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G r a n d e
Missão de Ala
Este guia foi preparado para o uso dos líderes missionários de A Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias na Nova Inglaterra.
Deve ser estudado em conjunto com Pregar Meu Evangelho (referenciado aqui por
PME, seguido pelo número da página), e a Carta da Primeira Presidência de
fevereiro de 2005, Trabalho Missionário na Ala (referenciado por TMA)
Este guia não é uma publicação oficial da Igreja.
Cópias deste guia e outros materiais mencionados aqui podem ser obtidos no
missionaryleaders.org ou enviando um e-mail para missionaryleaders@yahoo.com.
Anexos
Anexo A: “Trabalho Missionário na Ala”, uma Carta da Primeira Presidência, Fev 2005
Anexo B: “Sete Lições para Compartilhar o Evangelho”, Christensens, A Liahona, Fev 2005
Os Deveres de um
Líder de Missão da Ala
3. Apoiar os Missionários
Ajudar os missionários de tempo integral a trazer novos membros para a Igreja.
• Inspirar os membros da sua ala a encontrar pessoas para os missionários, ensinar através
do seu exemplo e através disso desenvolver e implementar seu plano de missão da ala.
Esta é a maneira mais poderosa de apoiar seus missionários.
• Fazer uma reunião de coordenação com os missionários toda semana. Planejar como os
membros da ala irão ajudar cada pesquisador a progredir para o batismo e aumentar em
fé a partir daí.
1
Seção 1:
Liderar os Membros
Não há uma solução administrativa para esse problema. Ele requer liderança. Os
membros precisam de exemplos a serem seguidos. Visualize seu desafio dessa forma: é
como se os membros de sua ala andassem através de uma geleira e estão desordenados ao
longo da beira de uma profunda fenda, impedidos de prosseguir porque estão com medo
de pular. A fenda é o trabalho missionário feito pelos membros. Se você ou outros líderes
da Igreja tentarem empurrar os membros por trás, eles irão resistir. Se ao invés você pedir
para que abram espaço, pular para o outro lado, e voltar-se para falar com uma mão
estendida para ajudar, “Esta é uma deliciosa e inspiradora experiência! Assim é como
deve se fazer. Deixem-me ajudá-los,” muitos membros irão seguir seu exemplo.
2
Tornar-se um Líder Missionário em Sua Ala Requer Quatro Passos:
1) Aprender; 2) Fazer; 3) Ensinar e 4) Testificar.
Aprender
Como você pode tornar-se um membro missionário de sucesso?O
artigo “Sete Lições para Compartilhar o Evangelho”, de A Liahona,
ajudou muitas pessoas que não sabiam como compartilhar o
evangelho, ou estavam com medo de fazê-lo, de se tornarem
missionários entusiasmados. Uma de suas mensagens é de que muitos
membros acham o trabalho missionário difícil e assustador porque
eles vinham seguindo um conjunto de princípios incorretos. Um
resumo daquele artigo está na próxima página, mas encorajamos que
você leia o artigo completo no anexo deste guia.
A maioria dos
membros deseja Fazer
compartilhar o
evangelho com Ler é apenas o começo. O próximo passo é começar a seguir as sete
outros - só não lições sobre compartilhar o evangelho. Você aprenderá melhor
sabe como. quando o fizer.
Ensinar
Após você ter “pulado a fenda” você precisará ensinar esses
princípios para os membros de sua ala. Poucos não estarão
interessados. Mas a maioria dos membros da Igreja quer
compartilhar o evangelho com outros – eles apenas não sabem como.
Uma série de três lições da Escola Dominical de membros
missionários foi preparada para ajudar você ou outro missionário de
ala a ensinar esses sete princípios para os membros de sua ala. Essas
lições podem ser encontradas no web site, missionaryleaders.org ou
por e-mail para missionaryleaders@yahoo.com.
Testificar
Enquanto você ensina os membros de sua ala a compartilhar o
evangelho, você pode motivá-los a fazer o que eles têm sido ensinados
ao prestar seu testemunho pessoal do regozijo que você experimentou
quando você o fez. Testemunhos motivam ação. Você e seus
missionários de ala não devem esconder suas candeias debaixo de um
alqueire.
Após você estudar os sete princípios na página seguinte, leia na outra
página a história verdadeira da Ala Cambridge I após alguns
membros deixarem sua luz missionária brilhar. Os nomes foram
alterados.
3
Sete Princípios do Trabalho do Membro Missionário
Apesar destas afirmações serem falsas,
Os princípios nesta coluna deveriam orientar
muitos dos esforços dos membros em
a forma como tentamos compartilhar o
compartilhar o evangelho parecem ser
evangelho:
guiados por eles:
1. Nós podemos saber através do 1. Nós não podemos saber com antecedência –
comportamento, aparência e hábitos se ele ou e não devemos pré-julgar – se alguém estará
ela estará interessado em aprender sobre o preparado para estar em sintonia com o
evangelho. Espírito.
5. Como os missionários são jovens e 5. Nós podemos confiar nos missionários. Deus
inexperientes, eu não tenho certeza se posso sempre escolheu os simples, os fracos e o jovens
confiar neles para ensinar meus amigos para serem Seus mensageiros da verdade. Ele
adequadamente. os magnífica através do poder de Seu Espírito.
7. Como estou muito ocupado fazendo tudo 7. Se nos falta o tempo e a energia para fazer o
que posso para magnificar meu chamado e Deus ordenou, mas ainda assim estamos
cuidar de minha família, eu simplesmente não dispostos a fazer o bem, Deus nos abençoará
tenho tempo para o trabalho missionário. Por com milagres. Quando Ele confia que iremos
causa das minhas circunstâncias o Senhor irá convidá-las, Ele irá colocar as pessoas no nosso
me eximir de guardar este mandamento. caminho.
4
Repare como nessa história o testemunho de uma pessoa inspirou outras duas. Essas, por
sua vez, inspiraram mais membros – até que o espírito do trabalho missionário se espalhou
por toda a ala. Se você e seus missionários de ala fizerem os que esses membros fizeram,
vocês farão mais para acelerar o ritmo do trabalho missionário na sua ala do que quase
qualquer outra coisa que vocês possam fazer.
Os membros da Ala Cambridge I não haviam dado referências para os missionários em mais
de um ano quando as Sísteres Susan Jones e Laura Winn foram transferidas para lá alguns
anos antes.
Spencer Quinn, um membro que estava fazendo pós-graduação na Nova Inglaterra, sentiu
que devia convidar um conhecido, Chip, a se encontrar com as sísteres. O Espírito estava
forte enquanto as sísteres ensinavam a primeira lição. Depois que Chip foi embora, o irmão
Quinn disse, “Isso é tão bom. Nós tivemos um espírito especial em nossa casa durante a
semana enquanto nos preparávamos para isso.”
Síster Jones respondeu, “No próximo domingo é reunião de jejum e testemunho. Você
prestaria seu testemunho sobre como isso fez você se sentir? Eu acho que isso realmente
ajudaria os outros membros.” No domingo seguinte o irmão Quinn prestou seu testemunho.
“Duas semanas atrás eu estava sentando aqui na reunião sacramental quando eu senti que
devia ligar para um colega de classe, Chip, para perguntar se ele gostaria de aprender a
respeito da Igreja. A impressão foi uma grande surpresa porque eu não tenho muito
intimidade com o Chip. Mas eu liguei e disse, “Como você deve saber, eu sou um membro da
Igreja Mórmon. Isso sempre significou muito para mim. “Eu tive um sentimento de que devia
ligar para você para ver se, antes que o semestre acabe, nós poderíamos convidá-lo para vir à
nossa casa para que possamos explicar um pouco sobre o que acreditamos.”
