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N.o 1358 maio director miguel coelho director adjunto silvino gomes da silva

apresentação do programa eleitoral


Mobilizar energias e vontades para defender Portugal // PÁG. 6

opinião
ANTÓNIO VITORINO // FERRO RODRIGUES
José manuel dos Santos // RENATO SAMPAIO

grande entrevista a mário soares

“É óbvio que o melhor


preparado para primeiro-
-ministro é José Sócrates”
// PÁG. 2

CONGRESSO LEGISLATIVAS PS NOTÍCIAS NACIONAL


Foto-reportagem Conheça os rostos Autarcas independentes Câmara de
sobre o XVII que encabeçam do Alentejo apoiam Sócrates Lisboa avança
Congresso Nacional as listas do PS às Quatro autarcas alentejanos, eleitos por movimentos in- com redução
do PS eleições legislativas dependentes, manifestaram publicamente o seu apoio a de juntas de
de 5 de Junho José Sócrates para as próximas eleições legislativas.
freguesia
// PÁG. 8 // PÁG. 15 // PÁG. 13 // PÁG. 5
2 entrevista

O jornal de todo o PS,


de todos os militantes

A defesa do Estado
Social sustentável
editorial
é uma das
Miguel Coelho
diferenciações que
Ao desafio irrecusável do secretário-geral para dirigir o
separam o PS dos
“Acção Socialista” só posso corresponder com uma enorme
vontade de trabalhar para que o “AS” se afirme cada vez
mais como o jornal de todo o PS, de todos os militantes.
restantes partidos
Assumir esta responsabilidade em tempos de grande exi-
gência para o país e naturalmente também para o PS, im- ENTREVISTA DE MIGUEL COELHO E DUARTE MORAL
plica procurar fazer do “AS” um órgão difusor das nossas
propostas políticas, das nossas iniciativas, das nossas ac-
tividades partidárias e, não menos importante, um instru-
mento de promoção de reflexão e debate político.
Nesse sentido, alarga-se o espaço dedicado à informação e
difusão das propostas e iniciativas da nossa direcção nacio-
Na primeira grande entrevista ao “Acção Socialista”
nal e do Governo, tal como se “reforça” a nossa equipa de em muitos anos, Mário Soares reafirma a perenidade
colaboradores, convidando para colunistas permanentes
um conjunto de personalidades relevantes do PS que cer- dos valores do socialismo democrático, sublinha a
tamente contribuirão para uma plural e animada reflexão
sobre os temas políticos nacionais.
importância do Estado Social e aborda diferentes
A grande entrevista a uma personalidade de grande rele- aspectos da actualidade política nacional e internacional.
vo será, em regra, uma “obrigação” para esta equipa. Nada
mais nos honra do que começar com Mário Soares, o nosso Sobre o modelo de crescimento europeu, o ex-Presidente
fundador e principal referência.
O “AS” será também o “jornal de todos os militantes do PS
da República julga que a União será obrigada “a mudar de
e das suas estruturas”, procurando espelhar as inúmeras paradigma” e que os seus principais líderes “não estão
iniciativas que se desenvolvem em todo o país e elaboran-
do um conjunto de reportagens que partindo de temas lo- à altura das circunstâncias”.
cais sirvam para apontar um exemplo a seguir de entrega e
dedicação à causa pública. Assim, e para melhor servirmos
este objectivo, procuraremos solicitar o apoio das nossas
Federações para implementarmos uma rede de correspon-
dentes do “Acção Socialista”.
Porque este número surge em plena campanha eleitoral O PS acabou de cum- Revolução dos Cravos: PCP e a extrema-esquer-
– e não obstante o nosso jornal de campanha, “Defender prir 38 anos desde descolonizar, democrati- da. Os leitores do “Acção
Portugal”, que sai semanalmente – ela não nos pode pas- a sua fundação, em zar e desenvolver. Socialista” lembram-se,
sar ao lado. Mesmo correndo o risco de perder actualidade, Baden Münstereifel, na seguramente, da Fonte
procuraremos noticiar as iniciativas realizadas de maior Alemanha. Este PS tem Como líder do PS duran- Luminosa.
impacto e ajudar à difusão de informação sobre as acções cumprido o papel que le- te tantos anos, qual foi o
a desenvolver, procurando em simultâneo afirmar um con- vou à sua criação, ainda momento mais exaltante Nos últimos anos tem
junto de argumentos que poderão ser importantes para em plena ditadura? e o momento mais difícil batalhado contra o ador-
este combate diário até ao dia 5 de Junho. Acho que sim. O PS é um desse seu exercício? mecimento das ideolo-
Com a força do nosso secretário-geral, José Sócrates, com partido estruturante da Foi durante o PREC, quan- gias, contra uma certa
o empenho de todos os candidatos e com a mobilização democracia portugue- do o PS – aliado aos mili- normalização ou globa-
de todos os militantes socialistas para este combate pelo sa. Contribuiu, como ne- tares moderados – evi- lização das práticas go-
esclarecimento, contra a mentira e em defesa do Estado nhum outro, para a re- tou a guerra civil, para a vernamentais. Mas,
Social, no dia 5 daremos uma grande vitória a Portugal. alização dos três Ds da qual nos queria arrastar o nas últimas semanas,
3 entrevista

