deve assinalar
o correspondente pedido na declaração referida no DRAOT=número de direcções regionais do
número anterior. Ambiente e do Ordenamento do Território com
4 — Caso, nos termos do n.o 5 do artigo 11.o do citado jurisdição na área do projecto;
diploma, a comissão de avaliação (CA) decida favora- CM=número de câmaras municipais abrangidas
velmente o pedido, notifica o proponente, que fica obri- pela área de localização do projecto.
gado a entregar ao Instituto de Promoção Ambiental
(IPAMB), no prazo de cinco dias:
3.o
a) Um número adicional de exemplares da PDA
Critérios para a elaboração do resumo não técnico
correspondente ao somatório das câmaras
municipais e juntas de freguesia da área de loca- 1 — O resumo não técnico (RNT), definido na alí-
lização do projecto; nea q) do artigo 2.o do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3
b) Os ficheiros, utilizando as aplicações informá- de Maio, deve respeitar, com as necessárias adaptações
ticas definidas por despacho do presidente do a cada caso concreto, os critérios mencionados no
IPAMB, de todas as peças escritas e desenhadas anexo III à presente portaria, que dela faz parte
que constituam a PDA, para o efeito da res- integrante.
pectiva divulgação na Internet. 2 — No prazo fixado no n.o 4 do artigo anterior, o
proponente deve apresentar no IPAMB:
5 — Complementarmente ao disposto na alínea b) do
número anterior, o proponente pode informar o IPAMB a) Um número adicional de exemplares do RNT
de qual o endereço na Internet onde a PDA está dis- igual ao número de juntas de freguesia abran-
ponível, autorizando a respectiva ligação para a página gidas pela área de localização do projecto;
de Internet do IPAMB, responsabilizando-se por apenas b) Os ficheiros, utilizando as aplicações informá-
colocar nesse endereço a informação constante da PDA. ticas definidas por despacho do presidente do
IPAMB, de todas as peças escritas e desenhadas
2.o que constituam o RNT, para o efeito de divul-
gação na Internet.
Estrutura do estudo de impacte ambiental

1 — O estudo de impacte ambiental (EIA), definido 3 — Complementarmente ao disposto na alínea b) do


na alínea i) do artigo 2.o do Decreto-Lei n.o 69/2000, número anterior, o proponente deve informar o IPAMB
de 3 de Maio, e regulado no artigo 12.o e seguintes de qual o endereço na Internet onde o RNT está dis-
daquele diploma, deve respeitar na sua estrutura e con- ponível e autorizar a respectiva ligação para a página
teúdo, com as necessárias adaptações a cada caso con- de Internet do IPAMB, responsabilizando-se por apenas
creto, as normas técnicas constantes do anexo II à pre- colocar nesse endereço a informação constante do RNT
sente portaria, que dela faz parte integrante. ou do EIA.
2 — O EIA, a apresentar na entidade licenciadora 4.o
ou competente para a autorização do projecto, deve
constar de 10 ou 8 exemplares, consoante se trate, res- Estrutura do relatório de conformidade ambiental
pectivamente, de projectos do anexo I ou do anexo II do projecto de execução
ao Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio, acompanha-
dos de uma nota de envio dirigida à autoridade de AIA, 1 — O relatório de conformidade ambiental do pro-
cujo modelo, de carácter indicativo, consta da parte 2 jecto de execução (RECAPE), previsto no artigo 28.o
do anexo VI à presente portaria. do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio, deve respeitar,
3 — A entidade licenciadora ou competente para a com as necessárias adaptações ao caso, a estrutura e
autorização do projecto retém um exemplar do EIA o conteúdo definidos nas normas técnicas constantes
e remete os restantes, bem como a nota de envio referida do anexo IV à presente portaria, que dela faz parte
no número anterior, à autoridade de AIA, juntamente integrante.
com um exemplar do projecto (estudo prévio, antepro- 2 — Nos casos em que a declaração de impacte
jecto ou projecto de execução) e demais documentação ambiental (DIA) estabeleça que a verificação da con-
relevante para AIA, conforme o previsto no n.o 1 do formidade do projecto de execução com a DIA carece
artigo 13.o do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio. de apreciação pela autoridade de AIA, nos termos do
4 — Para o efeito da publicitação do EIA e promoção n.o 2 do artigo 28.o do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3
da consulta pública, ao abrigo do artigo 14.o do Decre- de Maio, o proponente deve entregar à entidade licen-
to-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio, o proponente deve ciadora ou competente para a autorização do projecto
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um número de exemplares do RECAPE (n), calculado ANEXO I


