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Principais Impactos Ambientais relativos ao solo e Conceito de Poluição.

Desde que os mais distantes antepassados do homem surgiram na terra, eles vêm
transformando a natureza. Durante muitos séculos, o homem foi bastante submisso a natureza. Enquanto
ele era caçador e coletor, sua ação sobre o meio ambiente restringia-se a interferência em algumas
cadeias alimentares, ao caçar certos animais e colher certos vegetais para seu consumo. A utilização do
fogo foi, talvez, a primeira grande descoberta realizada pelo homem, permitindo que ele se aquecesse
nos dias mais frios e cozinhasse seus alimentos. Ainda assim, o impacto sobre o meio ambiente era muito
reduzido.

Com o passar do tempo, alguns grupos humanos descobriram como cultivar alimento e como
criar animais. Com a revolução agrícola, há aproximadamente 10.000 a.C, o impacto sobre a natureza
começou a aumentar gradativamente, devido a derrubada das florestas em alguns lugares para permitir a
pratica da agricultura e pecuária. Além disso, a derrubada de matas proporcionava madeira para a
construção de abrigos mais confortáveis e para a obtenção de lenha. A partir de então, alguns impactos
sobre o meio ambiente já começaram a se fazer notar: alterações em algumas cadeias alimentares, como
resultado da extinção de espécies animais e vegetais; erosão do solo, como resultado de pratica agrícolas
impróprias; poluição do ar, em alguns lugares, ela queima das florestas e da lenha; poluição do solo e da
água, em pontos localizados, por excesso de matéria orgânica.

Outro importante resultado da revolução agrícola foi o surgimento das primeiras cidades, há
mais ou menos 4.500 anos. A população humana passou a crescer num ritmo mais rápido do que até
então.

Ao longo de séculos e séculos, os avanços técnicos foram muito lentos, assim como o
crescimento populacional. Desde o surgimento do homem, a população mundial demorou mais de 200 mil
anos para atingir os 170 milhões de habitantes, no inicio da era cristã. Depois, precisou de “apenas” 1.700
anos para quadruplicar, atingindo os 700 milhões as vésperas da Revolução Industrial. A partir daí,
passou a crescer num ritmo acelerado, atingindo quase 1,2 bilhão de pessoas por volta de 1850. Cem
anos depois, em 1950, esse número já tinha dobrado novamente, atingindo aproximadamente 2,5 bilhões
de seres humanos. Desde então o crescimento foi espantoso. Em 1970, já éramos mais de 3,5 bilhões e,
em 1990, ultrapassamos os 5 bilhões de habitantes no planeta, hoje já estamos em 7 bilhões de
pessoas.

É importante perceber que, paralelamente a espantosa aceleração do crescimento demográfica,


ocorreu avanços técnicos inimagináveis para o homem antigo, que aumentaram cada vez mais
capacidade de transformação da natureza.

Assim, o limiar entre o homem submisso a natureza e senhor dela é marcado, pela Revolução
Industrial, nos séculos XVIII e XIX. Os impactos ambientais passaram acrescer em ritmo acelerado,
chegando a provocar desequilíbrio não mais localizado, mas em escala global.

Os ecossistemas têm incrível capacidade de regeneração e recuperação contra eventuais


impactos esporádicos, descontínuos ou localizados, muitos dos quais provocados pela própria natureza,
mas a agressão causada pelo homem e contínua, não dando chance nem tempo para a regeneração do
meio ambiente.

O homem também é parte integrante do meio em que vive. Ele também é componente da frágil
cadeia que sustenta a vida no planeta, e não o senhor absoluto da natureza, e, embora não lhe seja mais
submisso, continua precisando dela para a sua sobrevivência e para a sobrevivência de milhares de
espécies dos diversos ecossistemas. Daí a necessidade premente de se rediscutir o modelo de
desenvolvimento, o padrão de consumo, desigual distribuição de riqueza e o padrão tecnológico
existentes no mundo atual.

Principais impactos

Impacto ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio provocado por um choque,
resultante da ação do homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultados de acidentes
naturais: a explosão de vulcão pode provocar poluição atmosférica. Mas devemos dar cada vez mais
atenção aos impactos causados pela ação do homem. Quando dizemos que o homem causa
desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao longo
de sua historia. Estamos falando do particularmente do capitalismo, mas também do quase finado
socialismo.
Um impacto ocorrido em escala local, posa ter também conseqüências em escala global. Por
exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode
provocar desequilíbrios nesse ecossistemas natural. Mas a emissão de gás carbônico como resultado da
combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera,
agravando o “efeito estufa”. Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam tendo um efeito
também em escala global.