O PS contribuiu como nenhum outro


partido para a realização da Revolução
dos Cravos

sido mais atacados pe- alargar o chamado “leque


los especuladores e pe- da governação”?
los “mercados”. Acha
que isto é apenas uma Pelo contrário, os dois par-
coincidência? tidos da esquerda radical –
São crises diferentes e a ac- PCP e Bloco – associaram-
tual é muito mais grave do -se à direita para derrubar
que as que tive de enfrentar o Governo socialista de
em 1978 e 1983. Acho, re- Sócrates. O PCP fez o mes-
almente, como já disse aci- mo comigo em 1977. Não
ma, que o ataque dos mer- aprendeu nada e isso vai-
cados especulativos e das -lhe custar caro – em vo-
agências de rating, ao nos- tos – nas próximas eleições.
so país, depois da Irlanda e Quanto ao Bloco, o fana-
da Grécia, não é pura coin- tismo trotskista do Louçã
cidência. E não ficará por aí, tem-lhe sido fatal como as
creio. A Bélgica, a Espanha sondagens demonstram.
e a Itália são os Estados eu-
ropeus que se seguirão. O Como é que comenta a
que obrigará a União, jul- reacção do PSD aos ape-
go, a mudar de paradigma, los que se ouviram na
ou seja o seu modelo de cerimónia comemorati-
crescimento. va do 25 de Abril, falan-
do em União Nacional
A resposta da Europa tem e recusando um amplo
estado à altura da dimen- entendimento?
são desse ataque? Isso da União Nacional é
Como tenho dito, repetido um disparate inaceitável.
temo-lo visto a bater-se socialismo democrático foi Porque se nenhum deles e escrito, em inúmeros ar- O PSD tem dado repetidos
pela necessidade de con- “colonizado” pela “tercei- for maioritário, como pa- tigos de jornais e livros, os tiros nos pés nas últimas
certação entre os prin- ra via”, de Blair, e pelo neo- rece provável, precisam políticos europeus actuais semanas.
cipais partidos políticos -liberalismo. Daí que em de se aliar, para haver um não estão à altura das cir-
perante a crise em que 27 Estados europeus hoje Governo consistente, capaz cunstâncias. Repare nos Acha admissível que o
mergulhámos. É nova- só existam três Governos de honrar os compromissos principais, Angela Merkel, PSD ponha condicionan-
mente tempo, utilizando que se reclamam do socia- assumidos com a troika. Nicolas Sarkozy, David tes ao diálogo com o PS
uma sua expressão que lismo: Portugal, Espanha e Cameron, Silvio Berlusconi, enquanto este for lidera-
fez História, de colocar o Grécia... O Mundo vive um mero etc. e compare-os com es- do por José Sócrates?
“socialismo (democráti- momento do tradicional tadistas como De Gaule, Também já me pronunciei,
co) na gaveta”? Insistindo no tema. Há ciclo económico ou uma Adenauer, Willy Brandt, por diversas vezes, quan-
Sempre fui contra a doutri- uma abordagem de es- crise sistémica? Pietro Neni, Kohl, Schmidt, to a esse ponto. Trata-se de
na de Fukuyama acerca do querda e outra de direita Como é evidente de uma Giscard d’Estaing, François um disparate. O PSD disse
“fim das ideologias”. Ao co- perante uma situação de crise sistémica, que se não Mitterrand, Callaghan. São que quer uma aliança com
lapso da ideologia comu- crise como esta? E, se sim, for vencida, em termos eu- como o dia da noite... o PS mas sem o seu líder
nista, em 1889/90, sucedeu como será possível uma ropeus, poderá fazer com José Sócrates. Ora isso só
outra ideologia – a neoli- resposta comum, que que a União entre em de- Voltando às questões in- serve para fortalecer os mi-
beral – que se revela hoje possa unir, por exemplo, cadência ou mesmo em ternas. Tem defendido litantes socialistas, em re-
esgotada, com a crise glo- PS e PSD? desagregação. nos últimos anos a ne- dor do seu líder. E se fosse o
bal que começou em 2008. A defesa do Estado Social cessidade de um diálogo contrário – o PS teve o bom
Escrevi muito sobre essas sustentável como tem dito Temo-lo visto defender à esquerda. Mas, até re- senso de nunca o ter dito
duas ideologias de sinal Sócrates, é uma das dife- que esta situação de cri- correndo à sua experi- – o resultado seria exacta-
contrário, qual delas a pior. renciações que separam o se difere muito da que en- ência à frente do PS e do mente o mesmo.
A crise que hoje tanto nos PS do PSD e do CDS, bem frentou como primeiro- Governo, a verdade é que
aflige foi importada e não como do PCP e do Bloco de -ministro e que levou à o PS tem uma desvan- O PSD recusou qualquer
está ainda superada, por de- Esquerda, que quererão o primeira intervenção do tagem que a direita não tipo de entendimento,
ficiência da União Europeia, Estado Social mas não sa- FMI em Portugal. Uma das tem, que é a incapacida- quer no início da legisla-
que não foi capaz de defi- bem – nem querem saber – diferenças que tem assi- de de formar soluções de tura, quando o secretá-
nir uma estratégia conjunta como o tornar sustentável. nalado é o facto de neste Governo com os partidos rio-geral do PS desafiou
para defesa do euro. Quanto Quanto à necessidade dos momento apenas haver à sua esquerda. Sente que todos os partidos para
ao socialismo democrático, principais partidos - PS e três Governos socialistas houve algum tipo de evo- esse entendimento, quer
nunca o quis “meter na ga- PSD - se entenderem, para na UE, Portugal, Espanha lução nessa matéria, por com a recusa absoluta
veta”: ao socialismo totali- vencer a crise, tenho-a de- e Grécia. Curiosamente, parte do PCP e mais re- em dialogar sobre o cha-
tário (comunista), sim. O fendido, no plano táctico. três dos países que têm centemente do BE, para mado PEC IV. Porque 
4 entrevista

 estas eleições, como portugueses? O socialismo União Europeia. Mas rega- Trata-se, com efeito, de uma
se sabe, eram evitáveis. Que sejam socialistas a sé- democrático é a nhou – com as suas posi- situação muito complexa e
Não acha descabido im- rio. Que acreditem no socia- ções internacionais – mui- particularmente imprevi-
putar a falta desse diá- lismo democrático, como a ideologia que pode ta da credibilidade perdida sível. Do ponto de vista do
logo ao PS e ao seu líder, ideologia que pode trazer trazer melhor no tempo de Bush. A morte Ocidente, a que pertence-
perante estas sucessivas melhor justiça social e mais justiça social e de Bin Laden, que era um mos, a situação mais peri-
recusas do PSD? bem-estar aos portugueses, mito para o mundo islâmi- gosa é a da União Europeia.
Sem dúvida. Sócrates já o ao mesmo tempo que lhes mais bem-estar co, deve ter aberto o cami- Está desacreditada e sem
disse inúmeras vezes e as dá a liberdade e o apro- nho a um segundo mandato rumo, com os egoísmos na-
pessoas já assimilaram o fundamento dos Direitos mais tranquilo. Oxalá que o cionalistas, tão perigosos, a
que se passou. Agora, jul- Humanos. consiga, porque o Ocidente voltar à superfície, entre os
go, o que querem é saber e o Mundo precisam de um Estados-membros, que pa-
como vamos vencer a crise, O Dr. Mário Soares foi líder da qualidade humana e recem ter perdido o sentido
diminuir o desemprego, o um entusiasta da eleição política de Obama. da solidariedade, um dos
trabalho precário e as desi- de Barack Obama como valores fundamentais do
gualdades sociais. É, quan- Presidente dos EUA. Que A guerra na Líbia, a elimi- projecto europeu. Nesse as-
to a mim, o que o país quer balanço é que faz hoje da nação de BIn Laden, uma pecto a reeleição de Barack
ouvir. presidência Obama e da situação ainda militar- Obama, por mais quatro
influência dos EUA na po- mente instável no Iraque anos, constitui seguramen-
Um pergunta muito di- lítica internacional? e no Afeganistão, uma te uma garantia. Como a
recta: entre José Sócrates Continuo a ser um admira- União Europeia que, ape- consciência crescente dos
e Pedro Passos Coelho, dor de Barack Obama que sar das mudanças intro- Povos Europeus de que
quem acha que estará surgiu na politica mundial duzidas pelo Tratado de é preciso salvar o euro, o
melhor preparado para como um verdadeiro e ines- Lisboa, parece continuar Tratado de Schengen e mu-
enfrentar os grandes de- perado fenómeno. É um hu- sem uma voz única, acti- dar de paradigma, para a
safios que se vão continu- manista, com uma extra- va e reconhecida à escala sobrevivência do projecto
ar a colocar a Portugal? ordinária lucidez política, mundial, uma China em europeu, ao contrário do
Sou socialista e, portanto, como há muito não se via rápido crescimento como que sucede com os autis-
suspeito. Por isso, acho a nos Estados Unidos. Mas potência internacional, tas e medíocres líderes po-
sua pergunta provocatória não pode fazer milagres, uma Rússia que parece líticos e económicos euro-
e de mau gosto. É óbvio que tendo como tem uma opo- ainda hesitante para que peus, que se têm revelado
o melhor preparado é José sição republicana excessiva- lado há-de cair. Como é incapazes de ter uma visão
Sócrates. mente agressiva e retrógra- que, para lá deste cená- progressista de futuro. Só
da. A crise global ainda não rio de crise económica in- sabem ver a curto prazo,
Que mensagem gosta- passou nos Estados Unidos, ternacional, o Dr. Mário segundo os seus interesses
ria deixar neste mo- embora tenha abrandado Soares analisa a actual si- nacionalistas mais mesqui-
mento aos socialistas um pouco. Mais do que na tuação internacional? nhos... 
5 nacional

