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Sabemos que nem todas as informações serão aplicáveis a todos os países. Nosso
propósito é que cada país que deseje utilizar este trabalho selecione as partes
adequadas e as traduza para sua língua.
O Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime gostaria de agradecer a todos
os que contribuíram com o trabalho e terá o prazer de receber quaisquer comentários
sobre o material.
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ÍNDICE
Prefácio 1.
Sumário 3.
Apêndice A 61.
Apêndice B 77.
Apêndice C 97.
Apêndice D 109.
Apêndice E 119.
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UNODC
Introdução
Diversos projetos do UNODC (Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime)
prevêem a realização de treinamentos em repressão ao crime para a polícia e outros
órgãos. A menos que haja coordenação e controle eficientes nesse tipo de assistência,
existe a clara possibilidade da repetição e/ou desperdício em decorrência do ensino
não estruturado, desconexo, inapropriado ou inadequado. Portanto, considera-se
desejável a especificação dos níveis de treinamento contemplados no âmbito dos
documentos do projeto UNODC e a imposição de padrões a serem observados dentro
de determinados assuntos. Em termos gerais, isso pode ser alcançado pela prescrição
de pacotes de treinamento modelo em tópicos ou agrupamentos de assuntos
específicos.
Conceito Geral
Níveis de Treinamento
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Treinamento Básico
Treinamento de Supervisores
Treinamento de Gerência e Comando
Treinamento de Especialistas
Treinamento Básico
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• Ser capaz de requerer mandados de busca e apreensão ou outro
instrumento legal para buscar e/ou apreender, nos casos pertinentes
• Ser capaz de colher impressões dos dedos das mãos e dos pés de
investigados
Treinamento de Supervisores
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Assim como no treinamento básico e, novamente, com maior ou menor ênfase de
acordo com as funções de repressão às drogas do departamento do agente, é possível
identificar, em termos gerais, as aptidões e conhecimento necessários a um supervisor
de repressão às drogas. O agente deve ser capaz de:
• Solucionar problemas
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• Em circunstâncias apropriadas, autorizar ou obter autorização para
revistar pessoas e/ou locais em busca de evidências de crimes
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• Articular-se com outros departamentos em nível superior
Treinamento de Especialistas
• Interceptação de comunicações
• Lavagem de dinheiro
• Atividades de infiltração
• Entregas controladas
• Gerenciamento de informantes
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Elaboração do Currículo
Ministração do Treinamento
• “Coaching” e mentoria
• Viagens de estudo
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Treinamento Progressivo em Repressão em Drogas
Quando houver representações no país com projetos que envolvam o treinamento para
equipes de repressão ao crime no âmbito do país em questão, esse treinamento deve se
enquadrar no plano e política de treinamento em repressão ao crime regional geral do
UNODC aqui descritos. É essencial que todo treinamento seja apropriado ao nível
dos participantes, condizente com a situação nacional, respeite as leis da alçada
envolvida, reconheça os direitos humanos e os princípios da ONU, faça parte de uma
iniciativa de treinamento expansiva e seja ministrado por pessoas competentes.
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V. Assistência Mútua
VI. Apreensão de Bens
VII. Coleta e Apresentação de Evidências
VIII. Comando e Liderança
IX. Análise Avançada de Coleta de Informações
Sigilo
Tendo em vista que o material contido nas anotações de treinamento contém detalhes
de procedimentos operacionais da repressão ao crime, é necessário restringir sua
distribuição aos departamentos de repressão ao crime somente.
Cooperação e Assistência
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Envio de Comentários
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UNODC
INTRODUÇÃO
Para possibilitar que essa tarefa muitas vezes difícil seja bem empreendida,
informações de grande exatidão são necessárias. Portanto, o objetivo é acumular a
maior quantidade possível de informações corretas no período de tempo mais curto e
repassá-las a outras divisões de investigação a fim de que as linhas de investigação
corretas sejam identificadas e mantidas.
FINALIDADE
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OBJETIVO GERAL
• Obter evidências para estabelecer rotas de fuga, como pegadas e marcas de pneus
• Identificar testemunhas
• Obter informações
Considere a expressão “Cena do Crime”, usada no dia-a-dia, mas que cria problemas
peculiares.
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A interpretação dessa expressão varia consideravelmente porque o treinamento e a
conscientização consistentes relativos à identificação de cenas do crime não são
realizados por órgãos de polícia, aduana ou outras entidades de repressão ao crime de
forma constante do início ao fim de suas carreiras.
Trata-se de qualquer cena física, em qualquer lugar, que possa fornecer evidências
em potencial ao investigador. Tais evidências podem ser o corpo de uma vítima ou de
um suspeito, mas normalmente é um local, um lugar como um campo ou clareira a
céu aberto, um veículo, uma embarcação ou aeronave, que ofereçam evidências
significativas, como drogas, armas ou bens que tenham sido descartados ou ocultados
pelos suspeitos.
Os princípios desse resumo podem ser aplicados à maioria das cenas de crimes, muito
embora nem todas as fases podem estar presentes. Entretanto, todas devem ser
consideradas e um exame forense detalhado deve ser realizado a fim de se obter a
melhor evidência em potencial disponível.
Comunicação
Conhecimento Preparação
e controle
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Todos os fatores acima se baseiam na aplicação humana e, por conseguinte, podem
ceder a falhas humanas, concepções equivocadas ou falta de atenção a detalhes. A
combinação dos cinco fatores é essencial e todos são interdependentes e de igual valor
para o todo.
Quantas vezes as pessoas foram acusadas de não cumprir sua função de forma
eficiente podendo, em realidade, nunca ter recebido as informações corretas ou o
treinamento adequado para executar a tarefa?
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linóleo, concreto e até certos tapetes, porém serão perdidas ou danificadas se forem
pisadas.
EVIDÊNCIAS
Deve ser da alçada do investigador procurar todos os meios disponíveis para provar a
responsabilidade criminal que não, por exemplo, em uma apreensão de drogas, a mera
coleta da droga e seu encaminhamento ao laboratório forense para análise e
quantificação. Deve-se levar em consideração o potencial de vários outros tipos de
evidências físicas atualmente disponíveis, como por exemplo: -
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As evidências de impressões digitais agora podem ser obtidas com vários métodos
altamente especializados, que empregam substâncias químicas e fontes de luz
diferenciadas. Excelentes resultados já foram obtidos não apenas em pacotes de
drogas, mas às vezes nas próprias drogas, e também no meio de transporte, como por
exemplo no interior do compartimento de um caminhão onde as drogas estavam
escondidas.
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TODO CONTATO DEIXA UM VESTÍGIO
Identificada
• observar além do óbvio, já que os parâmetros da cena do crime podem muito bem
extrapolar o que indicam os passos iniciais
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Gerenciada
Esses policiais precisam registrar todos os aspectos de suas interações com a cena do
crime, inclusive antecedentes dos eventos e local propriamente dito desses eventos,
em alguma forma de anotações do caso.