através da seguinte fórmula: Normas técnicas para a estrutura da proposta
de definição do âmbito do EIA
n=2+CA
A proposta de definição do âmbito tem por objectivo
sendo que um exemplar deve ser enviado ao IPAMB identificar as questões e áreas temáticas que se ante-
para o efeito da publicitação obrigatória, conforme o cipem de maior relevância em função dos impactes posi-
previsto na alínea f) do n.o 1 do artigo 23.o do Decre- tivos e negativos que possam causar no ambiente e que
to-Lei n.o 69/2000, de 3 de Maio, e em que: devem ser tratadas e analisadas no EIA.
A definição do âmbito permite, pois, o planeamento
CA=número de membros da comissão de ava- do EIA e o estabelecimento dos termos de referência
liação. deste, focalizando a elaboração do EIA nas questões
ambientais significativas que podem ser afectadas pelos
3 — Nos restantes casos, o proponente deve entregar potenciais impactes causados pelo projecto.
à entidade licenciadora ou competente para a autori- Esta focalização permitirá a posterior racionalização
zação dois exemplares do RECAPE, um dos quais deve dos recursos e do tempo envolvidos na elaboração do
EIA, bem como na sua apreciação técnica e na decisão.
ser por esta enviado ao IPAMB para o efeito da sua
A definição do âmbito constitui, assim, uma fase de
publicitação. extrema importância para a eficácia do processo de AIA.
4 — Em qualquer caso, para o efeito da publicitação O planeamento antecipado do EIA permite vantagens
do RECAPE, o proponente deve entregar ao IPAMB acrescidas, já que envolve o comprometimento do pro-
os ficheiros, utilizando as aplicações informáticas defi- ponente e da comissão de avaliação quanto ao conteúdo
nidas por despacho do presidente do IPAMB, de todas do EIA. Este verdadeiro «acordo prévio», apenas alte-
as peças escritas e desenhadas que constituam o sumário rável se surgirem circunstâncias que manifestamente o
executivo do RECAPE, previsto no anexo IV da presente contrariem, implica que a proposta de definição do
portaria. âmbito seja elaborada com o rigor necessário ao caso
5 — Complementarmente ao disposto no número concreto, para permitir uma deliberação eficaz da comis-
anterior, o proponente pode informar o IPAMB de qual são de avaliação, tendo presente o objectivo de focalizar
o endereço na Internet onde o sumário executivo do o EIA nos impactes significativos do projecto.
RECAPE está disponível e autorizar a respectiva ligação Na PDA devem ser focados os seguintes aspectos:
para a página de Internet do IPAMB, responsabilizan- 1 — Identificação, descrição sumária e localização do
do-se por apenas colocar nesse endereço a informação projecto:
constante do RECAPE e, eventualmente, da PDA, do a) Identificação do proponente;
EIA ou do RNT. b) Designação do projecto. Fase do projecto. Even-
tuais antecedentes;
5.o
c) Objectivo(s) do projecto e sua justificação;
Estrutura do relatório de monitorização d) Projectos associados ou complementares (por
exemplo, acessos viários, linhas de energia, con-
1 — O relatório de monitorização (RM), previsto no dutas de água, colectores de águas residuais e
n.o 2 do artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3 pedreiras para obtenção de materiais);
de Maio, deve seguir, com as necessárias adaptações e) Identificação da entidade licenciadora ou com-
a cada caso concreto, a estrutura e o conteúdo definidos petente para a autorização;
nas normas técnicas constantes do anexo V à presente f) Localização do projecto:
portaria, que dela faz parte integrante. i) Concelhos e freguesias. Cartografia a
