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(1) A vida mental do indivíduo pode ser compreendida e é possível aplicar-se insights
sobre a natureza humana para aliviar certas formas de sofrimento.
(4) Esta teoria produziu um sistema de referência significativo para a compreensão dos
meios através dos quais um indivíduo tenta enfrentar a ansiedade, postulando
mecanismos que servem, ao mesmo indivíduo, para evitar vir a ser dominado pela
ansiedade.
2.CONCEITOS-CHAVES NA PSICANÁLISE
O Ego (eu)
O superego (supereu)
O delinqüente juvenil teria tanto SUPEREGO, que não suportando tamanha culpa, para
aliviar-se, cometeria delitos, para assim justificar tanta culpabilidade introjetada. Essa,
pelo menos, é uma das hipóteses levantadas pelos psicanalistas, a partir de suas práticas
clínicas.
Os homens são vistos nos termos de sistemas de energia. Conforme o ponto de vista
freudiano ortodoxo, a dinâmica da personalidade consiste nos modos de distribuição da
energia psíquica entre id, ego e superego. Já que a energia é limitada, um sistema ganha
o controle sobre a energia disponível à custa dos outros dois sistemas. O comportamento
é determinado por essa energia psíquica.
Freud dava também ênfase ao papel dos instintos. Todos os instintos são inatos e
biológicos. Freud destacava os instintos sexuais e agressivos. Via todo o
comportamento humano como determinado pelo desejo de obter prazer e evitar a dor. O
homem possui tanto instintos de vida quanto instintos de morte; a vida não é mais do
que uma via indireta para a morte.
(2) lapsos de língua e o esquecimento, por exemplo, de um nome familiar. Nesses casos
a pessoa troca nomes de alguém, faz um gesto psicomotor antagônico ao que desejava
etc., e esses “atos falhos””ou “lapsos” tem significados que a pessoa não sabe, e nem
sente. E mesmo que se diga a ela o significado, ela resistirá, e não irá escutar. Por isso
dissemos que interpretar assim-assim é “psicanálise selvagem”, pois a interpretação
surge ao longo do tratamento psicanalítico, e é referendado totalmente no estudo
minucioso do caso;
A consciência, para Freud, é uma fina camada de mente como um todo. À semelhança
da porção maior de um iceberg, que jaz abaixo da superfície da água, a maior parte da
mente existe sob a superfície da consciência. O inconsciente, residindo fora da
consciência, armazena todas as experiências, recordações e material reprimido.
Necessidades e motivações inacessíveis - isto é, fora da consciência – estão também
fora da esfera de controle. Freud acreditava que a maior área de funcionamento psíquico
existe no domínio fora-da-consciência. Em função disso, a intenção da terapia
psicanalítica é tornar consciente os motivos inconscientes, pois somente quando alguém
se torna consciente de suas motivações será capaz de escolha. É da maior importância
compreender o papel do inconsciente para aprender a essência do modelo psicanalítico
do comportamento. Embora fora da possibilidade de consciência, o inconsciente
influencia o comportamento. Os processos inconscientes são as raízes de todas as
formas de sintomas e comportamentos neuróticos. Dentro desta perspectiva, a “cura”
está baseada no desvelamento do sentido dos sintomas, das causas do comportamento e
do material reprimido que interfere no funcionamento saudável.
2.4. ANSIEDADE
Projeção: atribuir a outra pessoa aqueles traços que são inaceitáveis para o próprio ego.
O indivíduo vê nos outros as coisas que lhe desagradam e que não pode aceitar em si
mesmo. Assim, pode-se condenar os outros por seus “procedimentos pecaminosos” e
negar que se possua tais impulsos para o mal. Para evitar a dor decorrente do
reconhecimento, em si mesmo, de tendências julgadas imorais, a pessoa divorcia-se de
tal realidade.
Deslocamento: dirigir a energia para outro objeto ou pessoa, quando o objeto ou pessoa
original se encontra fora do alcance. O jovem que, cheio de ressentimento, gostaria de
atacar seus pais, atinge um alvo mais seguro: sua irmã menor (ou o gato, se ela não
estiver perto).
Do nascimento ao final do primeiro ano, o bebê experimenta a fase oral. Sugar o seio
materno satisfaz a necessidade de alimentação e de prazer. Sendo a boca e os lábios
zonas erógenas sensíveis durante este período, o bebê obtém prazer erótico ao mamar.
Assim como na fase oral é necessário que a pessoa tenha a vivência de uma
dependência sadia, confiança no mundo e aceitação do amor, também a fase anal é outro
marco no desenvolvimento individual. As tarefas a serem dominadas durante este
estágio são a aprendizagem da independência, do poder pessoal e da autonomia, assim
como aprender a reconhecer e lidar com os sentimentos negativos.