Uma cópia das anotações de caso de um agente da New Scotland Yard (polícia
metropolitana de Londres) aparece no Apêndice A para análise.
Sempre vale lembrar que, por questões de contaminação mútua, esse procedimento é
de extrema importância e deve ser rigorosamente respeitado.
Controlada/Protegida
Essa etapa deve ser concretizada o mais rápido possível. A interpretação errônea da
cena do crime pode levar à não identificação de áreas relevantes e, conseqüentemente,
à ausência de exame dessas áreas, com a previsível perda de evidências e informações
em potencial, resultando assim em provável incapacidade de prisão e condenação dos
responsáveis.
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.
Embora o que vamos fazer seja, principalmente, aplicar nosso raciocínio à cena
física, com base em nossa definição a cena possui diversas partes, que devem ser
gerenciadas de forma eficiente a fim de garantir que as evidências não sejam
danificadas, contaminadas ou alteradas de algum modo. Isso significa que a cena
do crime precisa ser tratada da seguinte maneira com a maior brevidade possível:
Preservada
• minimizar a contaminação
• assegurar o uso de trajes de proteção por todos que entrarem na cena do crime
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• captura o momento para fins judiciais e instrucionais
2 Identificação de Suspeitos/Testemunhas
3 Instrução
Examinada/Revistada
Com métodos de exame científico cada vez mais sofisticados à disposição do cientista
forense e, conseqüentemente, da repressão ao crime, há uma necessidade crescente de
se reduzir a presença da equipe no interior do cordão de isolamento da cena do crime
ao número essencial de pessoas apenas.
• adequadamente preservada
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• controladas para que tudo seja adequadamente registrado
• adequadamente gerenciada
FUNÇÕES DESIGNADAS
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Agente de Provas Materiais
É necessário ter em mente que a regra geral é que aquele que encontra a prova
material e se apodera dela é a pessoa produzirá e apresentará esse objeto como sua
própria prova material. Em tais casos, a pessoa repassará essa prova para o agente de
provas materiais, que fará o registro preciso de informações detalhadas a respeito do
objeto.
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Dependências com Várias Ocupações
Quando um agente de provas materiais for designado para um caso em que uma
revista ou exame da cena seja realizado em dependências com várias ocupações ou
cômodos, desaconselha-se a tentativa de ir de cômodo em cômodo para registrar as
provas coletadas. Nesses casos, é melhor ficar posicionado em um ponto central para
que quem encontrar as provas possa depositá-las embaladas, e para que todos os
detalhes pertinentes possam ser registrados.
Contaminação
O agente de provas materiais precisa ter em mente que sua função não lhe dá
imunidade ao risco de contaminar as provas ainda não embaladas. Por exemplo, se o
agente foi destacado para o exame forense de uma cena de crime, seria inaceitável que
ele fosse designado de imediato para o processo judicial de um suspeito, ou que
comparecesse a uma cena de crime relacionada, pois assim estaria comprometendo as
evidências do caso.
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RECUPERAÇÃO CONTROLADA de EVIDÊNCIAS
Um policial deve ser designado como “registrador” logo que o cordão de isolamento
for instalado. Esse procedimento visa o registro de informações que podem se revelar
inestimáveis em processos judiciais pela rejeição de alegações de negligência ou
conduta indevida, ou para explicar procedimentos ou razões para decisões da polícia
ou de órgãos tomadas nesse estágio inicial.
Deve-se ter em mente que um cargo ou posto elevado em si não autorizam a pessoa a
ultrapassar o cordão, embora se trate de uma área de conflito e cause as pessoas de
postos mais baixos vários problemas com a preservação da cena do crime.
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Quando o registro é mantido por mais de um registrador, então detalhes de
transmissão devem ser mostrados, inclusive hora, data e policiais participantes. O
registrador deve assinar, datar e indicar o horário no registro ao concluir um turno de
trabalho.
O agente que por último preencher o registro deve repassá-lo ao agente de provas
materiais na conclusão do exame da cena do crime como parte da corrente de
evidências, fornecendo, quando necessário, a declaração de uma produzida como
prova material, com a devida etiqueta de prova material afixada.
Para possibilitar que essa difícil tarefa seja bem empreendida, informações precisas
são necessárias. Assim, interpretações equivocadas são evitadas. O fluxo de
informações se baseia em boas aptidões de comunicação e trabalho em equipe desde o
início da investigação. É provável que informações sejam obtidas nos estágios
iniciais com o primeiro pessoal que tenha comparecido ao local, e que mude com a
dinâmica da cena do crime e o ingresso de informações para os investigadores.
Portanto, uma boa dose flexibilidade precisa ser demonstrada para se alcançar os
melhores níveis de interpretação.
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Identificar Suspeitos
A identificação e prisão antecipada de suspeitos precisam sempre ser uma prioridade
do investigador criminal. Quando isso puder ser conseguido, os policiais que não
tenham comparecido à cena do crime devem ser designados para tanto, evitando assim
a possibilidade de contaminação mútua. Caso isso não seja possível, se um criminoso
for detido na cena do crime ou ao sair dela, por exemplo, o fato de que o policial
tenha estado no local precisa ser declarado aos investigadores o mais rápido possível
e, posteriormente, notificado ao laboratório na eventualidade do exame forense vir a
ser necessário.
O exame da cena do crime deve ser pautado por quaisquer informações de inteligência
criminal disponíveis e direcionado proativamente para a solução de problemas de
investigação.
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Procedendo dessa maneira para acumular, registrar e recuperar todas as evidências
relevantes e para obter um verdadeiro e objetivo registro da cena do crime. A
eficiente identificação, gerenciamento e controle de uma cena de crime não é fácil,
mesmo quando os policiais envolvidos possuem as aptidões e experiência necessárias
e detêm o conhecimento e informações necessários.
CONTAMINAÇÃO e MANUSEIO
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• perda de material
• obliteração de evidências
• acréscimo de material
• circulação desnecessária de possíveis provas materiais
Não é possível estipular regras fixas e invariáveis sobre o que deve ser coletado como
evidência. Cada cena de crime oferecerá as evidências óbvias, porém poderá ser
necessário empreender exame especializado mais aprofundado quando a cena for mais
complexa, estiver associada a outras cenas ou houver o predomínio de elementos de
evidências ocultas. Tais exames devem ser conduzidos preferencialmente por pessoal
treinado experiente e especializado. Tudo que possa ter uma implicação em termos de
evidências sobre o crime deve ser fotografado in loco, coletado, registrado e
preservado em embalagem adequada.