Câmara de Lisboa As metas e os objectivos


avança com redução acordados constituem um
elemento central da acção
de juntas de freguesia política e governativa dos
próximos anos
Os resultados da consulta pública da refor- alargado a outros temas da região de Lisboa,
ma administrativa da cidade de Lisboa, que e também “ser seguido ao nível nacional”,
entre outras medidas, compreende um novo provando que com sentido de Estado é pos-
mapa para a cidade, com a redução do nú- sível “pôr o interesse público acima dos inte-
mero das actuais 53 para 24 juntas de fre- resses estritamente partidários”.
guesia, foram publicamente apresentados Recordando que mais de 70% das pesso-
em cerimónia que contou com a presença de as que quiseram manifestar a sua opinião
António Costa e dos eleitos do PS e do PSD. mostraram concordância com o projecto,
No evento foi reafirmado o compromisso de sendo residual a percentagem dos que se
concluir o processo após as eleições legis- expressaram contra a diminuição do núme-
lativas, lembrando que a proposta irá pos- ro de freguesias, Perestrello garantiu não
teriormente à aprovação na Assembleia da ter dúvidas de que esta reforma não só é
República. necessária, como também “não se esgota”
Para Marcos Perestrello, presidente da FAUL, na vontade política dos dois partidos, cor-
é determinante que este projecto seja um respondendo “indiscutivelmente a uma ini- Escolhas
dos primeiros a dar entrada no Parlamento ciativa que vai ao encontro das expectativas
que sair do sufrágio do próximo dia 5 de dos lisboetas”. R.S.A. António Vitorino
Junho, de modo a permitir, como salientou,
que a reforma esteja pronta nas próximas Muitos foram os comentadores que pretenderam reduzir o
eleições autárquicas de 2013 para que estas espaço das nossas escolhas colectivas em consequência do
possam “decorrer já com os limites das no-
É determinante que este Memorando de Entendimento assinado por Portugal com
vas freguesias”. projecto seja um dos primeiros a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo
Trata-se de uma reforma que, em sua opi- a dar entrada no Parlamento Monetário Internacional.
nião, representa um passo importante que É certo que as metas e os objectivos acordados, pela sua
PS e PSD do distrito de Lisboa foram capazes
que sair do sufrágio do próximo exigência e pelo impacto que decerto vão ter nas nossas vi-
de dar “sem equívocos”. Este exemplo, con- dia 5 de Junho das colectivas, constituem um elemento central da acção
siderou Perestrello, deveria ser igualmente política e governativa dos próximos anos.
Mas a forma de alcançar esses resultados desejáveis cons-
titui parte essencial do ajustamento das finanças públicas
Freguesias propostas portuguesas. Ou seja, o modo de alcançar esses objectivos
depende da escolha livre dos portugueses e das distintas
Freguesias actuais 21
Ameixoeira

Charneca propostas políticas e de diferente inspiração ideológica


submetidas ao eleitorado.
Desde logo, a forma como os sacrifícios que vão ser pe-
didos vão ser repartidos na sociedade. De igual modo, as
22
perspectivas de retoma do crescimento económico, sem
Lumiar Santa Maria dos Olivais
19

as quais não será possível satisfazer as obrigações da dí-


24
20 Carnide

vida e criar emprego. E ainda as garantias de salvaguarda


São João de Brito
da coesão social em tempos de crise, designadamente no
6 Campo Grande tocante aos serviços públicos e às prestações sociais por
7 Marvila
eles asseguradas.
5 São Domingos de Benfica
Alvalade

Não se pode, pois, dar guarida aos que pretendem que aque-
4 Nossa Senhora de Fátima 8 São João de Deus Alto do Pina
le Memorando de Entendimento uniformiza as opções po-
Benfica
17
líticas e coloca no mesmo saco as diferentes propostas dos
partidos políticos. De igual modo há que sublinhar que os
próprios termos daquele Memorando não representaram a
23 Campolide São Jorge de Arroios
15 Beato

São Sebastião da Pedreira

“vitória arrasadora” que uma certa direita liberal pretendia


São João
14 18
Penha de França

Coração de Jesus

9 Pena
Anjos
obter, escondendo por detrás das dificuldades financeiras
do País o seu programa político que sabe não corresponder
São Mamede
Santa Isabel
Santo Condestável Santa Engrácia
São José
Graça
12

Santa Justa
Socorro

10
16 São Vicente de Fora
nem às aspirações nem aos anseios dos portugueses!
2
Nos tempos de crise, nos momentos difíceis, o PS soube
Ajuda Mercês São Cristovão e São Lourenço Castelo
3 Alcântara Lapa
Santa Catarina Encarnação Sacramento
Santiago Santo Estevão

São Francisco Xavier 13 São Miguel

sempre estar à altura das suas responsabilidades e assu-


Mártires São Nicolau Sé
11 Madalena
São Paulo
Santos-o-Velho
Prazeres

1 mir as opções que salvaguardem o interesse nacional e se-


Santa Maria de Belém
jam fiéis aos valores da igualdade de oportunidades, da so-
1 - São Francisco Xavier + Belém
2 - Ajuda
13 - Mercês + Sta. Catarina + Encarnação + S. Paulo
14 - Anjos + Pena + S. Jorge de Arroios
lidariedade e da justiça social. Esta a nossa escolha livre e a
3 - Alcântara
4 - Benfica
15 - Beato
16 - S. Vicente + Graça + Sta. Engrácia escolha com que se defrontam todos os portugueses!
5 - S. Domingos de Benfica 17 - S. Sebastião da Pedreira + Fátima
6 - Campo Grande + São João de Brito + Alvalade 18 - S. João + Penha de França
7 - Marvila 19 - Lumiar
8 - Alto Pina + S. João de Deus 20 - Carnide
9 - S. Mamede + S. José + Coração de Jesus 21 - Charneca + Ameixoeira
10 - Mártires + Sacramento + S. Nicolau + Madalena + Sta. Justa + Sé + Santiago 22 - Olivais
+ S. Cristóvão/S. Lourenço + Castelo + Socorro + S. Miguel + Sto. Estevão 23 - Campolide
1:20.000 11 - Lapa + Santos + Prazeres 24 - Parque das Nações
12 - Santo Condestável + Santa Isabel
6 legislativas

Mobilizar
energias
e vontades
para defender
Portugal

A verdadeira escolha
em 5 de Junho é entre Sete desafios estratégicos
a nossa agenda e a da direita 1º o aumento da escolarização dos jovens,
na perspectiva do cumprimento da escolaridade
obrigatória até ao fim do ensino secundário.

2º a consolidação da aposta nas energias


renováveis.

3º o apoio à afirmação do sector exportador,


para que ele possa vir a representar 40% do PIB.

4º a continuação do investimento em ciência


e tecnologia, e na sua ligação ao mundo econó-
mico e empresarial.

5º o avanço na agenda digital, para que todo o


território nacional fique coberto pelas redes de
nova geração.

6º a prossecução da simplificação e moder-


nização administrativa, melhorando os servi-
ços públicos e reduzindo os custos de contexto das
empresas.

