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Dinâmica da Caixa de Bombons

Esta dinâmica pode ser aplicada com crianças, adultos ou adolescentes,


sem que se altere o conteúdo moral implícito em sua mensagem. Abaixo
damos o exemplo com 14 adjetivos podendo ser acrescentado ou
diminuído conforme o número de participantes.

Material e desenvolvimento: um presente numa caixa bem bonita,


enfeitada contendo a quantidade de bombons igual ao número de
participantes. A caixa será sorteada entre os presentes e o ganhador
ouvira e seguirá as instruções da seguinte mensagem:

01 - “Você tem muita sorte, foi o sorteado com este presente. Ele
simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade entre nós.
Mas o presente não será seu, observe os amigos e aquele que considerar
mais organizado será o ganhador(a) dele.

02 – A organização é algo de grande valor e você como possuidor dessa


virtude, irá levantar-se para entregar este presente ao amigo que você
achar mais feliz.

03 – Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A


felicidade, não depende dos outros, mas de nós mesmos, mas o presente
ainda não será seu, entregue-o para uma pessoa que na sua opinião é
muito meiga.

04 – A meiguice é algo muito raro e você a possui, parabéns, mas o


presente ainda não será seu, e você com jeito amigo não vai fazer
questão de entregá-lo a quem você acha mais extrovertido.

05 – Por ter esse jeito tão extrovertido é que você está sendo escolhido
para receber este presente, mas infelizmente ele não é seu, passe-o para
quem você considera muito corajoso.

06 – Você foi contemplado com este presente e agora demonstrando a


virtude da coragem pela qual você foi escolhido para recebê-lo,
entregue-o para quem você acha mais inteligente.

07 – A inteligência nos foi dada por Deus, parabéns por ter encontrado
espaço para demonstrar este talento. Agora passe o presente para quem
você acha mais simpático.
08 –O mundo está tão amargo e para melhorar um pouco necessitamos
de pessoas simpáticas como você, parabéns pela simpatia, não fique
triste o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais dinâmico.

09 – Dinamismo é fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia,


seja sempre agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu
meio, precisamos de pessoas como você, parabéns, mas passe o
presente a quem você acha mais solidário.

10 – Solidariedade é coisa rara no mundo em que vivemos, de pessoas


egocêntricas, você está de parabéns por ser solidário(a) com os colegas,
mas o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais alegre.

11 – Alegria!! Você poderá fazer renascer em muitos corações a alegria


de viver, pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral.
Com sua alegria passe o presente a quem você acha mais elegante.

12 – Parabéns, a elegância completa a citação humana e a sua presença


se torna mais marcante, mas o presente não será seu, passe-o para
aquele(a) amigo(a) que você acha mais bonito.

13 – Que bom! Você foi escolhido(a) amigo(a) o mais bonito(a) entre os


presentes , por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto é
bonito. Mas o presente não será seu passe-o para quem lhe transmite
paz.

14 – O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente, transmite esta


tão grande riqueza, parabéns!! Você está fazendo falta as grandes
potências do mundo, responsáveis por tantos conflitos entre a
humanidade, com muita paz, abra o presente e sirva a todos os presentes
desejando muitas felicidades e sucesso para cada um de seus amigos.

Outras virtudes para continuar o jogo: caprichoso, sorridente,


otimista, discreto, persistente, amigo, confiável, criativo, bondoso,
decidido...
Jogos músicais
Várias atividades interessantes podem ser realizadas a partir de músicas
conhecidas ou não. Algumas delas exigem certo repertório conhecido
pelos participantes por isso a ordem em que essas atividades são
realizadas é importante para facilitar a aquisição de um repertório mais
vasto.
1- Videokê – leitura de legendas de forma individual ou coletiva.
Disputa pela maior nota na interpretação da música.

2- Quem sabe canta! - parar a música em determinado ponto e deixar


que alguém continue a cantá-la.

3- A palavra que falta! – Distribuir a letra de uma música não muito


conhecida pelos participantes com algumas palavras faltando. Deixar
a canção tocar e cada um completa seu texto prestando muita
atenção no que vai ouvir.