O valor de quaisquer provas materiais forenses somente pode ser expresso em termos
de seu potencial para propiciar uma contribuição singular para sustentar ou refutar
uma alegação. Somente é possível estimar esse valor por completo quando uma
prova material é perdida, danificada ou desvalorizada em razão de negligência, o que
sem dúvida será expresso em uma reprimenda em juízo, provavelmente resultando em
perda do processo judicial. Portanto, extremo zelo é imprescindível ao registrar e
manusear provas materiais.
As principais áreas que precisam ser consideradas ao lidar com todos os aspectos do
manuseio de provas materiais se enquadram em três categorias: -
Continuidade
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Embalagem e manuseio
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Data da descoberta
• não permitir que o objeto entre em contato com a sua pessoa ou outras áreas
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COLETA e MANUSEIO/APRESENTAÇÃO DE EVIDÊNCIAS
Para fins de continuidade, o termo preferencial “livro de provas materiais” será usado
para descrever o presente documento, embora a capa do exemplo anexo contenha o
segundo título.
O livro de provas materiais possui duas funções principais. Primeiro, oferecer controle
e prestação de contas do objeto específico que tenha sido registrado. O agente de
provas materiais fica responsável por quaisquer provas materiais confiados à sua
custódia. O livro de provas se torna, portanto, um importante documento que deve
permitir-lhes identificar a localização de quaisquer provas materiais, a qualquer
momento. Por isso, controla a movimentação das provas materiais.
Trata-se de um registro original que será consultado em juízo. Assim, NÃO deve
ser adulterado de forma alguma, como por exemplo sobrescrito ou, na verdade,
reescrito.
O livre de provas materiais se divide em doze colunas, cada qual descrita abaixo. As
páginas também são divididas em três seções para abrigar três registros de provas.
Trata-se simplesmente de um guia do número máximo de registros por página.
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Quando a descrição de uma prova requer mais espaço, então é perfeitamente aceitável
dedicar a página inteira a uma prova.
Número do Registro
Cada prova será consecutivamente numerada nesta coluna à medida que forem
entregues ao agente de provas materiais e, assim, refletirão o número total de objetos
apreendidos. Nos casos em que o inquérito exigir o uso de diversos livros, então os
números permanecerão em seqüência de um livro para o seguinte, com os números
pertencentes a cada livro mostrados no lado externo da capa frontal.
Descrição do Bem
OBS: Nenhuma prova deve ser aceita pelo agente de provas materiais se não
estiver corretamente embalada, selada e etiquetada pelo agente competente e se
não contiver descrição suficiente.
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Número Processual da Prova
Essa coluna é reservada para o uso em processos judiciais quando, uma vez que a
prova tenha sido apresentada em juízo, receberá um número processual, que será
diferente do número original da prova. Somente nesse momento é que o número
processual deve ser registrado para auxiliar na prestação de contas e controle das
provas restantes.
Local da descoberta
Esse registro deve ser tão explícito quanto “Descrição do Bem”. Não basta mostrar
apenas o endereço encontrado, como por exemplo 123 Acacia Avenue, Londres
N.W.9. Este registro precisa mostrar o local exato em que foi encontrado no imóvel.
Encontrado por
Este precisa ser um registro exato da pessoa que encontrou e manuseou a prova
material em questão. Lembre-se que a continuidade da prova precisa ser assegurada
permanentemente. A perda de continuidade pode significar a perda do valor de
evidência da prova material.
Esta coluna refere-se à data e hora efetivas em que a prova foi encontrada pelo agente,
independentemente de estar sob a custódia do agente de provas materiais. A precisão
é essencial e o agente com a guarda do objeto deve garantir que as informações
prestadas correspondam às suas anotações originais.
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Entrega
Hora/Data/Agente
Esta coluna refere-se à hora e data em que o objeto foi entregue ao agente de provas
materiais, quem a entregou, sobretudo nos casos em que o receptor não é a pessoa que
encontrou a prova. Isso ocorre porque a continuidade da prova antes da entrega ao
agente de provas materiais precisa ser documentada, e a etiqueta da prova deve ser
assinada e datada por todos que vierem a manuseá-la.
Local de Armazenamento
Movimentação do Bem
Hora/Data de Saída/Finalidade/Agente
Sempre que uma prova material sair da posse tácita do agente de provas materiais,
independentemente do motivo, a movimentação do objeto deve ser registrada, e se o
agente que fizer a retirada não for o agente de provas materiais, o objeto somente deve
ser liberado mediante uma assinatura. A finalidade da retirada (ou seja, a identificação
por uma testemunha) também deve ser explicitada.
Sempre que provas materiais forem encaminhadas ao Laboratório Forense, uma via da
Ficha de Entrega ao Laboratório é devolvida ao agente portador de um número de
referência do laboratório. Esta ficha constitui um comprovante da entrega, e o
número de referência precisa ser citado ao laboratório em quaisquer consultas
subseqüentes relativas às provas. Uma via dessa ficha de entrega ao laboratório deve
ser repassada ao gerente de gabinete da consulta e uma via deve ser retida no livro de
provas materiais.
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Consulte o Apêndice E para obter uma amostra de Ficha de Entrega a Laboratório
Data da Devolução
Citado por
À medida que o inquérito avançar, ficará claro que uma série de pessoas poderá citar
uma determinada prova material. Nesses casos, esta coluna, referente ao respectivo
registro, deverá ser preenchida de modo a mostrar detalhes sobre as pessoas que a
citaram.
Número de Declaração
Em conjunto com o parágrafo acima, estas informações serão úteis no desenrolar por
meio de um sistema de verificação por referência cruzada.
Restituição do Bem
Cada objeto do Livro de Provas Materiais precisa ser justificado, visto que alguns
deles serão devolvidos a pessoas em prejuízo, vítimas ou suspeitos. Essas restituições
serão tratadas segundo procedimentos normais com o número do comprovante ou
número do documento pertinente (ex.: registro de custódia) exibido nesta coluna.
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Amostras/esfregões de fluidos corporais encaminhados ao laboratório devem ser
destruídos no laboratório, mas somente após a apresentação de informações sobre a
defesa e não haver objeções. Essas informações devem, também, ser confirmadas e
registradas nesta coluna.
O livro de provas materiais será anexado ao final dos autos quando da conclusão do
caso.
O ÍNDICE
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Jaqueta – couro – marrom etc.
Nota-se que, sem uniformidade, um objeto pode ser indexado nas letras ‘C’, ‘J’ ou
‘M’. Se nos empenharmos em usar terminologia básica, o correto seria o objeto ser
indexado em ‘J’, de jaqueta, para depois passarmos à descrição mais detalhada como
“Jaqueta – couro marrom”, seguida da referência cruzada do agente que apresente o
objeto.
Há ocasiões em que pode haver um termo básico para um objeto, mas ser conhecido
universalmente por um título diferente, p. ex. anorak. “Anorak” é um termo básico ou
é uma Jaqueta – tipo Anorak?
