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5 pontos importantes sobre o PPP e a gestão financeira

O planejamento financeiro e o projeto político pedagógico da escola devem seguir as mesmas diretrizes

Verônica Fraidenraich

Administrar os recursos financeiros de uma escola não é tarefa fácil. É preciso avaliar muito bem onde
aplicá-los de forma que tenham reflexos na qualidade do ensino e na aprendizagem dos alunos. Para isso, o
planejamento de gastos deve estar em linha com o projeto político pedagógico (PPP). As metas e os
objetivos definidos nesse documento indicarão como investir para garantir o funcionamento da instituição
em condições satisfatórias. O conceito pode parecer óbvio, mas nem sempre é levado a sério. Mesmo com
autonomia para gerir os recursos, muitas vezes a equipe gestora se depara com o dilema de onde aplicá-los.
Para tanto, deve lembrar que as decisões têm de ser tomadas em conjunto com a comunidade escolar.

As principais fontes de recursos de uma escola são o governo federal, que repassa verbas do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e os governos estaduais e municipais, que, por meio
das secretarias de Educação, coordenam programas que destinam verbas específicas para a merenda, a
compra de materiais etc. Para fazer o dinheiro render, os gestores podem pensar em soluções alternativas e
compartilhá-las com a comunidade (que ajudará a decidir). A seguir, os cinco pontos fundamentais para
relacionar os recursos financeiros ao PPP.

1. Releitura dos objetivos

Se o PPP foi feito com base nos pontos em que a escola precisa melhorar, certamente estarão listadas nele
várias ações a desenvolver durante o ano, bem como projetos institucionais e didáticos elaborados pelos
docentes. A leitura a ser realizada pela equipe gestora tem a finalidade exclusiva de definir as prioridades.
Quais são as necessidades de aprendizagem dos alunos? Em que conteúdos e disciplinas eles apresentam
mais dificuldades? Em quais didáticas os professores demandam mais formação? Que materiais precisam
ser assegurados para que os projetos se concretizem? Os espaços estão adequados para que eles sejam
realizados? Essas são as perguntas que nortearão a escolha dos itens em que o dinheiro será investido.
Exemplo: os professores promoverão mais atividades de leitura porque uma das metas é melhorar as
capacidades leitora e escritora das crianças. Para tanto, as turmas frequentarão mais a biblioteca, o
empréstimo de livros de leitura se intensificará e outras atividades estão previstas para ser realizadas lá.
Daí a necessidade de pensar em reforma do espaço, ampliação ou atualização do acervo.

2. Cálculo correto dos gastos

Quanto mais detalhado for o planejamento, melhores serão os resultados. “Distribuir recursos é como
servir um bolo. Algumas pessoas se satisfazem com um pedaço maior, e outras, com um menor”, exemplifi
ca Andrea Silveira, diretora fi nanceira do Instituto de Gestão Educacional Signorelli e professora da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Rio de Janeiro. Para calcular certo cada fatia (os gastos) do orçamento
e compreender como melhorar a receita da escola, é preciso ter referência. Uma boa maneira de adquirir
parâmetros é levantar nos documentos da instituição o histórico de gastos de três ou quatro meses do ano
anterior e fazer uma média de quanto cada área demandou (informática, recursos humanos, material etc).
Não custa lembrar que a escola pública deve seguir as normas da Lei de Licitações. De acordo com os
valores e o tipo de gasto, essa legislação estabelece a obrigatoriedade de haver uma ação que permita a
comparação de preços (concorrência, tomada de preços ou carta-convite) antes da contratação do serviço
ou da compra de material. Por menor que seja esse gasto, o processo referente a ele deve conter, no
mínimo, três orçamentos registrados.

3. Elaboração do orçamento geral

Se você fez bem a lição de casa nas etapas anteriores, está pronto para esta – que nada mais é que o
detalhamento do plano de gastos. Nesse planejamento devem constar os valores definidos para cada uma
das prioridades, assim separados: estimativa de entrada de recursos e de arrecadação (receitas) e previsão
de despesas. De acordo com a terminologia do orçamento público, essas últimas devem ser classificadas
em dois grupos. As “correntes” se referem aos gastos diários com a manutenção da escola, como compra de
material e contratação de serviços. As “de capital” são as despesas com equipamentos, materiais
permanentes e execução de obras. Para que o planejamento não desande é preciso estar sempre atento ao
fluxo de caixa, ou seja, ao dinheiro que entra e sai diariamente. Como os imprevistos sempre acontecem,
como margem de segurança é recomendável prever uma reserva. Outra medida que garante um bom
controle da execução orçamentária é cuidar para que sejam emitidos sempre cheques nominais. Esse
procedimento facilita o acompanhamento do extrato bancário, o que deve ser feito com frequência.
4. Prestação de contas transparente