4- Qual é a música?
Material: pratos de papelão branco rígido, gizes de cera, folhas brancas
e canetas.
Desenvolvimento: Escreva um número atrás de cada prato branco
rígido, dê um para cada pessoa e deixe gizes de cera disponíveis.
Peça para cada pessoa pensar no nome de uma música.
Cada um irá desenhar no seu prato, imagens que representem esta
música (sem palavras, só imagens). Cada participante escreve em uma
folha de papel, sem mostrar para os demais, o nome da música e o
número do prato em que ela está desenhada.
Então, começam a circular os pratos desenhados.
Cada um vai escrever atrás do prato, o nome da música que acha que é.
No final, cada um terá seu prato na mão com as possíveis respostas, lerá
as respostas em voz alta e falará a resposta correta. Haverá muita risada
das respostas erradas e desenhos engraçados.

5- Quem é o intérprete?
Material: um CD de áudio gravado com trechos de músicas de diversos
gêneros (30 ou 40 seg de cada música); folha de papel numerada de
acordo com a quantidade de trechos que serão ouvidos, por exemplo, 1 a
20 ou 1 a 30.
Desenvolvimento: deixar o CD tocar e cada participante ou cada dupla
anota na sua folha o nome do intérprete que ouviu cantar. Depois de
ouvir e anotar, os participantes trocam as folhas e conferem quem
obteve mais acertos.
Jogos com o nome
1- Bingo de letras – usar o crachá com o nome como cartela de um
bingo. De acordo com o nível de alfabetização das crianças, as letras
sorteadas podem ser mostradas ou apenas faladas. Trocar o crachá
como colega para repetir a brincadeira.

2- Acróstico - usar o próprio nome como base para um acróstico que


apresente as características de quem o escreveu.

3- Embaralhando – Cada criança usa as letras de seu próprio nome para


formar uma outra palavra (todas as letras devem ser usadas). De
preferência que essa palavra seja conhecida, mas se não for possível,
“Denise” pode virar “Siende”, por exemplo. As novas palavras são
embaralhadas e redistribuídas para que o colega tente reconstruir o
nome original.

4- A rima do nome – Cada participante escreve numa folha uma rima


com seu próprio nome. Ex: Carolina tem cara de gelatina. A folha é
passada adiante de acordo com a ordem pré-estabelecida (para trás,
para frente, para o lado) e quem recebeu a folha faz uma nova rima.
Ex: De gelatina cor de anilina. Assim cada nome terá 4 ou 5 rimas e
cada aluno lê para a classe as rimas que forma feitas com seu nome.
(Lembrar que rimas ofensivas estão proibidas).
Interpretação Musical - A Casa
O objetivo dessa atividade é trabalhar a letra da música A Casa, de Vinícius
de Morais, utilizando técnicas variadas onde a criança, além de cantar,
entenderá o significado de cada frase da música, interpretando a letra,
fazendo relaxamento, propiciando a socialização, brincando com a
expressão corporal e participando ativamente da atividade proposta.

• A Casa

Era uma casa, muito engraçada


Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia, entrar nela não!
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia, fazer pipi!
Porque penico, não tinha ali
Mas era feita, com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero.

Vinícius de Morais

• Sugestões:

* Pode-se desenhar uma casa na lousa e, em seguida apagá-la,


pedindo ajuda para que as crianças também o façam.
*Questionar por que a casa some? Como é a casa de cada um,
o que acontece com a casa dos nossos sonhos, como são as
outras casas.

• *Trazer a criança para a nossa realidade, fazendo comentários


sobre quem não tem casa; pode-se explorar os diferentes
materiais de que as casas podem ser feitas; porque não podia
entrar na casa (na música).

*Contextualizar o regionalismo e costumes com dormir na rede.


*Explicar o significado de feita com muito esmero.

Na finalização, podem ser feitas uma ou várias das


atividades a seguir: casa feita de sucata por cada criança da sala;
dobradura da casa em papel espelho; desenho livre ou pintura em
papel craft (em conjunto) o que poderá estimular a sociabilização e a
criatividade que são muito importantes nessa fase.
Os demais poemas do livro “A Arca de Noé” que foram
musicados poderão ser lidos acompanhados por suas respectivas
canções.
Mude as Regras – Jogo das Instruções
O texto instrucional contém informações sobre procedimentos ou normas
adequadas a um determinado contexto, por exemplo: uma receita de
comida; uso e dosagens de um medicamento; uso de um aparelho
eletrônico; um jogo.

A linguagem deve ser clara e objetiva, identificar todos os passos a serem


percorridos, indicar quantidades ou informações relevantes e os cuidados a
serem tomados. Relacionar esses conteúdos ao cotidiano do aluno torna a
aprendizagem significativa e prazerosa.