Quando ocorrerem situações assim, convém indexar o objeto com os dois nomes e
fazer uma referência cruzada.
RESUMO
Para ser eficiente, o agente de provas materiais precisa demonstrar dedicação a essa
tarefa. Uma abordagem metódica e sistemática é essencial, para que informações
precisas possam ser comunicadas em qualquer nível e em qualquer fase.
Nesse sentido, é necessário considerar cada prova de forma individualizada para que o
agente de provas materiais acumule um conhecimento detalhado de todas as provas
sob seu controle. Isso é importante por dois motivos. Primeiro, porque a relevância de
uma prova material pode só ser percebida posteriormente e, em segundo lugar, o
período de tempo decorrido entre o início do inquérito e qualquer julgamento
subseqüente pode ser excessivamente longo. Por isso, o conhecimento detalhado de
cada prova será de grande utilidade para o agente de provas materiais em qualquer
julgamento futuro.
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FIBRAS
As fontes usuais de fibras são os tecidos de malha usados no vestuário, muito embora
fontes menos comuns devem também ser consideradas, como por exemplo cordas,
fios, artigos de tapeçaria e carpetes.
Para retirar fibras com facilidade de bancos de carro, áreas da cena do crime e outros
objetos não transportáveis, use fitas adesivas transparentes.
Após retirar as fibras com o lado adesivo da fita, aplique pedaços de fita a um lado de
uma folha de acetato A4 usando um cilindro. Em seguida, anote a descrição, local
efetivo, e data e hora da coleta, com o número de prova material e iniciais do agente
responsável pela coleta.
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Não sobrecarregue a fita usando uma quantidade excessiva para que ela não grude no
acetato. Use o número de pedaços de fita que for necessário.
Passe a fita nos assentos para retirar fibras externas conforme a descrição acima.
Se possível, retire uma amostra-controle de uma área que teria estado em contato com
os passageiros do carro, isto é, a parte central do próprio assento. Faça uma amostra
de todas as cores presentes.
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As precauções a seguir devem ser tomadas de modo especial nos casos de
fibras/pêlos: -
• O suspeito e a vítima, e suas roupas, precisam ficar fora de contato o tempo todo.
Não se deve permitir que eles entrem em contato com os mesmos objetos. O
suspeito e a vítima de um estupro, por exemplo, não devem ser examinados no
mesmo recinto e nem viajar na mesma viatura da polícia.
• Deve-se tomar cuidado para que o mesmo policial não reviste a cena do crime e
depois lide com outro objeto ou suspeito que possa estar relacionado à cena.
PÊLOS
• Se não for possível fornecer peles, amostras-controle podem ser retiradas de cada
tipo
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• Pêlos com probabilidade de cair de objetos devem ser retirados e embalados
separadamente
Método de amostragem
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Identificação de DNA em pêlo humano
As raízes do pêlo humano podem ser usadas para a identificação de DNA quando uma
amostra de sangue for recusada ou não puder ser obtida. Para essa finalidade, é
necessário um mínimo de 10 fios, com raízes carnudas (folículos). A identificação do
DNA em geral não pode ser feita a partir de um único fio, mas um sistema para a
superação desse problema está sendo desenvolvido atualmente e é provável que esteja
disponível para a polícia em um futuro bastante próximo.
Pêlo Animal
O pêlo humano pode ser distinguido do pêlo animal de imediato. Embora muitos
pêlos de animais sejam bastante característicos, alguns são semelhantes entre si, como
por exemplo os pêlos de cães e gatos. Por essa razão, nem sempre é possível
identificar uma espécie animal analisando-se pêlos avulsos em um microscópio. É
difícil, se não impossível, diferenciar animais da mesma raça. Por exemplo,
normalmente não é possível distinguir um pastor alsaciano de outro da mesma raça.
SANGUE
Uma vez localizadas as manchas de sangue, elas são testadas para demonstrar se são
de origem humana. Em alguns casos, obviamente, pode ser importante determinar
que o sangue é, por exemplo, de um cão o gato para corroborar as declarações de
testemunhas. Em uma emergência, esses testes podem ser feitos com rapidez para
oferecer uma resposta provisória. Esse teste pode ser aplicado a pedaços de carne e
manchas de tecido. Somente se o sangue for humana é que será agrupado no
laboratório.
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MARCAS DE TECIDO
As marcas causadas por peças de vestuário são outra fonte útil de evidência de
contato. Como essas marcas podem ser bastante apagadas, são ignoradas com
facilidade, e normalmente são causadas pelo contato ou mancha de roupas com uma
superfície empoeirada ou que transmita e retenha outra substância. Já foram
encontradas em diversas superfícies e podem ser causadas de diferentes formas.
Os termos encaixe mecânico ou físico são usados para descrever a união de duas ou
mais peças para mostrar que uma vez formaram um único objeto. O valor de
evidência desse tipo de encaixe é inquestionável e capaz de ser visto e compreendido
por pessoas com pouca ou nenhuma formação científica.
Qualquer coisa que tenha sido quebrada, rachada, fraturada ou rasgada pode formar
um encaixe mecânico. O encaixe efetivo pode ser de natureza microscópica ou pode
envolver partes maiores que podem ser montadas novamente a olho nu.
MARCAS DE PNEUS
Um pneu pode deixar uma marca distintiva ao entrar em contato com materiais moles,
e também com uma superfície dura. Se o padrão ficar claro, é possível identificar o
tipo e, talvez, o fabricante do pneu. A borracha se desgasta de forma peculiar com o
uso e iso pode ser usado na identificação de um determinado pneu como responsável
por marcas deixadas em algum lugar.
Marcas de pneus devem ser fotografadas in loco e, em seguida, placas de gesso dessas
marcas, ou dos materiais onde as marcas foram deixadas, devem ser encaminhadas ao
laboratório para fins de comparação com o pneu suspeito.
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IMPRESSÕES DIGITAIS
Contudo, esse método não é capaz de revelar marcas de todos os tipos de materiais
que proporcionam impressões identificáveis. Quando um acúmulo de suor é deixado
em superfícies porosas, como papel opaco, madeira mole sem cobertura, cartolina,
tinta em emulsão, etc., o suor é, até certo ponto, absorvido pelo material em vez de
permanecer na superfície como ocorreria em uma superfície impenetrável.
Como esses métodos são de caráter altamente especializados, não precisam ser
explicados em detalhes neste momento para um público geral. Eles são citados aqui
com o intuito de que os policiais fiquem cientes de que o menor distúrbio possível na
cena de um crime melhorará a descoberta de tal evidência e, portanto, aumentará
significativamente as chances de detenção dos culpados.
