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ADIÇÕES E ADITIVOS
Aluno:
Danilo Alves Flausino
Poços de Caldas / MG
1o semestre de 2011
ADIÇÕES E ADITIVOS
Aluno:
Danilo Alves Flausino
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1. RESUMO
Aditivo ou adição?
As normas brasileiras não definem exatamente os termos para os componentes
minoritários do concreto
Como chamamos o produto que é adicionado ao concreto e que não faz parte dos
constituintes convencionais: cimento, água, areia e brita? É aditivo ou adição?
Os aditivos mais populares na construção civil são os plastificantes, retardadores de pega,
incorporadores de ar e outros. As adições normalizadas para concreto, NBR 12653 –
Materiais Pozolânicos, são o Metacaulim e a Sílica ativa.
Saiba quais são os fatores que definem a diferença na nomenclatura entre estes produtos.
A NBR 11768 – Aditivos para concreto de cimento Portland, define-os como “Produtos
que adicionados em pequenas quantidades, modificam algumas de suas propriedades, no
sentido de melhor ajudá-las a determinadas condições”. Ou seja, o concreto precisa ter,
antecipadamente, determinada característica para que o aditivo possa acentuar, retardar,
acelerar ou plastificar. No sentido mais amplo, não é um remédio que se adiciona e, como
em um passe de mágica, o concreto fica adequado.
Já a NBR 12653, traz a seguinte definição: “Materiais silicosos ou silicoaluminosos que,
por si só, possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas que, quando finamente
dividido e na presença de água, reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura ambiente
para formar compostos com propriedades aglomerantes”. Diferentemente do aditivo, que
não possui nenhuma característica semelhante. Neste caso, as adições conferem ao
concreto propriedades que ele originalmente não tinha.
A maioria dos fabricantes de aditivos recomenda, exceto em casos especiais, não adicionar
teores maiores que 5% em relação à massa do cimento. A quantidade em excesso do
produto no concreto poderá causar efeito colateral, como o retardo da pega na
superdosagem de um plastificante. Os aditivos alteram as características do cimento sem
alterar sua proporção na composição do concreto.
As adições atuam somando ou substituindo parcialmente o cimento, dadas as suas
propriedades semelhantes e, em geral, adiciona-se teor maior ou igual a 5% em relação ao
peso do cimento, melhorando significativamente o desempenho do concreto.
Os efeitos que os aditivos provocam podem ser temporários ou permanentes, sem alterar as
demais propriedades. Ou seja, o concreto deve resistir às mesmas solicitações e ataques
que resistiria sem nenhum aditivo*. Por exemplo, os aditivos retardadores ou aceleradores
de pega, que influenciam o endurecimento. Neste caso, sem o aditivo, o concreto irá
adquirir sua resistência mecânica de forma habitual.
As adições, por sua vez, são materiais extremamente finos, diminuem o volume de vazios
(contribuindo para uma menor porosidade), reduzem a permeabilidade e,
conseqüentemente, melhoram a resistência mecânica. Portanto, provocam efeitos
permanentes.
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Todavia, há certos cuidados que devem ser observados com a mesma importância para os
dois materiais. A verificação da compatibilidade com outros componentes do concreto
através de dosagens experimentais é um deles. Cuidados com o prazo de validade, a
conservação do material e a mistura adequada também devem ser observados. Aditivos
e/ou adições em excesso, prejudicam as propriedades do concreto.
* Fonte: ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland.
Definição:
Aditivos:
Adições:
2. INTRODUÇÃO
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O uso de ambos deve ser criterioso. Recomenda-se sempre um estudo prévio para cada
traço e para cada situação. O comportamento varia de acordo com a natureza, a dosagem
do cimento e dos agregados. Dependem também da temperatura ambiente e dos processos
de lançamento, adensamento, cura, etc.
É necessário que os profissionais conheçam bem as características dos materiais existentes:
seu desempenho, modo de usar, bem como suas contra indicações. Assim, pode-se tirar o
máximo proveito dos grandes benefícios proporcionados pelos aditivos e pelas adições.
3. DESENVOLVIMENTO
Adições normalizadas
Hoje, muitos cimentos Portland já recebem adições na fabricação, como as escórias de
alto-forno, pozolanas e fíleres calcários (veja a tabela 1). Essas adições são normalizadas.
Os fíleres calcários estão entre as adições mais utilizadas pelas indústrias cimenteiras. O
calcário moído não precisa passar pelo forno, fato que colabora para a redução do consumo
de energia das empresas, e seu uso é permitido em todos os tipos de cimento, com exceção
do Portland comum puro. "Há efeitos físicos que favorecem a trabalhabilidade e uma
reação inicial acelerada, mas a adição de fíler diminui a reserva de resistência após os 28
dias", esclarece Tango.
