O documento discute o Home Care no Brasil, definindo-o como atendimento domiciliar de pacientes por profissionais da saúde para promover a saúde com autonomia e privacidade. Detalha as modalidades de assistência, funções dos profissionais de enfermagem e legislações relevantes.
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Denominado no Brasil de Assistência Domiciliar, compreende o atendimento do
paciente em seu domicílio por profissionais da saúde ou cuidadores, com finalidade de promover, manter e/ou restaurar a saúde do cliente/paciente com o máximo de autonomia, privacidade e o mínimo de agravos decorrentes da doença. Quais são as modalidades de assistência no Home Care? Segundo a ABEMID (Associação Brasileira das Empresas de Medicina Domiciliar) as modalidades são Internação Domiciliar, Cuidado ou Acompanhamento Domiciliar e Procedimentos Técnicos Especializados (www.abemid.org.br/homecare.asp). O que é Enfermagem em Home Care? Prestação de serviços de saúde ao cliente, família e grupos sociais em domicílio (Resolução COFEN nº 267/2001, em seu Anexo). Pode acontecer em níveis de alta, média e baixa complexidade. Quais as funções do Enfermeiro no Home Care? Suas funções estão elencadas no artigo 11 da Lei nº 7.498/1986 e artigo 8º do Decreto nº 94.406/1987. De forma específica o Anexo da Resolução COFEN nº 267/2001, em seu item I, acrescenta suas atividades privativas em domicílio. Quais as funções do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem no Home Care? As atribuições do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem estão elencadas nos artigo12 e 13 da Lei nº 7.498/1986, respectivamente, regulamentadas pelos artigos 10 e 11 do Decreto nº 94.406/1987. Ressalta-se que esses profissionais somente poderão desenvolver as atividades descritas sob orientação e supervisão do Enfermeiro (artigo 15 da citada Lei). O profissional de enfermagem pode executar uma prescrição médica que não seja feita diariamente? SIM, desde que esta prescrição seja validada nos termos legais, ou seja, o profissional médico que a elaborou ou seu substituto deve especificar por escrito sua validade (artigo 1º caput, e parágrafo único, da Resolução COFEN nº 281/2003). Caso não haja validação, ao profissional de enfermagem cabe executar a prescrição por 24 horas (artigo 1º caput). Quais as legislações que regem o Home Care? Sugere-se a leitura das seguintes legislações: Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei nº 7.498/1986) e o Decreto nº 94.406/1987 que a regulamenta; as Resoluções COFEN nºs 225/2000, 267/2001, 270/2002, 272/2002 e 281/2003; a Decisão COREN-SP – DIR/006/1999; as Leis nºs 8.080/1990, 9.656/1998 e 10.424/2002, bem como suas regulamentações; a Portaria nº 2.416/1998 e a RDC- ANVISA nº 11/2006. Quais as normas legais para a abertura de uma empresa de Home Care com assistência de enfermagem? A abertura de empresa deve se respaldar em legislações próprias, que poderão ser orientadas pelos órgãos competentes, contudo, ressalta-se a existência da Decisão COREN-SP-DIR/006/1999, que dispõe sobre a regulamentação das empresas que prestam serviços de Atenção de Enfermagem Domiciliar – Home Care. Com que frequência o Enfermeiro deve realizar visitas domiciliares junto aos pacientes com assistência de enfermagem? A frequência das visitas domiciliares do Enfermeiro dependerá do plano terapêutico definido para as condições do cliente/paciente e das atividades assistenciais de enfermagem necessárias nesse processo. O plano assistencial de enfermagem será definido por este profissional com a implementação do Processo de Enfermagem (Resolução COFEN nº 358/2009). Ressalta-se que as ações de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas devem ser executadas diretamente pelo Enfermeiro (artigo 11, inciso I, alínea “m”, da Lei nº 7.498/1986). É obrigatória a presença do Enfermeiro no domicílio durante todo o período de prestação de assistência de enfermagem na modalidade de internação? NÃO. No entanto, por ser atividade