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Evidências-Controle
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Evidência perigosa
Tais substâncias incluem, porém sem limitação, artigos que possam ficar
expostos a ou contaminados por doenças contagiosas, substâncias perigosas ou
resíduos, explosivos ou produtos altamente combustíveis. Quando conveniente, o
agente tomará providências e assumirá responsabilidade pelo armazenamento e
controle dessas substâncias fora das instalações normais de armazenamento de
evidências.
Saúde e Segurança
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Uma das doenças mais prevalentes e perigosas que pode ser encontrada durante o
exame da cena de um crime, principalmente em locais próximos a calhas ou
esgotos, drenos, valas, poças e rios, é a leptospirose, mais comumente chamada de
Doença de Weils. Essa é uma infecção bacteriana bastante séria e, por vezes, fatal.
É transmitida principalmente aos seres humanos por animais, como o rato. Ela
causa febre, dor-de-cabeça e sintomas semelhantes aos da gripe e, em casos graves,
icterícia e em seguida falência dos rins e do coração. As bactérias encontradas na
urina animal e na água contaminada com urina infectada podem entrar no corpo
humana através de cortes, arranhões e mucosas, como os olhos e a boca.
Simples precauções, como sempre usar luvas cirúrgicas descartáveis, cobrir arranhões
ou cortes com um curativo e lavar de imediato quaisquer partes da pele desprotegidas
que venham a entrar em contato com água que possa estar contaminada, etc.,
reduzirão drasticamente o risco de infecção.
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Quando há um corpo em uma cena do crime, por exemplo, medidas precisam ser
tomadas a fim de assegurar total dignidade e respeito para com a vítima e, se isso
significar aumentar o cordão de isolamento para impedir efetivamente que a imprensa
fotografe o corpo, então essa medida deve ser tomada.
Certas fotos, como a do corpo desmembrado do corpo de uma mulher, conforme foi
visto recentemente em uma edição do Bangkok Post, devem ser enfaticamente
desestimuladas. Tais fotos não possuem valor de evidência algum. O público não
precisa receber informações visuais sobre as condições em que a vítima foi
encontrada. Isso dá a mera impressão de se tratar de uma abordagem voyeurística e
antiprofissional da preservação da cena do crime, além de proporcionar aos
advogados de defesa uma oportunidade de introduzir a questão da possibilidade de
contaminação ou de conduta indevida da polícia em algum julgamento posterior.
Ademais, essa atitude demonstra uma clara falta de preocupação e dignidade, não
apenas em relação ao falecido, mas também aos parentes e amigos.
Os agentes do alto escalão devem garantir que essa prática seja reprimida e se
esforçar no sentido de melhorar a qualidade nesse campo em particular por meio
da conscientização de todo o pessoal em relação aos direitos humanos.
Uma prioridade inicial deve ser a realização de reuniões de instrução e avaliação com
todos os policiais ou funcionários do órgão que tenham comparecido à cena do crime.
Normalmente, isso faria parte da estratégia forense do IR e deveria ocorrer
diariamente no início de um inquérito complicado, ficando a freqüência a partir daí
determinada pelo IR. Recomenda-se que os seguintes funcionários participem:
• IR
• Coordenar e/ou Gerente de Cena do Crime
• Agente de Provas Materiais
• Quaisquer outros peritos pertinentes
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Plano de Recuperação do IR
Recomendações
Embora essas diretrizes sejam criadas para informar todos os policiais ligados de
alguma forma a cenas do crime, considera-se que a seleção de equipes designadas
receba preferência. Tais equipes devem receber treinamento específico em
conscientização forense e preservação da cena do crime, inclusive todos os aspectos
do manejo de evidências a fim de incrementar a competência forense do órgão.
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A maior parte do conteúdo deste documento foi extraída de um aide-mémoire
produzido pela Associação de Chefes de Polícia da Inglaterra, País de Gales e Irlanda
do Norte para Investigadores Responsáveis, com data de abril de 2000, obtido do
Serviço de Polícia Metropolitana, a New Scotland Yard, de Londres.
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APÊNDICES
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UNODC
Apêndice A
Nº:
Marque as caixas nos casos aplicáveis
S.O.11
ANOTAÇÕES DE CASO DO
COORDENADOR DE CENA DO CRIME
001 Coordenador
……………………………………. S.I.U.
Aplicável Pro forma
CLASSIFICAÇÃO
Dia …………… Cód. deleg.
……….
HOMICÍDIO SUICÍDIO Data
TENTATIVA REF. DROGAS …………………………………
HOMIC. CRIME .
MORTE SUS. SEXUAL
CRIME C/ ORDEM Hora do incidente
ARMA DE PÚBLICA …………………….
FOGO DESASTRE
INCÊNDIO EM MASSA Hora da Hora da
FATAL OUTRO chamada ……….. chegada
MORTE CUS. …………
Nº C.B.
……………………………...
Fones
DESCRIÇÃO
(ex. Residê
ncia à rua, etc.)
63
IR: Vice-IR:
Gerente do Escritório: Agente de
Provas
Materiais
Lotado em:
Patologista: Fotógrafo:
………………………………………
Necrotério
………………………………………… Nº S/C
64
2. DESCRIÇÃO DO CRIME
Corpo manipulado Evidências Relativo a sexo *
Corpo queimado
Corpo desfigurado
destruídas Relativo a gangue *
Corpo desmembrado Vários homicídios Ataque de local
Corpo ocultado Ataque pelas escondido
Vítima vendada costas Corpo mexido
Uso de veículo Remoção das
(Detalhes no verso)
Uso de tortura
roupas
Amarrado/Amordaçado Arma/Descrição
Outro
Detalhes
3. ATAQUE SEXUAL
65
4. SUSPEITOS
Sexo Masc Fem Desconhe Idade Altura
cido
Cor Aparência étnica Compleição
Sotaque Cor do cabelo Há pêlos faciais? Especificar
Relação com a vítima
Endereço atual
Outros detalhes, se houver
inclusive peculiaridades
tatuagens, cicatrizes, vestimenta usada, etc….
5. DETIDO
Nome completo
(Codinome,
etc.)
Endereço
completo
Lugares
freqüentados
regularmente
RO: Data de nasc. Local de nasc.
Aparência Cor Altura
étnica
Sexo Masc Fem Compleição Cor do cabelo
Pêlo facial Relação com a vítima
6. VEÍCULO USADO
Nº do índice Marca Modelo
Cor Outros detalhes, se houver
66
7. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A incluir resultado do P.M. etc.