2 — O RM que o proponente deve apresentar à auto- escala adequada, com os limites admi-
ridade de AIA, segundo a periodicidade fixada na DIA nistrativos. Localização às escalas regio-
ou, na sua falta, no EIA ou no RECAPE, deve constar nal e nacional;
de três exemplares, um dos quais a autoridade de AIA ii) Indicação das áreas sensíveis (na defini-
remete ao IPAMB para o efeito de publicitação. ção do artigo 2.o do Decreto-Lei
n.o 69/2000, de 3 de Maio) situadas nos
concelhos (ou freguesias) de localização
6.o do projecto ou das suas alternativas e,
Acesso do público aos instrumentos de decisão se relevante, respectiva cartografia;
do procedimento de AIA iii) Planos de ordenamento do território
(regionais, municipais, intermunicipais,
A página na Internet do IPAMB deve permitir a con- sectoriais e especiais) em vigor na área
sulta de todas as declarações de impacte ambiental do projecto e, quando se justifique, clas-
(DIA) emitidas, bem como das deliberações relativas ses de espaço envolvidas;
a propostas de definição do âmbito (PDA) e relatórios iv) Servidões condicionantes e equipamen-
de conformidade ambiental de projectos de execução tos/infra-estruturas relevantes potencial-
(RECAPE), pelo que os respectivos ficheiros devem ser mente afectados pelo projecto;
remetidos ao IPAMB pelas respectivas entidades emi-
tentes. g) Descrição sumária da área de implantação do
projecto;
O Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Ter- h) Descrição sumária das principais características
ritório, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, em 28 físicas do projecto e, quando aplicável, dos pro-
de Fevereiro de 2001. cessos tecnológicos envolvidos;
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i) Lista das principais acções ou actividades de 5 — Proposta metodológica para avaliação de impac-
construção, exploração e desactivação (cessação tes:
da actividade, com ou sem eliminação total ou
parcial de edifícios, instalações ou infra-estru- a) Metodologia que o proponente se propõe adop-
turas); tar para a identificação e avaliação de impactes,
j) Lista dos principais tipos de materiais e de ener- incluindo definição de critérios a utilizar para
gia utilizados ou produzidos; apreciação da sua significância;
k) Lista dos principais tipos de efluentes, resíduos b) Metodologia que o proponente se propõe adop-
e emissões previsíveis; tar para a previsão de impactes cumulativos,
nomeadamente fronteiras espaciais e temporais
l) Programação temporal estimada das fases de
dessa análise.
construção, exploração e desactivação e sua
relação, quando aplicável, com o regime de
licenciamento ou de concessão. 6 — Proposta metodológica para a elaboração do
plano geral de monitorização.
7 — Planeamento do EIA:
2 — Alternativas do projecto — tipos de alternativas
que o proponente pretenda/deva considerar, nomea- a) Proposta de estrutura para o EIA;
damente: b) Indicação das especialidades técnicas envolvidas
e dos principais recursos logísticos, quando rele-
a) De localização; vantes (por exemplo, laboratórios);
b) De dimensão; c) Indicação dos potenciais condicionalismos ao
c) De concepção ou desenho do projecto; prazo de elaboração do EIA, nomeadamente
d) De técnicas e processos de construção; os motivados pelas actividades de recolha e tra-
e) De técnicas e procedimentos de operação e tamento da informação.
manutenção;
f) De procedimentos de desactivação; ANEXO II
g) De calendarização das fases de obra, de ope-
ração e manutenção e de desactivação. Normas técnicas para a estrutura do estudo
de impacte ambiental