“Para minha surpresa, Chip disse que sabia que eu era Mórmon e que havia anos que queria
saber sobre a Igreja. Ele não me perguntou a respeito porque estava com vergonha. Então
lhe disse sobre as grandes sísteres em nossa ala e como elas têm lições preparadas para
introduzir as pessoas às coisas básicas da nossa crença – e ele combinou de recebê-las. O que
eu queria era prestar meu testemunho sobre o Espírito que está em nosso lar desde que
começamos a ensinar Chip com as Sísteres Jones e Winn.
5
Não há paz no mundo como a que o evangelho traz quando é ensinado pelo Espírito de
Deus na sua casa. Eu sou muito grato por essa oportunidade que o Senhor nos deu e queria
compartilhar isso com vocês”
Duas semanas mais tarde, o irmão Quinn estava almoçando na escadaria da biblioteca de
sua escola quando um colega de classe SUD, Gary Muir, se juntou a ele.
“Spence,” Gary começou, “você se lembra de quando você prestou seu testemunho sobre
estudar com Chip e as missionárias? Enquanto você falava eu disse para mim mesmo, ‘Se o
Spence pode fazer isso, eu também posso.’ Então hoje de manhã eu perguntei para um cara
na minha seção se ele iria ate minha casa para aprender sobre a Igreja e ele disse, ‘Sim’! Eu
tive essa sentimento sobre ele e então eu pensei a respeito de como você convidou o Chip.
Então, obrigado pela inspiração!”
Após ensinar a primeira lição em suas casas, Síster Jones pergountou aos irmãos Muir e
Slovacek, “Na próxima reunião de testemunho, vocês poderiam prestar seus testemunhos
sobre como foi convidar seu amigo para conhecer o evangelho – e sobre como isso afetou
sua família? Eu acho que muitos membros querem convidar pessoas, mas têm vergonha.
Vocês podem ajudar.”
6
Criando e Usando um Plano para Liderar os Esforços Missionários
de Sua Ala
Seu plano de missão da ala pode ser uma das melhores ferramentas para se tornar um
líder efetivo dos esforços missionários de sua ala. O plano de missão da ala envolve todos
os líderes e membros da ala num esforço conjunto de compartilhar o evangelho e para
aumentar e fortalecer a ala através do trabalho missionário e reativação (TMA; PME págs.
238 & 239).
7
O Plano de Missão da Ala Waltham (um exemplo típico)
Nossa Visão Para a Ala Waltham: Em cinco anos queremos duas alas em Waltham, e não
apenas uma. Cada ala terá mais membros com recomendação para o templo do que a
nossa ala tem no presente.
Metas desse Ano: Esse ano aumentaremos a freqüência à Reunião Sacramental de 136
para 160; e encontraremos 48 pessoas para os missionários ensinarem.
Nossas Táticas:
1. Preparar a nós mesmos espiritualmente para sermos missionários efetivos, pediremos
para cada família estudar o Pregar Meu Evangelho na Reunião Familiar em cada semana.
2. A Sociedade de Socorro irá convidar um amigo não-membro para liderar a classe em
cada reunião de Aprimoramento.
3. A Primária irá pedir para a família de cada criança batizada para que os missionários
entreguem convites para as famílias de diversos amigos das crianças para que assistam a
reunião.
4. O bispo irá convidar todos os adultos e os jovens, dez pessoas de cada vez, para assistir
aulas sobre como compartilhar o evangelho durante três semanas.
5. Os missionários serão mestres familiares de cinco famílias menos ativas, conforme
designados pelo bispo. Nós as consideraremos como pesquisadores, usando o Relatório de
Progresso
6.Os sumo sacerdotes irão certifcar-se de que cada recém-converso visite o templo para
fazer batismos pelos ancestrais após dois meses de seu batismo.
7. As presidências da OR e da OM irão convidar um amigo não-membro cada mês para
conduzir uma atividade.
8. O Quórum de Élderes organizará quarto serões sobre como ser bons pais e maridos,
para os quais amigos não-membros serão convidados.
9. Um membro do bispado, de cada sacerdócio e presidência das auxiliares,e os
missionários irão se reunir cada domingo após as reuniões para listar os membros que
faltaram à Igreja. Nós os contataremos no mesmo dia para dizer que sentimos suas faltas,
para expressar nossa preocupação com seu bem-estar e para oferecer ajuda para que
possam ir à Igreja no domingo seguinte.
Como você lerá na carta da Primeira Presidência em anexo, criar e implementar um plano de
missão da ala não é uma opção. É a ferramenta central que você deve usar para organizar e liderar
a missão de sua ala (PME cap. 13). Planos como o acima consistem em três seções. Você pode
visualizá-las como uma pirâmide, como mostrado na página ao lado. O alicerce de cada plano é
uma visão de longo prazo para o crescimento e fortalecimento de sua ala (Provérbios 29:18). O
alicerce também define metas missionárias anuais específicas que os membros do conselho da ala
decidem que irão atingir tendo em vista o progresso até tal visão. Isso inclui o comprometimento
dos membros do conselho da ala de liderar pelo exemplo. Sem um alicerce desses elementos –
visão, metas e comprometimento – o plano será um exercício administrativo vazio. Esse alicerce
deve ser colocado após os membros do conselho da ala terem jejuado e orado juntos a respeito
desse comprometimento (Alma 6:6). As metas devem ser as que o Senhor quer que ala alcance.
8
A Estrutura de um Grande Plano de Missão da Ala
9
Alguns terão um instinto de fazer
princípios edificadores simples e
efetivos para o plano de missão da
ala. Outros talvez não. Para ajudar,
nós obtivemos de diversos planos
de missão de alas por toda Nova
Inglaterra, idéias para princípios
edificadores simples e efetivos que
os líderes de cada organização
devam considerar fazer uma
adaptação para sua ala. Essas idéias
incluem princípios edificadores
Presidente Thomas S. Monson aconselhou, para famílias individuais que
querem fazer sua parte. Podem ser
“Quando lidamos com coisas gerais, obtidas no missionaryleaders.org
Nunca teremos sucesso. ou pedidas através do
Quando lidamos com coisas específicas, missionaryleaders@yahoo.com.
Raramente falharemos.
Você pode imprimir e distribuir
Quando a performance é medida,
cópias necessárias para ajudar os
A performance melhora.
Quando a performance é medida e relatada, líderes de sua ala definir as
O passo da performance acelera.” iniciativas adequadas para as
organizações.
Cada ala deve ter ao menos uma reunião do conselho por mês. Se seu bispo decide
fazer uma reunião, então o ajude a organizá-la para que de 20 a 30 minutos sejam
devotados a avaliar o progresso em direção às metas do plano de missão da ala.
Anúncios e calendário podem ser manejados por e-mail e fotocópias. As alas e estacas
que tiveram mais sucesso em inspirar os membros para serem melhores missionários
costumam ter duas reuniões do conselho da ala mensalmente. Uma delas focaliza
exclusivamente no plano de missão da ala.