Mais informações em 7º a conclusão das redes de cuidados de


saúde – designadamente, das Unidades de Saúde
Familiar e da Rede de Cuidados Continuados para

www.ps.pt Idosos e Dependentes – e a conclusão das redes de


equipamentos sociais, com destaque para as cre-
ches, de modo a apoiar as jovens famílias.
7 legislativas

Sócrates denunciou a “leviandade, imaturidade


e impreparação” do adversário e criticou
o “aventureirismo, preconceito e radicalismo”
da liderança do maior partido da oposição

A verdadeira escolha em 5 de Junho é Belém, em Lisboa, onde há dois anos foi


entre duas agendas bem distintas. A apresentado documento idêntico, afluí-
nossa, que corresponde à consolidação ram não só todos os cabeça de lista, como
das contas públicas, à defesa das famí- estiveram igualmente presentes inúmeras
lias e das empresas, à modernização e figuras públicas, militantes e simpatizan-
justiça social, à defesa do serviço nacio- tes socialistas que assim quiseram mani-
nal de saúde e da escola pública. E a da festar o seu inequívoco apoio e clara con-
direita radical, que preconiza o enfra- fiança nas nossas propostas, soluções e
quecimento do Estado Social, a desre- liderança para Portugal para os próximos
gulação do mercado de trabalho, priva- quatro anos.
tizações a eito e sem critério, enfatizou A cerimónia serviu ainda o ensejo de
o secretário-geral do PS, José Sócrates, apresentar a mandatária nacional do PS
na apresentação do programa eleitoral para as legislativas de 5 de Junho, Helena
com que os socialistas se submetem a Nazaré, antiga reitora da Universidade de
sufrágio nas próximas legislativas. Aveiro, que se debruçou sobre o proces-
Começando por salientar que o PS tudo fez so de Bolonha. Para analisar e elogiar as
para evitar a crise política “totalmente evi- políticas de inovação tecnológica levadas
tável, totalmente desnecessária e totalmen- a cabo nos últimos seis anos, usou da pa-
te inoportuna” só explicável pela “ânsia do lavra o co-fundador da empresa YDreams,
poder”, Sócrates denunciou a “leviandade, Eduardo Dias, e Henrique de Barros, coor-
imaturidade e impreparação” do adversá- denador da Luta contra a Sida, que apon-
rio e criticou o “aventureirismo, precon- tou a saúde e a educação como os marcos
ceito e radicalismo” da liderança do maior maiores da esquerda.
partido da oposição que passado mais de Na apresentação do documento de cerca
um mês sobre o derrube do Governo con- de 70 páginas, o qual tem por base o cha-
quatro questões-chave tinuava sem apresentar o seu programa. mado PEC IV, José Sócrates reiterou que o
“Estavam preparados para precipitar a PS das próximas eleições quer que saia um

1ª A questão da Justiça. Para que a Justiça seja


um factor indutor de confiança, de estabilidade e
de competitividade.
queda do Governo, à primeira oportunida-
de, mas não estavam, não estão preparados
para apresentar ao país uma alternativa”,
“Governo maioritário”, e, declarando-se
totalmente disponível para liderar a for-
mação desse Executivo, pediu à oposição
afirmou o secretário-geral do PS. “abertura democrática e maior sentido de

2ª A questão da inserção dos jovens na vida


activa. Para que os jovens que transitam da es-
cola para o mercado de emprego tenham mais
No mesmo espaço do Centro Cultural de responsabilidade”. 

oportunidades de estágio profissional, de contra-


tação por conta de outrem, de criação do seu pró-
prio emprego, de iniciativa e empreendedorismo.

3ª A questão da reabilitação urbana. Para


que a qualificação das nossas cidades e a dinami-
zação do mercado de habitação, incluindo o ar-
rendamento, sejam libertas dos obstáculos e blo-
queios que hoje travam, ainda, essa importante
frente da economia, do emprego e da qualidade
de vida.

4ª a questão da organização do Estado e da


reforma do sistema político. Para que pros-
siga a racionalização dos serviços e organismos
públicos e das empresas públicas, e a racionali-
zação dos cargos dirigentes; e para que prossiga a
desconcentração dos serviços, a descentralização
de competências e a aproximação dos eleitores
aos eleitores.
8 congresso

XVII CONGRESSO EM FOTOGRAFIAS


9 congresso

Este Congresso realizou-se num tempo


difícil, de incerteza e de intranquilidade,
mas os socialistas souberam estar à altura
do momento

um grande
congresso do ps
Renato Sampaio
O Congresso demonstrou bem a força do do Governo Português na condução da po-
PS, foi um Congresso mobilizador e mobili- lítica de negociação com a UE.
zado, com excelentes intervenções, de uni- O cumprimento das metas de consolidação
dade e com propostas firmes para Defender e estabilização das finanças públicas
Portugal e Construir o Futuro. Um compromisso de defesa do Estado
A irresponsabilidade das oposições derru- Social e comprometido com o Serviço
baram o Governo do PS, mas levantaram o Nacional de Saúde, com a defesa da escola
partido. pública, com a protecção social e contra a
Ficaram assim desiludidos aqueles que precariedade do emprego.
pensaram e prognosticaram que seria um Um compromisso de prosseguir o ímpeto
congresso de um partido derrotado, sem reformista dos últimos anos.
chama e centrado na coisa mesquinha dos Neste Congresso foi dado o tiro de partido
lugares ou que questionasse o seu líder e para o combate eleitoral que vamos travar
primeiro-ministro, José Sócrates. e nos levará à vitória em 5 de Junho.
Enganaram-se, e, por isso, foi um Congresso Os socialistas estão todos convocados
de unidade na pluralidade em que esteve para este combate, ninguém pode ficar de
ausente a discussão estéril da luta por lu- fora, para Defender Portugal e Construir o
gares, onde foi patente a afirmação dos ide- Futuro.
ais de um partido da esquerda democrática, E o futuro constrói-se com esperança, com
solidário, fraterno e a falar para o país. determinação e desprendimento.
Este Congresso realizou-se num tempo di- O PS não desejou estas eleições, mas não as
fícil, de incerteza e de intranquilidade, mas teme e tem todas as condições e a obriga-
os socialistas souberam estar à altura do ção de lutar por uma vitória e vencer.
momento. Porque temos um projecto responsável e
O mundo está perigoso, Portugal está a so- claro e temos um líder com coragem e com-
frer os efeitos da crise internacional e agra- batividade, com determinação e capacida-
vados pela irresponsabilidade e sofregui- de de resistência.
dão pelo poder dos líderes da oposição E temos a ambição e vontade de servir
Agora, os grandes responsáveis da crise in- Portugal.
ternacional – os mercados e especuladores Confiamos em Portugal e nos portugueses.
financeiros – querem ser os principais res- Não nos escondemos atrás de uma cor-
ponsáveis, por isso a ataque à nossa divida tina de silêncios, não temos uma agenda
soberana. escondida e não cedemos ao populismo
E em Portugal têm os seus aliados, a nossa eleitoralista.
oposição à direita com a cumplicidade do Saímos deste Congresso unidos, revigora-
radicalismo à nossa esquerda. dos e mobilizados para passar a mensagem
Muitos questionaram o que sairia deste do PS e convencer as portuguesas e os por-
Congresso. tugueses de esquerda a não desperdiçarem
E deste Congresso saiu um compromisso a oportunidade de seu voto decidir o seu
firme, claro e inequívoco com Portugal e futuro.
com os portugueses. Daqui, do Norte e do Distrito do Porto, o PS
A assunção da responsabilidade por parte parte para a vitória.
10 congresso

Novos dirigentes Secretário-geral


José Sócrates
Na sequência do XVII Congresso Nacional do PS, a Comissão
Nacional elegeu a Comissão Política e, sob proposta do Secretários
secretário-geral, José Sócrates, o Secretariado Nacional. Com Nacionais
os novos órgãos dirigentes, segundo sublinhou o líder socialista, Pedro Silva Pereira
conjuga-se a experiência e a renovação, com a entrada de jovens
quadros de elevada qualidade.
Edite Estrela

