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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Goiânia, 03 de junho de 2011


Aluna: Marina Pérola Zerbinato José. 112854
Disciplina: Introdução aos Estudos da Linguagem.

Referência: Introdução à Linguística, de Florence Carboni.

Esquema:

1. A pré-história da linguística
1.1. A escrita e a consciência da materialidade da língua.
1.1.1. Egito antigo → Proto-escrita pictográfica.
1.1.2. Mediterrâneo oriental → Escrita fenícia (siro-palestina ou cananéia).
1.1.3. Índia → Escritas hindus (kharosthi e brahmi).

1.2. As primeiras descrições linguísticas.


1.1 Acádios → Gramáticas descritivas e léxicos.
1.2 Assírios → Escrita simplificada.
1.3 Hindus (Panini) → Unidades significativas e traços fônicos.
1.4 Gregos (Dionísio Trácio) → Classificação gramatical.
1.5 Estóicos → Anomalista.
1.6 Romanos (Prisciano) → Aprofundamento da morfologia e da sintaxe.

1.3. A relação do sentido com a materialidade da linguagem.


1.1. Panini → Relação entre a palavra e seu significado.
1.2. Weedwood (sobre a Grécia) → Língua(gem) como fonte de
conhecimento e língua(gem) como meio de comunicação.
1.3. Platão → Relação entre as palavras e seus referentes é natural e
imposta pela convenção.
1.4. Aristóteles → Os signos escritos substituíram os signos falados.

2. A linguística confunde-se com a gramática e com a filologia.


2.1. Linguagem e pensamento ou a busca da lógica na linguagem.
2.1.1. Realistas (Platão e Santo Agostinho) → As palavras são
manifestações concretas das ideias e há uma relação intrínseca entre
elas e seus referentes.
2.1.2. Nominalistas (Tomás de Aquino) → As palavras não são as coisas,
mas apenas os nomes das coisas, estabelecidos por convenção.
2.1.3. Modistas (Antoine Arnauld e Claude Lancelot, autores da
Gramática de Port-Royal) → Todas as línguas obedecem a
princípios gerais e lógicos, no pressuposto de uma conexão
intrínseca entre linguagem verbal e realidade.

2.2. A lingüística comparatista.


2.2.1. Séc. XVIII → Surge a gramática comparatista.
2.2.2. Séc. XVI → Surge os embriões dessa corrente científica.
2.2.3. Séc. XVIII → Comparação das línguas e de suas regras de
funcionamento, por Gottfried Wilhelm.
2.2.4. Séc. XIX e XX → Atenção com a estrutura interna das línguas e a
compreensão de que elas constituem os principais veículos da história dos povos,
por Bakhtin e Volochinov.
2.2.5. Séc. XIX → Estudo sistêmico das línguas, por Bopp.
2.2.6. Séc. XIX → Descrição concreta das línguas e de sua história, e
conclusão de que toda gramática é comparativa.

2.3. A lingüística histórica.


2.3.1. Dante Alighieri → Divisão das línguas da Europa e classificação dos
dialetos da península itálica.
2.3.2. Martinho Lutero e João Calvino → Escolha das línguas faladas pelo
povo como instrumentos de comunicação religiosa e tradução da bíblia.
2.3.3. Neogramáticos (Ex: Hermann Osthoff e Karl Brugmann) →
Defendem o princípio da constância e da regularidade absoluta das leis fonéticas.
2.3.4. Séc. XIX → Deslegitima a língua hebraica mãe de todas as línguas e
legitima-se classificações das línguas do mundo.
2.3.5. August Schleicher → “Árvore genealógica” das línguas.

2.4. Wilhelm Von Humboldt.


2.4.1. Descrição das línguas.
2.4.2. Acreditava na superioridade da língua original e na sua progressiva
decadência.
2.4.3. Língua como pensamento coletivo, expressando a alma nacional.
2.4.4. Teoria da diferença entre a forma externa das línguas e a forma intena.

3. A lingüística estruturalista.
3.1. As noções de sistema e de arbitrariedade do signo linguístico nos precursores do
estruturalismo.
3.1.1. William Dwight Whitney → Sons portadores do significado.
3.1.2. Jan Ignacy Baudouin de Courtenay → Distinção de uma disciplina
fisiológica, dedica aos sons, de uma psicológica, voltada às imagens fônicas nas suas
funções linguísticas.
3.1.3. Ferdinand de Saussure → Dicotomia entre língua e fala e variação das
línguas no espaço tempo.

3.2. Outros “estruturalismos”: em foco, sintaxe modelos matemáticos e inatismo.


3.2.1. Linguística distribucionalista (Leonard Bloomfield) → Análise das frases
em constituintes imediatos e a classificação distribucional desses constituintes.
3.2.2. Gerativismo (Chomsky) → Competência e desempenho linguístico.

4. Lingüística e prática.
4.1. A pragmática.
4.1.1. Charles Morris → Estudo do uso dos signos e dos efeitos que esse uso
produz nos falantes que os utilizam.
4.1.2. John Langshaw Austin → Distinção dos enunciados constativos dos
performativos.

4.2. A linguística da enunciação.


4.2.1. Emile Benveniste → Existência de dois grandes universos: o da língua
enquanto sistema de signos e o da língua enquanto instrumento de comunicação.

4.3. Os soviéticos.
4.3.1. Bakhtin e Volochinov → A situação extralingüística não age sobre a
enunciação do exterior, mas conforma a enunciação enquanto parte constitutiva
essencial de seu conteúdo semântico.

5. O diálogo com outros campos disciplinares.


5.1. Análise do discurso
5.1.1. Os falantes são sujeitos à opacidade e à não-neutralidade da linguagem.
5.1.2. A língua é vista como acontecimento, condição de possibilidade de
discurso, onde os processos semânticos são determinados social e historicamente.

5.2. A sociolinguística
5.2.1. Sociolinguística laboviana.
5.2.2. Martine.
5.2.3. Bakhtin.

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