Atualmente está em discussão a possibilidade de profissionais especializados
acrescentarem adições ao concreto, na própria obra ou usina, além das já disponibilizadas
no cimento pelas empresas. Na Inglaterra, por exemplo, é comum adicionar escórias
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moídas ao concreto na própria usina. A dúvida é se as concreteiras teriam condições de
fazer a dosagem tão rigorosa quanto a indústria de cimento. "De fato, o controle industrial
é mais aprimorado, mas não se pode coibir um bom tecnologista de concreto de fazer, ele
mesmo, a adição", defende Tango.
Adições utilizadas
Vidros vulcânicos
Tufos vulcanicos
Argilas ou folhetos calcinados
Terras diatomáceas
CINZA VOLANTE
Resultante da combustão do carvão em usinas termoelétricas;
As impurezas do carvão (argilas, quartzo e feldspato), fundem-se em altas
temperaturas.
A matéria prima formada é levada a zonas de baixa temperatura, onde se
solidifica em forma de partículas esféricas de vidro.
Cinza volante
1. Cinzas de baixo teor de cálcio (menos de 10% de CaO)
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2. Cinzas de alto teor de cálcio (15 a 40% de CaO).
SÍLICA ATIVA
Também conhecida por microssílica ou fumo de sílica.
É um subproduto da indústria de fornos a arcos nas indústrias de silício metálico e
ligas de ferro-silício.
Mais finas que as partículas do cimento.
Material altamente pozolânico, mas de difícil manuseio e aumenta
consideravelmente a quantidade de água no concreto.
Sílica ativa
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Característica da partícula: pó extremamente fino, constituído de esferas
sólidas de 0,1µm de diâmetro médio.
Aplicações:
Melhoria na trabalhabilidade
Partículas menores melhoram a trabalhabilidade pela redução de tamanho e volume
de vazios
Quanto mais fina a adição mineral, melhor é a coesão e a trabalhabilidade do
concreto fresco.
Cinza volante e escória de alto forno = redutoras de água.
Cinza de casca de arroz e sílica ativa = aumenta a demanda de água.
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Aditivos
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Entretanto, aditivos como os impermeabilizantes, hiperplastificantes, inibidores de retração
e endurecedores de superfície também podem ser encontrados. Os impermeabilizantes se
incorporam à mistura de concreto e podem ser de origem orgânica ou mineral. Sua atuação
se dá por hidrofugação das paredes dos poros capilares do cimento ou pela precipitação de
sais insolúveis. De acordo com Tango, "esse tipo de aditivo pode interferir nos tempos de
pega e na velocidade de endurecimento, podendo também alterar a quantidade de água
necessária à trabalhabilidade requerida".
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Paulo Sérgio Oliveira conta que uma novidade no mercado é o hiperplastificante. "Esse
aditivo permite a máxima redução de água com maior ganho de resistência mecânica,
prestando-se à obtenção de concretos auto-adensáveis." Outro produto de grande
relevância é o inibidor de retração, que usado de forma associada ao hiperplastificante e
fibras de polipropileno permite a obtenção de concretos de retração com fissuração muito
baixa. Isso é possível porque, durante a evaporação, a água responsável pelo aparecimento
de tensões de tração nos capilares do concreto tem sua tensão superficial alterada pelos
inibidores, o que provoca a retração. "Em casos especiais, redutores de retração são
utilizados de forma a se obter o máximo desempenho e a mínima retração do piso de
concreto", explica Oliveira.
Caso se use adições e aditivos no concreto, ambos podem ser misturados na mesma
operação. "Entretanto, em situações nas quais está previsto o uso de aditivo
superplastificante, recomenda-se que a operação seja feita momentos antes da descarga do
caminhão-betoneira", esclarece Tango.
Os aditivos são classificados pela sua função principal, embora devam ser mencionadas
também suas funções secundárias que, muitas vezes, são desejáveis.
Na classificação, são excluídos determinados aditivos sólidos que são adicionados ao
cimento, geralmente em grandes quantidades, como é o caso da pozolana, escória e gesso,
que na verdade, são considerados adições.
Os fenômenos ligados à hidratação do cimento – formação de grande superfície cristalina,
densidade da pasta, intensidade do calor desenvolvido e períodos das reações – foram os
critérios básicos que levaram ao desenvolvimento dos aditivos.
Embora tais ocorrências não sejam perfeitamente controláveis, podem ser influenciadas
positivamente pela ação dos aditivos.
A ABNT, através da NBR-11768, estabelece a seguinte classificação para os aditivos:
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Aditivo plastificante (tipo P)
Produto que aumenta o índice de consistência do concreto, mantida a quantidade de água
de amassamento, ou que possibilita a redução de, no mínimo 6% da quantidade de água de
amassamento para produzir um concreto com determinada consistência.