José Lello
Comissão Política Nacional
Eleita em Comissão Nacional de 17 de Abril de 2011
Augusto Santos Silva
Afonso Candal João Azevedo
Alberto Costa João Carlos Gouveia
Alberto Martins João Paulo Pedrosa Idália Salvador Serrão
Álvaro J. Neves da Silva João Soares
Alzira Serrasqueiro Jorge Lacão
Ana Catarina Mendes José Botelho Francisco Assis
Ana Maria Rosa Martins Gomes Manuel Pizarro
André Bradford Marcos Perestrello
Fernando Medina
António Braga Maria Amélia Antunes
António Costa Maria Antónia Almeida Santos
António Fonseca Ferreira Maria da Luz Rosinha André Figueiredo
António Joaquim Pires da Silva Maria de Belem Roseira
António José Seguro Maria do Carmo Sequeira
António Magalhães Maria Isabel Sena Lino João Tiago Silveira
António Vitorino Maria Salomé Rafael
Artur Cortez dos Santos Miranda Calha
Bernardo Trindade Mota Andrade Helena André
Capoulas Santos Óscar Ciríaco Teixeira
Carlos Zorrinho Paula Barros
Pedro Marques
Castro Fernandes Paulo Campos
Correia de Campos Paulo Pedroso
Duarte Paulo Brazão Gouveia Pedro Miguel Lopes Martins Secretários
Nacionais adjuntos
Edmundo Pedro Rosa Maria Albernaz
Eduardo Cabrita Rosalina Martins Fernando Serrasqueiro
Euridice Pereira Rui Paulo Figueiredo
Ferro Rodrigues Samuel Pedro da Silva Cruz
Joaquim Raposo
Francisco Cesar Sérgio Sousa Pinto
Guilherme Pinto Sónia Fertuzinhos
Henrique Ferreira Susana Amador
Isabel Santos
Hortense Martins Tânia Sofia Andrade Gonçalves
Ines Drumont Vera Jardim
Isabel Oneto Vieira da Silva Vitalino Canas
Jamila Madeira
11 nacional

Eduardo Catroga começou espírita


e acabou possesso - das regiões altas
passou às partes baixas

Conclusão da CRIL Pedro e os Espíritos


e da A41 melhora José Manuel dos Santos
mobilidade O PSD não se cansa de proclamar que Portugal
morreu. Diz isto com a obsessão de quem pro-
Agora, depois da possessão de Catroga, voltou
à fala, dizendo coisa ditadas por entes incorpó-
cura arranjar um culpado que o torne inocente reos. Na sua voz, voam morcegos. Só falta aper-
O sublanço da Circular Re­ do que fez ao país. Não é, assim, de estranhar feiçoar-se na prática da psicografia...
gi­
onal Interior de Lisboa Foi finalmente que queira transformar a campanha eleitoral Miguel Relvas, esse, além de pôr frases de
(CRIL), entre a Buraca e concluído um dos numa contínua sessão de espiritismo. E a ver- antiquíssimos defuntos em cartazes, tem-se
o Nó da Pontinha, numa dade é que tem gente capaz para o fazer. ocupado de mobilar a casa e de conseguir os
mais estruturantes
extensão de 3,6 quilóme- Fernando Nobre surge de olhos vidrados, re- apetrechos indispensáveis ao funcionamento
tros, foi inaugurado a 17 investimentos virados, como que saudosos de infinito. Com a perfeito da sessão de espiritismo. É ele quem
de Abril, concluindo assim rodoviários da Área voz pastosa e arrastada, gemebunda de ambi- providencia as mesas de pé-de-galo que ro-
um dos mais estruturantes ção e trémula de vaidade, vitimiza-se e idola- dopiam e andam. É ele quem proporciona as
Metropolitana de
investimentos rodoviários tra-se. Parece estar sempre em êxtase huma- velas que incendeiam as sombras. É ele quem
da Área Metropolitana de Lisboa nitário, recebendo mensagens de um outro e fornece as setas, os compassos, os amuletos, os
Lisboa. longínquo mundo. Vemo-lo - e vemos sempre metais, os símbolos. É ele quem propicia os co-
Recorde-se que o projec- atrás dele um fantasma que ri… pos que mexem e as letras que compõem pa-
to de execução da CRIL co- Com a conclusão deste Já Eduardo Catroga começou espírita e aca- lavras. É ele quem cobre as janelas de espes-
meçou a ser feito na déca- troço da A41/CREP, entre bou possesso - das regiões altas passou às par- so pano preto, tornando-as opacas à luz clara,
da de 80, tendo a primeira o Picoto e o Nó da Ermida, tes baixas. Tem o cabelo branco e a voz preta. fechadas ao ar livre, impenetráveis aos vivos
versão sido apresentada numa extensão de 33 qui- Dantes, entrava em transe numérico, agitando sons da vida. É ele quem vela e apaga os sinais
apenas em 1993, sendo lómetros, ficou termina- a alvura da cabeleira felpuda. Mal se anunciou e os rastos…
sucessivamente alterado da a construção da CREP. o acordo com a “troika”, mostrou-se nos ecrãs, Vindo de um norte sem sul, Marco António
porque não obtinha a con- Este eixo passa agora a ac- lívido, confuso e balbuciante, à procura daqui- Costa tem sido o solícito mestre-de-cerimó-
cordância das entidades tuar como um elo de liga- lo que não foi capaz de fazer: um comentário nias da sessão: abre e fecha portas, dá os si-
envolvidas no processo. Só ção directo entre a A1 e a convincente. Desde então, parece estar a so- nais de começo e de fim, liga e separa. Lê, com
em 2006, 13 anos depois, A4 (Porto/Amarante), pri- frer de um transtorno dissociativo de identida- uma voz que a momentos se agudiza, as invo-
o actual Governo avançou vilegiando os tráfegos de de. Alucinou e delira. Confunde-se e confunde. cações, as preces, as citações, as ladainhas e os
com uma solução que pela continuidade que, a partir Confunde público e púbico. Foi possuído por responsos. Acende os lumes e queima os in-
primeira vez reuniu o con- das zonas a sul do Porto, um demónio que, na sua voz descontrolada, censos. Reanima os que desfalecem e afasta os
senso das três autarquias se dirigem para toda a re- blasfema, invectiva, insulta, injuria. É-lhe ur- que cortam a corrente. Vê e vigia…
abrangias. gião nordeste do país, de- gente um exorcismo… Estes seis médiuns, e mais alguns outros que
O fecho da CRIL vai me- signadamente para os António Carrapatoso está perito em lingua- andam por lá, tentam pôr o neófito Pedro
lhorar a qualidade de vida concelhos de Valongo, gem espírita: “desatar o nó”, “ lei de causa e Passos Coelho “em comunicação” com o Além
para cerca de 2,7 milhões Paredes, Penafiel e região efeito”, “cofre aberto”, “fim de ciclo”, “renas- das tais regiões onde (dizem eles) se encontra
de pessoas, designada- de Trás-os-Montes. cer”, Não admira, pois, que o encontro “Mais o espírito de um Portugal morto. Mas o êxito
mente com o desvio diário A A41 permite ainda a li- Sociedade” tenha sido um velório. Bastou o não tem sido grande. Embora a experiência
de mais de 40 mil automó- gação rápida e cómoda ar lúgubre e lutuoso dos muito poucos que de Carrapatoso no sector das comunicações
veis do centro da cidade com os vários concelhos nele participaram para o sabermos. Corrijo: seja incontestável; a de Nobre no terreno das
de Lisboa. metropolitanos do Porto, os velórios costumam ser mais frequentados missões arriscadas seja propagandeada; a de
ajudando à dispersão de e mais floridos do que aquela reunião na vas- Catroga na área das transmigrações económi-
A41 abre à circulação crescentes congestiona- ta sala vazia, que afinal se deveria ter chamado cas seja afamada; a de N. Leite em matéria de
Também a A41, integra- mentos na zona da cidade “Menos Sociedade”, tão pouco a tinha lá. Com a desencarnações e reencarnações partidárias
da na Cintura Regional Invicta, e uma interligação experiência agora acumulada na organização seja notória; a de Relvas no capítulo das ne-
Exterior do Porto (CREP), com a A43/IC29, radial de cerimónias fúnebres, este gestor pode, no cromâncias militantes seja reconhecida; a de
abriu à circulação no pas- de Gondomar, facilitando futuro, transladar-se para uma agência fune- Marco António no domínio dos espasmos e es-
sado dia 1 de Abril, permi- a ligação à zona urbana rária multinacional... tertores políticos seja de assinalar - a verdade
tindo a ligação da zona sul do Porto, através da Via Nogueira Leite é o espírita intermitente, ou é que o neófito não consegue “comunicar” com
do Porto a toda a região de Cintura Interna (A20/ substituto. Ao princípio, falava muito. Depois, o morto. E sabem a razão? É que não há morto,
nordeste do país. IC23). R.S.A. calou-se e o seu silêncio foi-nos felicidade. porque o morto, afinal, está vivo.
12 economia

