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Campus Carazinho
Administração 2011/1
Frederick Winslow Taylor, Henry Ford e Henri Fayol, por causa da profunda influência
que exerceram sobre a organização do conhecimento administrativo, o estudo das
organizações e a prática administrativa alguns o chamam de “escola clássica”.Veremos um
pouco de seus feitos na administração.
Teoria Científica
Frederick Winslow Taylor
· O homem é um ser eminentemente racional e ao tomar uma decisão sabe aonde vai
chegar. Ele, profundamente influenciado por recompensas salariais, econômicas e
materiais;
· Trabalha não porque goste, mas como meio de ganhar a vida;
· É motivado a trabalhar por medo da fome e pela necessidade de dinheiro para
sobreviver;
· Relaciona o pagamento do trabalhador com sua produção.
Henry Ford
Teoria clássica.
Henry fayol
Fayol era filho de pais franceses. Seu pai André Fayol, um contramestre em metalurgia.
Casou-se com Adélaïde Saulé e teve três filhos, Marie Henriette, Madeleine e Henri Joseph, o
último sempre hostil às idéias do pai. Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se
reuniam semanalmente pessoas interessadas na administração de negócios comerciais,
industriais, e governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas. Veio a
falecer no dia 9 de Novembro de 1925, em Paris.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global
e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na
Administração Científica a abordagem era fundamentalmente operacional
(homem/máquina).
A experiência administrativa de Fayol começa como gerente de minas, aos 25 anos
e prossegue na Compagnie Comantry Fourchambault et Decazeville, aos 47 anos,
uma empresa em difícil situação, que ele administra com grande eficiência e, em
1918, entrega ao seu sucessor em situação de notável estabilidade. Fayol sempre
afirmou que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos
métodos que empregara. Exatamente como Taylor, Fayol procurou demonstrar
que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os resultados
desejados podem ser alcançados.
Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro “Administração
Industrial e Geral” (1916) e, basicamente, está contida na proposição de que toda
empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, a saber:
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da
empresa.
2. Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda.
3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens
e das pessoas.
5. Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e
estatísticas.
6. Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras
cinco funções.
As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da
empresa, pairando sempre acima delas.
Nenhuma das cinco funções essenciais tem o encargo de formular o programa
geral da empresa.
Essa atribuição compete à 6ª função, a função administrativa que constitui,
propriamente, a Administração. Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol
assim define o ato de administrar:
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2. Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5. Controlar: verificar tudo de acordo com as regras estabelecidas e ordens
dadas.
Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização:
existe uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta
cúpula, mas, ao contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo
ele, tudo em Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso.
Os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não
rígidos.
A Capacidade Administrativa