Generalidades
Armazenamento e Dosagem
Os aditivos devem ser armazenados protegidos das intempéries e do sol e também das
variações bruscas de temperatura ou das contaminações. A maior parte dos aditivos é
fornecida na forma líquida, para serem adicionados à água de amassamento. Assim,
obtém-se uma perfeita distribuição do produto na massa de concreto. O volume do
aditivo deve ser incluído no volume total de água a ser utilizada. Em casos específicos,
como na projeção por via seca, a adição é feita em forma de pó.
A dosagem do aditivo pode ser feita por massa ou volume, dependendo dos recursos
disponíveis no canteiro, sendo o primeiro o mais preciso.
Há dosadores automáticos, para grandes centrais de concreto, ou manuais. Em ambos
os casos, porém, é aconselhável que seja feito simultaneamente um controle visual para
eliminar o risco de superdosagem.
Os dosadores funcionam pelo sistema de ar comprimido ou injeção direta.
Possuem sistema de bloqueio que evita dosagens múltiplas.
Em caso de obras menores, os fabricantes fornecem um corpo metálico graduado que
permite dosagens com relativa precisão.
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Compatibilidade
1. Plastificantes
Elas reduzem a tensão superficial da água, fazendo com que as moléculas de água
tenham menos coesão e, portanto, capacidade de aumentar sua superfície de contato
(maior molhabilidade) e poder de penetração no gel do cimento.
Tendo a água como veículo, as moléculas dos produtos orgânicos são absorvidas
nas superfícies dos grãos em dezenas de camadas moleculares. O radical hidrófilo
aniônico faz com que os grãos finos se afastem (as cargas são iguais), resultando na
dispersão do cimento e dos finos de tamanho equivalente. Também, torna hidrófilos
os grãos de cimento, permitindo que absorvam água rapidamente, determinando o
inicio da formação dos géis.
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Os tensoativos orgânicos têm a propriedade, em maior ou menos escala, de formar
pequenas bolhas de ar estáveis, com diâmetros variando entre 0,01 e 0,25 mm, que
são responsáveis também pela plastificação.
São recomendados para traços que apresentem consumos de cimento maior que 300 kg/m³.
Evitam os inconvenientes de ter que aumentar o consumo de aglomerante para se obter um
concreto melhor, ou seja: alto calor de hidratação e suas conseqüências negativas, alem do
aumento dos custos.
Agem como plastificantes quando, para uma mesma relação água/cimento, aumentam a
trabalhabilidade da mistura. E como redutores, reduzir a água de amassamento, mantendo a
mesma trabalhabilidade. De qualquer forma, para potencializar suas propriedades, o uso
destes aditivos pode requerer a modificação em alguns parâmetros no traço: relação
cimento/agregado, proporção dos agregados, relação água/cimento, etc.
Quando usados como redutores, permitem uma diminuição no consumo de água de até
15% e todas as vantagens inerentes a um concreto com fator água/cimento baixo. O
aumento da resistência, em torno de 20%, possibilita desformas mais rápidas, podendo ser
considerados, neste aspecto, aceleradores de endurecimento.
Os plastificantes são os aditivos mais empregados, visto que oferecem grande número de
vantagens, alem de uma apreciável margem de segurança em casos de superdosagem. As
superdosagens permitem, até certo ponto, retardação extra e expressiva trabalhabilidade,
mesmo em dias de forte calor.
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2. Superplastificantes
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Em ambos os casos, são necessários uma pequena alteração no traço, aumentando a
proporção de areia ou de finos em torno de 5%.
Com todas as características positivas trazidas por uma relação água/cimento muito
baixa, a resistência pode chegar a valores em torno de 40% maiores do que em um
concreto similar, não aditivado.
Nos cimentos ricos em C3A, como também ocorre nos plastificantes, a perda do "slump" é
mais rápida, além da redução de água ser um pouco menor.
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3. Incorporadores de ar
O caráter aniônico dos incorporadores leva à dispersão dos finos, incluindo o cimento.
Fluidifica e plastifica fortemente, graças à formação de grande quantidade de bolhas de
ar que se repelem devido às cargas de igual polaridade atuantes em suas superfícies.
As microbolhas geradas pelos incorporadores são repelentes entre si e, quando duas delas
se
colidem durante a mistura, não resultam em uma maior, como ocorre nos concretos sem
aditivo. Elas ainda diminuem a tensão superficial da água e facilitam o rolamento entre o
cimento e os agregados. Conferem maior homogeneidade e plasticidade ao concreto.