privativa do Enfermeiro organizar, dirigir, planejar, coordenar e avaliar os serviços da assistência de enfermagem deve existir este profissional responsável por todo o período dessa internação (artigos 11, inciso I, alíneas “a”, “b”, “c” e “j”, e 15 da Lei nº 7.498/1986). O plano assistencial de enfermagem será definido por este profissional com a implementação do Processo de Enfermagem (Resolução COFEN nº 358/2009), pela qual delegará aos Técnicos/Auxiliares de Enfermagem as atividades de enfermagem a serem por eles desenvolvidas, respeitada a Lei 7.498/1986. Ressalta-se que as ações de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas devem ser executadas diretamente pelo Enfermeiro (artigo 11, inciso I, alínea “m”, da Lei nº 7.498/1986). Quais procedimentos o profissional de enfermagem pode orientar/treinar o cuidador familiar durante a assistência domiciliar? Primeiramente cabe ressaltar que o Enfermeiro, por sua capacitação e habilitação, é o profissional que poderá aplicar, de maneira sistematizada, um plano de cuidados visando estimular e desenvolver o auto-cuidado do paciente, bem como eleger e capacitar o cuidador familiar para a realização das atividades que lhe couberem. O cuidador poderá participar dos cuidados básicos como na manutenção das condições de higiene e segurança no domicílio, garantir fornecimento e preparo dos alimentos, zelar pelo uso e acondicionamento dos equipamentos, materiais e medicamentos do paciente e seguir as orientações da equipe de enfermagem. Alguns procedimentos técnicos poderão ser ensinados desde que sejam ligados ao cuidado diário e contínuo ao longo da vida do paciente, como exemplo a aplicação de insulina para pacientes diabéticos insulino-dependentes. O prontuário do paciente deve permanecer no domicílio durante a assistência? SIM. O prontuário do paciente é domiciliar durante o período de sua assistência, com posterior arquivo desse documento na sede do Serviço de Assistência Domiciliar (ANVISA - RDC nº 11 de 26 de janeiro de 2006, item 4.12 e subitens do Anexo desta Resolução). Papanicolau (Parecer Técnico 0008) (3) O Técnico/Auxiliar de Enfermagem pode realizar coleta de Papanicolau quando não há Enfermeiro? Não. Importante esclarecer que, de acordo com o disposto no art. 15 da Lei 7.498/86, o Técnico e o Auxiliar de Enfermagem, somente poderão desenvolver suas ações sob supervisão do Enfermeiro. Há alguma restrição quanto à coleta de Papanicolau ser realizada pelo Técnico/Auxiliar de Enfermagem? Sim. Estes profissionais não poderão assumir em situações de pacientes gestantes, idosas, crianças, adolescente virgem. Nestes casos a coleta deve ser realizada pelo Enfermeiro ou Médico. Também não poderão realizar o procedimento quando não há profissional Enfermeiro na Unidade, para avaliar a paciente e prescrever me prontuário. O Técnico/Auxiliar de Enfermagem pode realizar a coleta do Papanicolau? Sim, o Técnico e o Auxiliar de Enfermagem poderão, sob supervisão imediata do ENFERMEIRO e treinamento específico, realizar a coleta de material para exame de Citologia Oncótica (Papanicolau). Piso Salarial, Carga Horária, etc (1) Onde encontro o piso salarial, carga horária e informações sobre folgas dos profissionais de enfermagem? Questões de cunho trabalhista como piso salarial, carga horária de trabalho, folgas e outras dúvidas administrativas, deverão ser tratadas com o Sindicato de sua categoria profissional, ou junto ao Ministério do Trabalho.SEESPSINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SAO PAULOResponsável: SOLANGE APARECIDA CAETANO Rua Rondinha, 72 - Chacára Inglesa - São Paulo - SP - CEP: 04140-010Tel.: (11) 6858-9500 // Fax: (11) 6858-9500seesp@uol.com.br // www.sindenfermeiros.org.brSINDSAUDE-SPSINDICATO DOS TRABALHADORES PÚBLICOS DA SAÚDE NO EST. DE SÃO PAULOResponsável: CÉLIA REGINA COSTA Rua Cardeak Arcoverde, 119 - Pinheiros - São Paulo - SP - CEP: 05407-000Tel.: (11) 3083-6100 // Fax: (11) 3083- 0261sindsaude@sindsaudesp.org.br // www.sindsaudesp.org.brSINSAUDE- CAPITAL-SP (SEDE)SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO PAULO Responsável: JOSÉ LIÃO DE ALMEIDA Rua Tamandaré, 393 - Aclimação - São Paulo - SP - CEP: 01525-001Tel.: (11) 3345-0033 // Fax: (11) 3345- 0033diretoria@sinsaudesp.org.br // www.sinsaudesp.org.brSUEESSORSINDICATO ÚNICO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE OSASCO E REGIÃO Responsável: Noêmia Telles de Oliveira Rua Euclides da Cunha, 139 - Centro - Osasco - SP - CEP: 06016-030Tel.: (11) 3654 - 1782sueessor@sueessor.org.br // www.sueessor.org.brMINISTERIO DO TRABALHOMINISTERIO DO TRABALHO - DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO-SPRua Martins Fontes, 109 - Centro - São Paulo - SP - CEP: 01050- 000Tel.: (11) 3150-8106 // Fax: (11) 3623-8009ouvidoria@mte.gov.br // /www.mte.gov.br/Delegacias/SPOutras informações sobre o piso salarial também podem ser obtidas em: www.datafolha.com.brCaso necessite de informações sobre Honorários de Serviços de Enfermagem, acesse a Resolução COFEN 301/2005. Realizando uma Inscricão Profissional (9) Qual o prazo de validade do Registro de Empresa? O prazo de validade do Registro de Empresa é de cinco anos. O Registro de Empresa está vinculado ao Registro de Responsabilidade Técnica? Sim. Para emissão do Registro de Empresa deverá estar formalizada a Responsabilidade Técnica. O Registro de Empresa, junto ao COREN-SP, tem custos? Sim. O artigo 2º da LEI 11000/04 dispõe que os Conselhos de Fiscalização de profissões regulamentadas estão autorizados a fixar, cobrar e executar as contribuições anuais, devidas por pessoas físicas e jurídicas, bem como as multas e os preços de serviços, relacionados com suas atribuições legais, que constituirão receitas próprias de cada Conselho. Como devo proceder para o cancelamento de Registro de Empresa (RE) junto ao COREN-SP? Encaminhar requerimento preenchido acompanhado dos seguintes documentos:a) Distrato Social ou instrumento de dissolução da empresa ou filial sem registro em repartição competente:Apresentar 4 (quatro) vias originais do Distrato Social ou instrumento de dissolução da Empresa ou filial com firmas reconhecidas;b) Distrato Social ou instrumento de dissolução da empresa ou filial com registro em repartição competente:Apresentar 2 (duas) cópias, sendo 1 (uma) autenticada, do Distrato Social ou instrumento de dissolução da Empresa ou filial; Certificado de Registro de Empresa original (devolução); e, quando se tratar de Instituição de Ensino, anexar cópia do DOE oficializando o encerramento do curso.Solicitar cancelamento do Registro de Responsabilidade Técnica, se ainda não oficializado (devolver certificado). Em que situações o Cancelamento de Registro de Empresa (RE) pode ser efetuado? De acordo com o disposto no artigo 20, seção V, Capítulo V, da Resolução COFEN 255/01, o cancelamento de registro é efetuado nos seguintes casos: I - mudança de classe; II - encerramento da atividade; III - penalidade; IV - falência de empresa. Quais os documentos necessários para o Registro de Empresa no COREN? a) Empresa em fase de Constituição - requerimento preenchido acompanhado dos seguintes documentos: 1. Instrumento de Constituição sem registro em repartição competente:Apresentar 4 (quatro) vias originais do Instrumento de Constituição da Empresa (Contrato Social, Estatuto etc) contendo o visto de um Advogado e reconhecimento da(s) firma(s) do(s) titular(es). 2. Instrumento de Constituição com registro em repartição competente:Apresentar 2 (duas) cópias do Instrumento de Constituição da Empresa (Contrato Social, Estatuto etc) sendo 1 (uma) via autenticada. b) Registro de Empresa já Constituída - requerimento preenchido acompanhado dos seguintes documentos: 1. Certidão de Responsabilidade Técnica, que deverá estar regular (dentro da validade); 2. Para a Empresa Privada - apresentar 2 (duas) cópias do Instrumento de Constituição da Empresa, sendo 1 (uma) autenticada, bem como suas alterações devidamente registradas nas repartições competentes. 