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Retas paralelas e ângulos num

triângulo 2. NOMENCLATURA
3. POLÍGONO CONVEXO
1. RETAS PARALELAS (postulado de
Um polígono é convexo se sua região poligonal
Euclides)
P é um conjunto convexo de pontos, ou seja, ou
Por um ponto existe uma, r
seja, o segmento que liga dois pontos quaisquer
e só uma reta,
s desse conjunto está contido nele.
reta paralela a uma reta dada.
Caso contrário, é chamado polígono não-
convexo.
a) Se duas retas distintas r e s
F O polígono FGHLM é um polígono não-convexo
determinam, com uma transversal t,
ângulos alternos congruentes, então L
essas retas são paralelas
H
b) Se duas retas paralelas distintas r e s
são interceptadas por uma transversal
t, então os ângulos alternos são
congruentes. G M
t
4. ANGULOS DE UM POLIGONO
Se r s r
CONVEXO
Então =β 4.1 Ângulo interno
β s
Ângulo interno de um polígono convexo é um
ângulo formado por dois lados consecutivos do
c) Se duas retas são paralelas a uma polígono.
terceira reta, então elas são paralelas 4.2 Ângulo externo
entre si. Ângulo externo de um polígono convexo é um
ângulo adjacente a um ângulo interno desse
2. ÂNGULOS NUM TRIÂNGULO polígono.
a) A soma das medidas dos ângulos 5. POLIGONO REGULAR
o
internos de um triângulo é igual a 180 . Um polígono é eqüilátero, se possui os lados
b) Um ângulo externo de um triângulo tem congruentes entre si; e um polígono é
medida igual à soma das medidas dos eqüiângulo, se possui ângulos congruentes
ângulos internos não adjacentes a ele. entre si.
c) Se um triângulo é isósceles, então os Um polígono convexo é regular se é eqüilátero
ângulos da base têm medidas iguais. e eqüiângulo.
d) Num triângulos eqüilátero cada ângulo 6. NUMERO DE DIAGONAIS
o
interno mede 60 . Se um polígono tem n lados, então, ele possui
diagonais.
Polígonos
7. ANGULOS INTERNOS
1. DEFINIÇÃO
A soma das medidas dos ângulos internos de
Seja (P1, P2, P3...,Pn) um conjunto ordenado de o
um polígono convexo de n lados é (n – 2).180 .
n pontos de um plano, n 3, de modo que três
8. ANGULOS EXTERNOS
pontos consecutivos, quaisquer, P1P2P3, P2P3P4, Em todo polígono convexo, tomando-se um
..., Pn-1PnP1 e PnP1P2 sejam não-colineares, e ângulo externo para cada vértice, a soma das
considere os segmentos , ,..., e suas medidas é 360 .
o

. 9. ÂNGULO NUM POLIGONO REGULAR


Chama-se polígono P1P2...Pn à união dos 9.1 Ângulo externo
segmentos , ,..., e , os quais Os ângulos externos têm medidas iguais. Sendo
são chamados lados do polígono, enquanto os ê a medida de um ângulo externo, temos:
o
pontos são chamados vértices do polígono. Sê = n . ê e Sê = 360 Dessas relações resulta:
o
Nosso estudo limita-se apenas aos polígonos n . ê = 360 . Então:
simples, que serão, daqui por diante, chamados ê=
simplesmente polígonos. 9.2 Ângulo interno
Perímetro é a soma das medidas dos lados do Um polígono regular é eqüiângulo. Sendo î a
polígono. medida de um ângulo interno, uma vez que ele
Diagonal de um polígono é um segmento cujas é suplementar do ângulo externo, temos:
extremidades são vértices não consecutivos. o
î = 180 -
E
A D
1
B C
ângulo APB, é chamado arco-correspondente
Ângulos numa circunferência – do ângulo inscrito.
Tangência A medida de um ângulo inscrito numa
circunferência é igual à metade da medida do
1. ARCOS
arco correspondente.
Sobre uma circunferência, tomemos dois pontos
1º caso:
distintos, A e B, que separam os pontos
Um dos lados passa pelo
restantes dessa circunferência em dois
centro O da circunferência.
subconjuntos sem pontos comuns.
No ∆APO, temos:
B As figuras constituídas pelos α+α=β
A dois pontos, A e B, e cada

O
. um dos subconjuntos por
eles determinados chama-
2α = β Assim: α =

se arcos, e o segmento 2º caso:


chama-se corda. Diz-se que a O centro O da circunferência

. .
corda subtende o arco . é interno ao APB. Temos:
M A 2a + 2b = 2 (b+a) β = 2α

B . .O
Os pontos A e B são os
extremos de cada um dos
arcos. Para distinguir um
α=
P

arco do outro, considera-se 3º caso:


em cada um deles um
terceiro ponto M, e indica-se
O centro O da circunferência
é externo ao APB. B
.O A
. Pelo primeiro caso temos:
Se a corda é um diâmetro, a+α= α=

B . O
. .
ou seja, passa pelo centro
A O da circunferência, cada
um dos arcos chama-se
Como conseqüência: Todo
ângulo inscrito cujo arco
semicircunferência. correspondente é uma
Se a corda não é um semicircunferência é um
diâmetro, os arcos são diferentes; um arco diz-

. .
ângulo reto.
se menor, e o outro maior.
A Na figura, é o arco 5. ÃNGULO DE SEGMENTO
M
menor, e é o arco Ângulo de segmento é um

B . .
maior. ângulo que tem o vértice
numa circunferência, com um
lado secante e o outro
N tangente à circunferência.
A medida de um ângulo de
2. ÂNGULO CENTRAL segmento é igual à metade da medida do arco
Um ângulo que tem o seu vértice no centro de correspondente.
uma circunferência chama-se ângulo central. 1º caso: O ângulo α é agudo.
Das relações:
o o
3. MEDIDA DE UM ARCO α + γ = 90 e β + 2γ = 180
Para medir um arco menor que uma decorre que α = .
semicircunferência, usaremos o ângulo central
correspondente. A medida do arco é a medida
2º caso: O ângulo α é reto.
do ângulo central.
O arco correspondente é uma
semicircunferência.
4. ÂNGULO INSCRITO
Ângulo inscrito numa circunferência é um ângulo
P cujo vértice pertence a essa
circunferência e cujos lados
3º caso: O ângulo α é obtuso.
são secantes a ela.
O
. Na figura, o anglo APB é um
Considere o ângulo γ, adjacente a α, e recaia no
1º caso.
A ângulo inscrito na
circunferência.
B O arco , situado no interior do

2
6. SEGMENTO TANGENTE 4ª) Todo quadrado é um retângulo e é um
Um segmento de reta que tem uma extremidade losango.
numa circunferência e cuja reta suporte é
tangente a essa circunferência é chamado 3. OUTRAS PROPRIEDADES
segmento de reta tangente. Trapézio Isósceles
Na figura, é um segmento Num trapézio isósceles, os ângulos adjacentes
de reta tangente à à mesma base têm medidas iguais.
circunferência de centro O.

Por um ponto P externo a uma


circunferência os segmentos
tangentes são congruentes.
Paralelogramo
PA = PB 1ª) Os ângulos opostos de um paralelogramo
Se um quadrilátero convexo têm medidas iguais.
está circunscrito a uma
circunferência, então, a soma
das medidas de dois lados
opostos é igual à soma das

A .
medidas dos outros dois lados.
B
2ª) Os lados opostos de um paralelogramo têm

. . AB + CD = AD + BC
medidas iguais.