67
LABORATÓRIO DE CIÊNCIA FORENSE
REGISTRO DA CENA DO CRIME
68
AGENTE RESPONS. PESSOA QUE DATA/HORA MOTIVO DA
PELO REGISTRO ENTRA OU SAI ENTRADA
DATA HORAS (VER ACIMA)
69
EXAME LABORATORIAL DA CENA – FICHA DE INFORMAÇÕES
A SER PREENCHIDA PELO INVESTIGADOR RESPONSÁVEL NA CENA
E ENTREGUE AO COORDENADOR DA CENA IMEDIATAMENTE APÓS
Detalhes dos primeiros agentes e outras pessoas que entraram na cena e todas as ações
anteriores à ação do coordenador da cena S07
(ex.: Observações, primeiros socorros, danos causados em portas, janelas arrombadas,
detalhes de todas as partes da cena)
………………………………………………………………………………………………………….….
……………………………………………………………………………………………………………..
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……………………………………………………………………………………………………………..
………………………………………………………………………………………………………….….
……………………………………………………………………………………………………………..
………………………………………………………………………………………………………….….
……………………………………………………………………………………………………………..
………………………………………………………………………………………………………….….
………………………………………………………………………………………………...................
70
ANOTAÇÕES DO EXAME DA CENA
Data(s): ………………….. Hora(s) do exame:
…………………………………………..………...
……………………………
………………………………………………………………….………
……………………………
………………………………………………………………….………
……………………………
…………………………………………………………………….……
Endereço
……………………………………………………………………………………………….…
…………………………………………………………………………………………………………..…
..
…………………………………………………………………………………………………………..…
..
…………………………………………………………………………………………………………..…
...
…………………………………………………………………………………………
…………………...……………………………………………………………………
………………………………………...………………………………………………
……………………………………………………………...…………………………
…………………………………………………………………………………...……
…………………………………………………………………………………………
……………...…………………………………………………………………………
…………………………………...……………………………………………………
………………………………………………………...………………………………
……………………………………………………………………………...…………
…………………………………………………………………………………………
………...………………………………………………………………………………
……………………………...…………………………………………………………
…………………………………………………...……………………………………
………………………………………………………………………...………………
…………………………………………………………………………………………
…...……………………………………………………………………………………
………………………...………………………………………………………………
……………………………………………...…………………………………………
…………………………………………………………………...……………………
………………………………………………………………………………………...
…………………………………………………………………...................................
Assinatura
……………………….
71
OBSERVAÇÕES DO COORDENADOR DA CENA
Continuação
……………………………………………………………………………………………………………..
.…………………………………………………………………………………………………………….
..……………………………………………………………………………………………………………
...…………………………………………………………………………………………………………
…...………………………………………………………………………………………………………
……...……………………………………………………………………………………………………
………...…………………………………………………………………………………………………
…………...………………………………………………………………………………………………
……………...……………………………………………………………………………………………
………………...…………………………………………………………………………………………
…………………...………………………………………………………………………………………
……………………...……………………………………………………………………………………
………………………...…………………………………………………………………………………
…………………………...………………………………………………………………………………
……………………………...……………………………………………………………………………
………………………………...…………………………………………………………………………
…………………………………...………………………………………………………………………
……………………………………...……………………………………………………………………
………………………………………...…………………………………………………………………
…………………………………………...………………………………………………………………
……………………………………………...……………………………………………………………
………………………………………………...…………………………………………………………
…………………………………………………...………………………………………………………
……………………………………………………...……………………………………………………
………………………………………………………...…………………………………………………
…………………………………………………………...………………………………………………
……………………………………………………………...……………………………………………
………………………………………………………………...…………………………………………
…………………………………………………………………...………………………………………
……………………………………………………………………...……………………………………
………………………………………………………………………...…………………………………
…………………………………………………………………………...………………………………
……………………………………………………………………………...……………………………
………………………………………………………………………………...…………………………
…………………………………………………………………………………...………………………
……………………………………………………………………………………...……………………
………………………………………………………………………………………...…………………
…………………………………………………………………………………………...………………
……………………………………………………………………………………………...……………
………………………………………………………………………………………………...…………
………………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………………………………...…………………
………………………………………………………………………………………...…………………
……………………………………………………………………………………...……………………..
..........................................……………………………………………...…………………….………..
Assinatura
……………………….
72
PROVAS MATERIAIS DA AUTÓPSIA
(VIA DOS PATOLOGISTAS)
73
Nº da prova Prova material
74
POLARÓIDES DA CENA
75
UNODC
Apêndice B
ETIQUETAGEM DE PROVAS MATERIAIS
Texto à esquerda
79
INICIAIS DO PORTADOR DA PROVA, SEGUIDAS PELO NÚMERO DA
PROVA
Polícia Metropolitana
AMOSTRA DE SALIVA
Em: 25/07/90
JF/1
Assinatura(s)
J. Flynn
Ref. Laboratorial:
Nº Processual da Prova:
Texto à direita
PROCEDÊNCIA DA PROVA
Esta seção deve conter também a assinatura do policial que selar a prova material
(caso não seja o portador da prova) e a assinatura dos policiais ou testemunhas a quem
a prova material venha a ser entregue.
80
81
SELO DA ASSINATURA
J. Flynn
ETIQUETA DE SEGURANÇA
Texto à esquerda
Nº DA PROVA
DESCRIÇÃO DA PROVA
CÓDIGO DA DELEGACIA
JF/1 25%
AMOSTRA DE SALIVA
ANN OTHER
T.S.
Texto à direita
DATA
PROCEDÊNCIA DA PROVA
A etiqueta de segurança, que contém as informações acima, deve ser afixada com fita
adesiva ao lado externo da embalagem (ou, no caso de sacolas de papel, escrita
diretamente na embalagem) para auxiliar na identificação na eventualidade de a
etiqueta da prova vir a desprender-se.
82
83
Primeira figura
FRASCOS E POTES
Texto à esquerda
ETIQUETA DE SEGURANÇA
Texto à direita
ETIQUETA DA PROVA
Segunda figura
ESFREGÕES
Texto à esquerda
FITA DO FREEZER
Texto à direita
ETIQUETA DA PROVA
ETIQUETA DE SEGURANÇA
84
SACOLAS DE PAPEL
Primeira figura
Texto à direita
85
Texto à esquerda
Segunda figura
Texto à direita
ETIQUETA DA PROVA
Texto à esquerda
86
87
SACOLAS DIVERSAS
SELO DA ASSINATURA
Texto à esquerda
ETIQUETA DA PROVA
Texto à direita
88
89
SELAGEM EM “PESCOÇO DE CISNE” DE UMA SACOLA DE NYLON
SACOLA DE NYLON
SELO DA ASSINATURA
ETIQUETA DE SEGURANÇA
90
For major crimes always remember to
preserve the scene and seek specialist
advice immediately. For other crime
scenes and when dealing with suspects
you should observe the following:
91
Texto em destaque na tarja escura no canto superior
Empacotados
Selados Imediatamente após a apreensão
Etiquetados
Documentados
Facas e ferramentas:
ACONSELHA-SE
ACONSELHA-SE
DESACONSHELHA-SE.
