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EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Todos os trabalhadores recebem os EPI´s necessários e adequados ao tipo de atividade


que desenvolvem e em razão da exposição a agentes agressivos.

O empregado, ao receber o EPI específico em razão da atividade e exposição ao agente


agressivo, é orientado sobre a norma que torna obrigatório o uso, a forma correta de
utilização, o processo de substituição e os direitos e deveres quanto ao equipamento.

O controle é realizado mediante a utilização da Ficha de Controle de Equipamento de


Proteção Individual, permitindo dar ciência e buscar o comprometimento junto aos
empregados.

6.6 NR-6 – Cabe ao empregador:

A ) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


B ) Exigir seu uso;
C ) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
D ) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
E ) Substituir imediatamente,quando danificado ou extraviado.
F ) Responsabilizar –se pela higienização e manutenção periódica.
G ) Comunicar ao TEM qualquer irregularidade observada;

6.7 – Cabe ao empregado:

A ) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.


B ) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
C ) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;
D ) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;

COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIO

FORMAS DE COMBUSTÃO
Combustão Completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em
comburente.
Combustão Incompleta
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em
ambiente pobre em comburente.
Combustão Espontânea
É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam
materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais entram em
combustão sem fonte externa de calor, ocorre também na mistura de determinadas
substancias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases.
Explosão
É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais
confinados.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO
O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução, Convecção e
Irradiação. Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto
com temperatura mais alta para aqueles com temperatura mais baixa. O mais frio de
dois objetos absorvera calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do
outro.
Condução – É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a
molécula. Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzindo através
deles como se fosse um só corpo.
Convecção – É a transferência de calor pelo próprio movimento ascendente de massas
de gases ou líquido.
Irradiação – É a transmissão de calor por ondas de energia caloríficas que se deslocam
através do espaço.
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO é combustão sem controle.
Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a
Incêndios/EUA, e adotada pelas: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento
de Bombeiros/EUA, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos
de Bombeiros/BR.
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como
a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente
extintor adequado.
CLASSE “A”
Combustíveis sólidos, ex. madeiras, papel, tecido, borracha, etc., caracterizado pelas
cinzas e brasas que deixam como resíduos, sendo que a queima se da na superfície e em
profundidade.
CLASSE “B”
Líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, caracterizados por não deixar
resíduos e queimar apenas na superfície exposta.
CLASSE “C”
o Material e equipamentos energizados, caracterizado pelo risco de vida que oferece.
CLASSE “D”
o Metais combustíveis, ex. magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio
fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio, caracterizado pela queima em altas
temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns principalmente se contem
água.
METÓDOS DE EXTINÇÃO
Retirada do material combustível, é o método mais simples de se extinguir um incêndio,
baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação
do fogo.
Resfriamento é o método mais utilizado, consiste em diminuir a temperatura do material
combustível que esta queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases
ou vapores inflamáveis.
Abafamento consiste em impedir ou diminuir o contato do comburente com o material
combustível.
Extinção química consiste na utilização de certos componentes químicos, que lançados
sobre o fogo, interrompem a reação em cadeia.
AGENTES EXTINTORES
Água
Utilizado nos incêndios de classe: A
Espuma
Utilizado nos incêndios de classe: A e B
Gás Carbônico (CO2)
Utilizado nos incêndios de classe: A, B e C
Pó Químico seco
Utilizado nos incêndios de classe: B e C (na classe D é utilizado pó químico especial)
Gases Nobres limpos
Utilizado nos incêndios de classe: A, B e C
Conhecimentos básicos de primeiros socorros
Embora cada acidente tenha características próprias, alguns procedimentos essenciais
devem ser observados em todas as situações de emergência. É importante saber que as
duas primeiras horas após o acidente são decisivas para o tratamento eficaz dos
ferimentos e a sobrevivência da vítima. Portanto, uma leitura cuidadosa das técnicas
possibilitará mais segurança e controle emocional na hora de prestar socorro. Confira.
Compreenda a situação
Proteja a vitima
Exame primário
Exame secundário
Dez mandamentos do socorrista

COMPREENDA A SITUAÇÃO
mantenha a calma;

procure o auxílio de outras pessoas, caso seja necessário, e peça que chamem um
médico;
ligue para emergência em sua cidade;
mantenha os curiosos à distância, pois assim o socorrista terá espaço suficiente para
trabalhar;
faça o exame primário para a avaliação completa do estado da vítima. Mas atenção: o
exame secundário, que visa descobrir quais foram as lesões sofridas, só pode ser feito se
a vítima se encontrar em condições estáveis.