3 — Identificação das questões significativas: Com a estrutura do EIA proposta neste anexo pre-
tende-se normalizar alguns aspectos relativos à sua ela-
a) Identificação preliminar das acções ou activi- boração e apresentação, seguindo um alinhamento coe-
dades nas fases de construção, exploração e rente com os objectivos traçados no decreto-lei.
desactivação, com potenciais impactes negativos Tendo em conta que os projectos sujeitos ao pro-
significativos; cedimento de AIA são, no entanto, de natureza, dimen-
b) Hierarquização do significado dos potenciais são e características muito variáveis, o plano de ela-
impactes identificados e consequente selecção boração do respectivo EIA deve merecer, por isso
dos impactes a estudar e ou da profundidade mesmo, e em cada caso, uma ponderação particular à
com que cada impacte será analisado; luz do conteúdo que neste anexo é proposto.
c) Identificação dos factores ambientais relevan- 1 — O EIA é composto por:
tes, tendo em conta a hierarquização dos poten-
ciais impactes ambientais; a) Resumo não técnico (RNT);
d) Identificação dos aspectos que possam constituir b) Relatório ou relatório síntese (RS);
condicionantes ao projecto; c) Relatórios técnicos (RT), quando necessário;
e) Identificação preliminar das populações e de d) Anexos.
outros grupos sociais potencialmente afectados
ou interessados pelo projecto. 2 — O RNT constitui uma das peças obrigatórias do
EIA, devendo ser apresentado em documento separado,
conforme o previsto no n.o 9 do artigo 12.o do decre-
4 — Proposta metodológica de caracterização do to-lei.
ambiente afectado e sua previsível evolução sem pro- 3 — O conteúdo do EIA deve adaptar-se criteriosa-
jecto — apresentação de um programa de caracterização mente à fase de projecto considerada (anteprojecto,
da situação actual e da sua previsível evolução sem pro- estudo prévio ou projecto de execução) e às caracte-
jecto, para cada factor ambiental relevante anterior- rísticas específicas do projecto em causa, devendo o rela-
mente identificado: tório ou o RS estruturar-se nas seguintes secções, que
a) Objectivos da caracterização (relação com impac- cobrem a totalidade do conteúdo do EIA:
tes significativos); I — Introdução:
b) Tipos de informação a recolher, incluindo limi- a) Identificação do projecto, da fase em que se
tes geográficos e temporais; encontra e do proponente;
c) Fontes de informação; b) Identificação da entidade licenciadora ou com-
d) Metodologias de recolha da informação; petente para a autorização;
e) Metodologias de tratamento da informação; c) Identificação dos responsáveis pela elaboração
f) Escalas de cartografia dos resultados obtidos, do EIA e indicação do período da sua ela-
caso aplicável. boração;
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d) Referência aos eventuais antecedentes do EIA, ii) Efluentes, resíduos e emissões previsí-
nomeadamente à eventual proposta de defini- veis, nas fases de construção, funciona-
ção do âmbito e respectiva deliberação da mento e desactivação, para os diferentes
comissão de avaliação; meios físicos (água, solo e atmosfera);
e) Metodologia e descrição geral da estrutura do iii) Fontes de produção e níveis de ruído,
EIA (referenciando o plano geral ou índice do vibração, luz, calor, radiação, etc.
EIA).
IV — Caracterização do ambiente afectado pelo
projecto:
II — Objectivos e justificação do projecto:
a) Caracterização do estado actual do ambiente
a) Descrição dos objectivos e da necessidade do susceptível de ser consideravelmente afectado
projecto; pelo projecto e da sua evolução previsível na
b) Antecedentes do projecto e sua conformidade ausência deste, com base na utilização dos fac-
com os instrumentos de gestão territorial exis- tores apropriados para o efeito, bem como na
tentes e em vigor, nomeadamente com planos inter-relação entre os mesmos, nas vertentes:
sectoriais, enquadrando-o ao nível municipal, i) Natural: nomeadamente diversidade bio-
supramunicipal, regional ou nacional. lógica, nas suas componentes fauna e
flora; solo; água; atmosfera; paisagem;
III — Descrição do projecto e das alternativas con- clima; recursos minerais; e
sideradas: ii) Social: nomeadamente população e povoa-