3. Para a Empresa Pública - apresentar 1 (uma) cópia autenticada do Regimento Interno, e/ou Regulamento do departamento, divisão, serviço, setor ou unidade onde são realizadas as atividades de Enfermagem; 4. Cópia do Cartão do CNPJ; 5. Cópia autenticada do Certificado de Filantropia / Utilidade Pública; 6. Quando se tratar de Instituição de Ensino, anexar cópia do DOE autorizando o funcionamento do Curso e/ou alterações ocorridas; A autenticação dos documentos exigidos acima poderá ser feita gratuitamente pelo COREN mediante exibição, pela empresa, dos originais correspondentes.O requerimento é formalmente protocolizado, constituindo processo que será objeto de deliberação por parte da Presidência do COREN, ad referendum, a ser submetida ao Pleno, na primeira reunião subseqüente. Toda Firma comercial em que ocorra prestação de atividades de Enfermagem, se faz necessário o Registro de Empresa junto ao COREN-SP? Conforme Resolução COFEN 255/01 o Registro de Empresa no COREN-SP deve ser realizado quando se tratar exclusivamente de atividades de Enfermagem, senão vejamos:"Art. 1º - Em virtude do disposto no art. 1º da LEI 6839/80, está obrigada ao registro no COREN competente, toda Empresa basicamente destinada a prestar e/ou executar atividades fim, na área da Enfermagem, inclusive sob as formas de supervisão e de treinamento de recursos humanos, ou que, embora com atividade básica não especificamente de enfermagem, presta algum desses serviços a terceiros.Parágrafo único - A vinculação aos CORENs visa assegurar a realização das atividades referidas neste artigo em termos compatíveis com as exigências éticas do exercício da Enfermagem". Como devo proceder para abertura de uma empresa de prestação de serviços de enfermagem? A abertura de qualquer estabelecimento de saúde é possível a qualquer pessoa física, atentando-se ao objeto social da empresa e observadas disposições legais existentes e vigentes que trata a atividade em questão.Para tanto, se faz necessária à formalização por meio de instrumento de constituição da pessoa jurídica, este devidamente chancelado pelo órgão de classe, posteriormente seguindo para registro dos órgãos competentes (Cartório, JUCESP). De posse do CNPJ, empresa constituída, são liberados os certificados de Registro de Empresa (RE) e Responsabilidade Técnica (RT) para apresentação junto à VISA para concessão do Alvará de Funcionamento da Empresa.A Equipe de Enfermagem deve ser composta por profissionais habilitados na forma da Lei, ou seja, com registro neste COREN-SP e na categoria profissional necessária à Assistência de Enfermagem proposta.Deverá prever o Enfermeiro Responsável Técnico pelo período de tempo necessário ao cumprimento das responsabilidades ético-profissionais determinadas em Lei, e priorizando a Sistematização da Assistência de Enfermagem. O Técnico/Auxiliar de Enfermagem, por Lei, somente poderão atuar mediante delegação e supervisão do Enfermeiro (artigo 15 da LEI 7498/86).Recomendamos a V.Sa., antes de tudo, atenta leitura a RDC nº 50/02, que regulamenta a estrutura dos estabelecimentos de Saúde e toda a legislação profissional, inclusive, Resoluções específicas da área, entre as quais, a que trata da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) determinada em Resolução COFEN 272/02. Responsável Técnico e CRT (Parecer Técnico 0047) (14) Quais são os deveres do Enfermeiro Responsável Técnico (RT) da Instituição de Ensino? Os deveres estão elencados nos artigos 5º e 6º da DECISÃO COREN-SP- DIR/006/2007.Lembramos que o COREN-SP cassará a Certidão de Responsabilidade Técnica emitida quando comprovado o descumprimento das atribuições estabelecidas nesta norma ou em caso da não manutenção das condições de concessão. Caso o Enfermeiro possua dívida em outra categoria profissional, poderá requerer e receber a Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT)? Não. O artigo 2º da PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007 é claro ao determinar que o Enfermeiro deverá estar com suas anuidades