A escola tem de prestar contas de seus gastos à Secretaria de Educação à qual é vinculada, aos executores
dos programas de fi nanciamento com os quais estabelece parceria – em períodos estabelecidos
previamente por lei ou pelo regulamento da entidade fi nanciadora – e à comunidade. Os balanços fi
nanceiro e orçamentário são obrigatórios, conforme determina o artigo 70 da Constituição Federal.
Acompanhado por documentos fi scais e justifi cativas, o relatório de prestação de contas precisa ser
aprovado pelo conselho fi scal da escola antes de ser divulgado. Os formulários para essa finalidade
mudam de acordo com o órgão de onde saem os recursos. No caso da verba recebida pelo PDDE, a escola
também encaminha a prestação de contas para a Secretaria. Os formulários estão disponíveis no site do
FNDE (www.fnde.gov.br). Já com relação aos recursos fi nanceiros privados, é essencial atender aos
critérios da instituição que repassou a verba. Numa gestão democrática, a comunidade precisa ser
informada de todas as aplicações feitas em benefício da escola. Mas isso pode ser divulgado de maneira
mais informal, publicando as informações no jornal interno, no mural ou em assembleias com a presença
de pais e alunos.

5. Comprovação de gastos

Todos os originais de documentos fiscais precisam ser encaminhados ao órgão responsável pela
contabilidade. Lá ficam disponíveis para a fiscalização do Tribunal de Contas. Para garantir o controle
interno, porém, é recomendável manter cópias de tudo. A boa organização da papelada é meio caminho
andado na hora de justifi car as despesas. Fica mais fácil encontrar os documentos e manipulá-los se
estiverem separados por contrato. Uma boa prática é criar uma pasta (ou processo) para cada um. Por
exemplo, se a escola recebeu da Secretaria uma verba para executar uma obra na cozinha, o ideal é
documentar esses reparos, organizando a papelada por ordem cronológica: comprovantes, extratos
bancários, notas fiscais e recibos, plano de aplicação dos recursos e prestação de contas. São válidos
somente os recibos e documentos emitidos em nome da escola. Aqueles em nome de pessoa física ou de
terceiros ficam de fora.

Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 007, ABRIL/MAIO 2010

Documentos úteis para o gestor escolar


Para aprimorar os processos administrativos da gestão escolar, é essencial o bom uso de impressos como
planilhas, formulários e ofícios de obras que ajudam a organizar as informações

Documentos de uso interno da escola

1. Descrição do projeto Depois da reunião com o conselho escolar, materialize as decisões em um


documento como este, que pode servir também para solicitar os recursos necessários para a secretaria de
Educação ou para iniciar um processo de uso de recursos próprios.

Exemplo:

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto Período de Execução


Construção dos sanitários da escola A Início Término
Jul/2000 Set/2000

Identificação do Objeto
Construção de dez sanitários, sendo cinco femininos e cinco masculinos, para
atendimento dos alunos e funcionários da escola.

Justificativa da Proposição
A Escola A, inaugurada em 1965, atualmente com 300 alunos, conta com instalações
precárias, exigindo reparos imediatos. O mais urgente deles é a construção de novos
sanitários, pois os antigos, além de não atenderem à demanda, são ameaça constante à
saúde dos seus usuários.
As obras de construção serão contratadas por licitação de acordo com a legislação em
vigor, com a participação da escola na compra dos materiais. A escola contratará os
profissionais para realizar a construção e há previsão de desembolso mensal, ao longo de
três meses, na medida em que sejam aprovadas as medições da execução das obras.

2. Relação dos pagamentos individualizados por contrato Na montagem do processo, mantenha um


registro detalhado de cada etapa de pagamento por programa ou projeto executado.