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Metas Missionárias da Ala Waltham
Pessoas Encontradas
Freqüência da para os Missionários
Reunião Sacramental Ensinarem
Junho 148 24
Julho 150 28
Agosto 152 32
Setembro 154 36
Outubro 156 40
Novembro 158 44
Dezembro 160 48
Para ajudar o bispo nessa discussão, você deve criar uma tabela como a acima ou pode
fazer o download de uma tabela em branco no missionaryleaders.org. Ela divide as
metas anuais em 12 passos mensais. Este exemplo é para a Ala Waltham, cuja meta é
aumentar a freqüência à reunião sacramental de 136 em dezembro para 160 em
dezembro próximo (um aumento de 24). A cada mês duas pessoas adicionais devem
começar a assistir as reuniões para que o ritmo de atingir a meta anual seja mantido. A
outra meta é a achar 48 pessoas para os missionários ensinarem. Então, até o fim de
janeiro os membros da ala devem achar quatro pessoas; oito até o fim de fevereiro, 24
até o fim de junho e por aí.
11
serem responsáveis por fazer o que disserám que iriam fazer. Se estiverem falhando,
você precisa ajudar o bispo a fazer uma discussão sobre o que mais os líderes da ala
podem fazer para voltar ao caminho. No exemplo da Ala Waltham, eles estão fazendo
um bom trabalho progredindo em direção à meta de aumentar a freqüência à reunião
sacramental; para estar no ritmo para atingir a meta de 160 no fim do ano,eles precisam
estar com 146 no fim de Maio – e eles estão com 144. O que quer que estão fazendo,
está funcionando. Mas se eles estão perdendo o ritmo de encontrar pessoas para os
missionários ensinarem. Eles precisam fazer uma tempestade de idéias (brainstorm)
sobre o que mais eles podem fazer para inspirar os membros.
Você pode usar uma tabela com a acima ou achar um jeito melhor de reportar. Você
precisa criar e seguir com vigilância um método como esse. É crucial que você e seu
bispo sejam sérios sobre sua visão e suas metas de tal forma que vocês nunca aceitem
relaxar. Perder o ritmo requerido para atingir suas metas deve fazer soar os alarmes na
reunião do conselho da ala, trazendo uma conversa sobre o que mais vocês precisam
fazer para voltar ao caminho. Se você não leva suas metas a sério, sua visão de
crescimento e fortalecimento da ala nunca irá se realizar. O DVD incluso, “A Missão da
Ala Wilmington,” pode ajudar você visualizar a como usar o seu plano de missão para
liderar os esforços missionários de sua ala.
Como os membros do conselho da ala são desobrigados e novos são chamados, você
deve se encontrar com os novos líderes para ajudá-los a entender o papel que sua
organização se comprometeu a fazer no plano de missão da ala. Isso é importante
porque na maioria das alas a composição do conselho da ala muda significativamente
todos os anos.Seu sumo conselheiro responsável pela obra missionária deve entregar a
você uma cópia do atual plano de missão da sua ala, se um existir, durante seu
treinamento. Após ter lido, avalie seu plano:
Os membros do conselho da ala estão levando a visão e metas deles a sério? E estão
dando retorno e relatando para si próprios, sendo responsáveis em atingir as metas
que traçaram?
Se seu plano de missão da ala ainda não atinge esse padrão, converse com seu sumo
conselheiro responsável pela obra missionária e seu bispo sobre como e quando guiar
seu conselho de ala para criar e começar a implementar um grande plano de missão da
ala.
12
Ajudando os Seus Missionários de Ala a ter Sucesso e a Crescer
Comece pedindo para cada um deles dedicar um tempo específico toda semana para o
trabalho missionário. Assim como os líderes das moças e dos rapazes separam toda noite
de terça ou quarta para servir em seus chamados, os missionários de ala devem dedicar
um tempo estabelecido toda semana – diversas horas – nas quais irão magnificar sua
responsabilidade.
Você pode fazer quatro coisas específicas para ajudar os missionários de sua ala, que
estão na seqüência:
13
Inspirar e Ensinar Como Ser um Membro Missionário Através do Exemplo
14
mestres familiares. Para ajudá-los nessa transição, missionários de ala devem ser
designados como mestres familiares e professoras visitantes dos recém-conversos para os
primeiros quatros meses após o batismo. Eles devem visitar cada um dos recém-
conversos semanalmente, geralmente no período de tempo que reservaram durante a
semana para esse tipo de serviço. Imediatamente após o batismo eles devem ajudar
recém-conversos a começar a pesquisa da história de sua família para que eles possam ir
ao templo para serem batizados pelos ancestrais no período entre 1 e 3 meses após seus
batismos. Eles devem (ou sozinhos ou com os missionários de tempo integral) ensinar as
cinco lições novamente (PME cáp. 3). Devem ensinar os novos membros a como
magnificar seus chamados na Igreja. A seção seguinte deste guia mostra em mais
detalhes como você pode ajudar a transformar recém-conversos em Santos dos Últimos
Dias capazes e compromissados.
Entreviste cada um dos seus missionários de ala uma vez por mês, para que possam
relatar a você sobre administração deles sobre as responsabilidades específicas que eles
têm na missão da ala e em seu plano.
O serviço como missionário de ala foi uma experiência frustrante para muitos. Isso é
habitual porque líderes de missão da ala não dão a eles responsabilidades desafiadoras,
significativas e específicas para cumprir. Disserám a eles para compartilhar o evangelho
e a ajudar os missionários, mas essa foi toda a direção que lhes deram. Eles não sabiam
o que tinham que fazer, quando deviam fazer e se estavam tendo sucesso ou fracasso em
seus chamados. Como resultado, muitos bispos hesitam em chamar membros para
servirem como missionários de ala porque a maioria deles foi improdutiva no chamado.
Em muitas alas não há missionários de ala, além do próprio líder de missão da ala.
Se esse for o caso em sua ala, não peça imediatamente ao seu bispo por missionários de
ala. Primeiro, defina uma estrutura na qual esses missionários irão trabalhar. Defina um
conjunto de responsabilidades significativas, específicas e tangíveis que serão dadas
para cada pessoa. Então peça ao seu bispo para chamar missionários de ala para
preencherem essas responsabilidades. Se você ficar as coisas recomendadas nessa seção
para que os seus missionários de ala sejam produtivos e cresçam em seus chamados, seu
bispo estará ansioso para chamar mais pessoas para servir com você na missão da ala.
15
Tornando-se um Grande Líder de Missão da Ala: Revisão 1
Nesse ponto de seu aprendizado de como se tornar um grande líder de missão da ala, nós
convidamos você a parar.Nos próximos dias – ou numa noite ou num domingo – dedique duas
horas para completar a tarefa a seguir num local tranqüilo.Se você está ocupado, mas irá fazer
essa tarefa, isto irá te poupar incontáveis horas em seu serviço como líder de missão de sua ala –
e irá ajudá-lo a ser um líder muito mais efetivo.Por favor, não se isente disto. Faça sete coisas:
1. Ajoelhe e ore em voz alta. Diga a seu Pai Celestial que você foi chamado para ser um líder de
missão de ala, não um administrador de missão,e peça a Ele para te ajudar a entender e
magnificar seu chamado. Informe-O que você irá ler as páginas 1-15 novamente, assim como
os Anexos, “Trabalho Missionário na Ala” e “Sete Lições para Compartilhar o Evangelho”. Peça
por Sua ajuda para que enquanto você lê, o Espírito Santo ajude-o a entender o que você
precisa fazer para magnificar seus chamado e satisfazê-Lo em seu serviço.
