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Pirâmide de Maslow
Introdução
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Abraham Maslow sugeriu que muito do comportamento do ser humano pode ser
explicado pelas suas necessidades e pelos seus desejos. Quando uma necessidade, em
particular se torna ativa, ela pode ser considerada um estímulo à ação e uma
impulsionadora das atividades do indivíduo. Essa necessidade determina o que passa a
ser importante para o indivíduo e molda o seu comportamento como tal. Na teoria de
Maslow, portanto, as necessidades se constituem em fontes de motivação.
O comportamento motivado pode ser encarado como uma ação que o indivíduo se
obriga a tomar para aliviar a tensão (agradável ou desagradável) gerada pela presença
da necessidade ou desejo. A ação é intencionalmente voltada para um objeto ou
objetivo que aliviará a tensão interior.
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O segundo nível da hierarquia é constituído por uma série de necessidades de
segurança. Uma vez atendidas as necessidades fisiológicas, a tendência natural do ser
humano será a de manter. Na seqüência, quando a segurança é obtida, surgem as
necessidades de pertencer a grupos, associar-se a outras pessoas, ou seja, de se
igualar. Estas necessidades são chamadas de sociais ou de associação. O passo seguinte
na escala de necessidades é o da estima ou de “status”. Neste ponto, as necessidades
de destaque, proeminência, reconhecimento e admiração por parte do grupo são
manifestadas por ações que buscam diferenciar.
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Necessidades Fisiológicas
Necessidades de segurança
Necessidades de Associação
• Amizade
• Intimidade (amigos íntimos, mentores, confidentes)
• Convivência social (círculos de convivência variados)
• Família
• Organizações (clubes, entidades de classe, torcidas, gangues)
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A ausência destes elementos torna as pessoas suscetíveis à solidão, ansiedade e
depressão. Muitas vezes a necessidade destes elementos pode, através da pressão dos
pares (peer pressure), sobrepor às necessidades psicológicas e de segurança. Um
exemplo disse seria alguém que se expõe de maneira perigosa financeiramente,
buscando justamente a aprovação afetiva de seus pares.
Necessidades de Estima
Necessidade de Auto-Realização
Não é rara a existência de pessoas que abrem mão das suas necessidades básicas em
função de um sonho, de uma auto-realização, pervertendo totalmente o sentido
hierárquico da pirâmide.
Um outro fator gerador de motivação que citaremos é o que Viktor Frankl chamou de
“vontade de sentido”. Viktor Frankl foi um médico e psiquiatra austríaco, fundador da
escola da Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão
espiritual da existência.
A pesquisa de Viktor Frankl teve sua comprovação empírica, quando ele, judeu, esteve
preso em campos nazistas de concentração. Ele observou que o fator decisivo para a
sobrevivência no campo de concentração não era ser forte, jovem ou inteligente:
muitas vezes um idoso sobrevivia, enquanto um jovem logo morria; várias vezes os
homens mais robustos eram os primeiros a caírem em desespero, enquanto os mais
franzinos agüentavam todas as provações (como, aliás, foi o caso dele mesmo).
Frankl concluiu que o fator decisivo da sobrevivência dos prisioneiros era a questão do
sentido da vida. Aqueles que viam na vida algum sentido, pelo qual eles deveriam
continuar existindo, possuíam uma capacidade de resistência muito maior. Este fator
foi o que Frankl chamou de “vontade de sentido”.
Portanto, embora a teoria de Maslow nos auxilie a entender que as necessidades são
fatores de motivação, Frankl nos faz atentar para o fato de que nem sempre as
necessidades mais básicas são aquelas que o homem escolhe satisfazer primeiro. O que
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nos move é a nossa “vontade de sentido” – em outras palavras: aquilo que faz com que
nossa vida tenha sentido.
Sobre os autores
Eng. Adelice Leite de Godoy – Obteve sua graduação em Engenharia Química pela Unicamp
em 1992, completando sua formação com o Curso de Especialização em Administração
para Graduados (CEAG) da Fundação Getúlio Vargas. Profissionalmente, atuou no
mercado, desde sua formação, em indústrias químicas, tais como Avery-Dennison, TOGA e
Chem-Trend, nas áreas de Desenvolvimento de Produtos e de Garantia da Qualidade.
Possui vasta experiência na implementação de Sistemas de Gestão, Desenvolvimento de
Programas de Treinamento e Implementação de Softwares Integrados de Gerenciamento
Industrial. Participou como examinadora de prêmios de excelência da gestão. Atua há
quatro anos como consultora e instrutora em gestão da qualidade e da inovação e
elaboração de projetos para submissão de pleitos ao Ministério da Ciência e Tecnologia
para fruição dos benefícios da Lei da Informática e para obtenção de incentivos junto à
agências de fomento governamental (FINEP, FAPESP, etc).
César Kyn d'Ávila obteve sua graduação em Engenharia Elétrica em 1992 pela Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), onde também completou sua formação acadêmica com
o Mestrado e Doutorado na área de Telecomunicações, nos anos de 1995 e 1998
respectivamente. Seus trabalhos acadêmicos se concentram em estudos sobre os sistemas
celulares com tecnologia CDMA (UMTS, CdmaOne, 1xRTT, 1xEVDO) aplicada às
Comunicações sem Fio. Desde a sua formação como doutor, atua no mercado de
telecomunicações, como consultor em diversas empresas operadoras, fabricantes de
equipamentos e prestadoras de serviço. Possui grande experiência didática e ministrou
inúmeros treinamentos em empresas como Samsung, Motorola, Nortel, Ericsson, Instituto
Eldorado, Flextronics, Brasil Telecom, Telemar, Vivo, Claro, Telemig Celular, e outras, bem
como cursos de pós-graduação em faculdades. Atualmente ocupa a posição de Diretor de
Tecnologia do Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico (CEDET) empresa
com projetos com as tecnologias GSM, UMTS e Wi-MAX e atua como pesquisador
independente tendo orientado teses e trabalhos científicos em instituições de renome
como Unicamp e Inatel.
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Última atualização em 08/07/2009
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