Exemplo:

RELAÇÃO DE PAGAMENTOS INDIVIDUALIZADOS POR CONTRATO


Dados do contrato
Nome: Construtora Edificaz & Cia.Ltda. Contrato nº.
001/00
CNPJ: Valor total:

Objeto: Construção de sanitários.... Vencimento:


//
Fonte de Recursos:

1. Próprios (SEE, Prefeitura) 2. Concedente (PDDE, Convênio) 3.Outros (Doações...)

Fonte de Item Descrição do Cheque Data Valor


Recurso pagamento Ordem
Bancária

2 1 Pagamento da 00001 31/10/2000 1.500,00


primeira
parcela do
contrato,
confome
Nota Fiscal
Fatura nº
001/00,
de 21/10/00
Total

3. Ficha de acompanhamento da movimentação bancária Para acompanhar a movimentação


bancária, vale a pena fazer uma ficha de acompanhamento, que servirá também para a prestação de contas.

Exemplo:

FICHA DE ACOMPANHAMENTO – MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA


Conta corrente de suprimento de fundos
Escola (nome)...................................................................................................
Data Histórico Documento Valor Saldo
30/01 Saldo do mês 000 0,00
anterior
30/01 Depósito do 000 0,00
suprimento
...

4. Orçamento de serviços (roteiro) Explicação de como levantar orçamentos para a contratação de uma
empresa prestadora de serviços.

Exemplo:

ORÇAMENTO DE SERVIÇOS (ROTEIRO)


• Três firmas;
• Papel timbrado, onde não pode constar APM;
• Endereço;
• Razão social;
• Itens do serviço:
• com valor unitário para cada serviço e total;
• Validade da proposta;
• Valor total do serviço;
• Assinatura do responsável pela firma;
• Se a firma faz ou não recolhimento.

5. Prontuário ou pasta individual do aluno Lista dos documentos que devem integrar o prontuário de
cada aluno, de acordo com a faixa etária que a escola abrange. As pastas devem ser montadas sempre no
início do ano letivo.

Exemplo:

ROTINAS ADMINISTRATIVAS

PRONTUÁRIO OU PASTA INDIVIDUAL DO ALUNO

Documentos Finalidade Conteúdo Observações


Fotocópia da certidão de Dados para identificação completa do
Identificação do aluno.
nascimento. aluno.
Dados para identificação completa do
Identificação do aluno. Para aluno.
R.G. ou R.N.E. seleção de concluintes do E.F. e
E.M, no sistema GDAE.

Certidão de Identificar ocorrências pessoais


casamento e/ouaverbação para durante o percurso escolar do Identificar todas as situações Documentos necessários para
alunos que casaram, divorciaram, aluno. ocorridas durante a vida escolar. Identificação completa do aluno
etc.

Auxiliar a escola na localização Comprovação do local onde reside o


Comprovante de residência do aluno e verificação da aluno.
atualizado (conta de água, luz, proximidade ou não da
telefone). residência para fins de matrícula,
classificação, transferência, etc.

Verificar se a criança tem os


Carteira de vacinação Registro das vacinas aplicadas.
cuidados necessários
Identificar o aluno como pessoa,
a quem os documentos se
01 para a ficha individual, outra para
referem e fixá-las em alguns Instrumento para identificação
Fotos 3X4 o boletim (quando utilizado) e uma
documentos escolares completa do aluno.
para o R.A.
(fichaindiv., RG escolar, Boletim
escolar, etc).
Controle da entrada do aluno na
escola; identificação do aluno;
Para matrícula; classificação; Concentração dos dados pessoais e residência; procedência; matrícula;
reclassificação do aluno no de procedência escolar do aluno. classificação; adaptação; estágio;
Ficha cadastral.
quadro discente da escola. dispensa da prática de Ed.
Física e/ouopção ou não pelas aulas
de Ensino Religioso; documentos
pessoais; transferências; etc.
Poderá ser utilizado como Ficha
Comunicação periódica do Dados bimestrais referentes aos
Boletim escolar (quando utilizado Individual do aluno, quando houver
desempenho escolar, ao próprio resultados do rendimento escolar e à
pela escola). necessidade de expedir esse
aluno e aos seus responsáveis. freqüência do aluno.
documento.
Registro dos progressos e das
dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelos alunos ao Identificação.
longo do ano letivo, com A ficha torna-se muito importante na
Identificação do aluno e informações
recomendações aos alunos, aos seleção de alunos que deverão ser
Ficha Individual de Avaliação sobre seu desempenho escolar,
pais e com providências a serem submetidos ao processo de
Periódica dificuldades, recomendações e
tomadas pelos recuperação paralela.
providências.
professores e/ou pela escola, (Sugestão inicial consta
visando ao acompanhamento na DEL.CEE11/96).
mais eficaz do desempenho
global do aluno.
Ficha Individual do aluno. Fornecer informações sobre a Identificação do aluno; curso, dados
vida escolar do aluno ano a ano, sobre o desempenho e freqüência,
no que se refere ao seu avaliações, resultado final.
desempenho, avaliação e
resultado final.
Concessão, pela autoridade
Informar a escola sobre quem é
judiciária, de guarda ou tutela do Dados sobre a guarda ou tutela.
o responsável legal pelo aluno.
aluno.