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Nas hidrelétricas, os incorporadores permitem a obtenção de concretos massa, com
baixo consumo de cimento (até mesmo da ordem de 80 kg/m³). Os baixos consumos
evitam a ocorrência de trincas térmicas, passíveis de ocorrerem durante o resfriamento
da estrutura e resultantes do alto calor de hidratação e do gradiente térmico estabelecido
nos grandes volumes de concreto.
4. Retardadores
Retardam a osmose da água nos grãos de cimento, agindo por defloculação e adsorção.
Assim, dificultam e bloqueiam temporariamente a dissolução da cal dos silicatos e
aluminatos, precipitando em forma de hidróxidos menos solúveis do que o hidróxido
de cálcio.
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O concreto aditivado desenvolve maior calor total de hidratação, sendo, porém,
dissipado de forma lenta, gradual e menos intensa. Necessita, assim, ser bem curado,
principalmente quando o período de retardação for maior. Esse procedimento evita a
secagem prematura da mistura ainda não endurecida, o que acarreta queda nas resistências,
fissuramentos e juntas frias.
A pega retardada faz o cimento absorver mais água e uma redução maior pode ocasionar o
enrijecimento antecipado, levando à perda de trabalhabilidade. É bastante relativo
diminuir a quantidade de água apenas em função do "slump". Deve-se levar em
consideração, também, o tempo disponível para realizar o lançamento.
As superdosagens podem levar à uma retardação de até alguns dias e à uma perda
excessiva de água por evaporação. Conseqüentemente, ocorrerão fissuras, esfarelamento
superficial e queda de resistência, caso não se faça uma cura adequada.
O CP III e CP IV, por conterem relativamente menor teor de C3A, necessitam menor
proporção de aditivo para proporcionar a mesma retardação do CP I, CP II e CP V.
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5. Aceleradores
Esses aditivos facilitam a dissolução da cal e da sílica, nos silicatos, e da alumina, nos
aluminatos. Os aceleradores possíveis são os ânions fortes que aceleram a dissolução
da cal, ou os cátions fortes que aceleram a dissolução da alumina e da sílica.
São empregados quando o concreto necessite ser solicitado a curto prazo: fundações,
túneis, pavimentações, canalizações, chumbamentos, reparos urgentes, etc. Reduzem
o tempo de desforma e permitem que o concreto resista, mesmo em baixas idades,
às pressões hidrostáticas, evitando o carreamento da pasta de cimento por
água corrente.
6. Impermeabilizantes
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2 - Materiais hidrófugos que se diferem daqueles do primeiro grupo apenas pela razão
de já se apresentarem em sua forma final, não reagindo, portanto, com os componentes
do cimento.
3 - Géis orgânicos ou inorgânicos à base de emulsão, constituídos de partículas
globulares que, após a quebra da emulsão no meio alcalino do cimento, aglutinam-se
em presença da água, reduzindo a seção dos capilares.
Concreto impermeável
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Os aditivos impermeabilizantes reforçam a impermeabilidade do concreto ao formar nos
seus
poros uma fina película higroscópica, além de tamponá-los parcialmente. Entretanto, é
necessário também reduzir ao máximo sua relação água/cimento e, conseqüentemente, a
sua porosidade.
Segundo a DIN 1048, o concreto impermeável deve impedir a passagem de água mais
de 3 cm, nas seguintes condições:
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7. Polímeros
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Polimerização é a reação de síntese que converte monômeros em polímeros. A
polimerização de um mesmo monômero produz um homopolímero. Quando dois ou
mais monômeros diferentes são polimerizados tem-se um copolímero. No caso da
polimerização de dois ou três monômeros diferentes tem-se, respectivamente, um
dipolímero e um terpolímero.
Os tipos de polímeros podem variar muito, e fazem o mesmo com suas características,
portanto é necessário saber cada atribuição destes polímeros, antes de aditivá-los
ao concreto.
Um item importante nas reações poliméricas no concreto é que elas devem ser
resistentes à hidrólise em meio altamente alcalino do cimento Portland.
Outro item é a dispersão do polímero. Não deve produzir ou ter na sua composição
qualquer promotor corrosivo ou agente redutor de resistência.
Tipos de Polímeros
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• Concreto impregnado com polímero: um concreto com cimento Portland hidratado
que foi impregnado com polímero e polimerizado no local.
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Conclusões quanto ao uso do concreto modificado com polímeros
4. CONCLUSÃO
De acordo com a pesquisa realizada e com o conteúdo apresentado, conclui-se que: O
estudo aprofundado de Adições e Aditivos é uma importante e indispensável ferramenta
para o dia-a-dia de um Engenheiro Civil, tendo em vista os benefícios e a fácil utilização
dos mesmos na composição do cimento e do concreto respectivamente, visando um melhor
resultado nas obras civis seja de pequeno ou grande porte.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/101/artigo31611-1.asp; Acessado
dia 17/05/2011, às 09h: 15min.
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