Professional Documents
Culture Documents
f(x) = ax + b →f’(x) = a
A derivada de uma função potência de x, de expoente genérico “n", é verificada pela definição de
derivadas e pelo binômio de Newton.
A derivada do produto de uma constante por uma função é igual ao produto da constante pela derivada da
função.
A derivada de uma soma de unções é igual à soma das derivadas dessas funções.
Sendo u uma função real de x, e sendo n um número real, então a derivada da função y = un é dada por y
= un→ y’ = n . un-1 . u’ onde u’ é a derivada de u em relação a x.
Sendo u e v funções de x, a derivada do produto de duas funções é igual à soma dos produtos de uma das
funções pela derivada da outra.
y = u . v →y = uv + uv
Sendo u e v funções reais de x, a derivada do quociente destas funções é dada pela relação:
Sendo “a” um número real ( a > 0 e a 1) e “u” uma função de x, então a derivada da função y = ax é dada
por
y = au →y’ = au . lna . u’
Importante:
Como conseqüência desta relação, obtém-se a seguinte fórmula: y = eu →y’ = eu . u’
y = sen u→ y’ = u’ . cos u
y = cos u→ y’ = – u’ . sen u
y = tg u →y’ = u’ . sec2 u
Importante:
Os principais conceitos sobre derivadas foram introduzidas por Newton e Leibniz, no século XVIII. Tais
idéias, já estudadas antes por Fermat, estão fortemente relacionadas com a noção de reta tangente a uma
curva no plano. Uma idéia simples do que significa a reta tangente em um ponto P de uma circunferência,
é uma reta que toca a circunferência em exatamente em um ponto P e é perpendicular ao segmento OP,
como vemos na figura ao lado.
Ao tentar estender esta idéia acerca da reta tangente a uma curva qualquer e tomarmos um ponto P sobre
a curva, esta definição perde o sentido, como mostram as figuras abaixo.
Nessas figuras, consideramos a reta tangente à curva no ponto P. Na primeira figura, a reta corta a curva
em outro ponto Q. Na segunda figura, a curva está muito "achatada" perto do ponto P e a suposta reta
tangente toca a curva em mais ddo que um ponto. Na terceira figura, a reta também é tangente à curva no
ponto Q.
Para chegar a uma boa definição de reta tangente ao gráfico de uma função em um ponto do mesmo,
vamos pensar que essa reta tangente é a reta que contém o ponto e que "melhor aproxima" o gráfico de f
nas vizinhanças deste ponto. Assim, a reta tangente pode ser determinada por seu coeficiente angular e
pelo ponto de tangência.
Consideremos a curva que é o gráfico de uma função contínua f. xo e f(xo) serão as coordenadas do ponto
P onde se deseja traçar uma reta tangente. Seja agora outro ponto Q do gráfico de f, descrito por
(xo+h,f(xo+h)), onde h é o deslocamento no eixo das abscissas, ocorrido do ponto P ao ponto Q. A reta
que passa por P e Q é secante à curva y=f(x).
A inclinação (coeficiente angular) desta reta é dada pelo quociente de Newton, definido como a razão
incremental de f com respeito à variável x, no ponto xo:
Se P é um ponto fixo e Q um ponto que se aproxima de P, ocupando as posições sucessivas Q1, Q2, Q3,...,
as secantes terão as posições por PQ1, PQ2, PQ3, ... e as declividades (inclinações) dessas retas secantes
ficarão cada vez mais próximas da declividade da reta tangente.
Esperamos que a razão incremental, se aproxime de um valor finito k, à medida que o ponto Q se
aproxima do ponto P, independentemente do fato que a abscissa de Q seja maior ou menor do que a
abscissa de P, mas isto nem sempre ocorre, mas quando isto acontece, definimos a reta tangente ao
gráfico de f no ponto P, como sendo aquela que passa por P e cuja declividade (coeficiente angular da
reta) é igual a k.
O recurso analítico para fazer Q se aproximar de P, consiste em fazer o número h tender a zero, isto é,
tomar os valores de h arbitrariamente próximos de 0.
Se o resultado assume valores positivos (negativos), cada vez mais próximos de zero, isto significa que a
sequência de pontos Qj está se aproximando do ponto P pela direita (pela esquerda).
Quando h 0 e a razão incremental se aproxima do valor finito k, dizemos que k é o limite da razão
incremental com h tendendo a zero e denotamos isto por:
O limite da razão incremental somente tem sentido se o mesmo existe. Neste caso, se a função f for
contínua no ponto x=xo, então a reta tangente à curva y=f(x) no ponto P=(xo,f(xo)), será dada por:
y = f(xo) + k (x-xo)
Reta tangente a uma curva: Seja a parábola dada pela função f(x)=x². O coeficiente angular da reta
tangente a esta curva no ponto P=(1,1), é dado por:
desde que tenha sentido este limite. Se tal limite não existe, dizemos que não existe a derivada de f em xo.