Documentos Finalidade Conteúdo Observações


Comprovação do domínio de
conhecimentos, habilidades Dados da escola, dados pessoais do
Certificado de Competência ou
e atitudes adquiridos pelo aluno e certificação da competência
Atestado de Escolaridade anterior.
indivíduo no percurso escolar, no adquirida.
trabalhoe/ou experiência de vida.
Dados do aluno, documentos
Requerimento solicitando dispensa Identificar alunos, amparados anexados (quando
da freqüência às aulas de Ed. por lei, que não necessitam necessários),deferimento ou
Física. freqüentar aulas de Ed. Física. indeferimento do(a) Diretor(a), local,
data e assinatura.
Ficha de acompanhamento no Fornecer informações sobre
Centro de Estudos de Línguas – freqüência e desempenho do Dados sobre o desempenho e
CEL. aluno no CEL, para constar no freqüência do aluno.
histórico escolar.
Requerer o regime de exercícios
Requerimento do aluno, atestado
Expediente formalizado para domiciliares, quando amparados
médico, informação do(a) Diretor(a),
requerer Regime de Exercícios pelo Dec. Lei 1.044/69 e/oupela
com deferimento ou indeferimento e
Domiciliares. Lei 6.202/75e/ou Lei 10.285, de
encaminhamento à DE.
30/11/2000.
Registrar a avaliação de
Requerimento, avaliação de
competências para classificação
competências, definição pelo
Expediente formalizado para (para alunos sem comprovação
Conselho de Classe da série de
classificação e/oureclassificação. de escolaridade
classificação e/oureclassificação, com
anterior)e/ou reclassificação
registro em ata.
(quando for ocaso).
Registrar ocorrências que não
Expediente comprobatório de Adaptações, avaliação e freqüência
são comuns a todos os alunos e
adaptações, progressão parcial de em componentes que foram objeto de
que necessitam de atenção e
estudos. retenção ou promoção parcial.
acompanhamento.
Informações e comprovação dos
resultados parciais e/oufinais dos
estudos realizados pelo aluno,
Histórico Escolar (duas vias – uma Registrar dados completos da
garantindo-lhe, além do
para o aluno e outra fica no trajetória do aluno em
prosseguimento de estudos, a
prontuário). determinado(s) curso(s).
possibilidade de obter outros
benefícios decorrentes de sua
escolaridade.
Registrar o desempenho e a
Ficha de acompanhamento do
freqüência do aluno submetido Dado sobre desempenho e freqüência
aluno no processo de recuperação
ao processo de recuperação na recuperação paralela.
paralela.
paralela.
Cópia da Ata do Conselho
deSérie/Classe/Termoquando se
Registrar dados sobre
tratar de aluno: promovido pelo
ocorrências na vida escolar do Dados sobre as diversas situações
Conselho; promovido parcialmente
aluno, evitando consulta aos enfrentadas pelo aluno na sua
(para escolas que adotam o
outros documentos, facilitando a trajetória escolar.
Regime de Progressão Parcial);
expedição mais rápida.
Encaminhado para recuperação
paralela, ou de Ciclo I ou deCicloII.
Para escolas que mantém cursos profissionalizantes, incluir:

Cópia do termo securitário a favor do aluno estagiário em casos de acidentes pessoais ou de responsabilidade civil por danos contra terceiros.
Cópia de termo de compromisso firmado entre aluno e a parte concedente do estágio.
Documento comprobatório da realização de estágio requerido para conclusão de curso, devidamente validado pelo Supervisor de Estágio.
Casos excepcionais:

Avaliação psicológica realizada por profissional devidamente habilitado em casos de alunos portadores de necessidades especiais.
Sanções disciplinares: Ata do Conselho de Escola (quando for o caso), com deliberação sobre penalidade aplicada.
Documento informativo encaminhado pela autoridade competente em casos de alunos que se encontram em liberdade assistida.
Documentos comprobatórios da EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS (Del. CEE 21/01).
Documentos comprobatórios da REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO (Portaria Conjunta COGSP/CEI, de 14/02/2005).
Documentos comprobatórios de trabalho voluntário realizado pelo aluno (Res. SE 143/02).