devidamente quitadas, em todas as categorias a que estiver inscrito, exceto a do ano vigente, que poderá ser recolhida até o dia 31 de dezembro. O Enfermeiro poderá ser Responsável Técnico (RT) de duas Instituições? Sim. A concessão do Certificado de Responsabilidade Técnica, documento de apresentação obrigatória para todo estabelecimento onde exista atividade de enfermagem, está limitada ao máximo de 02 (dois) para cada Enfermeiro, desde que os vínculos de trabalho deste profissional, com as Instituições apontadas, não sejam em horários coincidentes (artigo 5º da PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007). Como devo proceder para cancelar minha Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT)? Oficializar o seu desligamento da Instituição/Empresa junto ao COREN-SP (Departamento de Fiscalização), por escrito, devolvendo a CRT emitida em seu nome, seja em uma ou duas vias.Pessoalmente - de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 16h00.Por correspondência - endereçada aos cuidados do Departamento de Fiscalização - COREN-SP - Alameda Ribeirão Preto, nº 82 - Bela Vista - São Paulo - SP - CEP 01331-000. Quando o Responsável Técnico (RT) se desliga da Instituição há necessidade de comunicar o COREN-SP, por quê? Sim, conforme determina o artigo 8º da PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007, para minimizar as implicações advindas das esferas civis, ético-profissionais e criminais, consolidando a isenção de responsabilidades futuras. Ao deixar de responder pela Chefia do Serviço de Enfermagem, deverá comunicar, por escrito, de imediato o COREN-SP e caso possua a Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT), deverá devolvê-la para cancelamento da anotação. Qual é a carga horária mínima e máxima que o Responsável Técnico (RT) deverá cumprir em Escolas, Hospitais e Clínica? O artigo 6º, incisos II e III, da PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007, determina o cumprimento de carga horária mínima de 20 horas semanais para Responsáveis Técnicos de Instituições de Ensino e de Correlatos. Já, o inciso I, desse mesmo artigo, determina que o RT de Instituições Assistenciais de Saúde cumpra carga horária mínima de 30 horas semanais e máxima de 44 horas semanais, em uma Instituição. Qual é a validade da Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT)? O artigo 4º da PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007 informa que o Certificado de Responsabilidade Técnica será concedido pelo prazo de 12 meses, podendo ser renovado por igual período. Para quê serve a Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT)? A CRT de Enfermagem está prevista na Resolução COFEN 302/2005, na PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007 e na DECISÃO COREN-SP-DIR/006/2007. Sua concessão tem como objetivo formalizar, de fato e de direito, o Enfermeiro como aquele que responde, técnica, legal e eticamente pela Enfermagem, conforme determinação da LEI 7.498/86, mantendo um referencial de enfermagem na Instituição/Empresa. O que é necessário para solicitar a Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT)? a) Preenchimento requerimento na íntegra, que poderá ser encontrado no site do COREN-SP, inclusive com assinatura e carimbo do profissional Enfermeiro que requer a CRT e do representante legal da Instituição (vide artigo 3º da PORTARIA COREN-SP/DIR/27/2007);b) Cópia do Cartão de CNPJ da Instituição/Empresa;c) Cópia do Certificado de Filantropia (quando aplicável) para isenção da taxa; ed) Escala de Enfermagem atualizada, com nome completo, número do COREN-SP, cargo/função ocupado, horário de trabalho e setor/unidade de trabalho.Importante salientar que o Enfermeiro requerente deverá estar com suas anuidades devidamente quitadas, em todas as categorias a que estiver inscrito, exceto a do ano vigente, que poderá ser recolhida até o dia 31 de dezembro. O Enfermeiro que possui Inscrição Provisória pode solicitar a Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT)? Pode, pois