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As Organizações como Maquinas

Introdução

As organizações, na sua forma de actuar, interagir e a forma como esta está estruturada levam a
que se possam elaborar metáforas explicativas sobre a estrutura das organizações. A origem da
palavra organização, do grego "organon", que significa instrumento ou ferramenta, leva-nos a
uma visão mecanicista.

Uma organização assim concebida, como uma máquina, considera um comportamento


organizacional mecânico, cujas acções ou causas decorrerão sob certos parâmetros
“completamente” determinados, levando aos efeitos ou consequências dentro de alguma
margem.

As origens da teoria clássicas da administração foram uma resposta ás consequências geradas


pela revolução industrial devido ao crescimento acelerado e desorganizadas das empresas e a
necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações.

Taylor (Abordagem científica da administração), preocupava-se em aumentar a eficiência através


do nível operacional (execução de tarefas). Fayol (Abordagem anatómica e fisiológica das
organizações) preocupava-se em aumentar a eficiência da empresa através da disposição dos
órgãos componentes da organização e suas inter-relações.

Já a metáfora do organismo ajudou os teóricos organizacionais a identificar e estudar diferentes


necessidades das organizações enquanto "sistemas abertos", o processo de adaptação das
organizações aos ambientes, os ciclos de vida organizacionais, os factores que influenciam a
saúde e desenvolvimento organizacional, as diferentes espécies de organizações, bem como as
relações entre as espécies e a sua ecologia.

A "adhocracia", termo cunhado por Warren Bennis para caracterizar organizações que são por
definição temporárias, são altamente adequadas para ambientes turbulentos.
As organizações matriciais podem ser altamente formalizados, uma vez que tais estruturas
podem operar como burocracias modificadas, enquanto outras se aproximam mais de formas
orgânicas mais livres

As Organizações como Maquinas

Com o uso de metáforas para entender o carácter complexo da vida organizacional, somos
capazes de administrar e planear organizações de diferentes formas, sem as quais não seria tão
“simples”.

A organização concebida, como uma máquina, considera um comportamento organizacional


mecânico, cujas determinadas acções ou causas decorrerão certamente determinados efeitos ou
consequências dentro de alguma correlação razoável. As organizações desenhadas como
máquinas, são, então, formadas por partes bem definidas e cada uma delas com uma função
bem determinada (estrutura organizacional e funcional).

Taylor (Abordagem científica da administração), e Fayol (Abordagem anatómica e fisiológica das


organizações), percursores da teoria clássica da administração(cujos princípios básicos eram:
"Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gerente,
Use métodos científicos, Seleccione, Treine, Fiscalize"), cujos princípios e métodos são focados
pela metáfora da máquina, construíram suas ideias dentro do modelo da engenharia reocupados
com metas, processos e estruturas com o intuito de aumentar a eficiência. Taylor preocupava-se
em aumentar a eficiência através do nível operacional (execução de tarefas).

Já Fayol preocupava-se em aumentar a eficiência da empresa através da disposição dos órgãos


componentes da organização e suas inter-relações.

Para Taylor a organização deve perseguir o máximo lucro e o empregado uma gradual melhoria
na remuneração e o desenvolvimento pleno de suas capacidades, de forma que ambos
prosperem a curto e longo prazo. Outros factos apontados e contestados por Taylor, eram as
argumentações das causas dos conflitos entre trabalhadores e patrões.

Dizia que a insatisfação operária era gerada fundamentalmente pelas seguintes questões
básicas: primeiro, a forma enganosa como estava a ser colocada a questão da redução dos
empregos, relacionando-os com a eficiência no trabalho; segundo, que os gerentes estavam
mais preocupados em proteger os seus empregos, do que encontrar meios para a racionalização
das operações; terceiro, a forma ultrapassada de desenvolver as tarefas.

No entanto, as organizações mecanicistas têm grande dificuldade em se adaptar a ambientes


externos de turbulência ou em constantes transformações, pois as mesmas são estruturadas e
desenhadas para alcançarem metas predeterminadas.

A metáfora da máquina, praticamente não dedica nenhuma atenção para a questão do meio
ambiente, ou seja, trata a organização apenas como um sistema mecânico e fechado. Meio
ambiente com incertezas, turbulências e em constantes de mudanças, exige por isso diferentes
acções e respostas, por forma a garantir a sobrevivência. Flexibilidade e capacidade de acções

Conclusões

Pretendeu-se que este trabalho proporcionasse, uma fonte de leitura importante, sobre as formas de
estruturar as organizações, e as influencias que esta escolha pode ter no futuro das empresas.

Optou-se por escrever este artigo de forma sintética, mas bastante objectiva e estruturada, de forma a que a
leitura do mesmo leve a uma rápida apreensão dos conhecimentos aqui apresentados, posto isto, o texto
apresentado esta escrito de forma sequencial pelas teorias de grandes engenheiros e estudiosos que
surgiram ao longo do tempo, englobando-as nas duas abordagens de estruturação de Organizações.

Desta forma pretende-se que os leitores fiquem esclarecidos sobre o tema e as suas dificuldades, pois por
mais que se tente apresentar um modelo que se aplique a todas as organizações, nos deparamos com
situações das quais não estávamos a espera que podem levar ao fim da organização. A perfeição por mais
que se procure nunca se encontra, pode-se é chegar a algo próximo dela.

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