Processo de prestação de contas


1. Plano de trabalho O documento detalha de maneira minuciosa o andamento de um mesmo projeto e
mostra como os recursos foram empregados em cada fase.

Exemplo:

PLANO DE TRABALHO

Descrição do projeto
Título do projeto Período de execução
Início Término
Identificação do objeto
Justificativa da proposição
Cronograma de Execução (meta, etapa ou fase)
Meta Etapa/fase Especificação Indicador físico Duração
Unidade Quantidade Início Término

Plano de aplicação dos recursos


Natureza da despesa Total Concedente Proponente
Código Especificação

Total geral
Cronograma de desembolso
Meta Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Meta Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Contrapartida
Meta Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Meta Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2. Relatório de execução físico-financeira Este formulário deve ser preenchido pela Unidade Executora
de acordo com os dados contidos no Plano de Trabalho. O registro serve para detalhar os valores aplicados
dentro de um período de tempo. Serve também para avaliação do órgão financiador quanto aos objetivos
atingidos e maneira como os recursos foram aplicados.

Exemplo:

Relatório de Execução Físico-financeira

Executor Processo nº

Período
Meta Etapa Descrição Físico
Fase
Unid No período Até o período
Prog Exec Prog Exec

Total
Financeiro
Meta Etapa Realizado no período Realizado até o período
Fase
Concedente Executor Outros Total Concedente Executor Outros Total

Total
Executor Responsável pela execução
Reservado à Unidade Concedente
Parecer técnico Parecer financeiro
Aprovação do ordenador da despesa Assinatura

Local e data

3. Execução da receita e da despesa A declaração é o registro dos valores recebidos para aplicação no
projeto (as receitas) – que inclui os rendimentos de aplicações financeiras – e das despesas realizadas na
sua execução.

Exemplo:

EXECUÇÃO DA RECEITA E DESPESA


Executor
Processo nº
Receita Despesa
Valores recebidos, inclusive os rendimentos (discriminar) Despesas realizadas conforme relação de pagamentos

Saldo

Total Total

Executor Responsável pela execução

Assinatura Assinatura

RELAÇÃO DE PAGAMENTOS
Recursos Proc nº
1. Concedente
2. Executor
3. Outros
Unidade executora
Rec Item Credor CGC/CPF Nat. Desp. CH/OB Data Tit. Créd. Data Valor

Total

Unidade Executora - Assinatura Responsável pela execução - Assinatura

4. Relação de bens (adquiridos, produzidos ou construídos com recursos recebidos) Resultado da


aplicação de recursos públicos, equipamentos e material permanente – ou seja, os bens móveis adquiridos
ou produzidos e os bens imóveis construídos – devem ser declarados e estar em conformidade com o Plano
de Trabalho aprovado.

Exemplo:

RELAÇÃO DE BENS
(ADQUIRIDOS, PRODUZIDOS OU CONSTRUÍDOS COM OS RECURSOS RECEBIDOS)

Unidade executora Processo nº

Doc. Nº Data Especificação Quantidade Valor unitário Total

Total geral

Unidade Executora - Assinatura Responsável pela execução – Assinatura

5. Instruções e recomendações sobre aplicação de DMPP Orientações sobre como montar o processo
de prestação de contas de Despesa Miúda de Pronto Pagamento (DMPP) – trata-se de uma verba oriunda
da arrecadação de ICMS, destinada à compra de produtos usados no dia-a-dia da escola, como cola, papel
sulfite e desinfetante, sem o objetivo de fazer estoque.

Exemplo:

Instruções e Recomendações sobre Aplicação de DMPP

1. Enviar junto com o Processo de Prestação de Contas o Extrato Mensal da conta corrente, referente
ao período de gasto.

2. O numerário correspondente ao adiantamento (verba) deverá permanecer depositada em


Instituição Oficial (Nossa Caixa) em Conta Específica enquanto não for gasto.