O papel devastador e
Acordo com a troika
pró-especulação das mais gravoso que o PEC IV
agências de rating não pode Na sequência do chumbo do
chamado PEC IV na Assembleia
relevantes;
4. TGV Lisboa-Porto só avan-
menos valias, período de
reporte de prejuízos pas-
ser ignorado da República e a consequen-
te deterioração das condi-
çará depois de 2014;
5. Não haverá financiamen-
sa para três anos, limitação
do tratamento fiscal das
ções de financiamento da to público ou garan­tias compras de veículos por
economia portuguesa, o primei- do Estado para o Novo empresas);
ro-ministro dirigiu a 6 de Abril Aeroporto; 7. Harmonização do regime
à Comissão Europeia um pedido 6. Aumento das taxas mo- fis­­cal das pensões, aproxi-
de assistência financeira. deradoras e redução das mando aos trabalhadores
A Crise Portuguesa O Governo, como era seu dever,
negociou com os representantes
isenções;
7. Redução do subsídio de de-
do activo;
8. Garantindo-se o aumento
da Comissão Europeia, do Banco semprego para 18 meses, das pensões mais baixas, ve-
Central Europeu e do Fundo (embora os dias de subsí- rificar-se-á o congelamento
O Mundo Monetário Internacional o con-
junto de medidas que veio a in-
dio a que cada pessoa teria
direito até ao momento de
de pensões;
9. Reduções nas pensões aci-
tegrar depois do Memorando aprovação da lei estejam ga- ma dos 1500 euros, de for-

e a Europa
de Entendimento assinado com rantidos para o futuro); e do ma progressiva, tal como
estas entidades. A negociações, valor para não mais que 2,5 aconteceu nos salários;
conduzidas pelo Executivo li- vezes o IAS, que se reduz ao 10. Combate à evasão fis-
Ferro Rodrigues derado por José Sócrates, tive-
ram como objectivo defender o
longo do tempo (10%);
8. Alterações ao Código do
cal e criação de mecanis-
mos de reforço do controlo
interesse nacional e a economia Trabalho no que respeita ao orçamental;
portuguesa. conceito de inadaptação e 11. Redução do Orçamento da
A principal origem da crise portuguesa é a crise financeira inter- despedimento por extinção Educação (agrupamentos,
nacional, que arrancou em 2007 e foi clara em 2008. I. O Governo garantiu, após do posto de trabalho; central de compras, contra-
uma intensa negociação, que 9. Aplicação aos contratos em tos de associação);
A crise financeira internacional, a mais grave desde 1929, foi cau- a maior parte medidas que vigor das novas regras de 12. Limitação de entradas de
sada pela ilusão neoliberal de auto-regulação dos mercados fi- insidiosamente apareceram indemnizações por cessa- funcionários públicos (com
nanceiros, pela explosão nos Estados Unidos do crédito fácil as- veiculadas na comunicação ção de contrato acordadas o objectivo agora definido
sente na ideia absurda de constante valorização dos patrimónios social não constam do me- em concertação social; de redução de 1% na admi-
e pela chamada inovação financeira de derivados que se vieram morando de entendimen- 10. Redução do número de nistração central e 2% na
to entre Portugal e a troika. Municípios e do número de administração local, sem re-
a revelar como activos tóxicos. Assim: Freguesias; curso a despedimentos);
O papel devastador e pró-especulação das agências de rating, 11. Aumento dos rácios de sol- 13. Medidas para o reforço do
altamente responsáveis pela crise ao abençoarem esses activos 1. Não haverá redução de vabilidade para 9% no fi- sector bancário (redução
tóxicos e as instituições que os tinham em carteira, que fizeram salários; nal de 2011 e 10% no final das necessidades de finan-
da dívida pública dos países da periferia europeia um alvo, não 2. Não haverá redução do 13º de 2012, e a linha de garan- ciamento, garantia de liqui-
mês nem do 14.º mês, nem tia do Estado será reforça- dez, aumentos de capital);
pode ser ignorado. para os trabalhadores, nem da para 35 mil milhões de 14. Avaliação das Parcerias
A União Europeia, onde o Conselho bloqueou a Comissão, e o para os reformados; euros. Público-Privadas;
Ecofin substituiu o Conselho ajudou ao ataque aos PIGS – sigla 4. É garantido o aumento das 15. Redução despesa no Sector
criada em contraposição aos BRICS pela imprensa anglo-saxónica. pensões mais baixas, como III. Em relação aos objectivos Empresarial do Estado (re-
Na verdade, no último ano, abundam os exemplos que apontam estava previsto no PEC IV; de redução do défice, da nego- dução custos operacionais,
5. Não há despedimentos li- ciação resultou também um tectos máximos de despe-
nesse sentido: vres, nem despedimentos esforço mais faseado, de acor- sa, redução indemnizações
• O programa de assistência à Grécia, leonino e imbecil, e que já sem justa causa; do com o seguinte calendário: compensatórias, tectos de
está a ser revisto; 6. A Segurança Social pública dívida)
• A incapacidade de transformar o Fundo Europeu de foi preservada; 2011 - 5,9% (era 4,6%) 16. Redução de 15% dos diri-
Estabilização Financeira de fundo assistencial após o rebentar 7. O SNS público foi defendido; 2012 - 4,5% (era 3%) gentes e fusão de serviços
8. A Escola Pública foi 2013 - 3% (era 2%) da administração pública.
de crises financeiras gravíssimas, em fundo preventivo com ca- garantida; 2ª fase do PRACE. PRACE
pacidade de intervenção nos mercados e na emissão de obriga- 9. Não há redução do salário IV. Foram incluídas no Acordo para autarquias;
ções de fundo punitivo em fundo de apoio; mínimo, podendo aumentar as seguintes medidas que 17. Redução de transferências
• As taxas de juro impostas aos países alvo de assistência, supe- com avaliações; também já estavam previstas para autarquias e regiões
riores às do FMI, como agora volta a acontecer com Portugal; 10. Não há privatização da CGD. no PEC IV : autónomas;
18. Promoção da flexibilidade e
• A revisão dos critérios de perímetro da despesa no pior mo- II. A base do Acordo foi o PEC 1. Congelamento do cresci- mobilidade na administra-
mento, o que teve como consequência o aumento na secretaria IV previamente apresenta- mento despesa; ção pública;
do défice público português de 6.8% para 9,1%; do pelo Governo Português 2. Congelamento de au- 19. Saúde [aplicação da condi-
as afirmações de que Portugal devia ter pedido apoio há mais às instituições europeias. mentos na função pública ção de recursos nas taxas
tempo, escamoteando que Comissão e BCE trabalharam inten- Porém foi necessário aceitar 2012-2013; moderadoras, corte de 2/3
medidas que podiam ter sido 3. Reestruturação das taxas do das deduções fiscais na saú-
samente com Governo português, há pouco mais de um mês na evitadas se a oposição não ti- IVA; de; reduções nos subsiste-
preparação do PEC 4; vesse chumbado o documen- 4. Aumento do imposto auto- mas; prescrição electrónica];
• As intrigas para jornais e revistas muito influentes nos merca- to e lançado o país para uma móvel, aumento do imposto 20. Mercado laboral [reforma
dos, contra a Grécia para já, insinuando a inevitabilidade de rees- crise política desnecessária. sobre tabaco; do subsídio de desemprego
truturação da dívida e mesmo de saída do euro, agravando siste- O Acordo contempla as solu- 5. Cortes nas deduções e bene- e conteúdo do já acordado
ções seguintes: fícios fiscais no IRS (limites em concertação social sobre
maticamente a situação da dívida grega nos mercados. máximos para saúde, edu- indemnizações e fundo para
Em suma, se é verdade que Portugal era um dos elos mais fra- 1. Aumento do IVA sobre elec- cação e habitação, progres- as indemnizações];
cos no processo de globalização com o alargamento da União tricidade e gás; sivo por escalão de IRS); 21. Reformas estruturais já pre-
Europeia e a entrada no euro, devido à anemia no crescimento 2. Redução das isenções de 6. Cortes nos benefícios fis- vistas no PEC IV: mercado de
e ao rápido aumento da dívida externa, privada e pública, é tam- IMI; cais e regimes especiais no trabalho; sistema judicial;
3. Não serão lançadas novas IRC (eliminação de taxas mercado de arrendamento
bém um facto que a crise internacional e a ausência de vontade Parcerias Público-Privadas especiais, eliminação de e reabilitação urbana; ener-
política solidária foram decisivas para o rápido agravamento das e será feita uma avalia- isenções fiscais subjectivas, gia; saúde; transportes; ser-
nossas condições de financiamento. ção dos 20 contratos mais redução das deduções por viços; concorrência.
13 ps notícias

