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Introdução:
Introdução ao RIP:
O protocolo RIP é baseado em uma troca de mensagens entre os roteadores que utilizam
o protocolo RIP. Cada mensagem do RIP contém uma série de informações sobre as
rotas que o roteador conhece (com base na sua tabela de roteamento atual) e a distância
do roteador para cada uma das rotas. O roteador que recebe as mensagens, com base na
sua distância para o roteador que enviou a mensagem, calcula a distância para as demais
redes e grava estas informações em sua tabela de roteamento. É importante salientar que
distância significa hope, ou melhor, o número de roteadores existentes em um
determinado caminho, em uma determinada rota.
Dentre outros, este é um dos motivos pelos quais o RIP não é indicado para redes
maiores, pois nestas situações o volume de tráfego gerado pelo RIP, poderia consumir
boa parte da banda disponível. Além disso, cada mensagem do protocolo RIP comporta,
no máximo, informações sobre 25 rotas diferentes, o que para grandes redes, faria com
que fosse necessária a troca de várias mensagens, entre dois roteadores, para atualizar
suas respectivas tabelas, com um grande número de rotas. Ao receber atualizações, o
roteador atualiza a sua tabela de roteamento e envia estas atualizações para todos os
roteadores diretamente conectados, ou seja, a um hope de distância.
A maior vantagem do RIP é que ele é extremamente simples para configurar e
implementar em uma rede. Sua maior desvantagem é a incapacidade de ser ampliado
para interconexões de redes de tamanho grande a muito grande.
A contagem máxima de hopes usada pelos roteadores RIP é 15. As redes que estejam a
16 hopes ou mais de distância, serão consideradas inacessíveis. À medida que as redes
crescem em tamanho, os anúncios periódicos de cada roteador RIP podem causar
tráfego excessivo nos links de WAN.
Inicialmente, a tabela de roteamento de cada roteador inclui apenas as redes que estão
fisicamente conectadas. Um roteador RIP envia periodicamente anúncios contendo suas
entradas de tabela de roteamento para informar aos outros roteadores RIP locais, quais
as redes que ele pode acessar.
O problema do Count-to-infinity:
Agora imagine que o link entre o roteador A e a Rede 1 apresente problemas. Com isso
o roteador A sabe que não é possível alcançar a Rede 1 (devido a falha no link). Porém
o Roteador B continua anunciando para o restante da rede, que ele encontra-se a dois
hopes da rede A (isso porque o Roteador B ainda não teve sua tabela de roteamento
atualizada com a informação de que o link para a Rede 1 está indisponível). O Roteador
B manda este anúncio, inclusive para o roteador A.
O roteador A recebe esta atualização e considera que ele (o Roteador A) está agora a 3
hopes da Rede 1 (um hope de distância até o Roteador B + dois hopes de distância do
roteador B até a rede 1. Ele não sabe que o caminho do Roteador B para a rede 1, passa
por ele mesmo, ou seja, pelo Roteador A). Com isso volta a informação para o Roteador
B dizendo que o Roteador A está a 3 hopes de distância. O Roteador B atualiza a sua
tabela, considerando agora que ele está a 4 hopes da Rede 1 (um hope até o roteador A
+ 3 hopes que o roteador A está da rede 1, segundo o último anúncio). E este processo
continua até que o limite de 16 hopes seja atingido. Observe que mesmo com um link
com problema, o protocolo RIP não convergiu e continuou anunciando rotas
incorretamente, até atingir uma contagem de 16 hopes (que em termos do RIP significa
o infinito, inalcançável).
Com isto, todos os hosts da rede receberão os pacotes RIP e não somente os
hosts habilitados ao RIP. Uma contrapartida do uso do Broadcast pelo protocolo
RIP v1, é que isso torna possível o uso dos chamados hosts de RIP Silencioso
(Silent RIP). Um computador configurado para ser um Silent RIP, processa os
anúncios do protocolo RIP (ou seja, reconhece os pacotes enviados pelo RIP e é
capaz de processá-los), mas não anuncia suas próprias rotas. Esta funcionalidade
pode ser habilitada em um computador que não esteja configurado como
roteador, para produzir uma tabela de roteamento detalhada da rede, a partir das
informações obtidas pelo processamento dos pacotes do RIP. Com estas
informações detalhadas, o computador configurado como Salient RIP pode
tomar melhores decisões de roteamento, para os programas e serviços nele
instalados.
Isso porque o protocolo RIP v1 foi projetado em 1988, para trabalhar com redes
baseadas nas classes padrão A, B e C, ou seja, pelo número IP da rota, deduzia-
as a respectiva classe. Com o uso da Internet e o uso de um número variável de
bits para a máscara de sub-rede (número diferente do número de bits padrão para
cada classe, conforme descrito na Parte 7), esta fato tornou-se um problema
sério do protocolo RIP v1. Com isso, o protocolo RIP v1, utiliza a seguinte
lógica, para inferir qual a máscara de sub-rede associada com determinada rota:
2. Se a identificação de rede não coincide com uma das classes padrão, duas situações
podem acontecer:
Esta abordagem gera problemas graves. Por exemplo, quando for utilizado o recurso de
supernetting, para juntar várias redes classe C em uma única rede lógica, o RIP v1 irá
interpretar como se fossem realmente várias redes lógicas e tentará montar uma tabela
de roteamento, como se as redes estivessem separadas fisicamente e ligadas por links de
WAN.
O protocolo RIP v2, oferece diversas melhorias em relação ao RIP v1, entre elas:
Conclusão:
Bibliografia:
http://www.rederio.br/downloads/pdf/nt01100.pdf
http://penta.ufrgs.br/Jorge/rip/rip.html
http://www.juliobattisti.com.br/artigos/windows/tcpip_p14.asp
http://xlima25.sites.uol.com.br/riptrabalho.html
http://www.inf.pucrs.br/~benso/redes601/2004_2/Roteamento.ppt