As florestas tropicais

Um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação


das florestas, notadamente das florestas tropicais, as mais ricas em biodiversidades. Essa devastação
ocorre basicamente por fatores econômicos, tanto na Amazônia quanto nas florestas africanas e nas do
Sul e Sudeste Asiático. O desmatamento ocorre principalmente como conseqüência da:

- Extração da madeira para fins comerciais;

- Instalação de projetos agropecuários;

- Implantação de projetos de mineração;

- Construção de usinas hidrelétricas;

- Propagação do fogo resultante de incêndios;

A exploração madeireira é feita clandestinamente ou, muitas vezes, com a conivência de


governantes inescrupulosos e insensíveis aos graves problemas ecológicos decorrentes dela. Não levam
em conta os interesses das comunidades que habitam os lugares onde são instalados, nem os interesses
da nação que os abriga porque, com raras exceções, esses projetos são comandados por grandes grupos
transnacionais, interessados apenas em auferir altos lucros.

Os incêndios ou queimadas de florestas, que consomem uma quantidade incalculável de


biomassa todos os anos, são provocados para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Podem
também ser resultado de uma prática criminosa difícil de cobrir ou ainda de acidentes, inclusive naturais.

A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da


diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. Muitas espécies que podem ser
a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente
desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruído antes mesmo de
conhecidas e estudado. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas
que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também
estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado a perda de seu patrimônio cultural,
dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.

Um efeito muito sério, do desmatamento é o agravamento dos processos erosivos. Em uma


floresta, as árvores servem de anteparo para as gotas de chuva, que escorrem pelos seus troncos,
infiltrando-se no subsolo. Além de diminuir a velocidade de escoamento superficial, as árvores evitam o
impacto direto da chuva com o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação. A
retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência
humana são várias.

- Aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da
retirada de sua camada superficial, e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura;

- Assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca


desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer
dificuldades para a navegação;

- A elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação e


calor para atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para o
processo de fotossíntese e evapotranspiração, Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para
a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias.
- Agravamento dos processos de desertificação

- Proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrio nas cadeias alimentares.


Algumas espécies, geralmente insetos, antes sem nenhuma nocividade, passam a proliferar
exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos, principalmente
para agricultura.

Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também a queima das
florestas que tem colaborado para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante
lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

Impactos ambientais em ecossistema agrícolas

Como resultado da modernização do campo e da introdução de novas técnicas agrícolas, a


produção de alimentos aumentou significativamente. Contudo, apesar dos espantosos avanços
tecnológicos, a fome ainda ronda milhões de pessoas em países subdesenvolvidos, principalmente na
África. Além disso, como resultado da revolução agrícola, enfrenta-se, atualmente, uma série de
desequilíbrios no meio ambiente.

Poluição com agrotóxicos

O plantio de uma única espécie em grandes extensões de terra tem causado desequilíbrio nas
cadeias alimentares preexistentes, favorecendo a proliferação de vários insetos, que se tornaram
verdadeiras pragas com o desaparecimento de seus predadores naturais. Por outro lado, a maciça
utilização de agrotóxicos, na tentativa de controlar tais insetos, tem levado a proliferação de linhagens
resistentes, forçando a aplicação de pesticidas cada vez mais potentes. Isso, além de causar doenças
nas pessoas que manipulam e aplicam esses venenos e naqueles que consomem os alimentos
contaminados, tem agravado a poluição dos solos.

Erosão

Outro impacto sério causado pela agricultura é a erosão do solo. A perda de milhares de
toneladas de solo agricultável todos os anos, em conseqüência da erosão, é um dos mais graves
problemas enfrentados pela economia agrícola. O processo de formação de novos solos, como resultado
do intemperismo das rochas, é extremamente lento, daí a gravidade do problema.

O combate a erosão

- Terraceamento: consiste em fazer cortes formando degraus nas encostas das montanhas, o
que dificulta ao quebrar a velocidade de escoamento da água, o processo erosivo. Essa técnica é muito
comum em países asiáticos, como a China, o Japão, a Tailândia.