C
. D

Quadriláteros notáveis
3ª) As diagonais de um paralelogramos
1. INTRODUÇÃO
interceptam-se nos respectivos pontos médios.
Quadrilátero notável é todo quadrilátero convexo
4ª) Um quadrilátero convexo que tem dois lados
que tem pelo menos dois lados paralelos.
opostos paralelos e de medidas iguais é um
Os quadriláteros notáveis são de cinco tipos:
paralelogramo.
1.1 TRAPÉZIO
É um quadrilátero convexo que tem dois lados
Retângulo
paralelos.
As diagonais de um retângulo têm medidas
Na figura, ABCD é um trapézio, com .
iguais.
Os lados paralelos são chamados bases.
Trapézio escaleno é aquele em que os lados
Losango
não paralelos não são congruentes.
Num losango, as diagonais são perpendicular
Trapézio isósceles é aquele em que os lados
entre si e são bissetrizes dos seus ângulos.
não paralelos são congruentes.
Trapézio retângulo é aquele em que um dos
lados é perpendicular às bases.
1.2 PARALELOGRAMO
É um quadrilátero convexo que tem os lados
opostos paralelos.
1.3 RETÂNGULO
Quadrado
É um quadrilátero convexo eqüiângulo. Num quadrado, as diagonais são
1.4 LOSANGO perpendiculares entre si, têm medidas iguais e
É um quadrilátero convexo eqüilátero.
são bissetrizes dos ângulos.
1.5 QUADRADO
É um quadrilátero convexo eqüilátero e
eqüiângulo.
2. PROPRIEDADES
1ª) Todo paralelogramo é um trapézio
2ª) Todo retângulo é um paralelogramo.
3ª) Todo losango é um paralelogramo.

3
10. ALTURA DE UM QUADRILATERO O ponto de interseção das três bissetrizes
NOTAVEL internas é chamado incentro do triângulo.
Altura de um paralelogramo
É a distância entre dois lados paralelos.
O lado em relação ao qual se considera a altura
chama-se base.

3. CIRCUNCENTRO
O ponto de interseção das três mediatrizes é
chamado circuncentro do triângulo.
Altura de um trapézio
É a distância entre as suas bases.

4. ORTOCENTRO
11. BASE MÉDIA DE UM TRIÂNGULO O ponto de interseção das três retas suportes
Chama-se base média de um triângulo ao das alturas é chamado ortocentro.
segmento que une os pontos médios de dois
lados de um triângulo.
O segmento que une os pontos médios de dois
lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado
e mede a metade deste.

5. OUTRAS PROPRIEDADES
Baricentro
A distância do baricentro de um triangulo a um
dos vértices é o dobro da distância dele ao
ponto médio do lado oposto a esse vértice.

Incentro
12. BASE MÈDIA DE UM TRAPEZIO O incentro é o centro da circunferência inscrita
Chama-se base média de um trapézio ao nesse triângulo.
segmentos que une os pontos médios dos lados
não paralelos desse trapézio.
O segmento que une os pontos médios dos
lados não paralelos de um trapézio é paralelo às
bases e mede a semi-soma delas.

Circuncentro
O circuncentro é o centro da circunferência
circunscrita a esse triângulo.

Pontos notáveis num triângulo


1. BARICENTRO
O ponto de intersecção das três medianas é
chamado baricentro do triângulo. 6. PARTICULARIDADES
 Em relação à base, em um triângulo
isósceles, os quatro pontos notáveis
são colineares
 Num triângulo eqüilátero, os pontos
notáveis são coincidentes

Segmentos proporcionais
2. INCENTRO 1. FEIXE DE RETAS PARALELAS

4
 Chama-se feixe de retas paralelas de Teorema da bissetriz interna
um plano o conjunto de todas as retas A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo
desse plano paralelas a uma reta dada determina, no lado oposto ao vértice desse
r ângulo, segmentos proporcionais aos outros
s dois lados.

t
 Chama-se transversal de um conjunto
de retas distintas de um feixe de
paralelas toda reta que intercepta
essas retas v
r
s
Semelhança de Triângulos
1. CASOS DE SEMELHANÇAS
t 1º caso: (AA)
Dois triângulos que têm congruentes dois
 Chamam-se segmentos ângulos de vértices correspondentes são
correspondentes em duas transversais triângulos semelhantes.
de um conjunto de retas distintas de
um feixe de retas paralelas os
segmentos situados entre duas retas
paralelas quaisquer desse conjunto.
A A’
B B’ 2º caso: (LAL)
Dois triângulos que têm dois lados
correspondentes proporcionais, e congruentes
C C’ os ângulos determinados por esses lados são
triângulos semelhantes.
2. PROPRIEDADES
Teorema linear de Tales
Se um conjunto de retas distintas de um feixe de
retas paralelas tem duas transversais, então, a
razão de dois segmentos quaisquer de uma
transversal é igual à razão entre os respectivos
segmentos correspondentes da outra. 3º caso: (LLL)
Dois triângulos que têm proporcionais os três
lados correspondentes são triângulos
semelhantes.

