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O autor fará a relação entre poder, direito e verdade, pois através dessas relações múltiplas é
que concretizam o corpo social.O poder ora nos permite, ora nos obriga à produção da
verdade, e através dela que podemos exercer o poder. E ainda temos que produzi-la pois ela
nos leva a produzir riquezas.O poder de dominação não é global, de uns sobre os outros, mas
sim dos súditos em suas relações recíprocas: não a soberana em seu edifício único, mas as
múltiplas sujeições que existem e funcionam no interior o corpo social. Para o autor o
problema é evitar a questão − central para o direito − da soberania e da obediência dos
indivíduos que lhe são submetidos e fazer aparecer em seu lugar o problema da dominação e
da sujeição. O poder depende dos “súditos” de forma específica, como por exemplo, regional,
cultural. O autor procurou ainda saber, não como o soberano assim se tornou, mas sim como s
constituiu os súditos. Importante lembrar que o poder não se divide e é algo que funciona em
cadeia e não pode ser apropriado como uma riqueza, como um bem. Todas as formas de
desgaste, físico eu diria, como por exemplo, a sexualidade infantil, era banida, para manter os
modos de produção capitalista. Nos séculos XVII e XVIII, ocorre um fenômeno importante: o
aparecimento, ou melhor, a invenção de uma nova mecânica de poder, com procedimentos
específicos, instrumentos totalmente novos e aparelhos bastante diferentes, o que é
absolutamente incompatível com as relações de soberania. É um mecanismo que permite
extrair dos corpos tempo e trabalho mais do que bens e riqueza. E um tipo de poder que se
exerce continuamente através da vigilância e não descontinuamente por meio de sistemas de
taxas e obrigações distribuídas no tempo; que supõe mais um sistema minucioso de coerções
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