BREVES
Socialistas de
Matosinhos apelam
à mobilização
A Comissão Política Con­ce­
lhia do PS/Matosinhos re-
alizou, nas freguesias de
Guinfões e Custóias, encon-
tros de reflexão sobre diver-
sas temáticas estruturantes
do município, designada-

PS celebrou 38º aniversário mente sobre a política de


habitação e de acção social.
As iniciativas, que se repeti-
rão ao longo de todo o mês
de Maio noutras freguesias
Connosco o Estado continuará a investir na Escola Pública, matérias educativas.
do concelho, serviram ainda
Ensino Superior, Serviço Nacional de Saúde, mas também nas O secretário-geral recordou, a propósito, que quando ini- para analisar a situação polí-
energias renováveis, na ciência, novas tecnologias, no apoio ciou funções como primeiro-ministro em 2005, o país apre- tica actual e definirem estra-
às empresas e às exportações, sem esquecer a “obrigação sentava uma taxa de abandono escolar prematuro que ron- tégias para assegurar a vita-
de fazer baixar o défice das contas públicas”, garantiu José dava os 39%, enquanto em 2010 essa percentagem, “graças lidade do PS no município de
Sócrates na sessão comemorativa do 38º aniversário do PS às políticas dos governos socialistas”, desceu para menos de Matosinhos. Houve também
que decorreu em Évora. 28%, o que, como acentuou, representa a inclusão de mais lugar a um apelo especial à
Depois de fazer uma retrospectiva da história do PS “que se de nove mil alunos no ensino, cenário que atira Portugal, participação activa dos eleitos
confunde com a democracia e a liberdade”, um partido que “também neste capítulo” para o pelotão da frente dos países pelo PS do Executivo camará-
sempre “deu o seu melhor ao serviço do país e dos portugue- desenvolvidos. rio, Assembleia Municipal e
ses”, Sócrates lembrou a luta de Mário Soares, que em nome A sessão foi ainda palco, como explicou o presidente do PS/ Assembleia de Freguesia.
Para a Comissão Política
do Partido Socialista defendeu, “antes e depois do 25 de Abril Évora, Capoulas Santos, para homenagear, pela sua “conduta
Concelhia do PS/Matosi­
de 1974” o país na rua e em tantos fóruns internacionais “fa- e pelo contributo relevante para a afirmação dos valores que nhos, a união do partido é a
zendo de nós aquilo que hoje somos”. o PS defende” o empresário e comendador Rui Nabeiro, o his- melhor resposta para a re-
Na ocasião, o secretário-geral do PS aproveitou para tecer du- tórico autarca socialista António Medina, e os independentes, solução dos problemas que
ras críticas ao maior partido da oposição, nomeadamente em Dinis Vital, antigo futebolista, e o escultor João Cutileiro. R.S.A. subsistem na sociedade por-
tuguesa e que se “têm agra-
vado com esta crise políti-

Autarcas independentes ca” aberta pelos partidos da


oposição.

do Alentejo apoiam Sócrates Odivelas


Quatro autarcas alentejanos, eleitos por movimentos indepen- Por sua vez, o presidente da Câmara do Redondo, Alfredo Concelhia
dentes, manifestaram publicamente o seu apoio a José Sócrates Barroso, defendeu “que, dos candidatos, José Sócrates é aquele homenageia
militantes
para as próximas eleições legislativas, por considerarem ser o que reúne melhores condições para levar a cabo o programa de
O presidente da FAUL,
líder socialista quem reúne melhores condições para enfrentar austeridade e enfrentar as dificuldades que vamos ter”. Marcos Perestrello, esteve
as dificuldades do país e defender o Estado Social. Referindo que “foi nos últimos anos que mais se investiu no presente numa sessão pro-
O apoio de Alfredo Barroso, do Redondo; de Manuel Coelho, Alentejo”, Alfredo Barroso disse que o líder socialista pode con- movida pela Concelhia de
de Sines; de Luís Mourinha, de Estremoz; e de João Grilo, do tar com o apoio dos quatro autarcas alentejanos. Odivelas, onde se homena­
Alandroal, todos eleitos por movimentos independentes, foi de- “Estamos aqui para enfrentar as dificuldades e estar solidários geou os militantes desta es-
clarado durante um almoço realizado a 1 de Maio num restau- com aquilo que o Governo vai ter que fazer e esperamos que seja trutura com mais de 25 anos
rante da Aldeia da Serra. com ele, José Sócrates, como primeiro-ministro”, disse o edil do de filiação no partido.
À entrada para o repasto organizado pelos autarcas, o secre- Redondo. Na ocasião, Marcos Peres­
tário-geral do PS afirmou que “quem está numa altura de pré- Afinando pelo mesmo diapasão, o autarca de Sines fez ques- trello afirmou que a forte
-campanha eleitoral, espera sempre ter os maiores apoios”, mas tão de salientar que os quatro autarcas “aceitam a austeridade participação neste encon-
tro é reveladora de que os
realçou que “estes apoios são muito significativos”. e querem partilhar dela”, porque a consideram “indispensável”
militantes socialistas estão
Um apoio que disse receber “com alegria, não apenas pelo sig- para resolver os problemas do país “mobilizados e conscientes
nificado que tem”, mas, principalmente, sublinhou, “por aquilo Mas, acrescentou Manuel Coelho, “queremos também que o país da importância crucial do
que significa em termos do trabalho que fizemos no Alentejo, se desenvolva nas áreas do investimento produtivo e na defe- próximo combate político”,
nomeadamente no Alqueva, na ligação entre Sines e Beja e no sa dos três pilares do Estado Social: Serviço Nacional de Saúde, as eleições legislativas de 5
Aeroporto de Beja”. Educação e Segurança Social”. J.C.C.B. de Junho.
Órgão Oficial do Partido Socialista
Propriedade do Partido Socialista

director Miguel Coelho // director-adjunto Silvino Gomes da Silva // conselho editorial Duarte Moral, Paulo Noguês // readacção J.C. Castelo Branco, Mary
Rodrigues, Rui Solano de Almeida // colunistas permanentes António Vitorino, Carlos Zorrinho, Ferro Rodrigues, Francisco Assis, Marcos Perestrello, Renato
Sampaio // layout, paginação e edição internet Gabinete de Comunicação do Partido Socialista // redacção, administração e expedição Partido Socialista,
Largo do Rato 2, 1269-143 Lisboa; Telefone 21 382 20 00, Fax 21 382 20 33 // depósito legal 21339/88 // issn 0871-102X // impressão Mirandela, Artes
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14 ps notícias

