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FEVEREIRO/2005
1
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
MINISTRO DA FAZENDA
Antonio Palocci Filho
SECRETÁRIO-EXECUTIVO
Bernard Appy
SECRETÁRIOS-ADJUNTOS
Almério Cançado de Amorim
José Antonio Gragnani
Jorge Khalil Miski
Tarcísio José Massote de Godoy
EQUIPE
Alessandro Soares
Celmar Rech
Cristiano Santos Lúcio de Melo
Reginaldo Ribeiro Pereira
EQUIPE
Lázaro Campos da Silveira
Mirian Cardoso Pessoa
Paulo Henrique Feijó
2
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................4
2 TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS ...............................................................5
3 FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS – FPE .............................................7
4 FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS – FPM.........................................9
4.1 Cálculo dos Municípios Classe Interior ..............................................................11
4.2 Cálculo dos Municípios da Reserva ....................................................................12
4.3 Cálculo dos Municípios Capitais .........................................................................12
5 FUNDEF..................................................................................................................16
6 CIDE........................................................................................................................19
7 CONTROLE E FISCALIZAÇÃO .............................................................................21
8 FLUXO FINANCEIRO E DE DOCUMENTOS.........................................................22
9 DOMICÍLIO BANCÁRIO .........................................................................................23
10 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES ......................................................................24
11 RETENÇÃO DE RECURSOS.................................................................................28
12 TABELAS AUXILIARES.........................................................................................29
12.1 Cálculo do FPE ......................................................................................................29
12.2 Cálculo do FPM .....................................................................................................30
12.3 FPM Interior ...........................................................................................................31
12.4 FPM Reserva..........................................................................................................34
12.5 FPM Capitais..........................................................................................................35
13 LEGISLAÇÃO BÁSICA ..........................................................................................36
13.1 Fundos de Participação dos Estados, Distrito Federal e Municípios...............36
13.2 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério - FUNDEF ..................................................................36
13.3 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico relativa às
atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível - CIDE ............36
3
1 APRESENTAÇÃO
Esta publicação tem por objetivo fornecer informações básicas sobre os impostos federais
recolhidos aos cofres do Tesouro Nacional e as parcelas que, por força de dispositivos
constitucionais, são transferidas da União a estados, Distrito Federal e municípios.
Nesta reedição foi dada ênfase ao Fundo de Participação dos Estados - FPE, ao Fundo
de Participação dos Municípios – FPM, ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF e à Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico - CIDE. Foram incluídas algumas tabelas do Tribunal
de Contas da União - TCU, contendo coeficientes de participação de estados, Distrito
Federal e municípios.
Procurou-se manter a mesma estrutura simples para responder, de forma clara e direta,
às principais indagações de todos os interessados pelo assunto.
4
2 TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS
FUNDO IR IPI
FPE * 21,5% 21,5%
FPM * 22,5% 22,5%
FNE 1,8% 1,8%
FNO 0,6% 0,6%
FCO 0,6% 0,6%
FPEX ** - 10,0%
(*) - 15% são destinados ao FUNDEF.
(**) - Cada estado deve entregar 25% do valor recebido aos respectivos
municípios, observados os critérios estabelecidos na Constituição Federal.
5
O ATUAL PERCENTUAL DO FPE E DO FPM É MAIOR OU MENOR QUE EM ANOS
ANTERIORES ?
O percentual de participação do FPM e do FPE tem-se elevado desde 1976. A tabela
abaixo mostra a evolução dos índices a partir de 1967.
1
Até 4/10/1988, data da promulgação da Constituição Federal.
6
3 FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS – FPE
Onde:
• R Bruta é o valor da arrecadação bruta de IR2 e IPI3;
• R Líquida é o valor da arrecadação bruta deduzidas as restituições e os
incentivos fiscais4;
• FPE TOTAL é o valor a ser distribuído para os estados e Distrito Federal5.
SUDESTE SUL
(8,48%) (6,52%)
CENTRO-OESTE
(7,17%)
NORDESTE
(52,46%)
NORTE
(25,37%)
2
IR - Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas e Jurídicas.
3
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
4
FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia; FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste; e FUNRES
- Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo.
5
De acordo com a Emenda Constitucional nº 14/96, 15% do FPE constituem recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
7
QUEM CALCULA A COTA DE CADA ESTADO ?
A Secretaria do Tesouro informa ao Banco do Brasil o valor total do FPE. Com base nesta
informação o Banco aplica as tabelas de coeficientes das Decisões Normativas do
Tribunal de Contas da União - TCU e calcula o valor a ser distribuído a cada estado.