92
Vestuário – para materiais voláteis como a gasolina ou gás lacrimogêneo:
ACONSELHA-SE
DESACONSELHA-SE
93
94
Coluna da esquerda
ACONSELHA-SE
DESACONSELHA-SE
Coluna da direita
Contaminação
ACONSELHA-SE
DESACONSELHA-SE
ACONSELHA-SE
95
Se você não tem certeza ou precisa de amostras-controle, procure a orientação de um
especialista
Quadro inferior
Nº Central:
Local:
96
UNODC
Apêndice C
INCIDENTE GRAVE
REGISTRO DE BENS
99
A B
C D
MIR/21
100
E F
G H
MIR/21
101
I J
K L
MIR/21
102
M N
O PQ
MIR/21
103
R S
T U
MIR/21
104
V W
XY Z
MIR/21
105
Número de Número Proces. Hora e data da
Entry Number Descrição do Bem
Ref. Testem. da Prova Local da descoberta Encontrado por descoberta
106
Time, Date, Officer Local armaz. Hora/Data saída Finalidade Agente Data Devolução Encaminhado por: Número da Restituição do Bem
declaração
107
UNODC
Apêndice D
Número Descrição do Bem Número Data da
do de Ref. Descoberta
Registro da
Testemu
nha
1 Jaqueta. Jaqueta masculina AB/1 Retirada Arthur 10h
em tom marrom escuro e da pessoa Brown 01/07/88
listas finas em marrom claro. de Charles DC ‘S’
Etiqueta com os dizeres: Dean na
“Harodac Clothes – Lincroft Delegacia
London – Worsted & Mohair, de West
fabricada em Yorkshire, Hendon.
Inglaterra”.
Abotoadura central com
botões pretos de 27mm de
diâmetro; três partidos ao
meio.
Botão central da manga; três
botões pretos de 12mm de
diâmetro, estando o da manga
direita partido. Pequeno corte
na lateral da manga esquerda,
de 100mm, na altura da axila,
e 50mm na costura central da
manga.
111
Número Descrição do Bem Número de Data da
do Ref. da Descoberta
Registro Testemunha
4 Sapato de treinamento. AB/4 Retirada Arthur 10h
Lado esquerdo tamanho 11. da pessoa Brown 01/07/88
Preto com faixa cinza de DC ‘S’
dupla. Mancha vermelha no Charles
lado externo, no topo do Dean na
bico. Mancha branca Delegacia
ressecada na parte de cima. de West
Tipo de sola. Linhas Hendon.
onduladas de 4mm com
bico e calcanhar planos.
5 Sapato de treinamento. AB/5 Retirada Arthur 10h
Lado direito, descrição da pessoa Brown 01/07/88
geral conforme a descrição de DC ‘S’
acima. Marca branca Charles
ressecada no bico. Dean na
Delegacia
de West
Hendon.
112
Número Descrição Número de Número Local da Encontrado Data da
do do Bem Ref. da Processual Descoberta por Descoberta
Registro Testemunha da Prova
7 Pacote de AB/7 Retirada da Arthur 10h
pastilhas pessoa de Brown 01/07/88
marca Charles DC ‘S’
Trebor. Dean na
Parcialmente Delegacia
consumida, de West
com Hendon.
embalagem
externa
rompida.
8 Maço de AB/8 Retirada da Arthur 10h
cigarros. pessoa de Brown 01/07/88
Azul e Charles DC ‘S’
branco, Dean na
“Victoria Delegacia
Wine King de West
Size”, Hendon.
contendo
dois cigarros
Benson &
Hedges.
Parcialmente
consumido.
9 Folha de AB/9 Retirada da Arthur 10h
papel para pessoa de Brown 01/07/88
recado. Charles DC ‘S’
Papel liso – Dean na
8” x 11”, Delegacia
com os de West
dizeres: Hendon.
“P.O. terça
pela manhã.
Falar com
Sam sobre o
carro e com
Fred sobre a
artilharia.”
113
Número Descrição do Número de Número Local da Encontrado Data da
do Bem Ref. da Processual Descoberta por Descoberta
Registro Testemunha da Prova
10 Cigarro. AB/10 Retirada da Arthur 10h
“Marlboro”, pessoa de Brown 01/07/88
parcialmente Charles DC ‘S’
consumido Dean na
pelo suspeito Delegacia
Charles Dean. de West
Fornecido Hendon.
pela polícia e
recuperado da
pessoa dele.
11 Fios de AB/11 Retirada da Arthur 10h
cabelo. pessoa de Brown 01/07/88
Acompanhado Charles DC ‘S’
de um pente e Dean na
folha de papel Delegacia
para de West
recuperação. Hendon.
12 Folha de AB/12 Retirada da Arthur 10h
papel para pessoa de Brown 01/07/88
recuperação. Charles DC ‘S’
Do piso da Dean na
sala de Delegacia
promotoria de West
em que estava Hendon.
o suspeito.
114
Núm Descrição do Número de Número Local da Encontrado Data da
ero Bem Ref. da Processual Descoberta por Descoberta
do Testemunha da Prova
Regis
tro
1 Vidro. Cacos EF/1 1 Basing Edward Fox 8h
de vidro St. DS ‘D’ 01/07/88
recuperados W.1.
da calçada no
lado externo
da porta da
frente, a um pé
da porta.
2 Controle de EF/2 1 Basing Edward Fox 8h
Vidro. De St. DS ‘D’ 01/07/88
parte da porta W.1.
suspensa
esquerda
vitrificada
(lado externo),
6’9” por 2’8”
com 5” de
diâmetro.
Brecha de 3”
acima da
fechadura no
painel de
vidro. A 3’6”
do canto
inferior e 4”
da
extremidade
de fecho, com
uma mancha
vermelha.
3 Vidro. Cacos EF/2 1 Basing Edward Fox 8h
de vidro do St. DS ‘D’ 01/07/88
retirados do W.1.
tapete na sala.
Do umbral da
porta e
estendendo-se
três pés porta
adentro.
115
Número Descrição do Número de Número Local da Encontrado Data da
do Bem Ref. da Processual Descoberta por Descoberta
Registro Testemunha da Prova
4 Marca de EF/3 1 Basing St. Edward Fox 8h
sapato. Da W.1. DS ‘D’ 01/07/88
superfície
externa da
porta da
frente. A 2’6”
do canto
inferior e 1’8”
da
extremidade
de fecho.
Apontando
para cima
5 Marca de EF/4 1 Basing St. Edward Fox 8h
ferramenta. W.1. DS ‘D’ 01/07/88
Da
extremidade
de fecho da
porta da
frente.
Começando
da
extremidade
externa e
apontando
para dentro,
no nível
horizontal.