PROTEJA A VITIMA
analise o ambiente em que se encontra a vítima, a fim de minimizar os riscos tanto
para o acidentado como para o socorrista (fios elétricos, animais, tráfego, entre outros);
caso necessite parar ou desviar o trânsito, procure pessoas capazes de fazê-lo;
se necessário, remova a vítima para um local adequado;
aja sempre com o intuito de acalmar a pessoa, e sem movimentá-la com gestos bruscos;
converse com a vítima, pois, se ela responder, significa que não existe problema
respiratório grave. Caso ela não consiga se comunicar adequadamente, verifique se está
respirando. Em caso negativo, você deve agir rápido: proteja a sua mão, abra a boca da
vítima e verifique se há algo atrapalhando a respiração, como prótese dentária ou
vômito; remova imediatamente. Se necessário, faça a respiração boca-a- boca e a
reanimação cárdio-pulmonar (RCP);
se a vítima estiver vomitando, coloque-a na posição lateral de segurança (com a cabeça
voltada para o lado, a fim de evitar engasgos).

EXAME PRIMÁRIO
Envolve a avaliação completa da vítima, com especial atenção para tudo o que possa
provocar risco de vida:
observar o ambiente em que a vítima se encontra;
colocar reto o pescoço da vítima e manter a mandíbula segura, visando desobstruir as
vias respiratórias e amenizar a pressão na coluna cervical;
avaliar se a vítima apresenta parada respiratória ou cardíaca. Em caso positivo, começar
imediatamente a reanimação cárdio-pulmonar (R.C.P.);
analisar a existência de hemorragias, e buscar meios para contê-las;
verificar o estado de consciência da vítima;
avaliar a intensidade da dor;
conferir a temperatura do acidentado;
manter a vítima aquecida com cobertores e/ou lençóis.

Cabeça a face
analise a região superior do couro cabeludo, procurando alguma alteração;
escorregue as mãos pela parte de trás da cabeça;
apalpe a parte frontal do crânio (testa e região superior).

Tronco
toque na clavícula (osso do ombro), um lado de cada vez;
apalpe a face anterior (da frente) do tórax;
apalpe o abdômen;
pressione o quadril anterior e lateralmente.
Obs: durante este exame, fique atento para o surgimento de bolhas e crepitações sob a
pele, que podem indicar necessidade de atendimento médico imediato.

Membros superiores
apalpe braços, ombros, cotovelos, antebraços e mãos;
verifique o pulso radial (no punho);
examine a movimentação dos membros.

Membros inferiores
apalpe a coxa desde a virilha;
apalpe joelho, perna e pé;
cheque o pulso pedioso (no peito do pé);
examine a motricidade (movimentação);
repita o exame na outra perna.
OBS: Ao analisar a capacidade de movimento da vítima, deve-se ter cuidado redobrado
ante uma suspeita de fratura. Evite ao máximo mexer no paciente, e providencie o
socorro especializado.

DEZ MANDAMENTOS DO SOCORISTA


1. Manter a calma.
2. Ter em mente a seguinte ordem quando prestar socorro: eu (o socorrista) — minha
equipe — vítima.
3. Checar se há riscos no local de socorro.
4. Conservar o bom senso.
5. Manter o espírito de liderança.
6. Distribuir tarefas.
7. Evitar atitudes impensadas.
8. Havendo muitas vítimas, dar preferência àquelas com maior risco de vida (sofrendo
de parada cárdio-respiratória ou sangramento excessivo, por exemplo).
9. Agir como socorrista, não como herói.
10. Pedir auxílio, especialmente do Corpo de Bombeiros local.

Procedimento Operacional
Área critica: Açougue
Atividades
 Atendimento
 Desossa ( Boi )
 Estocagem
 Acepcia
EPI´S INDICADOS

Para o atendimento e na desossa (corte) é indispensável o uso da luva com


tramas de aço em uma das mãos, toca,avental de pvc, botas de pvc sem forro.
O encarregado indicado para a estocagem de produto na câmara fria irá estar
utilizando roupa térmica.
Na acepcia após o termino da jornada serão indispensáveis a máscaraP1,bota de
pvc, luvas de borracha, avental.
OBS: A acepcia nos EPI´s deverão serem realizadas todos os dias após a jornada.

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