O “Jogo das Instruções” é uma atividade que atende esses objetivos e é


uma alternativa para mobilizar o pensamento da criança sobre suas próprias
ações e sobre as ações do seu grupo. O registro das instruções e regras de
um jogo e a interação entre os elementos do grupo torna mais dinâmica a
escrita de um texto instrucional.

O “Jogo das Instruções” parte de brincadeiras conhecidas pelos alunos. O


professor pede a eles que tragam de casa um jogo de que gostem, divide a
classe em grupos e os deixa jogar na sala de aula. Depois de uma partida, o
professor solicita a eles que escrevam as regras que utilizaram para jogar.
Esse é um momento precioso para a intervenção na escrita de instruções:
clareza das regras, seqüência das ações, estabelecimento de critérios de
ganhos ou perdas etc

Como desafio, os grupos podem ser orientados a criar outra forma de jogar
o mesmo jogo, enfatizando-se que as idéias devem ser novas, estimulando a
reflexão e a criatividade dos alunos. As novas instruções precisam ser
testadas pelos jogadores.

Uma possibilidade é trocar os jogos e as instruções escritas entre os grupos,


pedir para que joguem a partir das regras escritas pelos colegas e façam a
crítica desses textos.

Pode-se associar a discussão sobre as regras a outras situações de


convivência e organização coletiva — como escola, casa, trânsito —,
ampliando a especificidade do jogo. Por exemplo:

 O que acontece quando chegamos atrasados na escola?


 Qual a regra que temos de respeitar para atravessar a rua? Por quê?
 Podemos falar todos ao mesmo tempo?
Produzindo textos antes de saber escrever
Uma das maneiras de os alunos não alfabetizados terem contato com a
linguagem escrita é por meio da escuta da leitura de textos produzidos em
linguagem escrita. Para isso, é preciso planejar as aulas de modo que haja
leitores que possam ler para os alunos que ainda não saibam ler. Os alunos,
então, podem:

 Ouvir a leitura de contos e recontá-los, procurando aproximar-se da


linguagem utilizada pelo autor do texto.

 Solicitar que um companheiro registre o texto para posterior


publicação.

 Gravar o texto — em áudio e/ou vídeo —, lendo-o para que outros


possam conhecê-lo.

 Ouvir a leitura de notícias e depois ditá-las para que um parceiro que


saiba escrever um pouco melhor registre-as, para depois montarem um
jornal da classe, mural, impresso ou falado.

 Ouvir a leitura de verbetes enciclopédicos para compor fichas


descritivas de animais, plantas, povos indígenas — ou outros assuntos —
que comporão pequenos cadernos, “dicionários”, arquivos, pastas sobre
temas específicos em estudo.

 Ouvir a leitura de regras de determinados jogos e, depois, produzir


regras a serem escritas em folhetos explicativos, para jogos criados pela
classe

 Estudar sobre determinado assunto, a partir da leitura de textos


impressos sobre o tema, e depois apresentar sínteses escritas — registradas
por um colega que já saiba escrever (parceiro mais proficiente) — a
respeito do que foi estudado, compondo cadernos, arquivos, pastas e
murais.
Projetos de leitura e escrita
Os projetos de leitura, escrita e produção de discursos em linguagem oral
são importantes ferramentas para trabalhar com a Língua Portuguesa.
Apresentamos, a seguir, alguns exemplos de projetos que podem ser
desenvolvidos nos anos iniciais de escolaridade:

1. De escrita

 Produzir uma coletânea de contos de fadas recontados pela classe.


 Produzir uma coletânea de contos reescritos a partir da visão de um dos
personagens da narrativa.
 Produzir fábulas a respeito de preocupações mais atuais das pessoas, ou
fábulas humorísticas.
 Produzir um capítulo a mais, a ser inserido em um determinado conto
de aventuras lido pela classe ou escolhido pelo aluno.
 Produzir uma coletânea de contos policiais e detetivescos elaborados
pela classe.
 Produzir encartes que contenham instruções para jogos criados pela
classe.

2. De leitura

 Produzir um jornal mural temático (por exemplo, sobre clonagem,


transgênicos, pesquisas a respeito do genoma humano, perdas que a
biosfera vem sofrendo, candidatos da próxima eleição e suas plataformas
de governo etc.).
 Produzir uma coletânea dos melhores contos de ficção científica (ou
outro gênero) escolhidos pela classe.
 Produzir uma coletânea das diversas versões já produzidas sobre
determinado conto de fadas (ou outro gênero).
 Organizar um sarau literário sobre a obra de determinado autor.
 Gravar uma fita cassete — ou de vídeo — em que sejam lidos contos
ou poemas, para enviar a escolas de portadores de deficiência visual.
Interferindo nos textos lidos
1. As crianças inventam novos finais para a história a partir de
um determinado momento.