mento; património cultural; condicionan-
a) Descrição breve do projecto e das várias alter- tes; servidões e restrições; sistemas ou
nativas consideradas, incluindo, sempre que apli- redes estruturantes; espaços e usos defi-
cável, a dos principais processos tecnológicos nidos em instrumentos de planeamento;
envolvidos e, quando relevante, dos mecanismos sócio-economia. Referência às metodo-
prévios de geração e eliminação de alternativas, logias utilizadas.
referindo, quando aplicável, a deliberação sobre
a proposta de definição do âmbito; b) Esta caracterização, realizada sempre que neces-
b) Projectos complementares ou subsidiários (por sário às escalas micro e macro, deve permitir
exemplo, acessos viários, linhas de energia, con- a análise dos impactes do projecto e das suas
dutas de água, colectores de águas residuais e alternativas. Os dados e as análises apresentados
pedreiras para obtenção de materiais); devem ser proporcionais à importância dos
c) Programação temporal estimada das fases de potenciais impactes; os dados menos importan-
construção, exploração e desactivação e sua tes devem ser resumidos, consolidados ou sim-
relação, quando aplicável, com o regime de plesmente referenciados;
licenciamento ou de concessão; c) Deve ser explicitado o grau de incerteza global
d) Localização do projecto: associada à caracterização do ambiente afec-
tado, tendo em conta a tipologia de cada um
i) Concelhos e freguesias. Cartografia a dos factores utilizados.
escala adequada, com os limites admi-
nistrativos. Localização às escalas regio- V — Impactes ambientais e medidas de mitigação:
nal e nacional; a) Identificação e descrição e ou quantificação dos
ii) Indicação das áreas sensíveis (na defini- impactes ambientais significativos a diferentes
ção do artigo 2.o do Decreto-Lei níveis geográficos (positivos e negativos, direc-
n.o 69/2000, de 3 de Maio) situadas nos tos e indirectos, secundários e cumulativos, a
concelhos (ou freguesias) de localização curto, médio e longo prazos, permanentes e tem-
do projecto ou das suas alternativas e, porários) de cada alternativa estudada, resul-
se relevante, respectiva cartografia; tantes da presença do projecto, da utilização
iii) Planos de ordenamento do território da energia e dos recursos naturais, da emissão
(regionais, municipais, intermunicipais, de poluentes e da forma prevista de eliminação
sectoriais e especiais) em vigor na área de resíduos e de efluentes e referência às meto-
do projecto e classes de espaço envol- dologias utilizadas;
vidas; b) Avaliação da importância/significado dos impac-
tes com base na definição das respectivas escalas
iv) Condicionantes, servidões e restrições de
de análise;
utilidade pública; c) A análise de impactes cumulativos deve con-
v) Equipamentos e infra-estruturas relevan- siderar os impactes no ambiente que resultam
tes potencialmente afectados pelo pro- do projecto em associação com a presença de
jecto; outros projectos, existentes ou previstos, bem
como dos projectos complementares ou sub-
e) Para cada alternativa estudada, devem ser descri- sidiários;
tos e quantificados: d) A análise de impactes deve indicar a incerteza
associada à sua identificação e previsão, bem
i) Materiais e energia utilizados e produzidos, como indicar os métodos de previsão utilizados
incluindo matérias-primas, secundárias e para avaliar os impactes previsíveis e as refe-
acessórias, formas de energia utilizada e rências à respectiva fundamentação científica,
produzida e substâncias utilizadas e pro- bem como indicados os critérios utilizados na
duzidas; apreciação da sua significância;
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e) Descrição das medidas e das técnicas previstas VII — Lacunas técnicas ou de conhecimen-
para evitar, reduzir ou compensar os impactes tos — resumo das lacunas técnicas ou de conhecimento
negativos e para potenciar os eventuais impactes verificadas na elaboração do EIA.
positivos; VIII — Conclusões:
f) Identificação dos riscos ambientais associados a) Principais conclusões do EIA, evidenciando
ao projecto, incluindo os resultantes de aciden- questões controversas e decisões a tomar em
tes, e descrição das medidas previstas pelo pro- sede de AIA, incluindo as que se referem à