8
4 FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS – FPM
Onde:
• R Bruta é o valor da arrecadação bruta de IR e IPI;
• R Líquida é o valor da arrecadação bruta deduzidas as restituições e os
incentivos fiscais6;
• FPM TOTAL é o valor a ser distribuído para os municípios7.
FPM
LÍQ UIDO
100%
DECRETO -LEI
FPM -CAPITAIS FPM -INTERIO R
1.881/81
10,0% 86,4%
3,6%
6
FINAM - Fundo de Investimentos da Amazônia; FINOR - Fundo de Investimentos do Nordeste; e FUNRES
- Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo.
7
De acordo com a Emenda Constitucional nº 14/96, 15% do FPM constituem recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
9
COMO É DEFINIDO O COEFICIENTE PARA CADA MUNICÍPIO ?
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, órgão responsável pela realização
do Censo Demográfico, faz o levantamento do número de habitantes de cada município e
o informa ao TCU. Após análise dessas informações, o TCU estabelece o coeficiente
individual de participação para cada município, com base no disposto no Decreto-Lei nº
1.881/81.
O coeficiente mínimo, 0,6, é válido para municípios com até 10.188 habitantes. Para
municípios que têm mais de 10.188 habitantes e menos de 156.216, foram definidas 16
faixas populacionais, cabendo a cada uma delas um coeficiente individual. Para todos os
municípios do interior com mais de 156.216 habitantes foi determinado o coeficiente 4,0.
(Tabela II).
Dois municípios de estados distintos situados na mesma faixa populacional terão o
mesmo coeficiente, mas não receberão o mesmo valor do FPM, porque o percentual de
participação em cada estado é diferente.
SU L
(17,61% )
N OR DE STE
(35,22% )
SU DE STE
(31,22% )
NORTE
(8,52% )
C ENTR O-OESTE
(7,43% )
10
4.1 Cálculo dos Municípios Classe Interior
FPMk .λkj
FPM =k
j (8)
Somatório dos Coeficientes dos Municípios do Estado k
Onde:
• FPMk é o valor da cota do FPM a ser distribuída com os municípios do
Estado k;
• FPMTotal é o valor total a ser transferido, fornecido pela Secretaria do
Tesouro Nacional;
• βk é o percentual de participação do Estado k 8;
• FPMkj é o valor da cota do Município j, do Estado k;
• λkj é o coeficiente individual do Município j do Estado k 9.
O valor do FPM-Interior é dividido pela soma dos coeficientes dos municípios dos estados
(Tabela IV). O resultado da divisão deve ser multiplicado pelo coeficiente do município
(0,6; 0,8; 1,0; 1,2; ...), obtendo-se assim o valor da cota individual:
8
Para o ano de 2005, ver Anexo VII da Decisão Normativa no 63 do TCU
9
É o coeficiente individual do município após a aplicação do redutor financeiro. Para o ano de 2005, ver
Anexo X da Decisão Normativa no 63 do TCU.
11
(10.374,48 : 189,2) x 0.6 = R$ 32,90
Com estes dois exemplos podemos verificar que municípios com o mesmo coeficiente,
mas de estados diferentes, recebem valores distintos relativos ao FPM.
ϕi .0,036.FPMTotal
FPMi = (9)
Somatório dos Coeficientes dos Municípios da Reserva
Onde:
• FPMi é o valor da cota do Município i;
• ϕi é o coeficiente individual do Município i 10;
• FPMTotal é o valor total a ser transferido, fornecido pela Secretaria do
Tesouro Nacional;
γ i .0,10.FPMTotal
FPMi = (10)
Somatório dos Coeficientes das Capitais
Onde:
• FPMi é o valor da cota da Capital i;
• γ i é o coeficiente individual da Capital i 11;
• FPMTotal é o valor total a ser transferido, fornecido pela Secretaria do
Tesouro Nacional.
10
É o coeficiente individual do município após a aplicação do redutor financeiro. Para o ano de 2005, ver
Anexo VI da Decisão Normativa no 63 do TCU.
11
É o coeficiente individual do município após a aplicação do redutor financeiro. Para o ano de 2005, ver
Anexo V da Decisão Normativa no 63 do TCU.
12
mesmo Estado diminui. Isto acontece porque esse aumento será deduzido da cota
financeira dos demais municípios do Estado. Se o coeficiente diminuir, os demais
municípios do mesmo Estado terão o valor da cota individual aumentado.