+/- 9mm
Perfil da
ponta
Borrado
6 EF/5 E
116
Número Descrição Número de Número Local da Encontrado Data da
do do Bem Ref. da Processual Descoberta por Descoberta
Registro Testemunha da Prova
7 Ponta de EF/6 1 Basing Edward Fox 8h
cigarro. St. DS ‘D’ 01/07/88
Victoria W.1.
Wine King
Size.
Encontrada
a 1’6” do
pé da cama
e a 12 pés
da parede
esquerda
da entrada.
8 Bloco de EF/7 1 Basing Edward Fox 8h
papel. 8” St. DS ‘D’ 01/07/88
por 11”, W.1.
com
denteações.
Encontrado
na
superfície
do
gabinete, à
direita da
cama.
9 Bala EF/8 1 Basing Edward Fox 8h
esmagada. St. DS ‘D’ 01/07/88
Com W.1.
desenho de
ondulação,
encontrada
no lado
esquerdo
da cama,
na entrada.
117
UNODC
Apêndice E
APRESENTAÇÃO DE CASO PARA EXAME CIENTÍFICO
(PREENCHER EM TRÊS VIAS)
Nº Ref.:
121
Fornecer as informações a seguir nos casos pertinentes E indicar com uma
marca de “V” no quadrado.
Formulário de Vidro/Fibra Declaração da Vítima
Formulário de Crimes Sexuais Declaração Voluntária
Formulário de Segurança de Armas de Fotografias
Fogo Relatório dos Examinadores da Cena
Formulário de Toxicologia Outro (Especificar)
Planos …………………………………………………
Autorização de Entrega Recebimento no Laboratório
PARTES ENVOLVIDAS
CIRCUNSTÂNCIAS DO INCIDENTE
Data ……………………………… Hora ……………. Local ……………...…………………………….
122
OBJETOS PARA EXAME CIENTÍFICO
Recebimento no Laboratório
123
Quadro no canto inferior esquerdo
Recebimento no Laboratório
124
NOTAS DE ORIENTAÇÃO PARA O PREENCHIMENTO DO
FORMULÁRIO
“APRESENTAÇÃO DE CASO PARA EXAME CIENTÍFICO”
Definições
“Serviço”
Um serviço pode ser considerado com um determinado trabalho necessário para se
responder a uma pergunta específica, e que possui um requisito de cronograma
específico. Os serviços devem ser expressos na formulação da seção “O que deve ser
estabelecido” do formulário.
125
TODAS AS ENTREGAS URGENTES E CRÍTICAS DEVEM SER
AUTORIZADAS POR UM INSPETOR PESSOA DE POSTO SUPERIOR.
ESSA EXIGÊNCIA É ACRESCIDA À AUTORIZAÇÃO NECESSÁRIA AO
PAGAMENTO QUE DEVE ADEQUAR-SE AO PROTOCOLO DE FORÇA
(Ver abaixo)
Urgente (serviços com requisito de rapidez acordado e com entrega 100% garantida)
Exemplos dos tipos de serviços considerados urgentes:
• Requisitos PACE (Lei de Evidências Policiais e Criminais), em que a detenção
de pessoas sem uma acusação suscita problemas. PACE s. 41-44
• Pacotes de trabalho no âmbito de um caso em que os resultados do exame
científico são essenciais para instruir o curso sobre aquisições de testes de
drogas
Identificação de padrões de sola de sapato deixados na cena do crime para
identificar a marca do sapato
Amostras de DNA da vítima, como esfregões extraídos de vítimas em casos de
estupro, ou manchas de sangue externas na roupa de vítimas.
Solicitações de visitas à cena, quando esta ainda está “ativa”
Acidentes rodoviários fatais, inclusive visitas à cena e a identificação de
veículos da cena em que o suspeito não parou.
• Os serviços urgentes também deverão ser identificados de acordo com o caso e
deverá haver consenso entre os representantes de ligação designados da
Polícia e do Serviço Forense.
Normal
A classificação normal consiste em todos os serviços sem caráter de urgência. O
resultado desses exames será fornecido com base em uma data de entrega pré-
determinada que reflita os prazos atuais do Serviço Forense. A entrega nessas datas
não será garantida da mesma forma que em casos urgentes e críticos, mas se
enquadraria na natureza de “todos os esforços possíveis”.
126
Contato anterior com o Serviço Forense
Se você já contatou o Serviço Forense por quaisquer das razões a seguir, marque o
respectivo campo do formulário de entrega ao laboratório:
• Houve entregas anteriores relativas a esse crime. Incluir números de referência
de casos do Serviço Forense anteriores e o número de referência da polícia.
• Considera-se que esse caso tenha ligação com casos já apresentados, ou seja,
que faz parte de uma série. Incluir todos os números de referência de casos do
Serviço Forense anteriores e o nome da Operação, se pertinente.
• Você contatou o Serviço Forense para fins de aconselhamento antes da
entrega. Incluir nome de contato e quaisquer números de referência que você
tenha recebido.
• Um cientista compareceu a uma cena antes da entrega dos objetos. Incluir o
nome do cientista e quaisquer números de referência que você tenha recebido.
Autorização de entrega/pagamento
Além da autorização de entregas urgentes e críticas, assegure-se de que a entrega
possui a devida autorização exigida pelo Protocolo da Força. Entregas não autorizadas
não podem ser aceitas pelo Serviço Forense.
Informações adicionais
Certos tipos de exame exigem informações complementares para que o cientista faça
uma interpretação completa de suas constatações. Assegure-se de que o(s)
formulário(s) adicional(is) do Serviço Forense pertinente(s) (o formulário de crimes
sexuais, p. ex.) seja(m) preenchido(s) e anexados no ato da entrega. A não inclusão de
todas as informações relevantes pode retardar o processamento do seu caso.
Partes envolvidas
É importante notar se a parte envolvida é vítima, suspeito ou testemunha do caso. É
igualmente importante registrar a data e hora da detenção e o código de etnia
pertinente.
Circunstâncias do incidente
Tais circunstâncias devem ser o mais completas possível e incluir todos os detalhes
relevantes do caso, inclusive a data e hora em que o crime foi cometido e todas as
informações que auxiliarão o cientista na interpretação das suas constatações. Se o
espaço não for suficiente, continue em uma folha adicional.
127
Objetos para exame forense
Os números de provas materiais registrados precisam corresponder aos números
contidos na etiqueta da prova. É importante registrar detalhes completos, inclusive a
data e hora de coleta desses detalhes, juntamente com quaisquer números de
identificação nos materiais de embalagem, como sacos de drogas ou números de
sacola de provas materiais. Os objetos devem ser embalados de acordo com padrões
nacionais de embalagem a fim de se garantir a preservação da integridade das
evidências. Informações adicionais podem ser obtidas na sua seção de cenas do crime
ou no Manual de Cenas do Crime do Serviço Forense.
128