ponente para a sua prevenção; escolha entre as alternativas apresentadas;
g) A análise de impactes deve evidenciar os impac- b) No caso de o EIA ser realizado em fase de
tes que não podem ser evitados, minimizados estudo prévio ou de anteprojecto, identificação
ou compensados e a utilização irreversível de dos estudos a empreender pelo proponente que
recursos; permitam que as medidas de mitigação e os pro-
h) Para o conjunto das alternativas consideradas, gramas de monitorização descritos no EIA
deve ser efectuada uma análise comparativa dos sejam adequadamente pormenorizados, tendo
impactes a elas associados; em vista a sua inclusão no RECAPE.
i) Do conjunto das várias alternativas em análise,
deve ser sempre indicada a alternativa ambien- 4 — Na identificação dos responsáveis, devem distin-
talmente mais favorável, em termos de localização, guir-se claramente o ou os responsáveis pela globalidade
tecnologia, energia utilizada, matérias-primas, do EIA dos consultores que apenas são responsáveis
dimensão e desenho, devendo ser justificados os por uma análise particular constante de uma ou mais
critérios que presidiram à definição de «alternativa secções do EIA; em ambos os casos a identificação deve
ambientalmente mais favorável». incluir o nome dos responsáveis/consultores, a respectiva
responsabilidade assumida no EIA e, eventualmente,
a sua formação académica e ou profissional relevante
VI — Monitorização e medidas de gestão ambiental
e o resumo da experiência profissional.
dos impactes resultantes do projecto: 5 — Os anexos devem consistir em material prepa-
a) A consideração da monitorização do projecto rado especificamente para o EIA, podendo ser utilizada,
deve ser avaliada numa lógica de proporciona- quando relevante, informação da Administração
lidade entre a dimensão e as características do Pública.
projecto e os impactes ambientais dele resul-
tantes; ANEXO III
b) Descrição dos programas de monitorização para Critérios para a elaboração de resumos não técnicos
cada factor, cobrindo os principais impactes de estudos de impacte ambiental
negativos previsíveis nas fases de construção,
O resumo não técnico (RNT) constitui uma das peças
exploração e desactivação, passíveis de medidas
obrigatórias do EIA. Apresentando-se em documento
de gestão ambiental por parte do proponente. separado, o seu papel é o de sumarizar e traduzir em
Os programas devem especificar, caso a AIA linguagem não técnica o conteúdo do EIA, tornando
decorra em fase de projecto de execução: este documento acessível ao público em geral.
i) Parâmetros a monitorizar; Deste modo, o RNT é uma peça essencial à par-
ii) Locais (ou tipos de locais) e frequência ticipação do público no procedimento de AIA, sendo,
das amostragens ou registos, incluindo, em muitos casos, a única fonte de informação de alguns
segmentos do público interessado.
quando aplicável, a análise do seu sig-
Face à extensão e à complexidade técnica que nor-
nificado estatístico;
malmente caracterizam os EIA, é fundamental que o
iii) Técnicas e métodos de análise e equi- RNT seja preparado com rigor e simplicidade, lingua-
pamentos necessários; gem acessível, correspondente ao nível de entendimento
iv) Relação entre factores ambientais a moni- do cidadão comum, e dimensão reduzida.
torizar e parâmetros caracterizadores da O RNT deve ser suficientemente completo para que
construção, do funcionamento ou da possa cumprir a função para a qual foi concebido, sin-
desactivação do projecto ou outros fac- tetizando o conteúdo do EIA, sem ser exaustivo, não
tores exógenos ao projecto, procurando tendo de abordar, necessariamente, todos os pontos
identificar os principais indicadores focados no EIA.
ambientais de actividade do projecto; Para a elaboração do RNT deverão ser seguidos os
v) Tipo de medidas de gestão ambiental a Critérios de Boa Prática para a Elaboração e Avaliação
adoptar na sequência dos resultados dos de Resumos não Técnicos, publicados pelo IPAMB e
programas de monitorização; disponíveis para consulta na página da Internet deste
vi) Periodicidade dos relatórios de monito- Instituto.
rização e critérios para a decisão sobre
a revisão do programa de monitorização; ANEXO IV