3. Escreva respostas de dois parágrafos para cada uma destas três questões:
a. Que coisas específicas em preciso começar a fazer em minha vida para que eu possa ser
um líder exemplar e efetivo dos esforços missionários de minha ala?
b. Que mudanças nós precisamos fazer em nosso plano de missão da ala, e de que forma
usaremos nosso plano, para que todos os líderes e membros na ala possam engajar-se num
esforço unido para compartilhar o evangelho e crescer e fortalecer a ala através do
trabalho missionário e reativação?
c. O que eu tenho que fazer para ajudar os nosso missionários de ala a crescer e ter sucesso
enquanto eles servem comigo? Como podemos, como um grupo comprometido de
membros missionários, inspirar os membros de nossa ala a compartilhar o evangelho
entusiasmadamente?
4. Ajoelhe-se novamente em oração verbal. Explique ao nosso Pai Celestial o que você escreveu.
Diga-O que você irá agora revisar esses parágrafos, e pedir para que o Espírito Santo possa
inspirá-lo a entender ainda mais profundamente o que você deve fazer, e como fazer, para que
você possa se tornar um grande líder de missão da ala.
5. Revise o que você escreveu e mude esses parágrafos conforme for guiado pelo Espírito.
6. Ajoelhe-se novamente e ore em voz alta uma terceira vez. Faça uma meta com Deus de que
você irá fazer as coisas que você escreveu. Peça-O para que te abençoe e te magnifique, para
que você possa realmente ser o líder de missão da ala que Ele quer que você seja – para ser
tornar uma ferramenta em Suas mãos para ajudar muitas, muitas pessoas a virem ao Seu Reino
durante o seu tempo em que servir. Então ouça o que Ele te responde, através do Espírito
Santo.
7. Na sua próxima reunião de treinamento com seu sumo conselheiro missionário, e na sua
próxima reunião com seu bispo, dê a eles cópias do que você escreveu para que eles possam
te apoiar de maneira melhor.
16
Seção 2:
Fortalecendo os Recém-
Conversos
Esta seção deste guia resume um estudo, “Como Ajudar nossos Novos Membros a Se
Tornarem Santos dos Últimos Dias Fortes e Engajados,” que presidentes das estacas da
Nova Inglaterra prepararam para examinar porque tantos novos membros saem da Igreja
e como resolver esse problema. Alas que fazem coisas simples recomendadas nesse
estudo tem mostrado que a proporção de seus recém-conversos que continuam ativos é
significativamente maior do que o que acontecia em nosso passado. Cópias desse estudo
podem ser obtidas no missionaryleaders.org ou por email para
missionaryleaders@yahoo.com.
O Presidente Hinckley nos relembrou que novos membros precisam de amigos, uma
responsabilidade e de serem nutridos pela boa palavra de Deus (PME págs. 233 & 234;
17
Morôni 6:4).De qualquer forma, prover essas coisas após o batismo
somente não costuma ser suficiente para transformar nossos novos
membros em SUDs fortes e ativos. Nós precisamos fazer um
trabalho melhor antes do batismo preparando-os para receberem
essas coisas. Então nós precisamos providenciá-las.
18
compromisso, eles estão exercendo fé. Quando eles mantêm esse
compromisso, eles estão se arrependendo. Enquanto eles fazem e
mantêm, eles repetem ciclos de fé e arrependimento. Batismo é
uma ordenança na qual eles fazem um compromisso maior de
aceitar nosso Salvador; de guardar Seus mandamentos; e de servir
outros (Mosias 18:8-11) na Igreja. No começo de cada lição, os
missionários devem usar um tempo significativo revisando a
Há um processo
experiência do pesquisador em guardar os compromissos feitos na
de transformação
última lição.Após ensinarem a lição, os missionários devem deixar
pelo qual
tempo suficiente para convidá-los a aceitar os próximos
conversos de
compromissos e ensiná-los a como guardá-los (PME cáp.11). Seu
passaram por
presidente de missão tem a responsabilidade principal de ensinar
diversas
esses princípios aos missionários. Você precisa apoiar esse
experiências
ensinamento enquanto você e seus missionários de ala trabalham
podem se tornar
com os missionários de tempo integral, porque fazer e manter
Santos dos
compromissos são a preparação crucial para que eles continuem
Últimos Dias
ativos na Igreja depois do batismo.
fortes e
engajados.
Em particular, nós devemos fazer um trabalho melhor ao ensinar os
pesquisadores como chegar à igreja e guardar o domingo por conta O processo
própria.Quando pesquisadores respondem ao convite dos começa antes do
missionários de ir até a igreja dizendo “Eu não tenho carro,” os batismo e
missionários devem perguntar, “Quem você conhece que poderia te continua após a
levar até a igreja?” e explorar totalmente essas possibilidades. Se ordenança.
realmente não há ninguém que possa, os missionários devem
explorar outros meios como transporte público, bicicletas ou ir Com direções
andando. Apenas em último caso, depois de todos os outros meios dadas pelos
terem sido explorados, os missionários devem oferecer que membros da ala,
membros os levem até lá. Isso é por causa de que os pesquisadores uma porção
precisam aprender a tomar a responsabilidade de ir à igreja como muito maior de
um prelúdio a magnificar outras responsabilidades como um recém-conversos
membro. irá permanecer
fiel.
Melhor Preparação III: Ensinar Como Ser Nutrido
19
Semelhantemente, eles precisam cuidadosamente ensinar os pesquisadores a como
oferecer orações particulares, pessoais e efetivas, porque nas religiões em que muitos
pesquisadores foram criados, eles aprendem a recitar orações decoradas ou raramente
oram.
20
Três Coisas Que Amigos, Responsabilidade e Nutrição Provêm
As seções acima falaram sobre preparar os pesquisadores com amigos em suas casas,
com uma habilidade e boa disposição para aceitar responsabilidades, e um
entendimento de como ser nutrido pelo Espírito quando eles oram e estudam a boa
palavra de Deus. Esta seção descreve como você pode prover amigos, responsabilidade
e nutrição após o batismo. A tabela abaixo lista três coisas simples, porém poderosas,
que você deve fazer – cada uma delas irá prover a cada membro novo uma dessas três
necessidades
21
Aqui há maiores detalhes sobre porque e como você pode ajudar seu bispo em dar
chamados aos recém-conversos. O bispo é ocupado e não conhece o converso tão bem
quanto você. Você pode ajudar formulando cuidadosamente e propondo o chamado. O
chamado ideal para membros novos deve ter estas cinco características:
• Simplifique as responsabilidades: o que fazer e como fazer são coisas diretas; não
ambíguas;
• Provê amizade: o membro novo serve com outra pessoa, não sozinho; e
• Requer deles que aprendam o evangelho mais profundamente enquanto eles servem.
Você deve recomendar ao seu bispo uma responsabilidade para cada converso uma
semana antes do batismo. Se for inspirado para tal, o bispo deve então dar esse
chamado na hora do batismo. Isso é crucial, porque a maioria dos conversos que ficam
inativos começam a cair já nas primeiras semanas após o batismo. Seus membros novos
precisam sentir-se importantes e necessários na sua ala desde o começo.
Porque muitos chamados ideais contêm servir como um professor assistente, você deve
aconselhar-se com os presidentes dessas organizações para determinar qual de seus
professores seria melhor em nutrir o recém-converso. Isso irá certificar que cada um
tenha uma experiência recompensadora enquanto serve.
22
Requer Freqüência aos
Possíveis Chamados para Membros
Aprende o Evangelho
Sente-se Necessário e
Novos
Enquanto Serve
Estruturado
Importante
Nota: Os chamados que não são ideais estão escritos de
Domingos
Direto e
maneira regular. Os que foram moldados para ter as
características de um chamado ideal para membros novos
estão escritos em negrito.
