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RESUMO
A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamen-
te ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar
intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflex-
ivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo
que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a res-
ponsabilidade e respeito para com a natureza. O Projeto “O Lixo Que Vira Vida”,
será implantado na E. E. “Profª Zélia Dulce de Campos Maia”, localizada no bairro
Parque São Bento, na periferia da cidade de Sorocaba/SP e terá como público alvo,
os alunos das 3ªs séries do ensino fundamental I. Analisando a região, podemos
perceber que a comunidade é composta de pessoas simples, na sua maioria. Na
área determinada para ser área verde do bairro onde encontramos riquezas tais co-
mo: o Rio Sorocaba e mata ciliar abundante, percebemos a formação de uma favela
em crescimento. Uma vez que o bairro é dividido em duas partes, observamos
grande potencial para a implantação do Projeto, tanto na parte favelizada como na
parte mais urbanizada, tendo em vista a natureza rica do local. A comunidade pouco
percebe os valores à sua volta, ignorando questões relevantes para o ambiente, co-
mo, por exemplo, jogar lixo doméstico, entulhos, móveis, etc., nas ruas e até mesmo
dentro do rio, por isso, atitudes simples e urgentes em direção à sustentabilidade,
como por exemplo, separar e reciclar lixo na escola ou em casa será de grande aju-
da para toda a comunidade e o meio ambiente.
2. JUSTIFICATIVA
O Projeto Pedagógico “O Lixo Que Vira Vida” em sua metodologia tem a preocu-
pação de contemplar questões relacionadas ao lixo produzido na escola e no bairro
em que o aluno vive de forma que possa participar e estabelecer relações, interagir,
transformar, re-elaborar e agir em seu meio e em outras realidades.
O projeto “O Lixo Que Vira Vida” faz-se necessário para colocar em prática no dia-a-
dia dos alunos da escola “Zélia Dulce” e comunidade do bairro Parque São Bento, a
mudança de hábito tão danoso ao meio ambiente em relação à má utilização dos
recursos naturais e descarte incorreto do lixo, através da compreensão e utilização
dos 3 Rs. Por essa razão, e cientes de que nenhum outro projeto nesse sentido foi
realizado até o presente momento na escola “Zélia Dulce”, é de grande importância
e interesse pedagógico a implantação desse projeto ambiental, pois, a partir da con-
scientização das crianças para os problemas que envolvem o lixo produzido na es-
cola e no bairro onde vivem, acreditamos que eles serão o melhor veículo multiplica-
dor.
A escola que será acolhida neste Projeto, atende alunos, em sua maioria, advindos
da parte favelizada do bairro com pouca ou nenhuma estrutura familiar, alertando-
nos que, infelizmente, estas crianças tenham outras severas preocupações antes da
formação de sua consciência ambienta. Ou seja, no âmbito de suas família e de sua
comunidade a atenção ao meio ambiente parece a princípio não ter nenhuma re-
levância para o seu dia a dia.
Com a implantação deste Projeto pretende-se que toda a comunidade passe a ter
consciência da necessidade sobre a seleção do lixo, passando a jogá-lo em lixeiras
específicas para cada tipo de material. E a força desta conscientização será desper-
tada nas crianças.
3.OBJETIVO GERAL
Este estudo visa promover a mudança comportamental dos alunos do ensino fun-
damental I, da E.E. “Zélia Dulce de Campos Maia”, Soroca-ba/SP, com a formação
de novos hábitos relacionados à utilização responsável dos recursos naturais e o
descarte correto dos resíduos sólidos,
Construir uma visão sistêmica sobre o problema do lixo desde sua produção,
passando pela coleta e alcançando seu destino;
Nosso público alvo são os alunos das 3ªs séries do ensino fundamental I, da E.E
Profª “Zélia Dulce de Campos Maia”, situada no Parque São Bento, bairro da perife-
ria de Sorocaba/SP e a comunidade em geral (pais dos alunos, professores, funcio-
nários da escola, etc.)