c) Encontrando-se o projecto em avaliação em fase Normas técnicas para a estrutura do relatório de conformidade
ambiental do projecto de execução
de anteprojecto ou de estudo prévio, devem ser
apresentadas as directrizes a que obedecerá o O relatório de conformidade ambiental do projecto
plano geral de monitorização a pormenorizar de execução (RECAPE) tem por objectivo a verificação
no RECAPE. de que o projecto de execução obedece aos critérios
N.o 78 — 2 de Abril de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 1921

estabelecidos na declaração de impacte ambiental iii) Técnicas e métodos de análise ou registo de


(DIA), dando cumprimento aos termos e condições nela dados e equipamentos necessários;
fixados. iv) Relação entre factores ambientais a monitorizar
Na verdade, o RECAPE não constitui um «EIA da e parâmetros caracterizadores da construção, do
fase de projecto de execução», sendo, antes, um docu- funcionamento ou da desactivação do projecto
mento que descreve e demonstra o cabal cumprimento ou de outros factores exógenos ao projecto, pro-
das condições impostas na DIA. curando identificar os principais indicadores
No entanto, e especialmente porque a DIA é, neste ambientais de actividade do projecto;
caso, emitida em fase de estudo prévio ou anteprojecto, v) Métodos de tratamento dos dados;
o RECAPE deve conter a caracterização mais completa vi) Critérios de avaliação dos dados;
e discriminada dos impactes ambientais relativos a vii) Tipo de medidas de gestão ambiental a adoptar
alguns dos factores em análise no âmbito do procedi- na sequência dos resultados dos programas de
mento de AIA de que decorreu a emissão da respectiva monitorização;
DIA. viii) Periodicidade dos relatórios de monitorização,
Assim, os pressupostos de base da concessão da DIA, respectivas datas de entrega e critérios para a
genericamente abordados no âmbito do estudo prévio decisão sobre a revisão do programa de moni-
ou anteprojecto e a que o projecto de execução deve torização.
obedecer, têm de se encontrar justificados no âmbito
do RECAPE, sobretudo através da concretização dis- 2 — Os estudos e projectos complementares devem
criminada das medidas de mitigação referidas generi- constituir documentos autónomos do RECAPE,
camente na DIA e de outras que venham a considerar-se podendo — tal como partes específicas do projecto de
relevantes. execução — ser reproduzidos como anexos do mesmo.
1 — Tendo em conta os seus objectivos, o RECAPE
deve estruturar-se nas seguintes secções: ANEXO V
Sumário executivo — resumo das informações cons-
tantes do RECAPE, não excedendo 10 páginas. Dado Estrutura do relatório de monitorização
que este resumo se destina a publicitação, não deve
O relatório de monitorização (RM) é apresentado
conter informações confidenciais ou que possam ser con-
à autoridade de AIA com a periodicidade constante
sideradas segredo industrial ou comercial.
na DIA, ou, na sua falta, no EIA, devendo respeitar,
I — Introdução: com as necessárias adaptações a cada caso concreto,
a) Identificação do projecto e do proponente; a seguinte estrutura:
b) Identificação dos responsáveis pelo RECAPE; I — Introdução:
c) Apresentação dos objectivos, da estrutura e do a) Identificação e objectivos da monitorização
conteúdo do RECAPE. objecto do RM;
b) Âmbito do RM (factores ambientais conside-
II — Antecedentes — resumo dos antecedentes do rados e limites espaciais e temporais da moni-
procedimento de AIA, com transcrição da DIA (ou, torização);
em alternativa, apresentação da mesma em anexo) e c) Enquadramento legal;
dos compromissos assumidos pelo proponente no EIA, d) Apresentação da estrutura do relatório;
designadamente das medidas previstas para evitar, redu- e) Autoria técnica do relatório.
zir ou compensar os impactes negativos ou para prevenir
acidentes. II — Antecedentes:
III — Conformidade com a DIA:
a) Referência ao EIA, à DIA, ao plano geral de
a) Descrição das características do projecto, incluindo monitorização apresentado no RECAPE, a
as cláusulas do caderno de encargos, que asse- anteriores RM e a anteriores decisões da auto-
guram a conformidade com a DIA; ridade de AIA relativas a estes últimos;
b) Descrição dos estudos e projectos complemen- b) Referência à adopção das medidas previstas
tares efectuados, necessários ao cumprimento para prevenir ou reduzir os impactes objecto
das condições estabelecidas na DIA; de monitorização. Eventual relação da calen-
c) Apresentação de um inventário das medidas de darização da adopção destas medidas em função
minimização a adoptar em cada fase (constru- dos resultados da monitorização;
ção/exploração/desactivação), incluindo a res- c) Referência a eventuais reclamações ou contro-
pectiva descrição e calendarização; vérsia relativas aos factores ambientais objecto
d) Apresentação de outra informação considerada de monitorização.
relevante.
III — Descrição dos programas de monitorização
IV — Monitorização — apresentação de um plano (para cada factor ambiental):
geral de monitorização, contendo uma descrição por-
menorizada dos programas de monitorização a adoptar. a) Parâmetros a medir ou registar. Locais de amos-
Essa descrição deve incluir, com as necessárias adap- tragem, medição ou registo;
tações a cada caso concreto, os seguintes aspectos: b) Métodos e equipamentos de recolha de dados;
c) Métodos de tratamento dos dados;
i) Parâmetros a monitorizar; d) Relação dos dados com características do pro-
ii) Locais e frequência das amostragens ou registos, jecto ou do ambiente exógeno ao projecto;
incluindo a análise do seu significado estatístico; e) Critérios de avaliação dos dados.
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IV — Resultados dos programas de monitorização F . . .(identificação legal do proponente), com sede