2. As crianças são convidadas a trocar as aventuras por outras.


Sozinhas ou em grupos podem escolher novas aventuras para
o personagem principal. Que outros desafios, ele poderia
enfrentar e resolver?

3. O texto pode ser lido em etapas, deixando momentos de


expectativa para a próxima leitura.

4. Pode ser feito um trabalho coletivo com duas ou mais salas de


aula. Uma parte da história é contada para um sala e outra
parte em outra sala. As crianças se encarregam de contar aos
seus colegas de outra turma a parte faltante. É um excelente
exercício de memória e de diálogo entre as turmas. Os
professores envolvidos podem criar situações muito
interessantes de intercâmbio com os alunos.

5. As crianças são convidadas a desenhar os personagens


coletivamente.

6. As crianças são convidadas a ler ou contar a história para


alunos menores; o que é um exercício também muito bom
para construção de autonomia do aluno e de um trabalho
coletivo.

7. As crianças são convidadas a ler ou contar a história em casa


e depois relatar para a turma o resultado da leitura.

8. Que tal uma visita à biblioteca? Será que encontramos


Alguma história parecida em algum livro?

9. Que tal uma visita a nossa memória? Em quais outros contos


de fada, encontramos situações parecidas? Esta é uma
atividade importante para começar formar nas crianças a idéia
de gênero literário, pois a partir do momento que ela começa
a perceber as características fundamentais dos contos de
fadas, das crônicas, das poesias. É possível começar
identificar os gêneros e adiantar conhecimentos importantes
para o futuro
Curiosidades

• O livro encadernado mais antigo do mundo foi encontrado durante


uma escavação no Saara. É um livro de contabilidade feito de
madeira no século IV e cada folha mede 12,5 x 33 cm. O livro tem
quatro furos amarrados com um cordão, muito parecido com a
encadernação atual.

• Antes do papel, o pergaminho foi o material mais utilizado para a


escrita. Havia um tipo especial que era feito de pele de carneiro, e
que para fazer uma Bíblia, por exemplo, eram necessárias as peles de
500 animais!

• As pessoas demoraram muito a ler em voz baixa (apenas com os


olhos), e a leitura comum, mesmo dentro das bibliotecas, era feita em
voz bem alta

• O primeiro livro editado foi um exemplar da Bíblia e até hoje é o


livro mais vendido em todo o mundo!

• O segundo livro mais vendido é a maravilhosa história de Dom


Quixote, do autor espanhol Miguel de Cervantes, escrito em 1553!

• O menor livro do mundo foi escrito na Holanda em 1673 e mede 0,8


x 1,25 cm (menor que um selo de carta comum) e chama-se "Jardim
Fechado"
Livro: 365 Atividades Infantis sem TV
Atividades nos
04 (Alfamist);
06 (Anagramas);
22 (Bingo das Crianças);
24 (Biografia não autorizada);
37 (Carreira);
74 (Dicionário Falsificado);
103 (Guia da Cidade);
112 (Cara de Comida);
118 (Livros de Gigante);
125 (Lista de Compras);
134 (Olá);
139 (Palavras Homônimas);
152 (Loucuras com Letrinhas);
175 (Trocando as Letras);
176 (Letras e Números);
181 (Cartão de Macarrão);
186 (Fazendo um Livro);
205 (Variações do Nome);
209 (Alfabeto Numérico);
221 (Palíndromo);
233 (Amigos por Correspondência);
Jogos de Palavras
1- Troca de Fonemas – Quantas palavras podem ser formadas a
partir de outra pré-determinada trocando-se apenas 1 letra? Por
exemplo: VOTO; loto, boto, foto, moto, noto, roto, vota, vote,
vovô.

2- Escada de Palavras – Desenhar na lousa ou numa folha uma


escada com vários degraus. No primeiro o professor escreve
uma palavra e no degrau seguinte o aluno continua colocando
uma palavra que comece com a última sílaba da palavra
anterior. Assim:

AZUL
Zulmira

raridade

decidido

3- Progressão de Palavras – Mudar uma letra de cada vez até


transformar uma palavra em outra pré-determinada. Por
exemplo: SIM em NÃO: SIM; MIM; MIL; MAL; MÃO;
NÃO.

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