Se a função tem derivada em um ponto, dizemos que f é derivável (ou diferenciável) neste ponto.
Reta normal ao gráfico de uma função: A reta normal a uma curva y=f(x) em um ponto P=(c,f(c)), é a
reta perpendicular à reta tangente a curva neste ponto.
Como duas retas, com coeficientes angulares iguais a k' e k", são perpendiculares, se k'k"=-1, então, se
k'=f '(c), o coeficiente angular da reta normal será:
Existem outras notações para a derivada de y=f(x) com relação a x, como y '(x), dy/dx, yx, Dxf, Dxy e a
mais comum é:
dy
dx
(b) Se x=xo+ x na última expressão e tomarmos x 0, obteremos outra expressão equivalente para a
derivada:
(c) x=x-xo é a diferença na variável x para cada análise fixa e representa a variação da variável x
quando fazemos uma análise do ponto de vista dinâmico. Por definição
dx = x = x-xo
y= f = f(x)-f(xo)
Nem sempre a diferença exata f coincide com a variação dinâmica para f, definida como a
diferencial de f, denotada por df. A diferencial de uma função contínua f no ponto xo é definida por:
df = f '(xo) dx
que pode ser justificada do ponto de vista geométrico. Já vimos que a equação da reta tangente à curva
y=f(x) no ponto P=(xo,f(xo)) é:
Realizamos uma translação de todo o sistema para um novo sistema de coordenadas, cuja origem passa a
ser o ponto P=(xo,f(xo)).
Com dx=x-xo e dy=y-f(xo) temos um outro sistema em que as variáveis serão dx e dy, no lugar das
variáveis antigas x e y. Indicando a nova curva transladada por y=f(x), teremos que a nova reta tangente a
esta curva passará pela origem (0,0) do novo sistema.
dy = f '(xo) dx
cuja inclinação coincide com a diferencial de f no ponto xo. A translação para a origem deste novo
sistema, é essencial para entender o processo de linearização, fato muito comum na Matemática aplicada.
Este processo informa que, ampliando bastante a vizinhança do ponto (xo,f(xo)) (com um zoom-in) nas
vizinhanças do ponto P, obteremos praticamente duas retas se tangenciando, como podemos observar na
figura, em anexo.
Aplicações da diferencial a cálculos aproximados
1. Se o lado de um quadrado aumentar 3%, qual será o aumento aproximado da área do quadrado?
Solução: A área do quadrado é dada por A(x)=x², assim a diferencial desta função será escrita
como:
dA = A '(x)dx = 2x dx
dA = 2x (0,03) = 0,06 x = 6% de x
2. Se a aresta de um cubo mede x=10cm, diminuir 3%, qual será a diminuição aproximada do
volume deste cubo?
Solução: O volume do cubo é dado por V(x)=x³, assim temos que V'(x)=3x² e a diferencial desta
função será escrita como:
dV = V '(x) dx = 3x² dx
Solução: Se a e b são as medidas dos lados de um triângulo que formam um ângulo medindo x, a
área desse triângulo é dada por A(x)=½ ab sen(x). Assim:
dA = ½ a b cos(x) dx
Derivadas Laterais
Como a derivada de uma função f em um ponto xo é um caso particular de limite, então tem sentido
calcular os limites laterais abaixo, à esquerda e à direita em xo:
Função modular: A função modular definida por f(x)=|x| tem derivada lateral à direita no ponto x=0
igual a +1 e derivada lateral à esquerda no ponto x=0 igual a -1, o que significa que tais derivadas laterais
no mesmo ponto são diferentes. Para todo x não nulo, as derivadas laterais à esquerda e à direita
coincidem.
A função real definida por g(x)=|x|³ tem derivadas laterais sempre iguais em cada ponto x do seu domínio,
o que significa que esta função tem derivada em todos os pontos de R.
Diferenciabilidade e Continuidade
Existem funções que não têm derivada em um ponto, embora possam ter derivadas laterais à esquerda e à
direita deste ponto e ser contínua neste ponto.
Exemplo: A função modular (valor absoluto) definida por f(x)=|x|, não tem derivada em x=0, mas:
Este exemplo mostra que a continuidade de uma função em um ponto não garante a existência da
derivada da função neste mesmo ponto, mas a recíproca é verdadeira, isto é, a existência da derivada de f
em um ponto, implica na continuidade de f neste ponto.
Observação: Um termo comum na literatura sobre derivadas é a palavra suave. Dizemos que uma função
derivável em um ponto é suave nas vizinhanças deste ponto, motivado pelo fato que, se o gráfico da
função possui um bico, como a função modular, por exemplo, este fato implica na existência de derivadas
laterais diferentes, garantindo que a função não tem derivada neste ponto.
Derivadas
A derivada de uma função y = f(x), pode ser representada também pelos símbolos:
y' , dy/dx ou f ' (x).
Derivada da potência
Portanto:
Soma / Subtração
Derivada do produto
Derivada da divisão