(para cada factor ambiental): ou domicílio em . . ., tendo a intenção de realizar o pro-
jecto . . . (designação do projecto) e tratando-se de um
a) Resultados obtidos;
b) Discussão, interpretação e avaliação dos resul- projecto sujeito a procedimento de avaliação de impacte
tados obtidos face aos critérios definidos; ambiental nos termos do n.o . . . do anexo (I/II — caso
c) Avaliação da eficácia das medidas adoptadas geral/áreas sensíveis) do Decreto-Lei n.o 69/2000, de 3
para prevenir ou reduzir os impactes objecto de Maio, submete a proposta de definição do âmbito,
de monitorização; de que anexa 10 exemplares.
d) Comparação com as previsões efectuadas no Mais declara pretender/não pretender (b) a realização
EIA, incluindo, quando aplicável, a validação da consulta pública, em sede de PDA, prevista nos ter-
e a calibração de modelos de previsão. mos do n.o 5 do artigo 11.o do referido decreto-lei.
Data e local.
V — Conclusões: (Assinatura do representante legal.)
a) Síntese da avaliação dos impactes objecto de
monitorização e da eficácia das medidas adop- (a) Consoante a autoridade de AIA seja a Direcção-Geral do
tadas para prevenir ou reduzir os impactes Ambiente ou uma direcção regional do Ambiente e do Ordenamento
objecto de monitorização; do Território.
(b) O proponente deve sempre indicar se pretende, ou não, a rea-
b) Proposta de novas medidas de mitigação e ou lização de consulta pública na fase de definição do âmbito, sob pena
de alteração ou desactivação de medidas já de esta não se realizar.
adoptadas;
c) Proposta de revisão dos programas de moni-
torização e da periodicidade dos futuros rela-
tórios de monitorização.

VI — Anexos.

ANEXO VI

Parte 1

Modelo da declaração que acompanha a proposta de definição do


âmbito do EIA, prevista no n.o 2 do artigo 11.o do Decreto-Lei
n.o 69/2000, de 3 de Maio.

Ex.mo Sr. Director-Geral do Ambiente/Director


Regional do Ambiente e do Ordenamento do
Território de . . .(a):
Assunto: apresentação de proposta de definição do
âmbito do estudo de impacte ambiental — projecto
«[. . .]» (designação do projecto).

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