Setúbal
B R E V E S Federação
Clube A Linha
junta
Jantar-debate
“O futuro do socialis-
fundadores
mo democrático em Fundadores do PS, dirigentes e militantes
Portugal é ganhar elei- de base estiveram presentes num jantar
ções a 5 de Junho”, afir- promovido pela Federação de Setúbal, em
mou Francisco Assis no Fernão Ferro, para prestar homenagem aos e num período histórico em que se aviltam
jantar-debate de Maio camaradas que se filiaram em 1974. Uma valores, se esquecem princípios e se arra-
do Clube da Linha, em iniciativa onde se comemorou também o sa a história, é importante os militantes
que também estiveram presentes o presidente da FAUL, aniversário do nosso partido, o 25 de Abril que, ao longo de 37 anos de vida democrá-
Marcos Perestrello, e o director do “Acção Socialista”, e o 1º de Maio. tica, têm sido intérpretes de valores, prin-
Miguel Coelho, entre largas dezenas de camaradas e sim- Na sessão usaram da palavra Mário Soares cípios e de um projecto de sociedade soli-
patizantes socialistas. e o presidente da Federação, Vítor Ramalho. dário”, recordando ainda que “Setúbal é um
O líder parlamentar do PS apontou a valorização da protec- O ex-Presidente da República fez um bre- distrito de trabalho, de trabalhadores e de
ção social como sendo um elemento “absolutamente dife- ve historial do percurso do PS desde a sua esquerda”.
renciador” face à direita, sustentando que “a esperança e a fundação, afirmou estar convicto da vitória Entre as cerca de cinco centenas de mili-
confiança” têm em Portugal o nome do “socialismo demo- do partido nas eleições legislativas de 5 de tantes e simpatizantes socialistas presen-
crático e do PS”. Junho, mas reiterou o apelo ao diálogo in- tes, destaque para os fundadores do par-
O também cabeça de lista pelo Porto garantiu que o PS terpartidário face à gravidade da situação tido, como Mário Soares, Maria Barroso,
se continuará a bater pela mudança, pela reforma e pela do país e à necessidade de respostas com Roque Lino, José Neves, Fernando Costa,
transformação da sociedade e a procurar, num clima de co- ampla base de apoio face à actual crise. Nuno Godinho de Matos, Manuel Pedroso
operação, as melhores propostas e soluções para os proble- Já Vítor Ramalho referiu que “numa altura Marques e Rodolfo Crespo.
mas que se colocam ao país nesta difícil conjuntura econó-
mica e financeira.
Oeiras

Sesimbra Convenção Autárquica


Assembleia Geral de Militantes
A actual situação política nacional e local foi o tema em dis- “Um projecto político que segue os melho-
cussão na Assembleia Geral de Militantes do PS/Sesimbra, res padrões de qualidade e bem-estar e
que decorreu no passado dia 30 de Abril. Num “amplo es- uma postura irrepreensível na defesa do in-
pírito de camaradagem e de forte participação”, do debate teresse público” é a principal linha orienta-
realizado concluiu-se que se deverá reforçar este espírito dora de acção do PS para Oeiras, afirmou o
mobilizador através dos encontros “Às 5 na Sede”, que te- presidente da Concelhia local socialista.
rão lugar na primeira quinta‐feira de cada mês, na sede de Marcos Sá falava na Convenção Autárquica
Santana. Para estes encontros deverão ser convidados in- da Concelhia de Oeiras do PS, realizada no
dividualidades das mais diversas áreas da sociedade que Auditório da Assembleia Municipal, que
introduzirão um tema a debater, com vista a melhorar a ac- juntou os autarcas socialistas da vereação e
tividade política do Partido Socialista em Sesimbra. da Assembleia Municipal e de todas as as-
sembleias de freguesia do concelho. em termos inovadores, por bancadas au-
Com mais de 49 intervenções, todas acom- tárquicas, envolvendo as secções e todos os
Baixa da Banheira panhadas e citadas em tempo real no autarcas e militantes da Concelhia de Oeiras
Secção inaugura nova sede Facebook na página criada para o efeito, a no debate e preparação prévia dos temas,
A Secção da Baixa da Banheira do PS, liderada pelo camara- Convenção ficou marcada pela organização durante as semanas que a antecedeu.
da Carlos Soares, inaugurou uma nova sede, numa cerimó-
nia realizada em que foi também assinalado com um almo-
ço-convívio o 36º aniversário desta estrutura e se prestou Almirante Reis
homenageou aos militantes com mais de 25 anos de filia-
ção no nosso partido. Perestrello apela à mobilização
Destaque para as presenças, entre outros, dos camaradas
Vítor Ramalho, presidente da Federação de Setúbal, Pedro “O PSD fez um programa de que se enver-
Marques, dirigente socialista e actual secretário de Estado gonha sem solidez, e que, portanto, não re-
da Segurança Social, Eduardo Cabrita e Eurídice Pereira, siste a qualquer abanão”, afirmou o cama-
deputados, e Catarina Marcelino, deputada e presidente do rada Marcos Perestrello, num debate sobre
Departamento Nacional das Mulheres Socialistas. a actual situação política, promovido pela
Secção da Almirante Reis, onde o presiden-
te da FAUL reiterou que o PS está “unido e
Sobral de Monte Agraço mobilizado” para travar o “combate políti-
Caminhada e almoço-convívio co” das próximas eleições legislativas.
No próximo dia 28 de Maio, sábado, pelas 10 horas, o PS de O líder da FAUL afirmou ainda que os seis
Sobral de Monte Agraço vai realizar a I Caminhada, a Rota anos de governação do PS “honram qual-
dos Moinhos, com um percurso de 10 km, que terminará quer socialista”, porque, sublinhou, hou- Saúde, a Segurança Social pública e a refor-
com um almoço-convívio. As inscrições para este evento ve uma aposta clara em “áreas fundamen- ma da Administração Pública. “Houve um
poderão ser efectuadas até 25 de Maio, pelo telef. 261 098 tais do ideário do socialismo democrático”, trabalho notável, que deixa grandes mar-
029 ou sobral@ps.pt. como a educação, o Serviço Nacional de cas”, disse.
15 legislativas

Cabeças de lista do PS
Estes são os
nosso rostos que Açores Lisboa
encabeçam as listas Ricardo Rodrigues Ferro Rodrigues
do PS às eleições
legislativas de
5 de Junho.
A sua aprovação em Aveiro Madeira
Helena André Jacinto Serrão
Comissão Política
Nacional, numa
reunião que durou
pouco mais de uma Beja Portalegre
hora, culminou Pita Ameixa Pedro Marques
um processo
muito participado
que envolveu as
concelhias Braga Porto
António José Seguro Francisco Assis
e as federações
distritais do
Partido Socialista.
Bragança
Mota Andrade Santarém
António Serrano

Castelo Branco Setúbal


José Sócrates Vieira da Silva

Coimbra Viana do Castelo


Ana Jorge Fernando Medina

Évora Vila Real


Carlos Zorrinho Pedro Silva Pereira

Faro Viseu
João Soares José Junqueiro

Guarda Europa
Paulo Campos Paulo Pisco

Leiria Fora da Europa


Basílio Horta Carolina Almeida
16 legislativas

CAMPANHA LEGISLATIVAS 2011


PORTO 29 DE MAIO
17H COMÍCIO PRAÇA D. JOÃO I

LISBOA 3 DE JUNHO
16H DESCIDA DO CHIADO/BRASILEIRA
19H COMÍCIO PARQUE DAS NAÇÕES
PALA DO PAVILHÃO DE PORTUGAL

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