2. RELAÇÔES MÉTRICAS NUMA


CIRCUNFERENCIA
Se duas cordas ( ) de uma
Se uma reta é paralela a um lado de um circunferência interceptam-se num ponto
triângulo e intercepta os outros dois lados em (P) interno a essa circunferência, então, o
pontos distintos, então, a razão dos dois produto das medidas dos segmentos
segmentos de um desses lados é igual à razão ( ) determinados numa corda é igual
entre os respectivos segmentos
ao produto das medidas dos segmentos
correspondentes no outro lado.
( ) determinados na outra.

.. PA x PB = PC x PD

5
Se as retas suportes de duas cordas ( ) 3. RELAÇÕES METRICAS
de uma circunferência interceptam-se num Num triângulo retângulo, a medida de cada
ponto (P) externo à circunferência, então, o cateto é a média geométrica entre as medidas
produto da medida do segmento externo ( ) da hipotenusa e da projeção do respectivo
cateto sobre ela.
pelo segmento maior ( ) de uma é igual ao
c² = a x m e b² = a x n
produto da medida do segmento externo ( )
pela medida do segmento maior ( ) da outra Num triângulo retângulo, a medida da altura
reta suporte. relativa à hipotenusa é a média geométrica
PA x PB = PC x PD
. entre as medidas das projeções dos catetos
sobre a hipotenusa.
h² = m x n

. Num triângulo retângulo, o produto das medidas


dos catetos é igual ao produto da medida da
hipotenusa pela medida da altura relativa a ela.
bxc=axh
Se um segmento ( ) é tangente a uma
circunferência em um ponto (T), e a reta suporte Teorema de Pitágoras
de uma corda ( ) intercepta a reta tangente Num triângulo retângulo, o quadrado da medida
(PT) nesse ponto (P), então, a medida do da hipotenusa é igual a soma dos quadrados
segmento tangente ( ) é a média geométrica dos catetos.
a² = b² + c²
entre a medida do segmento externo ( ) e a
medida do segmento maior ( ) dessa secante.
Trigonometria no triângulo retângulo
(PT)² = PA x PB 1. RAZÕES TRIGONOMETRICAS
1.1 Seno do ângulo α (abreviação: sen α)
É a razão entre a medida do cateto oposto a α e
. a medida da hipotenusa.

1.2 Cosseno do ângulo α (abreviação:


cos α)
É a razão entre a medida do cateto adjacente a
Triângulo Retângulo α e a medida da hipotenusa.
1. ELEMENTOS
Seja um triângulo retângulo ABC, de hipotenusa 1.3 Tangente do ângulo α (abreviação: tg
e catetos e . Consideremos a altura α)
relativa à hipotenusa e as projeções É a razão entre a medida do cateto oposto a α e
ortogonais e dos catetos e sobre a medida do cateto adjacente a α.
a hipotenusa.
2. ANGULOS COMPLEMENTARES
Seja o triângulo retângulo ABC de catetos AB =
c, AC = b, hipotenusa BC = a, ângulos =α
e = β.
A
β
sen α = sen β =
2. TRIANGULOS RETANGULOS
SEMELHANTES
cos α = cos β =
Num triângulo retângulo, a altura relativa à α
hipotenusa determina dois triângulos retângulos B C
semelhantes ao triângulo dado e, portanto, tg α = tg β =
semelhantes entre si.
Dessas
sen α = cos β
cos α = sen β
tg α =
o o
Sendo α + β = 90 , então β = 90 - α

6
Substituindo o valor de β nas relações obtidas,
resulta:
o
sen α = cos (90 - α)
o
cos α = sen (90 – α)
tg α =

3. RAZÕES TRIGONOMETRICAS PARA


ANGULOS NOTAVEIS

o o o
α 30 45 60

sen α

cos α

tg α

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