- Curvas de nível: esta técnica consiste em arar o solo e depois e fazer semeadura seguindo as
cotas altimétricas do terreno. Pra reduzi-la ainda mais, é comum a construção de obstáculos no terreno,
espécies de canaletas, com terra retirada dos próprios sulcos resultantes da aração. O cultivo seguindo
as curvas de nível é feito em terrenos com baixo declive, propício a mecanização.

- Associação de culturas: em que deixam boa parte do solo exposto a erosão é comum plantar
entre uma fileira e outra, espécies leguminosas que recobrem bem o terreno. Essa técnica, alem de evitar
a erosão, garante o equilíbrio orgânico do solo.
LEGISLAÇÃO SOBRE USO DO SOLO

· Resolução CONAMA nº 001/1986 - Avaliação de Impacto Ambiental;

LEGISLAÇÃO DE POLÍTICA URBANA E USO DO SOLO


· Lei nº 9.802/2000 - "Institui incentivos construtivos para implantação de Programas Habitacionais de
Interesse Social";
· Lei nº 9.803/2000 - "Dispõe sobre a Transferência de Potencial Construtivo";
· Decreto nº 183/2000 - "Regulamenta o art. 34 e seguintes, todos componentes do Capítulo IV - Da
Classificação de Usos, da Lei nº 9.800/2000, define, relaciona os usos de solo e da outras providências";
· Decreto nº 188/2000 - "Regulamenta o art. 15, § 1º, inciso V, da Lei nº 9.800/2000, dispõe sobre os
Setores Especiais do Sistema Viário Básico e dá outras providências";
· Decreto nº 190/2000 - "Dispõe sobre os critérios de uso e ocupação do Plano Massa nos Setores
Especiais Estruturais, e dá outras providências".
LEGISLAÇÃO DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
· Lei Federal nº 6.766/1979 - "Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências";
· Lei Federal nº 9.785/1999 - "Altera o Decreto - Lei nº 3.365/1941, e as Leis nº 6.015/1973 e 6.766/1979";
· Lei Municipal nº 2.942/1966 - "Normas para aprovação de arruamento, loteamentos e desmembramento
de terrenos no Município de Curitiba".
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
· Decreto nº 194/2000 - "Regulamenta o art 15, § 1º, inciso XVII, da Lei nº 9.800/2000, estabelece
condições especiais de aproveitamento par os terrenos integrantes do Setor Especial de Áreas Verdes, e
dá outras providências".
LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS COMPLEMENTARES
· Decreto nº 731/1969 - "Regulamento de Edificações";
· Decreto nº 582/1990 - "Estabelece normas para estacionamento ou garagem de veículos";
· Decreto nº 894/2001 - "Estabelece condições para a concessão de potencial construtivo, regulamenta a
Lei nº 9803/2000 que "Dispõe sobre a transferência de potencial construtivo e dá outras providências";
· Decreto nº 423/1987 - "Estabelece diretrizes para implantação de equipamentos de uso comercial ou de
serviços em logradouros públicos";
· Decreto nº 327/2000 - "Estabelece regulamento para outorga de permissão de uso de espaços públicos
do Município de Curitiba para instalação de equipamentos urbanos destinados a prestação de serviços de
infra-estrutura".
· Lei nº 6.337/1982 - "Institui incentivo construtivo para preservação de imóveis de valor cultural, histórico
e arquitetônico";
· Decreto nº 185/2000 - "Regulamenta o art. 15, § 1º, inciso VI da Lei nº 9.800/2000, a qual "Dispõe sobre
os critérios de uso e ocupação do solo no Setor Especial Histórico e dá outras providências";
· Decreto nº 186/2000 - "Dispõe sobre o Setor Especial Eixo-Barão Riachuelo e dá outras providências".
INSTITUIÇÃO: ITPAC - PORTO NACIONAL

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

PERIODO: 2 PERIODO

MATÉRIA: TOP. DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

PROFESSOR: FABRICIO

ALUNO: LUCAS AUGUSTO GONTIJO BORGES

TRABALHO IMPACTOS AMBIENTAIS

DO SOLO E LEGISLAÇÃO CONAMA

SOBRE.

PORTO NACIONAL- TO 18/10/2009

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