23
Requer Freqüência aos
Possíveis Chamados para Membros
Aprende o Evangelho
Sente-se Necessário e
Novos
Enquanto Serve
Estruturado
Importante
Domingos
Direto e
5. Missionário de Ala (como normalmente funciona)
Extensão
Nós decidimos na Nova Inglaterra que permanecer dignos de irem ao templo é nossa
meta para todos os membros, novos e antigos. A cada quinze dias pedirão ao seu bispo
para se reportar ao sumo conselheiro missionário sobre as seguintes estatísticas:
• Quantas o bispo sabe que são dignas de uma recomendação parcial ou plena do
templo?
24
Seção 3:
Apoiar os Missionários
25
Organizando Reuniões Semanais de
Coordenação Missionária Efetivas
26
este é um elemento muito importante de seu plano para manter todo membro novo
ativo.
• Estão lhe sendo ensinadas as cinco lições para membros novos semanalmente?
• Possuem amigos em casa que ajudam seus esforços para viverem o evangelho?
27
de caráter administrativo em um onde o Espírito testifique no
coração de cada pessoa o propósito sagrado do trabalho
missionário.
28
visualizar que essas são pessoais reais que realmente merecem sua atenção e nutrição
espiritual.
29
Implementando o Programa das Cinco Famílias
Em Agosto de 2006, o Élder Earl C. Tingey, presidente sênior dos Quóruns dos Setenta,
pediu a cada uma das estacas das áreas Leste e Nordeste da América do Norte que
instituíssem uma prática onde bispos e líderes do grupo de sumo sacerdotes (que são
responsáveis pelos élderes em perspectiva) designassem os missionários de tempo
integral para visitar regularmente cinco famílias menos-ativas – famílias que, em seu
juízo, tenham grande potencial de serem ativas e dar referências aos missionários.
Quóruns do Sacerdócio podem considerar essas visitas como visitas de mestres
familiares.
Os missionários devem tornar-se amigos dessas famílias. Assim que parece apropriado,
os missionários devem pedir permissão para começar a ensinar as lições missionárias
para eles novamente. Os missionários devem tratar essas famílias como qualquer
pesquisador, inclusive relatando seus progressos durante o Comitê Executivo do
Sacerdócio ou conselho da ala. Eles devem usar os mesmos formulários do relatório de
progresso.
Quando uma família sai da lista, ou porque não progrediu ou ficou ativa novamente, o
bispo deve designar outra família menos-ativa para os missionários, para que eles
sempre estejam com a tarefa de visitar cinco famílias. Nós descobrimos que fazer esse
trabalho beneficia significativamente o esforço missionário – não apenas através de
reativação, mas através de referências dadas por essas famílias.
30
Organizando Serviços Batismais Inspiradores e Efetivos
Há três razões pelas quais devemos fazer um serviço batismal ao invés de ter a ordenança
feita privativamente: 1) Prover uma experiência espiritual profunda que irá confirmar no
coração dos recém-conversos que eles tomaram a decisão correta (PME pág. 226); 2)
Ajudar seus amigos e família que estão presentes a sentirem o Espírito e terem o desejo de
conhecer mais (PME pág. 227); e 3) Colocar no coração dos membros da ala a
determinação de continuar a nutrir esses conversos e a entusiasticamente encontrar mais
pessoas para os missionários ensinarem.
O formato que propomos abaixo segue as diretrizes contidas no Pregar Meu Evangelho.
Ele também sintetiza ideias de muitas alas da Nova Inglaterra para atender esses três
propósitos. Você deve seguir a inspiração do Espírito enquanto planeja serviços batismais,
mas esperamos que essas diretrizes sejam úteis. Usaremos os pronomes “ela” e “ele” no
texto na seqüência para referir-se tanto para conversos masculinos quanto femininos.
A pia demora normalmente duas horas para encher – então comece isso com
tempo de sobra. Assegure-se de que o converso chegue cedo, para poder
vestir-se com a roupa batismal e iniciar o serviço a tempo.
Quem está batizando deve ensaiar com o converso numa sala de aula como
um deve segurar no pulso do outro e segurar o nariz. Deve-se dizer para o
converso sentar-se sobre seus tornozelos (ficar de cócoras), ao invés de cair
direto de costas.
Diga para os conversos trazer roupas de baixo extras e uma toalha. É uma
boa idéia sugerir às mulheres que elas vistam mais de uma roupa de baixo,
como uma camiseta branca, enquanto são batizadas, para que quando
emergirem da água com a roupa molhada não haja problemas de falta de
modéstia.
31
O serviço precisa ser planejado e anunciado com bastante antecedência para que
muitos amigos, familiares e membros da ala possam comparecer. Você ou um membro
do bispado deve dirigir o serviço. Após um hino e uma oração, um orador pode
descrever a restauração do evangelho e o significado do batismo na Igreja de Jesus
Cristo. Tais palavras são voltadas ao converso. Elas devem ser voltadas para os amigos e
membros da família do converso, para que eles entendam que ele está fazendo
convênios importantes, e estejam preparados e comprometidos a apoiá-lo. O discurso
deve terminar com um testemunho sincero que convide o Espírito. Isso pode ser seguido
de um número musical, onde for possível. O batismo pode então ser feito, testemunhado
por dois membros que tenham ao mínimo o ofício de sacerdote.
Para durante o tempo que vocês esperam pelo novo membro a se vestir, você precisará
planejar algo que traga o Espírito com mais força ainda para o serviço. Em algumas alas
um missionário ensina uma versão curta de uma das lições missionárias.Em outras alas
os membros que ajudaram os missionários a ensinarem o novo converso falam ao grupo.
Eles podem ajudar os outros membros a conhecê-lo melhor e testificar do espírito que
eles sentiram quando participaram em sua descoberta pela verdade.
Depois que o recém-converso juntar-se novamente à reunião, ele pode ser convidado e
prestar o testemunho do que ele aprendeu e sentiu enquanto pesquisava o evangelho e
suas aspirações espirituais como um membro da Igreja de Jesus Cristo nos meses e anos
seguintes. Muitos conversos não conseguem fazer isso espontaneamente, então aqueles
que o vinham ensinando precisam prepará-lo para essa tarefa. Se o converso não se
sente confortável em prestar seu testemunho, você pode pedir a um membro para falar
sobre o dom do Espírito Santo. Um bom serviço não deve passar dos 45 minutos de
duração, então se certifique de que os oradores falem rapidamente, focando no
testemunho. Você pode então terminar com um hino e uma oração. Um lanche pode ser
servido.
32
Tornando-se um Grande Líder de Missão da Ala: Revisão 2 e 3
Agora que você já leu todo o guia, Liderando uma Grande Missão de Ala , convidamos
você a parar novamente para refletir sobre o que aprendeu e o que irá fazer com o que
aprendeu. Assim como você fez na sua tarefa na página 14, pedimos que dedique duas
horas durante os próximos dias para completar a tarefa seguinte. Fazê-la irá poupar
incontáveis horas de seu serviço como líder missão da sua ala. Isso irá ajudá-lo a ser um
líder muito mais efetivo.
1. Ajoelhe-se ore em voz alta. Peça ao Pai Celestial ajuda para entender o material nas
seções deste guia para que você possa magnificar seu chamado. Informe-O de que
irá ler as páginas 16-25 novamente, assim como o folheto, “Como Ajudar nossos
Novos Membros a Se Tornarem Santos dos Últimos Dias Fortes e Engajados.” Peça
por Sua ajuda para que enquanto lê, o Espírito Santo ajude-o a entender o que você
tem que fazer para magnificar seu chamado e agradá-Lo com seu serviço.
2. Leia novamente o material neste guia até este ponto, assim como o folheto, se
possível, que você pode fazer o download no missionaryleaders.org ou por email
para missionaryleaders@yahoo.com.
3. Escreva respostas de dois parágrafos para cada uma destas três questões:
a. O que precisamos fazer em nossa ala para transformar mais de nossos membros
em Santos dos Últimos Dias fiéis, engajados e capazes?
b. Das coisas que identifiquei em (a) que precisam ser feitas, quais posso eu mesmo
fazer e que tarefas precisam ser feitas pelos outros membros da ala? Como irei
ajudá-los a entender o que eles precisam fazer e porque precisam fazer?
c. Quais são as coisas que preciso fazer toda semana e todo mês, para poder
magnificar a parte administrativa de meu chamado? Que mudanças eu preciso
fazer em minha vida para me assegurar de que faço essas coisas de uma maneiras
que agrada a Deus?
4. Ajoelhe-se novamente em oração verbal. Explique a Deus o que você escreveu. Diga
a Ele que você irá rever o que escreveu. Peça-O que inspire você para entender o
que fazer e como fazer, para que você possa se tornar um grande líder de missão da
ala.
5. Reveja o que escreveu e revise esses parágrafos conforme o Espírito guiar você.
33
6. Ajoelhe-se mais uma vez em oração. Faça um compromisso com Deus de que irá
fazer as coisas que você escreveu. Peça-O que te abençoe e magnifique, para que
você verdadeiramente se torne uma ferramenta em Suas mãos para ajudar muitas,
muitas pessoas a virem ao Seu Reino durante o tempo de seu serviço e que
permaneçam fortes e fiéis durante toda sua vida. Então ouça enquanto Ele te
responde através do Espírito Santo.
34
Anexo A:
Fevereiro de 2005
INTRODUÇÃO
35
PLANO DE MISSÃO DA ALA e confirmados. Pesquisadores costumam ser
batizados, confirmados e continuam ativos
O comitê executivo do sacerdócio, auxiliado quando eles possuem amizades com os
pelo conselho da ala, desenvolve um plano membros da Igreja. Sempre que possível, os
de missão da ala. O propósito desse plano é membros deve estar com os missionários de
encorajar e organizar atividades missionárias tempo integral quando eles ensinam os
para fortalecer os membros em seus esforços pesquisadores (ver PME, 193). Os membros
missionários. O plano deve incluir metas, podem ajudar muito ao compartilharem suas
iniciativas e atividades para: experiências e sentimentos e prestando
1. Convidar pessoas para serem ensinadas. testemunho. O ensino e o desenvolvimento
de amizades são mais efetivos quando os
2 . E n s i n a r, b a t i z a r e c o n fi r m a r pesquisadores são ensinados na casa de
pesquisadores. membros.
3. Fortalecer e fazer amizades com Para sugestões adicionais sobre ensino,
membros novos. veja Pregar Meu Evangelho (29-90,
4. Apoiar os líderes do sacerdócio na 189-210).
ativação de membros menos-ativos. Fortalecer e Fazer Amizades com
Convidar Pessoas para Serem Ensinadas Membros Novos
Antes de Sua ascensão ao céu, o Salvador deixou o seguinte mandamento a Seu pequeno
grupo de discípulos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações”. (Mateus 28:19)
Embora pareça uma ordem e tanto, o Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino do
Quórum dos Doze Apóstolos, exortou-nos a agir com fé: “Alguns que julgam depressa demais
esse desafio dizem: ‘Mas isso é impossível! Não há como!’ A essas pessoas, respondemos
simplesmente: ‘Talvez, mas vamos fazê-lo assim mesmo’”.1
A capacidade de compartilhar o evangelho não é um “dom” que foi concedido apenas a alguns
poucos santos dos últimos dias e negado aos demais. Concluímos, a partir de nossas
experiências e ao observar as pessoas, que encontrar pesquisadores para os missionários
ensinar pode ser fácil e natural para todos nós — basta que o façamos à maneira do Senhor.
Apresentamos a seguir sete das lições que aprendemos sobre a maneira Dele.
“Mórmons Ideais” e “Fortes Amizades”
As primeiras duas lições — aprendidas logo no início de nossas tentativas de ser bons
membros missionários — facilitaram muito nosso trabalho de proclamar o evangelho:
Simplesmente não podemos prever quem se interessará ou não pelo evangelho, e fazer
amizade não é um pré-requisito para convidar as pessoas para aprenderem a respeito do
evangelho. Aprendemos esses princípios quando éramos recém-casados e os missionários de
nossa ala pediram que fizéssemos uma lista de pessoas com as quais poderíamos partilhar o
evangelho. Deveríamos começar pelas pessoas do topo da lista, preparando-as por meio de um
processo de doze passos. Primeiramente, deveríamos convidá-las a nossa casa para jantar e,
em seguida, iríamos a um evento cultural juntos. O sexto, sétimo e oitavo passos eram
convidá-las à Igreja, dar-lhes um Livro de Mórmon e pedir que ouvissem as palestras
missionárias. O programa culminava com o décimo segundo passo: o batismo.
Muito obedientes, fizemos a lista, colocando no topo as famílias que achávamos que se
interessariam mais pelo evangelho. Elas pareciam “mórmons ideais”: seus valores, como a
conduta irrepreensível e o comprometimento para com a família, eram semelhantes aos nossos.
Em seguida, começamos a estreitar nossos laços de amizade com elas, acrescentando eventos
sociais a nossa vida já bastante atarefada. Uma por uma, as pessoas que achávamos que se
interessariam pelo evangelho recusaram nossos convites quando chegamos aos passos seis a
oito. Elas não se ofenderam, mas a seu modo disserám estar satisfeitas em sua religião. Depois
de um trabalho intenso de vários meses, não encontramos ninguém interessado em aprender
mais a respeito do evangelho.
Então, novos missionários foram transferidos para nossa ala. Sem conhecer nossos esforços
anteriores, vieram a nossa casa, abriram a mesma pasta em nossa mesa e pediram que
criássemos uma lista de pessoas com as quais iríamos fazer amizade a fim de as prepararmos
para ouvirem o evangelho. Protestamos: “Já tentamos antes. Passamos muito tempo, e não
funcionou”. Explicamos que sentíamos ter-nos empenhado honestamente com todas as pessoas
que considerávamos candidatas a ouvir as palestras.
Desesperados por referências, os missionários suplicaram: “Vocês não conhecem ninguém que
poderíamos visitar?” Demos-lhes o nome de quatro casais que tínhamos excluído de nossa
lista inicial. Entre eles, estavam os Taylors (o nome foi alterado). Avisamos que, embora eles
pudessem bater à porta dessa família, seria uma perda de tempo. O Ken tinha sentimentos
negativos em relação à religião organizada em geral e, além do mais, era um jogador aguerrido
de rúgbi e adorava tomar cerveja.
Algum tempo depois, os élderes voltaram, exultantes. Os Taylors convidaram-nos para entrar,
ouviram a primeira palestra e aceitaram receber a segunda. Tornamo-nos bons amigos dos
Taylors ao estudarmos juntos as palestras missionárias. Jamais poderíamos imaginar que
teriam o menor interesse pelo evangelho.
Aprendemos com essa experiência que é simplesmente impossível saber de antemão quem se
interessará ou não pela Igreja. Achávamos que podíamos julgar e assim excluíramos de nossa
lista muitos cujo estilo de vida, hábitos ou aparência os tornavam candidatos pouco prováveis.
Ao pensarmos nos que vieram a filiar-se à Igreja, porém, fica claro que, por ocasião de seus
primeiros contatos com a Igreja, poucos deles figurariam em nossa lista de “membros
prováveis”.
Muitas pessoas que aceitam o evangelho estão perturbadas ou carentes. (Ver Alma 32:2–3.) A
prática do evangelho transforma-as. A única maneira pela qual todas as pessoas têm a
oportunidade de aceitar ou rejeitar o evangelho de Jesus Cristo é serem convidadas por nós,
sem julgamentos, a seguirem o Salvador.
Essa experiência também ensinou-nos que, na maioria das vezes, não precisamos transformar
nossos relacionamentos em forte amizade como pré-requisito para convidar as pessoas para
aprenderem sobre o evangelho. Para a maioria de nossos vizinhos, colegas de classe ou de
trabalho, vendedores e companheiros de viagem, isso não foi necessário.
Os missionários de tempo integral, por exemplo, não esperam para tornar-se grandes amigos
de seus contatos, mas falam com todos. Um relacionamento de confiança edifica- se quando
eles têm a oportunidade de ensinar. Nos últimos vinte anos, não observei nenhuma correlação
entre o grau de proximidade dos amigos e a probabilidade de interessarem- se em aprender o
evangelho. Contudo, o contrário é quase sempre verdade: todas as pessoas que aceitam um
convite acabam por tornar-se amigos mais próximos, quer aceitem ou não no final o desafio do
batismo. Também aprendemos que, mesmo quando as pessoas recusam nossos convites, não se
ofendem caso sintam nosso amor e o amor de Deus quando as convidamos para aprender
sobre o evangelho de Cristo. Em geral, mostram-se gratas pelo fato de termos nos importado
com elas a ponto de desejarmos partilhar algo tão pessoal e importante.
Confiar nos Missionários
Aprendemos uma terceira lição quando os missionários estavam em nossa casa ensinando o
Jack, um colega do Clayton. Um Élder tinha acabado de chegar à missão e seu companheiro
sênior da Argentina ainda falava inglês com dificuldade. Assim, quando surgiam perguntas, o
Jack instintivamente perguntava ao Clayton, que respondia — confiante de poder expressar-
se de modo mais claro e convincente do que os missionários. Entramos num ritmo no qual os
élderes ensinavam um conceito, o Jack fazia uma pergunta, o Clayton respondia e depois os
missionários ensinavam o princípio seguinte. Então, o Jack fez uma pergunta difícil para a
qual o Clayton não tinha uma resposta imediata. Durante a pausa do Clayton, o Élder
argentino deu uma resposta profunda, guiada pelo Espírito. Quando o Jack fez outra
pergunta, o Clayton esperou para ver se o Élder agiria da mesma forma — e ele o fez.
Aprendemos uma lição importante sobre partilhar o evangelho. Mesmo que sejam
inexperientes, podemos confiar que os missionários ensinarão bem o evangelho, pois a quem o Senhor
chama, Ele qualifica.
As Pessoas Precisam Sentir-se Necessárias
A quarta lição surgiu quando tiramos uma geladeira velha e pesada do sótão de uma irmã
idosa que o Clayton visitava como mestre familiar. Tentáramos achar outro membro da ala
para ajudar, mas não conseguimos. Desesperados, chamamos o Jim, um vizinho não-membro,
que se prontificou com alegria a ajudar-nos. Era um dia de verão quente e terrivelmente
úmido, e logo nossas roupas estavam encharcadas de suor. Quando terminamos o primeiro
lance de degraus e equilibramos a geladeira no chão, o Jim perguntou: “Então, fale-me um
pouco sobre a Igreja Mórmon”.
Limpando o suor do rosto, o Clayton respondeu: “Para ser honesto, é nisto que consiste sua
essência”. Então, explicou como funciona o ensino familiar e comentou o quanto aquela irmã
precisava de nós. Dissemos-lhe também que, como no bairro sempre havia muitos estudantes
de pós-graduação chegando e saindo, nossa família volta e meia estava ajudando alguém a
carregar ou esvaziar um caminhão de mudanças.
O Jim ficou incrédulo. “Em nossa igreja, apenas ouvimos o sermão e depois vamos para casa.
Nem temos idéia de quem está precisando de auxílio. Eles nunca pedem, assim não sei a quem
oferecer. Podem convidar-me para ajudar na próxima vez que precisarem de braços fortes?
Gosto desse tipo de coisa”. Embora o Clayton tivesse tentado sem sucesso falar de religião
com o Jim anteriormente, ele não demonstrara interesse. Contudo, estava interessado em
oportunidades para ajudar o próximo.
Eis o que essa experiência nos ensinou: muitas pessoas que estão satisfeitas com sua vida
sentem a necessidade de servir. A Luz de Cristo cria esse desejo de ajudar. Quando nossos
convites para pesquisar a Igreja estão centrados na doutrina, muitas vezes não conseguimos
tocar as pessoas que a princípio não estão numa busca religiosa. Quando as envolvemos em
atividades de serviço, elas descobrem que a Igreja atende a necessidades importantes.
Convidar as pessoas para auxiliar-nos na Igreja ajuda-as a sentirem-se necessárias e a serem
tocadas pelo Espírito. Quando esses sentimentos afloram, muitas pessoas tendem a perceber
que algo está faltando em sua vida. Ao ajudar-nos a realizar a vontade de Deus, o Jim
aprendeu muito mais sobre a Igreja do que poderia ter feito numa conversa ou numa atividade
social da ala. Conseqüentemente, o Jim veio a aceitar posteriormente nosso convite para ouvir
as palestras missionárias.
O Que É o Sucesso?
Apesar de ver muita verdade e outros aspectos positivos em nossa Igreja, o Jim decidiu depois
da terceira palestra não continuar sua pesquisa. Embora soubéssemos que muitos que
interrompem as palestras voltam a ouvi-las depois e aceitam o evangelho, ficamos
decepcionados. Mas isso nos ensinou nossa quinta lição valiosa sobre o trabalho de membros
missionários: percebemos que tínhamos tido sucesso como missionários. O Jim tornara-se um
grande amigo, e tínhamos dado a ele a oportunidade de compreender o evangelho de Jesus
Cristo em maior profundidade. Quer entre nas águas do batismo ou não, ele deu um passo no
caminho de seu progresso eterno e fez algumas escolhas corretas importantes. A maioria de
nós teme o fracasso. Uma vez que percebemos que temos êxito como membros missionários
quando convidamos as pessoas a aprenderem e aceitarem a verdade, muito do medo que nos
impedia de compartilhar o evangelho desapareceu.
Prazos
Ao seguirmos os conselhos do Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos,
aprendemos nossa sexta lição: Como temos tantos afazeres em nossa vida agitada, precisamos
de prazos. Invariavelmente, tendemos a adiar as atividades que não têm prazo definido, ao
passo que as coisas que precisam ser concluídas antes de uma data específica costumam ser
realizadas. Sem prazos estabelecidos, até mesmo responsabilidades gratificantes de valor
eterno — como a obra missionária — podem ser facilmente relegadas a segundo plano.
A fim de ajudar-nos, o Élder Ballard pediu-nos que estipulássemos regularmente uma data.
Aconselhou-nos explicitamente que não é preciso anotar um nome. Contudo, desafiou-nos a
escolher uma data como compromisso para com o Senhor. Prometeu que se então buscarmos
todas as oportunidades de falar do evangelho a todas as pessoas que pudermos, o Senhor nos
abençoará até essa data para encontrarmos alguém que aceitará nosso convite de ouvir os
missionários.2 Juntos aceitamos o desafio do Élder Ballard e encontramos alguém para os
missionários ensinarem todos os anos. A cada vez que fixamos uma data em espírito de oração,
o Senhor conduziu-nos a alguém para ensinarmos.
Contudo, raramente foi fácil encontrar as pessoas. Foi preciso orações diárias, jejuns
freqüentes e a criação de oportunidades para falar do evangelho. Achamos útil usar termos
“mórmons” em nossas conversas — referências a atividades da Igreja, nossos filhos na missão,
experiências que tivemos em designações da Igreja e assim por diante. Quando usamos essas
palavras e expressões, é como se estivéssemos abrindo uma porta, convidando o interlocutor
para entrar e ouvir mais sobre a Igreja. A maioria das pessoas prefere não entrar por essa
porta, e não faz mal. Contudo, às vezes elas fazem-nos perguntas sobre a Igreja e então
respondemos. E se nos parecer adequado, abrimos uma segunda porta: o convite para uma
reunião da Igreja ou para nossa casa a fim de conversarmos mais. A maioria das pessoas que
convidamos recusou, mas algumas aceitaram. A despeito do resultado, percebemos que se elas
sentirem nosso amor, costumam expressar gratidão por termos nos importado com elas a
ponto de fazer-lhes o convite.
Há vários anos, o Élder Christensen fixou 31 de janeiro como data. O mês de janeiro começou
e, apesar de ele ter iniciado conversas com inúmeras pessoas e convidado várias delas a
receberem os missionários, não encontrou ninguém interessado. Ele tinha uma viagem
marcada para Honolulu, Havaí, para participar de uma conferência acadêmica no dia 20 de
janeiro e, ao olhar sua agenda, parecia óbvio que seria preciso encontrar a pessoa para
apresentar aos missionários durante o vôo para Honolulu ou na volta. Não haveria outras
oportunidades. Todos os dias, ele orava a Deus e suplicava que Ele colocasse a seu lado um
passageiro que aceitasse seu convite.
Depois de todo esse esforço, ele mal conseguiu crer em seus olhos quando viu seu
companheiro de vôo: um homem chamado Vinnie, com uma chamativa camisa havaiana
desabotoada até o peito, deixando à vista três correntes de ouro na altura do tórax cabeludo.
O Vinnie explicou que trabalhava onze meses por ano a fim de economizar o bastante para
uma escapada de um mês no Havaí no inverno para divertir-se com mulheres. O Clayton ficou
decepcionado, pois empenhara-se e orara muito para encontrar alguém, mas terminara ao lado
de alguém que não apresentava o menor interesse por religião. Desanimado, o Clayton
começou a ler.
Quando a comissária de bordo trouxe o almoço, o Clayton pôs a leitura de lado e passou a
conversar sobre amenidades com o passageiro ao lado. O Vinnie perguntou se o Clayton já
conhecia o Havaí, e o Clayton respondeu que tinha participado de um programa de
treinamento lingüístico em Laie a caminho de uma missão para A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias na Coréia. Surpreso, o Vinnie largou o garfo e disse: “Então você é
mórmon? Algo engraçado aconteceu comigo no ano passado. Nunca me interessei por
religião, mas comecei a ter uma curiosidade crescente pelos mórmons. Não sei por quê.
Poderia me falar um pouco mais sobre sua Igreja?”
Nas três horas seguintes, tocados por um espírito maravilhoso, eles falaram sobre o evangelho
de Jesus Cristo, abordando cada uma das regras de fé. Por várias vezes no decorrer do vôo, o
Vinnie interrompeu o Clayton para agradecer-lhe por falarlhe sobre a Igreja. Quando o avião
aterrissou, o Clayton disse a Vinnie que havia missionários em sua cidade e perguntou se
gostaria de recebê-los quando voltasse. O Vinnie perguntou se poderia contatar os
missionários já em Honolulu. O Clayton recebeu esta resposta dourada a suas orações ao usar
termos “mórmons” para abrir as portas de uma conversa e ao resistir à tentação de emitir
julgamentos sobre as possíveis reações do Vinnie.
Constantes e Variáveis
Aprendemos uma sétima lição com esta experiência: Quando estamos ocupados servindo na
Igreja, podemos esperar que Deus nos abençoará com milagres quando fizermos o que Ele nos
ordenar. (Ver 1 Néfi 3:7.) Na equação que determina se vamos achar pessoas para os
missionários ensinarem, o papel de Deus é uma constante, não uma variável. Ele sempre
cumpre Suas promessas. A única variável é se nós temos a fé necessária para comprometernos,
obedecer e esperar os milagres. Ainda mais do que os outros membros, os homens e mulheres
atarefados que lideram as alas e estacas (ou ramos e distritos) precisam exercer esta fé
simples. Afinal, se eles mesmos não conseguirem realizar a obra missionária, não conseguirão
inspirar os demais membros a cumprirem o chamado de membros missionários conferido pelo
profeta.
Bênçãos
Muitos de nós conhecemos pessoas que parecem ter a obra missionária no sangue — um dom
inato para pregar o evangelho. Em nosso caso, não é tão simples. No início, achamos o
trabalho um tanto desafiador e desconcertante, mas ao aprendermos e seguirmos essas lições,
começamos a partilhar o evangelho de modo natural.
As bênçãos que nossa família recebeu ao realizar essa obra são incalculáveis. A obra
missionária trouxe o Espírito de Deus a nosso lar e nosso coração. Há uns quatro anos, por
exemplo, convidamos um dos ex-alunos do Clayton, o Sunil, para ouvir as palestras
missionárias em nossa casa. Os missionários fizeram um trabalho excelente e, ao fim da
palestra, ambos testificaram das verdades que nos haviam ensinado. Nós dois também
prestamos nosso testemunho, e o Clayton pediu a um dos missionários que fizesse a oração de
encerramento. Então, nosso filho Spencer ergueu a mão: “Pai, posso dizer uma coisa?” Ele
levantou-se e, olhando o Sunil com um olhar puro, testificou: “Sunil, só tenho 11 anos. Mas
quero que saiba que as palavras dos missionários são verdadeiras. Sei que Deus vive, sei que
somos todos Seus filhos e que Joseph Smith foi realmente um profeta de Deus”. Enquanto ele
externava seus sentimentos, um espírito doce e envolvente dominou a sala.
No dia seguinte, o Sunil enviou um e-mail dizendo ter apreciado a explicação clara de nossas
crenças feita pelos missionários e nós durante a palestra. Contudo, escreveu, “quando seu filho
se levantou e disse aquelas palavras, senti algo dentro de mim que nunca sentira antes. Deve
ser isso que vocês chamam de Espírito Santo de Deus”.
Muitas bênçãos e amizades entraram em nossa vida ao procurarmos partilhar o evangelho.
Contudo, esta bênção foi uma das melhores: como nossa família teve contato regular ao longo
dos anos com os missionários em nosso empenho para ensinar o evangelho a amigos novos e
antigos, o poder do Espírito Santo afetou profundamente a fé de nossos cinco filhos e trouxe o
Espírito de Deus a nosso lar.
NOTAS
1. “The Redemption of the Dead”, Ensign, novembro de 1975, p. 97.
2. Ver “Write Down a Date”, Ensign, novembro de 1984, pp. 15–17;
ver também “We Proclaim the Gospel”, Ensign, novembro de 1986,
pp. 31–33.