Havendo alteração de coeficientes em muitos municípios do mesmo Estado, os efeitos
sobre a cota individual de cada um dependerão da relação entre a mudança do seu
próprio coeficiente e a dos demais. Neste caso, poderá haver redução das cotas
individuais mesmo que um município tenha elevado seu coeficiente.
Para 2001 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano: 30,0% x 1,0 = 0,3
O coeficiente real para 2001 = 3,0 - 0,3 = 2,7
Para 2002 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano: 40,0% x 1,0 = 0,4
O coeficiente real para 2002 = 3,0 - 0,4 = 2,6
Para 2003 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano: 50,0% x 1,0 = 0,5
O coeficiente real para 2003 = 3,0 - 0,5 = 2,5
13
Para 2004 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano: 60,0% x 1,0 = 0,6
O coeficiente real para 2004 = 3,0 - 0,6 = 2,4
Para 2005 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano: 70,0% x 1,0 = 0,7
O coeficiente real para 2005 = 3,0 - 0,7 = 2,3
Para 2006 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano: 80,0% x 1,0 = 0,8
O coeficiente real para 2006 = 3,0 - 0,8 = 2,2
Para 2007 o município teve um ganho adicional de: 3,0 - 2,0 = 1,0
Aplicando-se o redutor do ano : 90,0% x 1,0 = 0,9
O coeficiente real para 2007 = 3,0 - 0,9 = 2,1
14
O FPE E O FPM AUMENTAM QUANDO A SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
APRESENTA RESULTADO POSITIVO NO CAIXA DA UNIÃO?
Não necessariamente. O resultado positivo significa apenas que as despesas do Governo
Federal, naquele mês, ficaram abaixo do volume das receitas arrecadadas. É uma
questão de controle dos gastos, e não de aumento das receitas.
Conforme já foi dito, o FPM depende apenas da arrecadação do IR e do IPI.
15
5 FUNDEF
O QUE É O FUNDEF?
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF é um fundo de natureza contábil, instituído no âmbito de cada
Estado e do Distrito Federal, com a finalidade exclusiva de financiar projetos e programas
do ensino fundamental, criado pela E.C. nº 14/96 e regulamentado pela Lei 9.424/96.
16
• pelo menos 10% do montante de recursos originários do ICMS, FPE, FPM, da
parcela do IPI-Exportação e ICMS-Desoneração (L. C. nº 87/96). Desse modo, os
recursos previstos para o Fundo, somados aos referidos acima, devem garantir a
aplicação de, no mínimo, 25% destes impostos e transferências em favor da
manutenção e desenvolvimento do ensino.
• pelo menos 25% dos demais impostos e transferências. Desses recursos, não
menos de 60% devem ser aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino
fundamental.
17
OS 15% DO FPM/FPE CEDIDOS PARA COMPOR AS RECEITAS DO FUNDEF
RETORNAM NA MESMA PROPORÇÃO PARA A CONTA INDIVIDUAL DO FUNDEF DE
CADA BENEFICIÁRIO?
Não. Os valores deduzidos das cotas na conta do FPM/FPE referem-se à contribuição de
cada município e estado ao FUNDEF. Esses recursos retornam à conta dos beneficiários
do FUNDEF (municípios e governos estaduais) proporcionalmente ao número de alunos
matriculados anualmente no ensino fundamental nas escolas cadastradas das respectivas
redes de ensino. Sendo assim, governos municipais e estaduais podem receber valores
maiores ou menores daqueles que foram cedidos.
18
6 CIDE
19
A partir do exercício de 2005, os percentuais individuais de participação dos Estados e do
Distrito Federal serão calculados pelo Tribunal de Contas da União, na forma do § 2o do
art. 1º-A da Lei nº 10.336, de 19/12/01, com base nas estatísticas referentes ao ano
imediatamente anterior.
Quanto aos municípios, enquanto não for sancionada a lei federal, a que se refere o art.
159, § 4o, da Constituição Federal, a distribuição observará os seguintes critérios:
20
7 CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
e) BANCO DO BRASIL S/A - calcula, com base nos coeficientes divulgados pelo TCU, os
valores a serem entregues a cada beneficiário, creditando-os em contas específicas
abertas para essa finalidade.