4.2. Metodologia
4.3. Parcerias
4.4. Recursos
Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta
plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva,
tesoura, cola gliter, etc;
Tintas para a pintura dos contêineres de lixo nas cores verde, amarela, ver-
melha, azul e branca;
Quando da aceitação deste Projeto por parte da Diretoria da Escola, serão orçados
os recursos humanos e materiais necessários. Primeiramente serão buscados Par-
cerias e apoios, conforme descrito no item 4.3., e somente após, será orçado os ne-
cessidades faltantes.
Oito (08) são as etapas previstas e estão aqui detalhadas para que cada parceiro
desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir.
A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração do Projeto para ser encami-
nhado a cada um dos parceiros.
Na segunda etapa do Projeto será feito um contato com todos os possíveis colabo-
radores, através do protocolo na entidade ou órgãos visitados de uma cópia do Pro-
jeto, para que assim cada colaborador possa conhecer todos os detalhes.
A quinta etapa será executada pelos funcionários convidados das entidades parcei-
ras, que executarão diversas palestras na escola, todas com a temática ambiental,
mais especificamente, a redução, reutilização e reciclagem do lixo. Nesse período,
esperamos que a comunidade ao entorno da escola participe também das palestras.
Nessa etapa haverá a participação de diversos profissionais, técnicos e ambientalis-
tas que estarão apresentando: o papel do Conselho Municipal do Meio Ambiente; as
ações do Fórum Municipal Lixo & Cidadania; o Programa Municipal de Coleta Seleti-
va; os trabalhos dos órgãos estaduais e municipais do meio ambiente. Tudo isso
fará com que alunos, funcionários da escola e comunidade conheçam melhor o que
tem sido feito pela proteção dos recursos naturais de nossa cidade e região, o que
possibilitará que os mesmos possam colaborar mais para a melhoria dessas ações e
projetos. É importante destacar que cada professor estará trabalhando antecipada-
mente cada um dos temas agendados para as palestras, através de atividades em
classe. Algumas das atividades em classe a serem executadas são: leitura de textos
para a sensibilização; debates e discussões; pesquisas na biblioteca e mostra de
vídeos.
A sexta etapa ocorrerá paralelamente à quinta etapa, pois as duas estão bem rela-
cionadas. Quando os palestrantes convidados vierem à escola para trazer infor-
mações e idéias, esse momento será aproveitado para o planejamento e execução
de outras ações e atividades previstas no Projeto. As atividades complementares
propostas que contarão com acompanhamento dos convidados são: oficinas de re-
ciclagem de papel, vidro e plástico; elaboração de uma peça de teatro com temática
ambiental; organização de um concurso de desenhos, com exposição e premiação
dos melhores trabalhos; concurso de poesias, músicas e redações com a temática
ambiental, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos; e con-
curso com desfile das roupas feitas de material reciclado. Nesse desfile serão eleitos
a “rainha da sucata” e o “rei da reciclagem”, títulos que serão conferidos aos mel-
hores trabalhos de reciclagem.
A sétima etapa será a divulgação dos resultados, que ocorrerá ao final do ano letivo,
com a produção de um boletim informativo e a produção de cartazes que serão ela-
borados na gráfica da cidade. Todo esse material será distribuído aos parceiros, aos
veículos de comunicação e para que cada aluno e funcionário da escola possam
levar um exemplar para casa.
MESES
ETA-
ATIVIDADES AB MA JU JU AG SE OU NO DE
PAS
R I N L O T T V Z
elaboração do
1ª X
Projeto
Contatos com
2ª Parceiros e Co- X X
laboradores
Sensibilização
3ª da comunidade X
escolar
Sensibilização
4ª da comunidade X X
social
palestras na
5ª X X X X X X
escola
atividades com-
6ª X X X X X X
plementares
7ª X X X X X
avaliação do
8ª X X X X X X
Projeto
Lima, Luia Mário Queiroz. Lixo Tratamento e Biorremediação. – São Paulo : Hemus,
1995.
Philippi Júnior, Arlindo, org. Saneamento do Meio. São Paulo, Fundacentro, Univer-
sidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Am-
biental, 1992.