inexiste impedimento legal nesta situação. O procedimento de assinar um requerimento de Responsabilidade Técnica ou de receber uma Certidão de Responsabilidade Técnica de Enfermagem, nada mais é do que a formalização, de fato e de direito, do Enfermeiro como aquele que responde, técnica, legal e eticamente pelo Corpo de Enfermagem da Instituição. O Enfermeiro chefe de uma Instituição que não solicitar a Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT) junto ao COREN-SP responderá, assim mesmo, como Responsável Técnico (RT)? Sim. A Responsabilidade Técnica é uma atividade inerente ao profissional Enfermeiro, pois este possui competências legais privativas e indelegáveis, determinadas na LEI 7.498/86, regulamentada pelo DECRETO 94406/87, como ser responsável pela direção do órgão de enfermagem, chefia de serviço/unidade de enfermagem e pela organização das atividades técnica e auxiliares de enfermagem nas empresas prestadoras desse serviço. Isso o torna Enfermeiro Responsável Técnico sempre que atuar como profissional, em qualquer situação e local. Lembramos que o registro da Certidão de Responsabilidade Técnica no COREN-SP tem o objetivo de referenciar o profissional de enfermagem na Instituição, sendo obrigatório, conforme determinam a Resolução COFEN 302/2005 e a PORTARIA COREN- SP/DIR/27/2007. Existe a possibilidade do Responsável Técnico (RT) de uma Instituição atuar como Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem em outra? Sim, desde que não haja coincidência de horário nos dois vínculos. Salientamos que, no caso de outro vínculo trabalhista, como Técnico ou Auxiliar de Enfermagem, o Enfermeiro deverá manter as duas inscrições ativas no COREN-SP. Quais são as atividades do Enfermeiro Responsável Técnico (RT)? O RT é o elo de ligação entre a Instituição e o Conselho Regional de Enfermagem no cumprimento da legislação vigente. Além das atividades descritas na LEI 7.498/86, regulamentada pelo DECRETO 94406/87 e, observadas as características próprias da Instituição, poderá agregar demais responsabilidades determinadas no Regulamento/Regimento. O que é ser Responsável Técnico (RT) pelos serviços de Enfermagem? A Responsabilidade Técnica é uma atividade inerente ao profissional Enfermeiro, pois este possui competências legais, privativas e indelegáveis, determinadas em LEI 7.498/86, regulamentada pelo DECRETO 94406/87, como responsável pelo Corpo de Enfermagem da Instituição. Está prevista também na Resolução COFEN 302/2005. Revista do COREN-SP (6) Como devo proceder para colocar um anúncio (evento/curso/concurso/etc) na Revista do COREN-SP? Você deverá entrar em contato com o COREN-SP (Sra. Mônica Farias). Telefone: (11) 3337-0364 - ou aimp@corensp.org.br Símbolos da Enfermagem (1) Quais são os símbolos da enfermagem? A Resolução COFEN-218/99 aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra utilizados na Enfermagem. Site do COREN-SP (5) O Enfermeiro pode solicitar exame radiológico para certificação do posicionamento da sonda nasoenteral? Sim. Recomendamos que este procedimento esteja descrito em Protocolo Institucional. É permitida ao Técnico/Auxiliar de Enfermagem a passagem de sonda nasoenteral? Não. O artigo 11, inciso I, alínea "m", da LEI 7.498/86, determina como privativo do profissional Enfermeiro os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. A quem compete a passagem da sonda nasoenteral? Ao Enfermeiro. O artigo 11, inciso I, alínea "m", da LEI 7.498/86, determina como privativo do profissional Enfermeiro os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. Sonda Vesical (Parecer Técnico 0015) (3) A quem compete a retirada da sonda vesical de demora? Compete ao profissional Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de Enfermagem, desde que habilitados tecnicamente. É da competência do Enfermeiro "prescrever" a passagem da sonda vesical? Não, para a sonda vesical de demora. A indicação da sonda vesical de demora precede um diagnóstico médico, envolvendo um tratamento