3. Os pagamentos deverão ser efetivados através de cheques nominais e cruzados.

4. NÃO SERÃO ACEITOS PROCESSOS DESMONTADOS OU PARA SEREM MONTADOS NA CONFERÊNCIA


DOS MESMOS

5. NÃO COMPRAR DE PESSOAS QUE SE DIZEM REPRESENTANTES DE FIRMAS QUE NÃO SE CONHEÇA
O LOCAL DO ESTABELECIMENTO E SUA IDONEIDADE;

6. NAS NOTAS FISCAIS DEVERÃO CONSTAR :


A) NOME, ENDEREÇO, CEP, BAIRRO, MUNICÍPIO TELEFONE DA UNIDADE ESCOLAR ;
B) DATA DE EMISSÃO E DE SAÍDA, NATUREZA DA OPERAÇÃO;
C) Nº DO CNPJ DA DIRETORIA DE ENSINO - 46.384.111/0035-99.
OBS. NÃO USAR OS DADOS DA APM. NA NOTA FISCAL RELACIONADA A ADIANTAMENTO DE
Despesa Miúda e de Pronto Pagamento.

7. NÃO ACEITAR NOTAS FISCAIS COM NÚMEROS SEQÜENCIAIS MUITO PRÓXIMOS NUM MESMO
PERÍODO (p. e. 004, 008; 009);

8. EVITAR RECEBER NOTAS IMPRESSAS COM MAIS DE 05(CINCO) ANOS , VERIFICAR NO IMPRESSO O
MÊS E ANO DA IMPRESSÃO;

9. OS BALANCETES NÃO PODERÃO TER NENHUM TIPO DE RASURA;


a. LANÇAR NO BALANCETE AS NOTAS EM ORDEM CRONOLÓGICAS DE DATA;
b. ESPECIFICAR Nº DA N.F. , NOME DA FIRMA E ENDEREÇO.

10. VERIFICAR O CUMPRIMENTO À AQUISIÇÃO DE BENS COM EXCLUSIVIDADE, DOS BENS


PRODUZIDOS PELA FUNAP

11. JUSTIFICAR OS SERVIÇOS EXECUTADOS COM EXTREMA URGÊNCIA COM A VERBA DE D.M.P.P.
Conforme artigo 40 Inciso II da Lei 10320/68;

12. OS PROCESSOS DEVERÃO SER NUMERADOS E RUBRICADOS COM O SEGUE FOLHAS NO VERSO DE
CADA PÁGINA;

13. SEQÜÊNCIA DA MONTAGEM DO PROCESSO;


a. Capa
b. Ofício
c. Nota de Empenho - N.E.
d. Nota de Liquidação - N.L.
e. Ordem Bancária - O.B.
f. Balancete de Prestação de Contas
g. Pesquisa de Preço
h. Nota Fiscal
i. Extrato
j. Justificativa - se houver
k. Recolhimento - se houver

Observação - Com as 2ªs vias das Notas Fiscais, as Unidades Escolares deverão montar um processo
que deverá ficar arquivado na U.E.
6. Balancete de prestação de contas Serve para documentar as despesas da escola. Deve ser preenchido
com os números das notas fiscais, as empresas fornecedoras e os valores pagos, sempre que a instituição
receber verba para DMPP. Os demais códigos estão na nota de empenho (documento que contém os dados
sobre a verba depositada, enviado pela diretoria de ensino).

Exemplo:

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO CÓD. DOC. U.C. Nº LOTE Nº Seqüência

43 002 3

UNIDADE DE DESPESA

ORG. U.O. U.D. U.F TIPO CREDOR

08 006 0270 0270 003

______________________ _____________________________________________
ELEMENTO DISCRIMINAÇÃO
____________________________
Mês de referência Código do Servidor Número do Empenho Data Contábil

____________________________
DATA DO RECEBIMENTO

Nota Fiscal DESPESAS DOCUMENTADAS VALOR

TOTAL

DATA DO RECOLHIMENTO VALOR ADIANTAMENTO VALOR RECOLHIDO

DEMONSTRAÇÃO BENS DIV. NATUREZAS BENS MAT. INDUST. TOTAL


DO VALOR
DOS BENS

RESP P/ ADIANTAMENTO DIRETOR

ASSINATURA ASSINATURA ASSINATURA

7. Pesquisa prévia para aquisição de DMPP e materiais de consumo Para cada produto que deseja
adquirir, a escola deve fazer uma pesquisa prévia de preços. Os valores levantados são explicitados nesse
documento, junto com o da nota fiscal da compra. No campo “unidade”, o diretor informa se o item se trata
de pacote, unidade, caixa etc. Especificação, quantidade e preço dispensam explicação.

Exemplo:

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO


SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo
DIRETORIA DE ENSINO -NORTE 2
Rua Plinio Pasqui nº 217 - Parada Inglesa

PESQUISA PRÉVIA PARA AQUISIÇÃO DE DMPP E MATERIAIS DE CONSUMO

Responsável:

Empresa: Empresa: Empresa:


Especificação
Fone: Fone: Fone:
Undidade

Contato: Contato: Contato:


Item

Data da pesquisa: Data da pesquisa: Data da pesquisa:

Validade da Proposta: Validade da Proposta: Validade da Proposta:

Preço Preço Preço Preço Preço Preço


Qtd Qtd Qtd
Unitário Total Unitário Total Unitário Total

1 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00


2 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
3 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
4 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
5 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
6 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
7 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
8 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
9 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
10 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
11 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
12 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
13 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
14 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
15 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
16 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
17 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
18 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
19 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
20 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
21 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
22 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
23 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
24 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
25 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00
TOTAL R$ 0,00 R$0,00 R$ 0,00

8. Demonstrativo da execução da receita e da despesa e relação de pagamentos efetuados Tem o


objetivo de demonstrar os pagamentos feitos pela Associação de Pais e Mestres. O diretor executivo da
APM deve listar as notas fiscais dos produtos adquiridos com a verba do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), recebida anualmente, e os valores gastos. Nesse caso, também é necessário realizar
pesquisa de preços.

Exemplo:
9. Termo de doação Tudo o que se compra com verba federal destinada a APM deve ser doado à
Secretaria de Educação Estadual, passando a integrar o patrimônio público (a escola não é dona dos
objetos que abriga). Ao preencher esse termo, a máquina fotográfica e os pufes da sala de leitura, por
exemplo, ganham uma chapinha com um número, que constará no inventário da instituição.

Exemplo:

TERMO DE DOAÇÃO

Pelo presente instrumento, a Associação de Pais e Mestres da Escola Estadual _____________________________________________faz,


em conformidade com a legislação aplicável ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e demais normas pertinentes à matéria, a
doação do(s) bem(ns), conforme discriminado(s) abaixo, adquirido(s) ou produzido(s) com recursos do referido Programa, à Secretaria da
Educação do Estado de _______________, para que seja(m) tombado(s) e incorporado(s) ao seu patrimônio público e destinado(s) à
escola acima identificada, à qual cabe a responsabilidade pela guarda e conservação do(s) mesmo(s).

N.° ORD. NOTA FISCAL VALOR (R$)


DESCRIÇÃO DO BEM QTDE.
N.° DATA UNITÁRIO TOTAL

TOTAIS

_______________
________________________________________ ________________________________________
LOCAL E DATA
NOME DO DIRETOR EXECUTIVO (APM) ASSINATURA DO DIRETOR EXECUTIVO (APM)

10. Relatório de prestação de contas – Programa Escola da Família Trata-se de mais uma planilha de
prestação de contas, só que destinada às instituições que integram o Programa Escola da Família e que
recebem verba da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). O projeto, porém, foi encerrado
na maioria das UEs.

Exemplo:

11. Relatório de prestação de contas - manutenção preventiva A cada três meses, a Associação de
Pais e Mestres recebe uma verba da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), destinada à
manutenção do prédio. Essa verba pode ser usada para trocar vidros, desentupir banheiros, consertar
muros etc.. Na planilha, o diretor executivo da APM deve listar as notas fiscais de todos os materiais ou
serviços adquiridos. Em “conciliação bancária”, entram os valores gastos, sem discriminação.

Exemplo:
12. Conferência de documento fiscal e comunicação de incorreções Serve para as notas fiscais
emitidas com rasura. O diretor deve preencher o código correspondente à irregularidade, especificar a
informação correta e voltar à empresa para pedir que o responsável carimbe e assine o documento.

Exemplo:

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