Começando no segundo e estendendo-se ao terceiro ano, a zona anal passa a ter uma
grande significação para a formação da personalidade. Neste período, as crianças
deparam continuamente com exigência dos pais, experimentam frustrações ao
manipularem objetos e explorarem seu ambiente, e são exigidas a terem controle sobre
seus esfíncteres. Iniciando-se o treinamento da higiene no decorrer do segundo ano,
passam as crianças por uma primeira experiência de disciplina. O método adotado nesse
treinamento e os sentimentos, atitudes e reações dos pais em relação à criança têm
efeitos de longo alcance sobre a formação de traços de personalidade. Muitas das
atitudes que as crianças aprendem acerca das funções de seu próprio corpo são
resultados diretos das atitudes de seus pais. Problemas posteriores, tais como a
compulsão, tem raízes na maneira dos pais criarem seus filhos durante esta fase.
É ainda importante para a criança, neste estágio, a aquisição do sentido do seu próprio
poder, de sua independência e autonomia. Se os pais fazem coisas demais por seus
filhos, realmente lhes ensinam que são incapazes de agirem por conta própria. A
mensagem transmitida é: “olha, deixe-me fazer isso e aquilo para você, porque você é
fraco demais e incompetente para fazer essas coisas sozinho”. Nesse momento, as
crianças precisam experimentar, cometer erros, sentir que ainda estão bem apesar dos
erros e reconhecer um pouco de seu poder como indivíduos separados e distintos.
Muitos clientes estão sendo atendidos justamente porque perderam contato com sua
capacidade para o poder, estando em luta por uma definição de quem são e do que são
capazes de fazer.
Vimos que, entre um e três anos, a criança abandona a posição infantil e caminha
ativamente no sentido de inscrever-se num lugar dentro do mundo. É um período em
que se desenvolvem rapidamente as capacidades para andar, falar, pensar e controlar os
esfíncteres. Enquanto começam a se desenvolver capacidades motoras e perceptuais
cada vez maiores, o mesmo se dá quanto às habilidades interpessoais. Progredindo a
criança de um período onde dominam relações passivo-receptivas até um período de
domínio ativo, monta-se o palco para o período de desenvolvimento psicossexual
seguinte: a fase fálica. Durante este período, a atividade sexual torna-se mais intensa,
estando o foco de atenção nos genitais – o pênis do menino e o clitóris da menina.
Durante esta fase, as crianças precisam aprender a aceitar seus sentimentos sexuais
como naturais e desenvolver um respeito sadio por seus corpos. Precisam de modelos
adequados para identificação do papel sexual. Nesta época, estão formando atitudes em
relação ao prazer físico, ao que é “certo” e “errado”, ao que é “masculino” e “feminino”.
Estão alcançando uma perspectiva sobre o modo pelo qual mulheres e homens se
relacionam entre si. E decidindo a respeito de como se sentem nos seus papéis de
meninos e meninas.
O período fático tem implicações significativas para o terapeuta que trabalha com
adultos. Muitos clientes nunca chegaram a uma conclusão quanto a seus sentimentos em
relação à sua própria sexualidade. Sentem-se, provavelmente, muito confusos no que se
refere à sua identificação sexual e lutam por aceitar seus sentimentos e comportamento
sexual. Julgo ser importante que os terapeutas dêem o devido reconhecimento às
experiências primitivas quando trabalham com clientes adultos. Não estou sugerindo
que aceitem o ponto de vista determinista segundo o qual as pessoas estão condenadas à
impotência ou à frigidez, se não tiverem dominado com sucesso as exigências de
desenvolvimento próprias à fase fálica. O que vejo como importante, porém, é a tomada
de consciência, pelos clientes, acerca de suas experiências infantis nessa área, talvez até
o revivê-las e reexperimentá-las em fantasia. Ao reviver acontecimentos e sentir de
novo muitos dos sentimentos enterrados, tornam-se cada vez mais conscientes de que
são capazes de inventar novos desenlaces para os dramas vivenciados quando eram
crianças. Assim, passam a conceber que, embora suas atitudes e seu comportamento
atuais sejam certamente modelados pelo passado, não estão fadados a permanecer como
vítimas desse tempo.
4. Conclusão
2. Duelo de Titãs.
3. Chamas da Vingança.
4. Feitiço do Tempo.
5. A Janela da Frente.
7. A Procura da Felicidade.
8. Jerry Maguire.
9. Perfume de Mulher.
11. O informante.
12. O Príncipe das Marés.
Coaching executivo
Coaching Integral
Crenças Positivas
Neuropsicologia e Aprendizagem
O sucesso inevitável
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