21
8 FLUXO FINANCEIRO E DE DOCUMENTOS
FLUXO DE
DIA FLUXO FINANCEIRO
DOCUMENTOS
D Contribuinte preenche o Agência bancária recebe
DARF e efetua o os recursos pagos pelo
pagamento do imposto contribuinte
Até D+2 Rede bancária envia os
montantes recebidos ao
Banco Central, para crédito
na conta única do Tesouro
Nacional, sem identificar o
tipo de receita
Até D+4 Agências bancárias
entregam fitas magnéticas
contendo valores
arrecadados no dia D às
unidades regionais do
SERPRO
A partir de D+5 SERPRO processa as
fitas magnéticas
recebidas, relativas a
arrecadação de cada
decêndio, por região fiscal
Até o penúltimo SERPRO entrega à STN A STN informa o total do
dia do decêndio fita única de arrecadação FPE, do FPM e do IPI-
seguinte ao dia D classificada por receita Exportação ao Banco do
Brasil, para fins de
distribuição. O Banco
calcula o montante devido
a cada estado e município
com base nos índices
fornecidos pelo TCU, e
transfere os valores para
suas agências bancárias
Último dia do Os valores se encontram
decêndio seguinte disponíveis nas contas dos
ao do dia D beneficiários
22
9 DOMICÍLIO BANCÁRIO
23
10 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Os fatores de multiplicação das cotas decendiais têm como base o valor creditado aos
beneficiários na última cota do mês anterior (terceira cota do mês). O percentual de
variação do mês e do trimestre seguinte têm como parâmetro o valor total creditado no
mês anterior. Por exemplo, supondo-se que a STN tenha divulgado os seguintes fatores
de multiplicação para as cotas decendiais:
24
e que um município tenha recebido R$ 10.000,00 na última cota do mês anterior.
Aplicando-se os fatores de multiplicação12 previstos, o município teria como expectativa
de receita para o mês os seguintes valores:
12
Em virtude das mudanças dos coeficientes dos municípios a cada ano, não aplicar o fator de multiplicação
para o mês de janeiro.
25
SIAFI - As consultas através do SIAFI podem ser feitas utilizando-se os seguintes
comandos (transações):
TRANSAÇÃO INFORMAÇÃO
Total distribuído pela STN, por tipo de receita (FPE,
>CONDISTNAC
FPM, FCO, FNO, FNE, FPEX, etc.).
Valores distribuídos para cada governo estadual, num
>CONDISTUF
mês determinado, por tipo de receita.
Valores distribuídos, para cada prefeitura municipal, num
>CONDISTMUN
mês determinado, por tipo de receita.
Total, por estado, de cada receita, por tipo de receita
>CONDISTRIB
distribuída, no mês e até o mês determinado.
Valores distribuídos, no mês, dos fundos constitucionais
>CONDISTREG
(FCO, FNO e FNE).
Valores distribuídos, por município, num determinado
>DISTMUNANO
exercício, mês a mês, por tipo de repasse.
Valores repassados, por estado, em um determinado
>DISTUFANO
exercício, mês a mês, por tipo de repasse.
Distribuição municipal, por unidades da federação, por
>LISDISTMUN
tributo, no mês e até o mês determinado.
>CONBLOQMUN Histórico de bloqueios de um determinado município
Consulta os municípios bloqueados ou desbloqueados,
>LISBLOQM comandados em um determinado dia, por UF e por
órgão solicitante do bloqueio
13
Apenas as pessoas autorizadas, não disponível ao público.
26
A cartilha “Transferências Constitucionais para Estados e Municípios - Como Consultar no
SIAFI”, publicada pela STN, facilita a pesquisa aos usuários interessados em obter
maiores informações sobre o repasse dos Fundos Constitucionais, uma vez que detalha,
quadro a quadro, todas as transações necessárias à obtenção desses dados no SIAFI.
INTERNET - Além das consultas que podem ser realizadas através do SIAFI, também
estão disponíveis no sítio (http://www.tesouro.fazenda.gov.br) informações sobre as
transferências constitucionais, tais como:
27
11 RETENÇÃO DE RECURSOS
28
12 TABELAS AUXILIARES
Para calcular a parcela de cada estado no FPE multiplica-se o total a ser distribuído
(21,5%) pelo coeficiente individual de cada estado, de acordo com a tabela abaixo.
Unidade da Percentual de
Federação Participação
Acre 3,4210
Alagoas 4,1601
Amapá 3,4120
Amazonas 2,7904
Bahia 9,3962
Ceará 7,3369
Distrito Federal 0,6902
Espírito Santo 1,5000
Goiás 2,8431
Maranhão 7,2182
Mato Grosso 2,3079
Mato Grosso do Sul 1,3320
Minas Gerais 4,4545
Pará 6,1120
Paraíba 4,7889
Paraná 2,8832
Pernambuco 6,9002
Piauí 4,3214
Rio de Janeiro 1,5277
Rio Grande do Norte 4,1779
Rio Grande do Sul 2,3548
Rondônia 2,8156
Roraima 2,4807
Santa Catarina 1,2798
São Paulo 1,0000
Sergipe 4,1553
Tocantins 4,3400
TOTAL 100,0000
14
Anexo da Lei Complementar nº 62/89, de 28 de dezembro de 1989.
29
12.2 Cálculo do FPM
15
Decreto-Lei nº 1.881, de 27 de agosto de 1981.
30
12.3 FPM Interior
Para saber a cota de cada município, é preciso primeiro calcular a participação do estado
a que ele pertence de acordo com a tabela abaixo, dividir pelo somatório dos coeficientes
do respectivo estado e multiplicar pelo coeficiente do município.
Unidade da Percentual de
Federação Participação
Acre 0,2630
Alagoas 2,0883
Amapá 0,1392
Amazonas 1,2452
Bahia 9,2695
Ceará 4,5864
Espírito Santo 1,7595
Goiás 3,7318
Maranhão 3,9715
Mato Grosso 1,8949
Mato Grosso do Sul 1,5004
Minas Gerais 14,1846
Pará 3,2948
Paraíba 3,1942
Paraná 7,2857
Pernambuco 4,7952
Piauí 2,4015
Rio de Janeiro 2,7379
Rio Grande do Norte 2,4324
Rio Grande do Sul 7,3011
Rondônia 0,7464
Roraima 0,0851
Santa Catarina 4,1997
São Paulo 14,2620
Sergipe 1,3342
Tocantins 1,2955
TOTAL 100,0000
16
Anexo VII da Decisão Normativa nº 63, de 22 de dezembro de 2004, do TCU.
31
Tabela IV - FPM Interior - Estatísticas por UF para o exercício de 200517
17
Anexo IX da Decisão Normativa nº 63, de 22 de dezembro de 2004, do TCU.
32
Tabela V - FPM Interior - Cálculo dos coeficientes dos municípios do Estado do Amapá para o exercício de 200518
A B C D E F G H I J
(tot. D - tot. (C + F) ou (G
(C + D) (1-r)xD E (I/tot. I x 100)
F) x G/tot. G + H)
18
Cálculo dos coeficientes dos municípios do Estado do Amapá, Anexo X da Decisão Normativa nº 63, de 22 de dezembro de 2004, do TCU.
33
12.4 FPM Reserva
O Decreto-Lei nº 1.881/81 destina 3,6% do FPM total para distribuição aos municípios de
coeficiente igual a 4,0 (mais de 156.216 hab.) e, nos termos da Lei Complementar 91/97,
os municípios com coeficiente 3,8,conforme os coeficientes individuais da tabela abaixo.
Calcula-se a participação dividindo-se o total do FPM do Decreto-Lei pelo somatório dos
coeficientes (320,0) e multiplicando-se o resultado pelo coeficiente do município.
19
Anexo VI da Decisão Normativa nº 63, de 22 de dezembro de 2004, do TCU.
20
Não foi considerado o redutor financeiro, nos termos da Lei Complementar 91/97.
34
12.5 FPM Capitais
São distribuídos para as capitais 10% do FPM total. Para o cálculo da cota individual,
multiplica-se este valor pelo coeficiente de cada capital relacionado na tabela a seguir,
dividindo-se o resultado pela soma dos coeficientes (118,8).
CAPITAL COEFICIENTE
Aracaju (SE) 3,20
Belém (PA) 7,00
Belo Horizonte (MG) 6,00
Boa Vista (RR) 3,60
Brasília (DF) 2,50
Campo Grande (MS) 2,00
Cuiabá (MT) 2,40
Curitiba (PR) 3,60
Florianópolis (SC) 1,60
Fortaleza (CE) 12,50
Goiânia (GO) 3,60
João Pessoa (PB) 5,00
Macapá (AP) 2,80
Maceió (AL) 6,25
Manaus (AM) 3,60
Natal (RN) 3,60
Palmas (TO) 5,00
Porto Alegre (RS) 2,80
Porto Velho (RO) 3,20
Recife (PE) 6,30
Rio Branco (AC) 4,00
Rio de Janeiro (RJ) 3,50
Salvador (BA) 8,00
São Luís (MA) 6,25
São Paulo (SP) 3,50
Teresina (PI) 5,00
Vitória (ES) 2,00
TOTAL 118,8
21
Anexo V da Decisão Normativa nº 63, de 22 de dezembro de 2004, do TCU.
35
13 LEGISLAÇÃO BÁSICA
36