clínico terapêutico.Sim, para sonda vesical de alívio, desde que prevista na Sistematização da Assistência de Enfermagem (vide Resolução COFEN 272/2002). É permitida ao Técnico/Auxiliar de Enfermagem a passagem de sonda vesical? Sim. O profissional Enfermeiro, que supervisiona diretamente a equipe de enfermagem, poderá delegar a passagem de sonda vesical, prioritariamente, ao Técnico de Enfermagem. Contudo, a LEI 7.498/86, não proíbe a realização da passagem de sonda vesical pelo Auxiliar de Enfermagem. Lembramos que o Enfermeiro deverá delegar a passagem de sonda vesical mediante a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), prevista na Resolução COFEN 272/2002.O profissional Técnico/Auxiliar de Enfermagem deverá ser rigorosamente capacitado, técnica e cientificamente, pelo profissional Enfermeiro. Sugerimos que esta capacitação seja documentada. Transferindo uma Inscrição Profissional (3) Posso trabalhar em um Estado com Inscrição em outro Estado? Não. Você deverá comparecer ao COREN do Estado onde exerce suas atividades, a fim de regularizar sua situação. Trabalho em dois Estados simultaneamente. Como devo proceder? Você deverá requerer junto ao COREN onde exercerá a segunda atividade, a concessão de uma Inscrição Secundária. Vou mudar para outro Estado. Como devo proceder? Conforme os normativos, o profissional deverá estar inscrito junto ao COREN, do Estado onde exerce suas atividades profissionais. Caso possua Inscrição Provisória, deverá cancelá-la no COREN de origem e requerer uma nova Inscrição junto ao COREN de destino. Caso possua Inscrição Definitiva, poderá comparecer ao COREN de destino e requerer a transferência de sua Inscrição. Uniformes (Parecer Técnico 0044) (5) Em casos em que a Empresa institua a obrigatoriedade do uso de uniformes, cabe a ela sua disponibilização para o profissional? Sim. Esta determinação está contida no item 32.2.4.6.1 da NR-32. Em casos onde a Instituição não preconiza o uniforme, como o profissional de enfermagem deverá se apresentar? Deverá respeitar o que determina a NR-32, que proíbe o uso de adornos e calçados abertos pelos funcionários. Esta mesma norma determina que todo trabalhador que tem a possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto (item 32.2.4.6). Lembramos que o Manual de Riscos Biológicos do Ministério do Trabalho e Emprego explica que vestimentas são os trajes de trabalho, que devem ser fornecidos pelo empregador, podendo compreender trajes completos ou peças, como aventais, jalecos e capotes, e que o trabalhador do serviço de saúde deverá retirar essas vestimentas ao final da jornada de trabalho ou quando for usufruir de intervalo para descanso ou alimentação e outras atividades fora das instalações, não relacionada à atividade laboral. O profissional de enfermagem que atua na área de Saúde Pública deverá utilizar uniforme diferenciado dos demais profissionais? Não, ficando a cargo da Administração Pública. Há normas ou legislações que determinem a cor do uniforme que deverá ser utilizado pela equipe de enfermagem? Não, porém prioriza-se a cor clara, em especial o branco por ser sinônimo de higiene e limpeza. Hoje em dia, as Instituições procuram diferenciar as cores dos uniformes utilizados por Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem para auxiliar o cliente na identificação das diversas categorias profissionais. Há legislação que obrigue o uso de uniforme e sapatos específicos pelo profissional de enfermagem? Não. A obrigatoriedade do uso de uniformes está incluída entre as condutas e posturas profissionais de competência da Instituição e do Enfermeiro Responsável Técnico, que o definem por meio de Regimento Disciplinar Interno. Devendo, a Instituição, respeitar o que determina a NR-32, como, por exemplo, vedar o uso de adornos e calçados abertos pelos funcionários. Esta mesma norma determina que a vestimenta de trabalho deve ser adequada e em condições de conforto para todos os trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos.