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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE


SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO

MANUAL

SISTEMA DE CADASTRO NACIONAL DE


ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
– SCNES –

NOVEMBRO DE 2008
SETORES ENVOLVIDOS E RESPONSÁVEIS PELA REVISÃO TÉCNICA

Gabinete
- Marcus Vinicius Caetano Pestana da Silva – Secretário
- Antônio Jorge de Souza Marques – Secretário Adjunto

Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde


- Helidéa de Oliveira Lima – Subsecretária

Superintendência de Regulação
- Myriam Araújo Coelho – Superintendente
- Vânia de Freitas Drumond – Gerente de Informação dos Sistemas Assistenciais
- Alessandro Ribeiro Campos – Coordenador de Cadastro Assistencial
- Antônio Carlos Volpato – Técnico da Coordenação de Cadastro Assistencial

Gerência Regional de Saúde


- Aparecida de Sousa – GRS de Ponte Nova
- Fernanda Naves – GRS de Uberlândia
- Silvânia Assis - GRS de Belo Horizonte

Padronização:
Valéria Reis Almeida Pinto - Gerência de Modernização/ Assessoria de Gestão Estratégica
SUMÁRIO

1. Introdução ............................................................................................................................... 04
2. Objetivos ................................................................................................................................. 05
3. Legislação aplicável ................................................................................................................ 06
4. Siglas ....................................................................................................................................... 09
5. Conceitos ................................................................................................................................. 11
6. A qualidade da informação ..................................................................................................... 13
7. A classificação brasileira de ocupações .................................................................................. 15
8. O cadastro de CBO e de profissionais médicos e residentes .................................................. 16
9. Competências .......................................................................................................................... 18
10. Fluxograma – Cadastramento de estabelecimentos sob gestão estadual ............................... 20
11. Destaques do Fluxo de cad. estab. gestão estadual................................................................. 21
12. Fluxograma – Cadastramento de estabelecimentos sob gestão municipal ............................ 23
13. Destaques do Fluxo de cad. estab. gestão municipal ................................................................ 24
14. Padronização de processos .................................................................................................... 26
14.1 Cadastro de habilitações ................................................................................................... 26
14.2 Cadastro de convênios com o SUS ................................................................................... 30
14.3 Troca de gestão ................................................................................................................. 31
14.4 Exclusão de estabelecimentos ........................................................................................... 32
15. Documentos comprobatórios de informações cadastrais ....................................................... 34
15.1 Caracterização de estabelecimentos de saúde ................................................................... 35
15.2 Natureza da organização ................................................................................................... 35
15.3 Retenção de Tributos ........................................................................................................ 35
15.4 Contrato SUS .................................................................................................................... 36
16. Atualização e acompanhamento de equipes .......................................................................... 37
16.1 Atualização ....................................................................................................................... 37
16.2 Acompanhamento ............................................................................................................. 38
17. Solicitação e geração de códigos CNES ................................................................................ 39
17.1 Estabelecimentos sob gestão estadual .............................................................................. 39
17.2 Estabelecimentos sob gestão municipal ........................................................................... 39
18. ANEXO 1 – Glossário: críticas de advertência .................................................................... 40
19. ANEXO 2 – Glossário: consistência ..................................................................................... 43
20. ANEXO 3 – Glossário: críticas rejeitados/pendentes base nacional .................................... 45
21. ANEXO 4 – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ: legislação ............................... 46
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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
1 – Introdução 17/11/2008

O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde foi instituído pela Portaria MS/SAS
376, de 03 de outubro de 2000. Com os acréscimos das sugestões recebidas dos gestores estaduais e
municipais do SUS, com a referida portaria sob consulta pública, editou-se em 29/12/2000 a
Portaria SAS 511/2000 que passa a normalizar o processo de cadastramento em todo o Território
Nacional.
O Sistema representa um avanço para quem utiliza as informações de saúde como base para
elaboração do seu trabalho, tanto no aspecto operacional quanto gerencial, visto que os dados
cadastrais constituem um dos pontos fundamentais para a elaboração da programação, controle e
avaliação da assistência no país.
Considerando as atribuições da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais referente à
coordenação do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES no âmbito
do Estado de Minas Gerais, conforme portaria SAS/MS nº. 511 de 29 de dezembro de 2000: “Art.
10º / § 2º-Os Gestores Estaduais são responsáveis pela Coordenação do processo de
cadastramento em seu estado, com a devida cooperação técnica e financeira deste Ministério” e em
consonância com o atual contexto de qualificação dos dados/informações registradas, a
Superintendência de Regulação elaborou o presente manual.

Os procedimentos, rotinas e fluxos aqui definidos são obrigatórios para o processo de


cadastramento de estabelecimentos sob gestão estadual e para aqueles de gestão municipal quando
não houver definição sobre a matéria elaborada pelo gestor municipal competente.

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Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
2 – Objetivos 17/11/2008

 Padronizar os procedimentos relacionados à manutenção dos registros no SCNES (inclusão,


alteração e exclusão), definindo o fluxograma e as competências dos gestores envolvidos no
processo de cadastramento;

 Orientar, esclarecer e normatizar procedimentos críticos relacionados ao processo de


cadastramento no SCNES, facilitando assim a resolução de dúvidas e evitando equívocos;

 Melhorar qualitativamente o registro de dados/informações no SCNES, contribuindo para a


melhoria de qualidade da Base de Dados, conferindo-lhe maior confiabilidade e segurança para
o uso de seus dados.

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
3 – Legislação aplicável 17/11/2008

 Portaria nº. 511 de 29 de dezembro de 2000


Art. 1º - Aprovar a Ficha Cadastral dos Estabelecimentos de Saúde – FCES e o Manual de
Preenchimento, constantes dos anexos I e II, desta Portaria, bem como a criação do Banco de Dados
Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Art. 2º / § 2º A inclusão dos Estabelecimentos de Saúde no Banco de Dados Nacional de
Estabelecimentos de Saúde não implicará em vínculo com o SUS.
Art. 3º- Definir que o cadastro prevê as etapas abaixo:
1º - fornecimento da informação por meio do preenchimento dos formulários, por parte do
responsável pelo estabelecimento de saúde (internet, disquetes, formulários). Esta etapa é opcional,
cabendo aos gestores a decisão sobre a sua realização.
2º - verificação "in loco" pelo gestor, objetivando a validação das informações prestadas pelos
estabelecimentos de saúde ou efetivação do processo de cadastramento, no caso de opção pela não
realização do auto-cadastramento.
3º - encaminhamento dos dados pelo gestor ao Departamento de Informática do SUS / DATASUS
visando à inclusão da unidade no Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde
4º - certificação do processo de cadastramento por intermédio de Entidades designadas pelo
Ministério da Saúde.
Art. 8º - Estabelecer que, a partir de 0l de outubro de 2.001, o Cadastramento de Estabelecimentos
de Saúde, no Banco de Dados Nacional se faça exclusivamente por meio da presente FCES,
extinguindo-se as demais fichas de cadastramento, até então vigentes.
Art. 9º / § 1º- Além do envio dos dados cadastrais por meio magnético, devem os estabelecimentos
de saúde e os gestores devem manter em arquivo cópias das FCES (formulário), devidamente
assinadas pelos responsáveis, para fins de acompanhamento e auditoria pelas instâncias
competentes.
Art. 10º / § 1° - A responsabilidade pela manutenção do Banco de dados Nacional dos
Estabelecimentos de Saúde é das três esferas de governo.
Art. 10º / § 2º- Os Gestores Estaduais são responsáveis pela Coordenação do processo de
cadastramento em seu estado, com a devida cooperação técnica e financeira deste Ministério.
Art. 10º / § 3º - Compete aos gestores Estaduais a assinatura de todas as FCES, bem como o
cadastro dos estabelecimentos situados em municípios não habilitados em qualquer forma de gestão
e dos habilitados na Gestão Plena da Atenção Básica, podendo, a seu critério, delegar essa
atribuição aos gestores municipais.
Art. 10º / § 4º - Compete aos municípios em Gestão Plena do Sistema efetuar o cadastro dos
estabelecimentos situados em seu território, exceto aqueles sob gestão estadual.
Art. 10º / § 5º- Os gestores responsáveis pelo cadastramento deverão efetuar "in loco" a verificação
dos Estabelecimentos de Saúde, devendo ser a vistoria, sempre que possível, acompanhada por
equipes de Controle e Avaliação e Vigilância Sanitária.

 Portaria nº. 142 de 03 de Junho de 2003


Art. 1º - Ratificar a obrigatoriedade da atualização permanente do CNES, por parte dos
estabelecimentos de saúde e dos gestores, dentro das rotinas do Sistema FCES.
Art. 2º / §1º - No caso dos estabelecimentos de saúde sediados nos municípios habilitados em
GPBA ou em GPSM que têm na média e/ou alta complexidade gestão compartilhada entre a SES e
a SMS, competirá apenas a um dos gestores processar alterações, visto que o sistema do CNES é

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Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
3 – Legislação aplicável 17/11/2008

monousuário. Não havendo delegação da SES para que as SMS procedam automaticamente às
alterações pertinentes nestes casos, caberá aos gestores municipais enviarem aos gestores estaduais,
solicitação para que estes últimos processem as alterações necessárias.

 Portaria nº. 51 de 26 de Fevereiro de 2004


Art. 2º – Determinar que o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS
disponibilize nova versão do CNES na primeira semana de março/2004, com as seguintes
exigências ou funcionalidades:
- Exigir CPF para todos os profissionais, com crítica de validação;
- Exigir os CBO correspondentes aos serviços/classificação nas inclusões cadastrais;
- Consistir a base já existente, não permitindo que permaneçam cadastrados Serviços/classificação
cujos CBO não estejam devidamente cadastrados;
- Disponibilizar na versão do CNES relatório por município, advertindo os gestores de que existem
profissionais de saúde cadastrados, na base local, que estão com carga horária semanal/CHS maior
de 66 (sessenta e seis) e com mais de 05 (cinco) CBO diferentes para um mesmo profissional,
indicando a necessidade de conferência e correção de prováveis erros.
Art. 5º – Determinar que os gestores observem as orientações constantes do Manual do CNES e dos
diversos informes divulgados pelo Ministério da Saúde e também repassados durante os
treinamentos, cujo conteúdo principal contempla:
- A carga horária semanal/CHS deve ser a efetivamente disponível para o estabelecimento no CBO
correspondente, ambulatorial ou outros, independente do que consta do contrato de trabalho;
- Os médicos Tipos 7 devem ser cadastrados pelo estabelecimento como autônomos e com dados
bancários, apenas quando o estabelecimento pretender fazer cessão de crédito e o gestor local
admitir esta forma de repasse.

 Portaria nº. 3.277 de 22 de dezembro de 2006


Art. 3º A participação complementar dos serviços privados de assistência à saúde no SUS será
formalizada mediante contrato ou convênio celebrado entre o poder público e a entidade privada,
observadas as normas de direito público e o disposto nesta Portaria.
Art. 8º São cláusulas necessárias nos contratos e convênios firmados entre a administração pública
e o setor privado, lucrativo, sem fins lucrativos e filantrópicos, as que exijam das entidades
contratadas ou conveniadas a observância das seguintes condições:
I - manter registro atualizado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES;

 Portaria nº. 311 de 14 de maio de 2007


Art. 1°- Estabelecer que a atualização sistemática dos bancos de dados dos sistemas de informações
SCNES, SIA e SIH, é responsabilidade dos municípios, estados e Distrito Federal, devendo ser
encaminhados, mensalmente, ao Departamento de Informática do SUSDATASUS/ SE/MS, de
acordo com a gestão dos estabelecimentos.

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CAPÍTULO DATA
3 – Legislação aplicável 17/11/2008

§ 1°- Cabe aos municípios encaminharem as bases de dados do SCNES, SIA e do SIH,
simultaneamente, ao Departamento de Informática do SUS - DATASUS e às Secretarias Estaduais
de Saúde, por meio do Transmissor Simultâneo, conforme Portaria Conjunta SAS/SE/MS N°- 49,
de 4 de julho de 2006.
§ 2°- Permanece sob responsabilidade das Secretarias Estaduais de Saúde o envio do banco de
dados do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - SCNES, referente aos
estabelecimentos de saúde sob gestão estadual.
§ 3°- Nos casos dos estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES como "dupla gestão",
permanece sob responsabilidade da SES o envio do banco de dados do SCNES.
§ 4°- A responsabilidade de envio dos dados de determinado estabelecimento ao SCNES deve ser
alterada sempre que houver mudança na gestão deste estabelecimento, atentando para as condições
previstas no Pacto pela Saúde e normas relacionadas.
Art. 4º / § 2°- É de responsabilidade das Secretarias estaduais, municipais e do DF manter
atualizados os dados cadastrais no sitio http://cnes.datasus.gov.br, sendo obrigatório à
reativação/alteração de senha todo mês de julho.

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Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
4 – Siglas 17/11/2008

FCES – Ficha de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde


SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública
SADT – Serviço de Apoio a Diagnose e Terapia
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
CPF – Cadastro de Pessoas Físicas
CEP – Código de Endereçamento Postal
DSEI – Distrito Sanitário Especial Indígena
MS – Ministério da Saúde
SES – Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SUS – Sistema Único de Saúde
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
PNASS – Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde
FAEC – Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação
CEO – Centro de Especialidades Odontológicas
OPM – Órtese, Prótese e Meios de Locomoção
IAE-PI – Incentivo para a Atenção Especializada aos Povos Indígenas
SND – Serviço de Nutrição e Dietética
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
mA – Mile Amper
ECG – Eletrocardiograma
CBO – Classificação Brasileira de Ocupações
UF – Unidade da Federação
CNS – Cartão Nacional de Saúde
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
EACS – Equipe de Agentes Comunitários de Saúde
EMSI – Equipe Multidisciplinar de Atenção à Saúde Indígena
EMSIAL - Equipe Multidisciplinar de Atenção à Saúde Indígena na Amazônia Legal
ENASF – Equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família
NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família
EPEN – Equipe do Programa de Atenção à Saúde no sistema penitenciário
ESF – Estratégia Saúde da Família
ESFSB – Estratégia Saúde da Família e Saúde Bucal
CHS – Carga Horária Semanal
CH – Carga Horária

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CAPÍTULO DATA
4 – Siglas - continuação 17/11/2008

TXT – Texto (extensão de arquivo)


XML – Extensible Markup Language (extensão de arquivo)
SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica
SIA – Sistema de Informação Ambulatorial
SIH – Sistema de Informação Hospitalar
CIH – Comunicação de Internação Hospitalar
CCA – Coordenação de Cadastros Assistenciais
GISA – Gerência de Informação dos Sistemas Assistenciais
GRS – Gerência Regional de Saúde

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
5 - Conceitos 17/11/2008

 Gestão municipal e estadual do estabelecimento

O estabelecimento de saúde cadastrado no SCNES é de gestão cadastral (inclusão, alteração e


exclusão) do gestor a qual está submetido, segundo seu nível de atenção e habilitação do município.
Por definição, os estabelecimentos de saúde são de gestão municipal (quando o técnico municipal
faz a manutenção dos registros no sistema) ou estadual (quando o técnico da GRS faz a manutenção
dos registros no sistema), quando:
a) Municipal
- Todos os estabelecimentos localizados em municípios habilitados em gestão plena do sistema
municipal (NOAS ou que tiveram o Pacto de Gestão publicado pelo Ministério da Saúde), exceto
aqueles que são de esfera administrativa estadual descentralizada;
- Estabelecimentos localizados em municípios sob gestão estadual, prestadores SUS (público ou
privados), que não possuem em sua programação orçamentária, procedimentos de Média
Complexidade e/ou Alta Complexidade;
- Todos os estabelecimentos de saúde não prestadores de serviços ao SUS (privados),
independente da personalidade (jurídica ou física).
b) Estadual
- Estabelecimentos localizados em municípios habilitados em gestão plena do sistema municipal
(NOAS ou que tiveram o Pacto de Gestão publicado pelo Ministério da Saúde) de esfera
administrativa estadual não descentralizada;
- Estabelecimentos de saúde localizados em municípios sob gestão estadual, prestadores SUS
(público ou privados), que possuem em sua programação orçamentária, procedimentos de Média
Complexidade e/ou Alta Complexidade e/ou Internação.

 Ficha de cadastro de estabelecimentos de saúde

“É o instrumento que permite ao gestor coletar dados de todos os estabelecimentos de saúde do


país, inclusive os não participantes do SUS, e para Incluir, Alterar ou Excluir Unidades Hospitalares
e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia no Cadastro de Hospitais do Sistema de Informação
Hospitalares do Sistema Único de Saúde – SIH/SUS” (Ministério da Saúde).

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
5 - Conceitos - continuação 17/11/2008

 Estabelecimento de saúde

“Denominação dada a qualquer local destinado à realização de ações e/ou serviços de saúde,
coletiva ou individual, qualquer que seja o seu porte ou nível de complexidade”(Ministério da
Saúde)

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PROCESSO
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CAPÍTULO DATA
6 – A qualidade da informação 17/11/2008

Atualmente pode ser observado que dentro da área de ciência da informação, onde podemos
incluir a informatização das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), o debate sobre a
qualidade da informação ganha cada vez mais ressonância, ora pela inerente relação entre a
informação e a descentralização das atividades de saúde, viabilização e controle social sobre a
utilização dos recursos disponíveis, outrora pela crescente demanda pela sistematização de vários
aspectos e dimensões da realidade aparente.
A qualidade da informação é a princípio, um conceito subjetivo e que permite uma série de
interpretações, sendo sua discussão relativamente recente e em fase de construção, não existindo
entre os teóricos um consenso sobre a conceituação e operacionalização da qualidade da
informação. OLETO (2006) chama a atenção para o fato de que as tentativas de estudos
concentram-se em abordagens que tendem a avaliar os sistemas de informação a partir do propósito
do próprio sistema, portanto, baseada no produto. Neste sentido, ainda na interpretação de Oleto:
“(...) a abordagem baseada no produto, sob a análise da qualidade da
informação, enfatiza a informação como coisa. Nessa linha, atribuem-
se à qualidade da informação algumas dimensões ou atributos, tais
como abrangência, acessibilidade, atualidade, confiabilidade,
objetividade, precisão e validade”.1
Quando se discute sobre a qualidade da informação, deve-se estar atento em evitar uma
visão pontual e restrita, uma vez que o momento da prestação da informação, ou seja, a inclusão de
informações em qualquer sistema é apenas uma etapa de um processo muito maior. Deve-se atentar
para o fato de que esta etapa desencadeia vários outros processos e procedimentos, e que influência
diretamente o produto final, ou seja, a disponibilização e utilização estratégica da informação.
No atual contexto da gestão e do planejamento do Sistema Único de Saúde são cada vez
mais necessárias ações e instrumentos que possibilitem analisar criticamente as informações
provenientes de sistemas de coleta de dados, uma vez que o objetivo na formulação e utilização
destes sistemas é dar visibilidade informatizada a gestores e entidades voltadas à gestão e
planejamento possibilitando a análise de determinadas variáveis.

1
OTELO, Ronaldo Ronan. Percepção da Qualidade da Informação. Ci. Inf., Brasília, v. 35, n. 1, p. 57-62, jan./abr. 2006

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CAPÍTULO DATA
6 – A qualidade da informação - continuação 17/11/2008

Trazendo a discussão sobre qualidade da informação para o contexto do SCNES, pode-se


afirmar que a questão da qualidade passa primeiramente pelo o quanto as informações prestadas
representam à realidade do estabelecimento de saúde, ou seja, o quanto fidedigna é a informação.
Em segundo lugar, está relacionada necessariamente com a atualização das informações, sendo este
a base fundamental para a evolução do sistema, representando hoje, um dos maiores desafios e um
dos principais focos das ações da Superintendência de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde
de Minas Gerais.
Por fim, é importante ressaltar que o SCNES proporciona ao gestor federal, estadual e
municipal, através dos dados contidos em sua base, conhecerem a realidade da rede assistencial
existente e sua potencialidade, imprescindíveis e que influenciam diretamente a tomada de decisões.

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CAPÍTULO DATA
7 – A Classificação Brasileira de Ocupações – CBO 17/11/2008

Com a unificação das tabelas dos sistemas ambulatorial e hospitalar e com a implantação da
Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do SUS, a
Classificação Brasileira de Ocupações – CBO2 foi adotada como forma de registro obrigatório para
definir o profissional responsável ou habilitado para realizar determinado procedimento.
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES desde a sua implantação
adotou o CBO para identificação da ocupação dos profissionais. Esta tabela de CBO tem caráter
nacional e está sob a responsabilidade e gestão do Ministério do Trabalho.
Por ser uma tabela para utilização em todos os sistemas nacionais que precisem da
informação sobre ocupação de qualquer trabalhador, contribui para a qualidade da informação e
para a formação e cruzamentos dos Bancos de Dados Nacionais possibilitando estudos e
levantamentos úteis para o planejamento e a avaliação de políticas públicas.
A informação a ser inserida no CNES deve ter como base a “ocupação” que determinado
trabalhador “se ocupa” naquele estabelecimento de saúde. Este é o CBO que deve ser informado no
CNES do estabelecimento. Para o caso de profissões que exigem diploma para o seu exercício
(médico, enfermeiro etc.), é recomendável que se tenha por base os registros do setor
administrativo/recursos humanos da instituição na qual presta serviço, como garantia de habilitação
do profissional para aquela “ocupação”. É recomendável que para os médicos especialistas seja
solicitado documento que comprove a especialização, não sendo, no entanto, obrigatório,
especialmente pelas diferenças regionais no país e a conseqüente oferta de profissionais para o
atendimento na rede de saúde. Para os procedimentos para os quais há definição e exigência nas
políticas específicas, sabidamente as da alta complexidade, a especialização deve ser atendida.

2
BRASIL. Manual Técnico Operacional – Sistema de Informação Hospitalar. Setembro/2008. Ministério da Saúde

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CAPÍTULO DATA
8 – O cadastro de CBO de profissionais médicos e residentes 17/11/2008

Não é condição para o cadastramento de CBO/Classificação Brasileira de Ocupação de


médicos e médicos residentes no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde/CNES que o
profissional seja portador de título de especialista. O CBO informado no CNES para o médico deve
representar a real ocupação desempenhada pelo profissional no estabelecimento de saúde ao qual
ele está vinculado. O CNES não é um instrumento de gestão de recursos humanos, mas de cadastro
de estabelecimentos de saúde com relação à área física, equipamentos e profissionais.
Algumas portarias normativas da Alta Complexidade exigem que o médico tenha título de
especialista para realização de determinados procedimentos. No entanto, a verificação de títulos é
feita no ato da seleção e/ou contratação do médico pela instituição para compor equipe médica
qualificada e não por exigência do CNES. A exigência de apresentação de título de especialista é
prerrogativa do órgão, instituição ou estabelecimento na ocasião da contratação do médico, sendo o
contratante responsável pelas informações inseridas no Módulo do Profissional do CNES.
Considerando que existem municípios que dispõem de apenas um médico ou pouco mais e,
por esta razão este profissional desempenha várias ocupações tais como: clínico, pediatra, obstetra,
cirurgião geral e anestesista. É recomendável que os antigos profissionais cadastrados no SIA como
Plantonistas (58) ou Médico de qualquer especialidade (84) sejam cadastrados no CNES com estes
CBO para garantir o registro da realização de todos os procedimentos clínicos e cirúrgicos de média
complexidade realizados. O SIGTAP será atualizado para a competência julho/2008, incluindo estes
5 CBO, conforme o caso, nos procedimentos de média complexidade, o que adequa o sistema de
informação e a realidade dos serviços de saúde.
Com relação ao CBO de anestesista, esclarecemos que a PT SAS nº98 de 26 de março de
1999 no seu Artigo 2º reforça e autoriza o registro de médicos da seguinte forma: “Fica autorizado o
recadastramento/cadastramento, para a realização de atos anestésicos, de profissionais médicos,
registrados nos respectivos Conselhos Regionais de Medicina, mesmo que não possuam titulação de
especialista em anestesiologia, naqueles municípios em que não existem profissionais com esta
titulação ou cujo número ou disponibilidade para cadastramento não seja suficiente ao pleno
atendimento aos pacientes do SUS”.

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
8 – O cadastro de CBO de profissionais médicos e residentes - continuação 17/11/2008

No SIGTAP, o CBO de anestesiologista será compatível apenas com os procedimentos de


anestesia (geral, regional, sedação e obstétrica). No SISAIH01 e no SIHD os procedimentos
cirúrgicos que incluem anestesia no seu valor, e, que, portanto, exigem dados complementares da
equipe, ao abrir a janela para preenchimento da equipe cirúrgica, verifica a compatibilidade entre o
procedimento e o CBO do cirurgião e não com o CBO dos auxiliares ou do anestesista. O sistema
admite o mesmo CPF para o médico que exerceu a função/ocupação de anestesista e que também
foi o cirurgião ou ainda o CPF de um dos auxiliares. O CPF do cirurgião não pode se repetir para
registro como auxiliar, por representar uma inverdade. O CBO dos auxiliares do cirurgião pode ser
qualquer um da família 2231 (médico) ou 223268 (cirurgião buço-maxilo).
Quanto aos médicos residentes, há uma particularidade, estes devem ser cadastrados com o
CBO de Programa de Residência Médica, ou seja, da ocupação que exercem no estabelecimento. A
supervisão e o acompanhamento destes médicos nos hospitais é parte do programa de formação ao
qual está matriculado. Existe CBO específico de médico residente: 2231F9.

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
9 – Competências 17/11/2008

■ Compete ao gestor federal

- Manter o Banco de Dados Nacional dos Estabelecimentos de Saúde;


- Manter as Tabelas Nacionais e Codificação Padrão Código CNES;
- Incluir as Habilitações federais dos estabelecimentos de saúde;
- Efetuar a programação l
- Cooperar tecnicamente com os Estados e Municípios.

■ Compete ao gestor estadual

- Manter o Banco de Dados Nacional dos Estabelecimentos de Saúde;


- Executar o processamento de dados no sistema SCNES do cadastro dos estabelecimentos de
saúde de gestão estadual;
- Gerar codificação padrão (código CNES) de identificação dos estabelecimentos de saúde de
gestão estadual;
- Desenvolver ações com objetivo de manter o Banco de Dados Nacional dos Estabelecimentos
de Saúde atualizado;
- Coordenar o processo de cadastramento no Estado de Minas Gerais;
- Definir fluxos e procedimentos nas atividades de cadastramento para o estado de Minas Gerais;
- Incluir Habilitações para os estabelecimentos sob gestão estadual;
- Efetuar o cadastro dos estabelecimentos de gestão estadual por intermédio da Coordenação de -
Regulação das Gerências Regionais de Saúde do Estado de Minas Gerais e com participação das
Secretarias Municipais de Saúde;
- Transmitir bases de atualização ao DataSUS/Base de Dados Nacional CNES;
- Atualizar, a partir da base de dados nacional do SCNES, a base cadastral das Centrais de
Regulação Assistencial do Estado de Minas Gerais (SUSFácil);
- Autorizar a inclusão do convênio SUS no cadastro dos estabelecimentos sob gestão estadual de
esfera privada;
- Autorizar a troca de gestão dos estabelecimentos de saúde de estadual para municipal;
- Quando necessário, efetuar “in loco” a verificação dos Estabelecimentos de Saúde;
- Assinar as FCES, através da representação do gerente regional de saúde;
- Cooperar tecnicamente com os municípios.

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
9 – Competências - continuação 17/11/2008

■ Compete aos gestores municipais

- Manter o Banco de Dados Nacional dos Estabelecimentos de Saúde;


- Efetuar o cadastro dos estabelecimentos situados em seu território, exceto os de gestão
estadual;
- Executar o processamento de dados no sistema SCNES do cadastro dos estabelecimentos de
saúde de gestão municipal;
- Gerar codificação padrão (código CNES) de identificação dos estabelecimentos de saúde de
gestão municipal;
- Desenvolver ações com objetivo de manter o Banco de Dados Nacional dos Estabelecimentos
de Saúde atualizado;
- Preencher as FCES, efetuando vistoria “in loco” dos estabelecimentos de saúde, sempre que
possível acompanhada por equipes de Controle, Avaliação, Auditoria e Vigilância Sanitária
Municipais, dos estabelecimentos de saúde de gestão municipal;
- Preencher e encaminhar à Gerência Regional de Saúde, a qual está jurisdicionada, as FCES,
efetuando vistoria “in loco” dos estabelecimentos de saúde, sempre que possível acompanhada
por equipes de Controle, Avaliação, Auditoria e Vigilância Sanitária municipal ou estadual, dos
estabelecimentos de saúde de gestão estadual, quando for apto para tal;
- Quando habilitado em gestão plena do sistema municipal, definir fluxos e procedimentos nas
atividades de cadastramento para os estabelecimentos de saúde de gestão municipal;
- Quando habilitado em gestão plena do sistema municipal, incluir Habilitações para os
estabelecimentos sob gestão municipal;
- Autorizar a troca de gestão dos estabelecimentos de saúde de municipal para estadual;
- Assinar as FCES.

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
10 – Fluxograma - cadastramento estabelecimentos gestão estadual 17/11/2008

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PROCESSO
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
11 – Destaques do Fluxo de cad. estab. gestão estadual 17/11/2008

Observação 1) A forma de identificação é de opção do gestor municipal. Tratando-se de unidade


pública, esta etapa é dispensável por motivos óbvios.

Ação 1) É responsabilidade do Gestor Municipal o atendimento ao solicitante, o esclarecimento


quanto ao processo de geração de código CNES e aos requisitos existentes, assim como o adequado
encaminhamento dentro do fluxo.

Observação 2) O preenchimento da FCES de profissionais (15 e 15A) é de responsabilidade do


estabelecimento de saúde, visto que também é de sua responsabilidade a certificação da carga
horária semanal de trabalho, a forma de vinculação, registro no conselho de classe, bem como a
certificação da legalidade do exercício da atividade profissional, ou seja, se os profissionais
contratados podem, segundo regulamentação dos conselhos de classe profissional, exercer
determinadas ocupações. Neste sentido, os gestores municipais e estaduais não têm o encargo de
assinar estas fichas.

Ação 2) É essencial que no momento do preenchimento da FCES a VISA oriente e valide o ato “in
loco” junto ao Gerente responsável pela unidade. Ressaltamos que durante a vistoria da VISA trata-
se da melhor ocasião para que o preenchimento da FCES ocorra concomitantemente. É necessária a
validação das FCES para a caracterização das instalações físicas, a classificação dos serviços de
saúde ofertados, especificação dos equipamentos existentes, determinação de quantitativo de leitos;
etc. Lembramos que todos os módulos do sistema SCNES necessitam dessa validação, com exceção
dos módulos “Básico”, “Profissionais” e “Equipes”.

Observação 3) As fichas FCES podem ser preenchidas e assinadas no ato da verificação “in loco”
quando esta for realizada com o acompanhamento do técnico responsável pelo preenchimento.
Nesta situação, esta etapa torna-se dispensável.

Ação 3) A Regional de Saúde deverá desenvolver uma análise das FCES com intuito de prever a
lógica do sistema SCNES e suas críticas. Esse processo deverá ser baseado em critérios
assistenciais definidos pela Política de Saúde vigente em cada área técnica. As FCES dos módulos
“Conjunto”, “Dados Complementares (Nefrologia, Quimio, Radio e Hemoterapia)”,
“Equipamentos” e “Leitos” devem ser necessariamente encaminhadas para o setor de Vigilância
Sanitária para validação dos dados registrados.

Observação 4) Quando o preenchimento for realizado juntamente com a verificação “in loco”, esta
etapa é dispensável.

Ação 4) O código é gerado por meio do caminho no site CNES “Serviços – Gestores – Numeração
de CNES On-line”. Atentar para o fato de distinguir quando o estabelecimento for público
municipal através da situação “MANTIDO”, informando o CNPJ da Prefeitura.
Tratando-se de estabelecimentos privados a situação será “INDIVIDUAL”. Os setores devem
observar aos seguintes itens da solicitação de código CNES:
 Deve-se consultar o site oficial da Receita Federal para se avaliar a situação do CPF/CNPJ
informado e não gerar código para CPF/CNPJ inválido, inativo ou cancelado;

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Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
11 – Destaques do Fluxo de cad. estab. gestão estadual - continuação 17/11/2008

 Cuidado quanto à duplicidade de código para um estabelecimento já cadastrado e que já


possui codificação;
 Um mesmo CNPJ não pode gerar dois códigos CNES distintos. Porém, para CPF é
permitido mais de um código;
 Não se gera código para equipes da Estratégia de Saúde da Família e sim para o
estabelecimento no qual elas se vinculam;
 Não se gera código sem liberação da VISA;
 Atentar ao cumprimento das normas contidas na orientação conjunta entre ANS e MS para a
geração de código a prestadores de serviços de saúde ligados a operadoras de plano de
saúde, no que tange a personalidade (física ou jurídica) do estabelecimento.
Estas compõem algumas das orientações que propiciam maior segurança jurídica ao próprio setor
de Controle e Avaliação municipal e ao Gestor contras eventuais processos de Auditoria de órgão
internos (DENASUS– MS; SES-MG) e órgãos externos (MPU, MPE-MG, TCU, TCE-MG)

Observação 5) O envio de remessa CNES pelos municípios ao DataSUS será por meio do
aplicativo Transmissor Simultâneo. É importante manter a rotina de envio de atualizações para o
DataSUS, pelo menos uma vez por semana, respeitando a data limite de envio para a competência
determinada pelo Ministério da Saúde. No caso do SCNES, não há limite para o envio de arquivos.
A Coordenação de Cadastros Assistenciais/GISA tem por rotina, a transmissão ao DataSUS
semanal às quartas-feiras, sendo que, após processamento e transmissão, são encaminhados a todas
as GRS cópia do relatório de consistência e do protocolo de exportação.

Ação 5) É oportuna a validação das FCES pela equipe regional de Vigilância Sanitária, tendo em
vista as atribuições desta área, para aspectos ligados a caracterização das instalações físicas
existentes, a classificação dos serviços de saúde existentes, especificação dos equipamentos
existentes, especificação e quantitativo de leitos hospitalares existentes. Sugere-se que esta
validação seja identificada através de visto do profissional na ficha.

Observação 6) Os arquivos transmitidos por qualquer gestor que tenha acesso para tal, podem ser
visualizados (acesso público) através da funcionalidade Sumário de Carga Estados / Municípios do
site do CNESNet:: www.datasus.gov.br/cnes. Por meio desta consulta, é possível verificarmos quais
estabelecimentos/equipes foram exportadas no arquivo, bem como se foram aprovadas ou
rejeitadas. É importante que o gestor municipal acompanhe os arquivos transmitidos.

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CAPÍTULO DATA
12 – Fluxograma - cadastramento estabelecimentos gestão municipal 17/11/2008

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CAPÍTULO DATA
13 – Destaques do Fluxo de cad. estab. gestão municipal 17/11/2008

Observação 1) A forma de identificação é de opção do gestor municipal. Tratando-se de unidade


públicas, esta etapa é dispensável por motivos óbvios.

Ação 1) É responsabilidade do Gestor Municipal o atendimento ao solicitante, o esclarecimento


quanto ao processo de geração de código CNES e aos requisitos existentes, assim como o adequado
encaminhamento dentro do fluxo.

Observação 2) As fichas FCES podem ser preenchidas e assinadas no ato da verificação “in loco”
quando esta for realizada com o acompanhamento do técnico responsável pelo preenchimento.
Nesta situação, esta etapa torna-se dispensável.

Ação 2) É essencial que no momento do preenchimento da FCES a VISA oriente e valide o ato “in
loco” junto ao Gerente responsável pela unidade. Ressaltamos que durante a vistoria da VISA trata-
se da melhor ocasião para que o preenchimento da FCES ocorra concomitantemente. É necessária a
validação das FCES para a caracterização das instalações físicas, a classificação dos serviços de
saúde ofertados, especificação dos equipamentos existentes, determinação de quantitativo de leitos;
etc. Lembramos que todos os módulos do sistema SCNES necessitam dessa validação, com exceção
dos módulos “Básico” , “Profissionais” e “Equipes”.

Observação 3) Quando o preenchimento for realizado juntamente com a verificação “in loco”, esta
etapa é dispensável.

Ação 3) O código é gerado por meio do caminho no site CNES “Serviços – Gestores – Numeração
de CNES On-line”. Atentar para o fato de distinguir quando o estabelecimento for público
municipal através da situação “MANTIDO”, informando o CNPJ da Prefeitura.
Tratando-se de estabelecimentos privados a situação será “INDIVIDUAL”. Os setores devem
observar aos seguintes itens da solicitação de código CNES:
 Deve-se consultar o site oficial da Receita Federal para se avaliar a situação do CPF/CNPJ
informado e não gerar código para CPF/CNPJ inválido, inativo ou cancelado;
 Cuidado quanto à duplicidade de código para um estabelecimento já cadastrado e que já
possui codificação;
 Um mesmo CNPJ não pode gerar dois códigos CNES distintos. Porém, para CPF é
permitido mais de um código;
 Não se gera código para equipes da Estratégia de Saúde da Família e sim para o
estabelecimento no qual elas se vinculam;
 Não se gera código sem liberação da VISA;
 Atentar ao cumprimento das normas contidas na orientação conjunta entre ANS e MS para a
geração de código a prestadores de serviços de saúde ligados a operadoras de plano de
saúde, no que tange a personalidade (física ou jurídica) do estabelecimento.
Estas compõem algumas das orientações que propiciam maior segurança jurídica ao próprio setor
de Controle e Avaliação municipal e ao Gestor contras eventuais processos de auditoria de órgãos
internos (DENASUS– MS; SES-MG) e órgãos externos (MPU, MPE-MG, TCU, TCE-MG)

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CAPÍTULO DATA
13 – Destaques do Fluxo de cad. estab. gestão municipal - continuação 17/11/2008

Observação 4) O envio de remessa CNES pelos municípios ao DataSUS será por meio do
aplicativo Transmissor Simultâneo. É importante manter a rotina de envio de atualizações para o
DataSUS, pelo menos uma vez por semana, respeitando a data limite de envio para a competência
determinada pelo Ministério da Saúde. No caso do SCNES não há limite para o envio de arquivos.

Observação 5) Os arquivos transmitidos por qualquer gestor que tenha acesso para tal, podem ser
visualizados (acesso público) através da funcionalidade Sumário de Carga Estados / Municípios do
site do CNESNet: www.datasus.gov.br/cnes. Por meio desta consulta, é possível verificarmos quais
estabelecimentos/equipes foram exportadas no arquivo, bem como se foram aprovadas ou
rejeitadas. É importante que o gestor municipal acompanhe os arquivos transmitidos.

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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos 17/11/2008

14.1 Cadastro de habilitações

A habilitação, para o sistema SCNES, pode ser entendida como uma autorização, realizada
por ato do gestor competente para tal e mediante o devido processo de certificação documental e
integração à rede regional, para o estabelecimento de saúde realizar determinado serviço
assistencial, em sua maioria de alta complexidade.
As habilitações podem ser centralizadas (Ministério da Saúde) ou descentralizadas (gestores
estaduais/municipais), de acordo com as portarias SAS/MS nº. 414 (11/08/2005) e 629
(25/08/2006). São habilitações centralizadas:

CÓDIGO DESCRIÇÃO
1206 HOSPITAL DIA - SAUDE MENTAL
2505 ANTEBRACO, PUNHO E MAO
2416 BANCO DE SANGUE E CORDAO UMBILICAL E PLACENTARIO
2415 BANCO DE TECIDO MUSCULO ESQUELETICO
2413 BANCO DE TECIDO OCULAR HUMANO
2414 BANCO DE VALVULAS CARDIACAS
2412 BUSCA ATIVA DE ORGAOS
1712 CACON
1713 CACON COM SERVICO DE ONCOLOGIA PEDIATRICA
0619 CAPS ALCOOL E DROGAS
0616 CAPS I
0617 CAPS II
0618 CAPS III
0620 CAPS INFANTIL
1701 CENTRO DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA - CACON I
0403 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS I
0404 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS II
1502 CENTRO DE REFERENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEFROLOGIA
1602 CENTRO DE REFERENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROLOGIA/NEUROCIRURGIA**.
2302 CENTRO DE REFERENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL
2502 CENTRO DE REFERENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TRAUMATO-ORTOPEDIA**
2201 CENTRO DE REFERENCIA DE REABILITACAO EM MEDICINA FISICA
1801 CENTRO DE REFERENCIA DE TRATAMENTO DE OSTEOGENESIS IMPERFECTA
0802 CENTRO DE REFERENCIA EM ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR**
2102 CENTRO DE REFERENCIA EM ASSISTENCIA A QUEIMADOS - ALTA COMPLEXIDADE
2101 CENTRO DE REFERENCIA EM ASSISTENCIA A QUEIMADOS - MEDIA COMPLEXIDADE
0101 CENTRO DE REFERENCIA EM ATENCAO A SAUDE DO IDOSO
0201 CENTRO DE REFERENCIA EM CIRURGIA BARIATRICA
0501 CENTRO DE REFERENCIA EM OFTALMOLOGIA - NIVEL I
0502 CENTRO DE REFERENCIA EM OFTALMOLOGIA - NIVEL II
CENTRO DE REFERENCIA EM TRIAGEM NEONATAL /ACOMPANHAMENTO E TRATAMENTO - DOENCAS FALCIFORMES
1406
E OUTRAS HEMOGLOBINOPATIAS
CENTRO DE REFERENCIA EM TRIAGEM NEONATAL /ACOMPANHAMENTO E TRATAMENTO DE DOENCAS
1405
CONGENITAS - FENILCETONURIA/HIPOTIREOIDISMO CONGENITO
1407 CENTRO DE REFERENCIA EM TRIAGEM NEONATAL/ACOMPANHAMENTO E TRATAMENTO - FIBROSE CISTICA
1001 CENTRO DE REFERENCIA NO TRATAMENTO DA DOR CRONICA
0401 CENTRO DE TRATAMENTO DA MA FORMACAO LABIO PALATAL
0301 CENTROS/NUCLEOS PARA REALIZACAO DE IMPLANTE COCLEAR
0405 CEO III - CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS
2504 CINTURA ESCAPULAR, OMBRO, BRACO E COTOVELO
2506 CINTURA PELVICA, QUADRIL, COXA
0809 CIRURGIA CARDIACA

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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos - continuação 17/11/2008

CÓDIGO DESCRIÇÃO
0803 CIRURGIA CARDIOVASCULAR E PROCEDIMENTOS EM CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
0804 CIRURGIA CARDIOVASCULAR PEDIATRICA
0805 CIRURGIA VASCULAR
0806 CIRURGIA VASCULAR E PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES EXTRACARDIACOS
0601 CLASSE I
0602 CLASSE II
0603 CLASSE III
0604 CLASSE IV
0609 CLASSE IX
0605 CLASSE V
0626 Classe V - PT/GM 251/02
0606 CLASSE VI
0607 CLASSE VII
0608 CLASSE VIII
0627 Classe VI-PT/GM 251/02
0610 CLASSE X
0611 CLASSE XI
0612 CLASSE XII
0614 CLASSE XIV
2503 COLUNA
1604 COLUNA E DOS NERVOS PERIFERICOS
2405 CONJUGADO RIM E PANCREAS
2411 CORACAO
2407 CORNEA/ESCLERA
2507 COXA, JOELHO E PERNA
0303 DIAGNOSTICO, TRATAMENTO E REABILITACAO AUDITIVA NA ALTA COMPLEXIDADE
0302 DIAGNOSTICO, TRATAMENTO E REABILITACAO AUDITIVA NA MEDIA COMPLEXIDADE.
2303 ENTERAL
2304 ENTERAL E PARENTERAL
2305 ENTERAL E PARENTERAL COM MANIPULACAO E FABRICACAO DA FORMULA NUTRICIONAL
1611 EPILEPSIA
2417 EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE ATRAVES DE SOROLOGIA - TIPO I
2418 EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE ATRAVES DE SOROLOGIA E OU BIOLOGIA MOLECULAR - TIPO II
1201 FIBROSE CISTICA - HOSPITAL DIA
2409 FIGADO
1503 HEMODIALISE II
1404 HOSPITAL AMIGO DA CRIANCA
1203 HOSPITAL DIA - AIDS
1205 HOSPITAL DIA - GERIATRIA
HOSPITAL DIA EM INTERCORRENCIAS POS - TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA E DE OUTROS PRECURSORES
1204
HEMATOPOETICOS
1714 HOSPITAL GERAL COM CIRURGIA ONCOLOGICA
2701 HOSPITAL TIPO I EM URGENCIA
2702 HOSPITAL TIPO II EM URGENCIA
2703 HOSPITAL TIPO III EM URGENCIA
0808 IMPLANTE DE MARCAPASSO DEFINITIVO
1608 INVESTIGACAO E CIRURGIA DE EPILEPSIA
0810 LAB. ELETROFISIOLOGICO E TERAPIA INTERVENCIONISTA
LABORATÓRIO DE ELETROFISIOLOGIA, CIRURGIA CARDIOVASCULAR E PROCEDIMENTOS DE CARDIOLOGIA
0807
INTERVENCIONISTA. O
1102 LABORATORIO PARA CD4/CD8, CARGA VIRAL
0402 LABORATORIO REGIONAL DE PROTESE DENTARIA
1610 NEUROCIRURGIA FUNCIONAL ESTERIOTAXICA
1612 NEUROCIRURGIA I
1613 NEUROCIRURGIA II
1614 NEUROCIRURGIA III
1606 NEUROCIRURGIA VASCULAR
2306 NUTRICAO ENTERAL
2511 ORTOPEDIA - COLUNA

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CÓDIGO DESCRIÇÃO
2515 ORTOPEDIA - JOELHO
2513 ORTOPEDIA - MAO
2512 ORTOPEDIA - OMBRO
2514 ORTOPEDIA - QUADRIL
2516 ORTOPEDIA - TUMOR OSSEO
2509 ORTOPEDIA INFANTIL
2517 OUTROS SEGMENTOS OSSEOS
2404 PANCREAS ISOLADO
2508 PERNA, TORNOZELO E PE
0615 PNASS MAIOR QUE 80%
1202 PROCEDIMENTOS CIRURGICOS, DIAGNOSTICOS OU TERAPEUTICOS -HOSPITAL DIA
2001 PROGRAMA DE ASSISTENCIA VENTILADORA NAO INVASIVA AOS PORTADORES DE DOENCAS NEUROMUSCULARES
0630 PSIQUIATRIA III
2410 PULMAO
1401 REFERENCIA HOSPITALAR EM ATENDIMENTO SECUNDARIO A GESTACAO DE ALTO RISCO
1402 REFERENCIA HOSPITALAR EM ATENDIMENTO TERCIARIO A GESTACAO DE ALTO RISCO
2408 RIM
1716 SERVICO DE ONCOLOGIA CLINICA DE COMPLEXO HOSPITALAR
1715 SERVICO DE RADIOTERAPIA DE COMPLEXO HOSPITALAR
2202 SERVIÇO DE REABILITACAO FISICA - NIVEL INTERMEDIARIO
0701 SERVICO DE REFERENCIA DE SAUDE DO TRABALHADOR ESTADUAL A
0702 SERVICO DE REFERENCIA DE SAUDE DO TRABALHADOR ESTADUAL B
0703 SERVICO DE REFERENCIA DE SAUDE DO TRABALHADOR ESTADUAL C
0704 SERVICO DE REFERENCIA DE SAUDE DO TRABALHADOR REGIONAL A
0705 SERVICO DE REFERENCIA DE SAUDE DO TRABALHADOR REGIONAL B
0706 SERVICO DE REFERENCIA DE SAUDE DO TRABALHADOR REGIONAL C
SERVICO HOSPITALAR DE REFERENCIA PARA A ATENCAO INTEGRAL AOS USUARIOS DE ALCOOL E OUTRAS
0621
DROGAS
1101 SERVICO HOSPITALAR PARA TRATAMENTO AIDS
1705 SERVICO ISOLADO DE QUIMIOTERAPIA
1704 SERVICO ISOLADO DE RADIOTERAPIA
2402 TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA - ALOGENICO APARENTADO
2403 TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA - ALOGENICO NAO APARENTADO
2401 TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA - AUTOGENICO
1104 TRATAMENTO DA LIPODISTROFIA DO PORTADOR DE HIV/AIDS
1609 TRATAMENTO NEURO ENDOVASCULAR
1607 TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO DA DOR E FUNCIONAL
1603 TRAUMA E ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO
2510 TRAUMATOLOGIA ORTOPEDICA DE URGENCIA
1605 TUMORES DO SISTEMA NERVOSO
1706 UNACON
1708 UNACON COM SERVICO DE HEMATOLOGIA
1709 UNACON COM SERVICO DE ONCOLOGIA PEDIATRICA
1707 UNACON COM SERVICO DE RADIOTERAPIA
1710 UNACON EXCLUSIVA DE HEMATOLOGIA
1711 UNACON EXCLUSIVA DE ONCOLOGIA PEDIATRICA
0801 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR*
1501 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEFROLOGIA(SERVIÇO DE NEFROLOGIA)
1601 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROLOGIA/NEUROCIRURGIA*.
2301 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL*
2501 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TRAUMATO-ORTOPEDIA*
3001 UNIDADE DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR
1403 UNIDADE QUE REALIZA ASSISTENCIA AO PARTO SEM DISTOCIA POR ENFERMEIRO(A) OBSTETRA
0202 UNID.DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE AO PACIENTE PORTADOR DE OBESIDADE GRAVE
2699 UTI I
2601 UTI II ADULTO
2602 UTI II NEONATAL
2603 UTI II PEDIATRICA
2604 UTI III ADULTO

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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos - continuação 17/11/2008

CÓDIGO DESCRIÇÃO
2605 UTI III NEONATAL
2606 UTI III PEDIATRICA
2607 UTI QUEIMADOS

São habilitações descentralizadas:

CÓDIGO HABILITAÇÃO
0901 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES CARDIOVASCULARES
0906 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES DECORRENTES DA AIDS
0907 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES DEVIDO A CAUSAS EXTERNAS
0903 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES NEUROLÓGICAS
0905 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES ONCOLIGICAS
0904 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES OSTEOMUSCULAR E DO TECIDO CONJUNTIVO
0902 CUIDADOS PROLONGADOS - ENFERMIDADES PNEUMOLIGICAS
1901 LAQUEADURA
1301 INTERNACAO DOMICILIAR
1902 VASECTOMIA
2901 VIDEOCIRURGIAS
2801 CUIDADOS INTERMEDIARIOS NEONATAL

É importante que seja diferenciado os dois atos relacionados à habilitação, o de habilitar e o


de cadastrar:
 A habilitação de determinado serviço se dá através do devido processo de habilitação,
coordenado pelo gestor competente e com certificação/publicação pelo Ministério da Saúde.
 O cadastro das habilitações no SCNES ocorre segundo o tipo de habilitação: quando o
registro das habilitações for descentralizado, o gestor estadual (para os municípios sob
gestão estadual) ou o municipal (para municípios habilitados em Gestão Plena do Sistema
Municipal3) realiza o registro no cadastro do estabelecimento no SCNES local; quando não
for descentralizado, compete ao Ministério da Saúde o devido registro das habilitações no
arquivo HabilitacoesBrasil.zip, o qual deve ser carregado pelos gestores estadual e
municipal na base de dados SCNES local.

Os usuários operadores do SCNES estadual, regional e municipal devem ter por rotina, a
atualização periódica do arquivo HabilitacoesBrasil.zip, sendo recomendado o mínimo de 1 vez por
semana. É a atualização deste arquivo no SCNES local que permite o estabelecimento de saúde a
executar os procedimentos que ele está habilitado a realizar, por outro lado, a não atualização do
arquivo provoca a glosa dos procedimentos.

3
Habilitados pela NOAS ou com o Pacto pela Saúde devidamente homologado.

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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos - continuação 17/11/2008

14.2 Cadastro de convênio com o SUS

O registro de convênio com o SUS no cadastro de estabelecimentos de saúde de esfera


privada no SCNES deve ser efetuado mediante a formalização do contrato de prestação de serviços
celebrado entre o gestor competente e o particular. É importante chamar a atenção para que este
registro é a representação da relação jurídica entre a administração pública (direta) e o particular,
sendo assim, o técnico operador do SCNES deve estar devidamente certificado da legalidade e
validade desta informação antes do registro, sendo responsabilizado administrativamente pela
inclusão indevida.
Para os estabelecimentos de saúde, de esfera administrativa privada, localizados em
municípios sob gestão estadual, no que diz respeito aos níveis de atenção Média e/ou Alta
Complexidade, o registro de convênio SUS no SCNES se dará exclusivamente mediante
autorização formal da Coordenação de Cadastros Assistenciais/GISA/SR/SESMG.

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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos - continuação 17/11/2008

14.3 Troca de gestão

A atualização/carga de arquivos na base de dados nacional do SCNES observa o princípio de


gestão cadastral única do estabelecimento de saúde, ou seja, apenas um gestor é habilitado para
executar a manutenção dos registros do estabelecimento de saúde na base nacional, conforme
conceito de gestão indicado no capítulo 5 deste documento. No entanto, existe a possibilidade de
realizar a mudança desta gestão, de estadual para municipal e vice-versa, evitando assim que mais
de um gestor exporte o mesmo estabelecimento. A ocorrência desta duplicidade será identificada
na base nacional pela mensagem de rejeição: GESTÕES INCOMPATÍVEIS e provocará a falta de
atualização do estabelecimento.

1 – MUNICIPAL ESTADUAL: SMS comunica a sua GRS e realiza a autorização de


troca de gestão no site do DATASUS/CNES através do caminho:
SERVIÇOS/GESTORES/AUTORIZA TROCA DE GESTÃO, selecionando o estabelecimento que
deseja alterar para gestão Estadual e confirmando a opção. Em seguida, a SMS exportada, por
seleção, para a GRS, o cadastro do estabelecimento. GRS importa o arquivo, efetua a adequação
do(s) nível(s) de atenção, executa os relatórios de crítica e procede com a exportação à Coordenação
de Cadastros Assistenciais/GISA. SMS exclui o estabelecimento da base local.

2 – ESTADUAL MUNICIPAL: a GRS deve solicitar, via e-mail, à Coordenação de


Cadastros Assistenciais tal operação, discriminando os estabelecimentos por município e definindo
o tipo de exclusão desejada. Após confirmação dessa Coordenação, GRS efetua a adequação do(s)
nível(s) de atenção e exporta, por seleção, o cadastro do estabelecimento. SMS exporta o cadastro
do estabelecimento para a base nacional (DATASUS), efetivando assim a troca de gestão.

OBS: Na solicitação por e-mail a GRS deve informar os seguintes dizeres: “solicito a
autorização para troca de gestão e exclusão da base (DATASUS ou da base Estadual)”. Também é
imprescindível a discriminação dos estabelecimentos por município.

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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos - continuação 17/11/2008

14.4 Exclusão de estabelecimentos

Existem dois modos de exclusão de estabelecimentos de saúde da base de dados SCNES:

1 - Exclusão da base de dados local: consiste na exclusão do cadastro de um estabelecimento de


saúde na base de dados local, ou seja, a exclusão será efetuada apenas no banco de dados existente
no computador do usuário. Neste modo, o comando de exclusão não é armazenado no movimento
do usuário, não reproduzindo desta forma, a exclusão em outras bases.

2 - Exclusão da base de dados nacional (DATASUS): consiste na exclusão do cadastro de um


estabelecimento de saúde na base de dados nacional (DATASUS), ou seja, a exclusão será efetuada,
além da base de dados local, também na nacional. Neste modo, o comando de exclusão é
armazenado no movimento do usuário, reproduzindo assim a exclusão nas bases em outras bases às
quais destinasse o arquivo de exportação.

A exclusão do estabelecimento de saúde deve ser efetuação nas seguintes situações:

■ Quando encerrada as atividades


Situação: Quando, definitivamente, deixar de existir qualquer ação ou serviço de saúde em sua
estrutura, incluindo no endereço complementar;
Modo: Exclusão da base local + Exclusão do DATASUS

■ Mudança de Município
Situação: Quando o estabelecimento de saúde mudar sua estrutura física e atividades de município .
Modo: Exclusão da base local + Exclusão do DATASUS

■ Troca de Gestão
Situação: Quando ocorrer a troca de gestão do estabelecimento de saúde de estadual para
municipal.
Modo: Exclusão da base local (na base estadual)

32
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CAPÍTULO DATA
14 – Padronização de processos - continuação 17/11/2008

■ Correção de Duplicidades
Situação: Erroneamente o estabelecimento de saúde foi cadastrado duas vezes, com códigos
distintos.
Modo: Exclusão da base local + Exclusão do DATASUS

33
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CAPÍTULO DATA
15 – Documentação comprobatória de informações cadastrais 17/11/2008

Parte fundamental do processo de cadastramento e que está diretamente relacionada com a


qualidade da informação é a análise e certificação dos dados preenchidos nas FCES antes do
registro no SCNES. Preconiza-se que este procedimento seja realizado no ato do preenchimento
da(s) FCES e também pelo responsável pela operacionalização do sistema quando isto ocorre por
pessoas/entidades distintas.
Define-se que o procedimento de certificação das informações cadastradas ocorrerá: pela
SMS, que é responsável pelo preenchimento da FCES, a certificação documental do Módulo
Básico; pela GRS a certificação, documental quando possível, das FCES de todos os módulos do
cadastro dos estabelecimentos sob gestão estadual, salvo a ficha de profissionais que é de
responsabilidade do próprio estabelecimento de saúde. No caso da GRS, inclui a certificação pela
Vigilância Sanitária regional dos módulos Conjunto, Equipamentos e Leitos.

15.1 Caracterização de estabelecimento de saúde

A caracterização de um estabelecimento como de saúde, objeto do CNES, pode ser efetuada


utilizando os seguintes instrumentos:

■ Alvará Sanitário ou relatório de vistoria da equipe de Vigilância Sanitária competente. Este


instrumento indicará que naquela estrutura física são realizadas ações e serviços de saúde,
coletiva ou individual, programada ou não, caracterizando-o assim como estabelecimento de
saúde. Este instrumento deverá ser utilizado para o cadastro de estabelecimentos de saúde de
personalidade Física e Jurídica.

■ Cartão do CNPJ4, o qual indica, primeiro que a personalidade do estabelecimento é jurídica


e segundo, através do código da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE,
que ele tem por atividade a prestação de serviços de saúde humana. As atividades econômicas
da área de saúde são iniciadas por 86 ou 87. Este instrumento deverá ser utilizado para o
cadastro de estabelecimentos de saúde de personalidade jurídica.

4
ver ANEXO 4

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CAPÍTULO DATA
15 – Documentação comprobatória informações cadastrais - continuação 17/11/2008

15.2 Natureza da organização

A caracterização da natureza da organização do estabelecimento deve observar os conceitos


definidos no Manual Técnico do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – Versão 2
(2006) e podem ser verificados utilizando os seguintes instrumentos:

 Administração Indireta – Autarquias: Lei específica que criou a autarquia.


 Administração Indireta – Empresa Pública: Lei específica que autorizou a criação da empresa
pública.
 Administração Indireta – Fundação Pública: Lei específica que autorizou a criação da
fundação pública e lei complementar que define suas áreas de atuação.
 Administração Indireta – Organização Social Pública: Cartão do CNPJ
Economia Mista - Lei específica que autorizou sua criação.
 Empresa Privada: Cartão do CNPJ.
 Cooperativa: Cartão do CNPJ.
 Sindicato: Cartão do CNPJ.
 Empresa Privada: Cartão do CNPJ.
 Fundação Privada: Cartão do CNPJ.

15.3 Retenção de Tributos

A caracterização da retenção de tributos do estabelecimento deve observar a tabela do Manual


Técnico do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – Versão 2 (2006) e podem ser
verificados utilizando os seguintes instrumentos:

■ Unidade Filantrópica (código 11): Certificado de Entidade Beneficente de Assistência


Social (anteriormente denominado Certificado de Entidades de Fins Filantrópicos) válido
concedido pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. Este certificado é o
reconhecimento do Poder Público Federal de que a Instituição é Entidade Beneficente de
Assistência Social (anteriormente conhecida como “filantrópica”), sem fins lucrativos e presta
atendimento ao público alvo da assistência social. Os certificados ficam disponíveis para
consulta através do site do Conselho (www.mds.gov.br/cnas), no acesso rápido Consulta de
Entidades.

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CAPÍTULO DATA
18 – Documentação comprobatória informações cadastrais - continuação 17/11/2008

■ Unidade Sem Fins Lucrativos (código 12): Declaração nos termos do anexo III da IN
04/97-SRF.

■ Unidade Privada Lucrativa (código 14): Contrato Social / Declaração de Imposto de


Renda Pessoa Jurídica e quando não houver termo de opção pelo Simples.

■ Unidade Privada Lucrativa Simples (código 13): Termo de opção pelo Simples. Nos
casos em que o estabelecimento for optante pelo Simples Nacional, esta opção pode ser
confirmada através de consulta ao site da Receita Federal
(www3.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/).

15.4 Contrato SUS

Publicação, da administração pública, do contrato de prestação de serviços celebrado entre o


gestor competente e o particular.

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CAPÍTULO DATA
16 – Atualização e acompanhamento de equipes 17/11/2008

16.1 Atualização de equipes

Atualmente, um dos maiores desafios referente à atualização dos dados registrados no SCNES
no estado de Minas Gerais relaciona-se à manutenção do cadastro dos profissionais vinculados às
equipes da Estratégia Saúde da Família, tendo em vista sua dificuldade de fixação e conseqüente
alta movimentação.
OBRIGATORIAMENTE, quando ocorrem mudanças na situação da equipe (saída ou entrada
de profissionais), deve ser efetuada a atualização no sistema SCNES:

■ Saída de um profissional com substituição: Quando ocorrer a saída de algum profissional


integrante da equipe e houver a imediata substituição por outro profissional (novo contratado),
deve ser efetuada a exclusão do profissional (que está saindo) do módulo Equipes e
desvinculação do estabelecimento no módulo Profissionais. Após este procedimento, deve-se
vincular o novo profissional ao estabelecimento e incluí-lo na equipe;

■ Saída de um profissional sem substituição: Quando ocorrer a saída de algum profissional


integrante da equipe e não haver a imediata substituição, deve se efetuado o desligamento do
profissional da equipe, através da indicação da data de desligamento no campo Dt.
Desligamento do módulo Equipes. Esta situação poderá ser mantida durante 90 dias sem
prejuízo em termos de crítica do sistema SCNES. Após este período, o sistema apontará
mensagem de consistência, inviabilizando o movimento de atualizações. Para evitar algum
problema neste sentido, esgotado o prazo de substituição e ainda não haver a contratação de
outro profissional, o tipo de equipe pode ser alterado temporariamente para: EACS, quando
faltar o profissional da equipe mínima da ESF (Médico, Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de
enfermagem) ou para ESF quando faltar o profissional da equipe mínima da Saúde Bucal
(Cirurgião Dentista, ACD ou THD), até que seja possível vincular outro profissional, quando
retornará o tipo de equipe de origem.

Quando a equipe ESF estiver vinculada a um estabelecimento de gestão estadual, o


desligamento do profissional poderá ser efetuado pela GRS mediante declaração elaborada pelo
profissional, de próprio punho e com reconhecimento de firma, onde fique explicito a saída do
profissional da equipe/estabelecimento.

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CAPÍTULO DATA
16 – Atualização e acompanhamento de equipes - continuação 17/11/2008

16.2 Acompanhamento

Considerando que uma das condicionantes ao pagamento dos incentivos federais à equipes é o
satisfatório cadastro no SCNES, torna-se necessário o periódico acompanhamento da situação
cadastral das equipes na base nacional do sistema (site: www.datasus.gov.br/cnes), podendo este ser
considerado um procedimento preventivo. É importante o esclarecimento de alguns pontos relativos
a esta questão:

■ O Ministério da Saúde elabora a relação com os quantitativos de equipes para pagamento,


observando a condicionante cadastro, com base no quantitativo de equipes cadastradas
corretamente na base nacional (site) ou enviadas até a data de fechamento da competência
definida pelo Ministério da Saúde;

■ A ocorrência de Rejeições e Pendências para o estabelecimento na base nacional do SCNES,


pode ocasionar a não quantificação da equipe para pagamento.

É importantíssimo verificar, com a devida antecedência à data limite de envio de bases, a


situação cadastral da equipes do município, podendo ser realizada por meio de três consultas à base
nacional (site):
1. Consultas – Equipes: é possível consultar a prévia do quantitativo que será utilizado para
pagamento. Demonstra a quantidade de equipes cadastradas e enviadas sem críticas à base federal
até a data especificada. Através desta consulta, também é possível verificar a situação cadastral
utilizada para o pagamento em competências anteriores, bem como o motivo de não pagamento
referente à duplicidade de profissionais;

2. Consultas – Estabelecimentos – Rejeitados/Pendentes: Relação de estabelecimento que


têm alguma rejeição ou pendência apontada para seu cadastro;

3. Serviços – Sumário de Cargas Estado / Município: permite visualizar a relação das


exportações de qualquer gestor. Nesta consulta é discriminada a data e hora da exportação, quais
estabelecimentos e equipes foram rejeitados e aprovados.

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17 – Solicitação e geração de códigos CNES 17/11/2008

17.1 Estabelecimentos sob gestão estadual

A solicitação de código CNES à Coordenação de Cadastros Assistenciais / GISA deverá ser


feita somente após avaliação das fichas FCES pela Coordenação de Regulação/GRS. Considerando
o MEMO DISA 062/2005, a documentação necessária para solicitação de código é: Memorando da
Coordenação de Regulação/GRS solicitando o código (quando se tratar de estabelecimento que teve
seu código expirado isto deverá ser informado), liberação da Vigilância Sanitária (considera – se
liberação, a cópia do Alvará Sanitário ou do relatório de vistoria ou declaração do coordenador da
Vigilância Sanitária da GRS) e impresso padrão do Banco de Dados Solicitação de Códigos CNES,
o qual está disponível no site da SES – MG.
A Coordenação de Cadastros Assistenciais/GISA tem o prazo de 7 (sete) dias úteis para
avaliação e liberação ou não do código CNES, contados a partir da data de recebimento da
solicitação. A Coordenação de Regulação da GRS tem o prazo de 7 (sete) dias úteis para incluir o
estabelecimento no sistema CNES e exportá–lo para a Coordenação de Cadastros Assistenciais ,
contados a partir da data de recebimento dos códigos CNES através de memorando.

17.2 Estabelecimentos sob gestão municipal

Para a geração de código CNES, o município deve entrar no site CNESNet:


Serviços/Gestores/Numeração Online. Para geração do código, deverá ser registrado: Nome
Fantasia, Razão Social, Situação (Individual ou Mantido), CNPJ/CPF estabelecimento, CNPJ
Mantenedora e Município. Os dados registrados neste pré-cadastramento deverão ser compatíveis
com os registrados no sistema SCNES. Caso sejam diferentes, ocasionar a crítica: DADOS
DIVERGEM DO CADASTRO ON LINE, na base de dados nacional. É importante enfatizar que a
SMS, antes da geração do código CNES do estabelecimento, tenha em mão a cópia do alvará
sanitário ou termo de vistoria, para que fique certificada sua existência física, bem como que essa
seja de conhecimento da Vigilância Sanitária.

39
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CAPÍTULO DATA
18 – ANEXO 1 – Glossário: críticas de advertência 17/11/2008

Mensagem Campos relacionados Motivo Solução Ação proposta


O número PIS/PASEP informado do profissional está
0017 - Número Cadastramento, PIS/PASEP (Mód. Solicitar alteração cadastral da ficha FCES do profissional com a Para os profissionais que serão cadastrados como SUS, este campo deve ser preenchido na
inválido, por informação incorreta ou por digitação
Pis/Pasep Inválido Profissional) correção do número. FCES, antes da inclusão no sistema SCNES.
errada.
0083 - É necessário Preencher os campos: Nº Alvará, Data de expedição e Órgão Emissor Exigir que, juntamente com as fichas FCES, esteja anexado uma cópia do Alvará Sanitário.
Nº do Alvará, Data de Expedição e Órgão Estabelecimentos de Esfera Administrativa Privada sem
Alvará para Esfera com os dados do Alvará Sanitário emitido pela Vigilância Sanitária Outra opção e trabalhar em parceria com o setor de Vigilância Sanitária e não aceitar
Emissor (Mód. Básico) informar o número do Alvará Sanitário
Adm. Privada para o estabelecimento. cadastros que não tenham Alvará Sanitário válido.
Vínculo com o SUS: Nº Contrato/Convênio Inclusão do Atendimento Prestado com Convênio SUS nos estabelecimentos privado só
0084 - Falta contrato - Municipal e Nº Contrato/Convênio - Estabelecimento de Esfera Administrativa Privada, Preencher os campos: Nº Contrato/Convênio e Data de Publicação pode ser realizada mediante um contrato formalizado, portando, antes de fazer este tipo de
com o SUS para Estadual (Mód. Básico); Atendimento informou Atendimento Prestado com Convênio SUS, com os dados do Contrato ou Convênio celebrado entre o gestor SUS inclusão ou alteração, deve ser verificado se existe contrato vigente. A Portaria GM 3.277
estabelecimento privado Prestado (Mód. Básico); Convênio (Mód. sem informar o número do contrato ou convênio. e o estabelecimento de saúde. de 22/12/2006 estabelece o prazo de um ano para todos os contratos estarem regulares,
Básico) inclusive com o campo preenchido no SCNES.
Primeiramente deve-se certificar que o profissional realmente
Antes da inclusão dos profissionais da equipe ESF no sistema, deve ser feita consulta no
Vínculo (Mód. Profissional); continua vinculado a alguma Equipe do município ou se realmente
0087 - Prof. vinculado a site do CNES (www.datasus.gov.br/cnes). Se na consulta ele estiver vinculado a alguma
Profissional/Especialidade (Mód. Equipes); O profissional apontado com esta mensagem também está sendo contratado. Caso positivo, deve-se entrar no site do
equipe de Outro equipe de outro município, deve se comunicar ao gestor esta pendência, a qual irá bloquear
Arquivo CPF de Profissionais Equipes está vinculado a uma equipe de outro município. DATASUS/CNES, e verificar a qual outro município o profissional
Município os recursos referentes a esta estratégia. Sugerimos que seja feito contato direto entre
Brasil está vinculado. Indetificando-o deverá ser feito contato direto com o
gestores.
gestor e solicita-lo a atualização do cadastro.
Comissões e Outros, Programa de Esta crítica é apontada quando o hospital de Esfera
0101 - Estab. Consta no Reestruturação de Hospitais Filantrópicos, Administrativa Privada e Filantrópica, fez adesão ao
Neste caso, deve informar Sim no campo Este hospital fez adesão ao Solicitar ao setor responsável pelo Programa de Reestrutura de Hospitais Filantrópicos, que
arquivo Filantr. sem Este hospital fez adesão ao programa? Programa de Reestruturação de Hospitais Filantrópicos,
programa?, a cada nova adesão, o setor responsável pelo SCNES seja comunicado.
marca adesão (Mód. Básico); Arquivo: Adesão Prog de no entanto não marcou sim no campo Este hospital fez
Restrut. Hosp. Filantrópicos adesão ao programa? do Módulo Básico
A numeração inserida no campo CEP está invalida com
0113 - CEP Profissional Dados Residenciais e Bancários, base na comparação com o arquivo CEP Brasil. Na Se no município existir CEP por rua, deve ser feita a alteração para o Consultar o site dos Correios (www.correios.com.br) para certificar que o CEP informado
Não existente Residência, CEP (Mód. Profissional) maior parte dos casos, foi utilizado o CEP geral do CEP correto. na FCES é válido.
município.
0158 - Cnpj/Cpf Esta crítica é apontada quando existem mais de um Antes de incluir o estabelecimento, verificar na base de dados SCNES local e no site do
Consultar na base de dados SCNES local, o CNPJ ou CPF em
idêntico a outro CNPJ/CPF Estabelecimento (Mód. Básico) estabelecimento cadastrado com o mesmo CNPJ ou com CNES (www.datasus.gov.br/cnes), se já existe outro estabelecimento cadastrado com o
questão, devendo ser excluído um dos dois estabelecimentos.
estabelecimento o mesmo CPF (neste caso no mesmo endereço). mesmo CNPJ ou CPF (neste caso no mesmo endereço).

Antes de incluir e/ou alterar algum serviço no cadastro do estabelecimento, verificar na


0162 - Serviço Espec. Verificar a real existência do serviço no estabelecimento. Caso
Nível de Hierarquia (Mód. Básico); O(s) Serviço(s) Especializado(s) informado(s) esta(ão) tabela de Serviço X Nível de Hierarquia (ANEXO 1), se o estabelecimento comporta o
incompatível com Nível positivo, o Nível de Hierarquia deverá ser revisto e alterado, de
Serviços Especializados (Mód. Conjunto) incompatível(is) com o Nível Hierárquico informado serviço em questão. Caso negativo, o Nível de Hierarquia deve ser revisto com base no
Hierárquico forma a ficar compatível.
Anexo 8 do Manual Técnico do CNES - Versão 2 - Atualização 2006.
O profissional apontado com esta mensagem está
0164 - Médico PSF com Antes de vincular o Médico Saúde da Família no estabelecimento, verificar se ele possui
Vínculos, CBO (Mód. Profissional) vinculado com o CBO 06141 (Médico Saúde da
mais de 2 CBO's mais de um vinculo. Caso positivo, não aceitar a inclusão.
Família) mais dois ou mais vínculos
O cadastro deve ser revisto. Deve ser informado no campo Carga
Horária Semanal, a quantidade de horas que o profissional realmente
O profissional apontado com esta mensagem possui no
0165 – Profissionais atua no estabelecimento. É recomendado pelo Ministério da Saúde Antes de vincular o profissional no estabelecimento, verificar a carga horária que ele já
somatório de sua Carga Horária Semanal em todos os
com mais de 64 horas Carga Horária Semanal (Mód. Profissional) que seja informado a carga horária real do profissional no possui cadastrada. Caso o acréscimo do novo vinculo, sua carga horária ultrapasse 64 horas
estabelecimentos a que ele está vinculado, mais de 64 h
semanais estabelecimento, e não a contratual, conforme Portaria SAS 51 de semanais, não aceitar a inclusão e solicitar que todos os seus vínculos sejam revistos.
semanais.
26/02/2004. O cadastro do profissional deve ser atualizado junto a
todos os estabelecimentos em que ele é vinculado.
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21 – ANEXO 1 – Glossário: críticas de advertência - continuação 17/11/2008

Mensagem Campos relacionados Motivo Solução Ação proposta


0166 - Profissionais O profissional apontado com esta mensagem está Antes de vincular o profissional no estabelecimento, verificar a quantidade de vínculos que
O cadastro do profissional deve ser revisto e atualizado junto a todos
com mais de 5 CBO's Vínculos, CBO (Mód. Profissional) vinculado a estabelecimentos com mais de 5 ele já possui cadastrados. Caso o acréscimo do novo vinculo, seus CBO's ultrapassem
os estabelecimentos em que ele é vinculado.
diferentes especialidades (CBO) diferentes cinco, não aceitar a inclusão e solicitar que todos os seus vínculos sejam revistos.
O profissional apontado com esta mensagem está
cadastrado com uma escolaridade incompatível com a
0168 - Grau de Dados de Identificação, Escolaridade (Cód. Primeiramente deve-se certificar que o CBO está correto. Caso Antes de vincular o profissional no estabelecimento, deve ser certificado que a escolaridade
especialidade informada no vínculo. Exemplo:
Escolaridade Profissionais); Vínculos, CBO (Mód. positivo, o campo escolaridade deve ser alterado, de forma a ficar está compatível com seu CBO, através do Anexo 22 do Manual Técnico do CNES - Versão
profissional é cadastrado com a escolaridade 06 (2º Grau
Incompatível com CBO Profissional) compatível com o CBO. 2 - Atualização 2006.
Completo) e em seu vínculo foi cadastrado o CBO
07110 (Enfermeiro Geral)
Esta crítica é apontada quando o estabelecimento é
0173 - Estab. Público Dados de Identificação, Cadastramento, Em estabelecimentos de Esfera Administrativa Pública, todos os
cadastrado com Esfera Administrativa Pública Antes de vincular o profissional ao estabelecimento, verificar o preenchimento deste campo
com vínculo Atendimento ao SUS (Mód. Profissional); profissionais devem ter o Atendimento SUS. Desta forma, o campo
(Municipal, Estadual ou Federal) e possui profissional na FCES.
profissional não SUS Esfera Administrativa (Mód. Básico) Atendimento SUS deve ser alterado para "Sim".
vinculado com o Atendimento ao SUS marcado "Não"
Esta crítica é apontada quando o estabelecimento é O cadastro deve ser revisto. Se realmente o estabelecimento
0175 - Estabelecimento Esfera Administrativa (Mód. Básico);
cadastrado com Esfera Administrativa Pública pertencer à esfera pública, o atendimento prestado deve ser alterado Antes de incluir ou alterar o cadastro do estabelecimento, verificar se os dados que constam
Público com Atendimento Prestado, Convênio (Mód.
(Municipal, Estadual ou Federal) e possui Atendimento para SUS, exceto quando se tratar de Farmácia Popular Pública, a nas fichas FCES, estão de acordo com a solução apresentada.
Atendimento Não SUS Básico)
Prestado com convênio diferente de "SUS" qual está sendo revista pelo Ministério da Saúde.
Vínculos, CBO (Mód. Profissional); O profissional apontado com esta mensagem está Com exceção da equipe de Saúde Bucal, os profissionais das equipes
0177 - Prof. da equipe e Caracterização, Profissional Especialidade vinculado, além de na equipe ESF/EACS, a outro de ESF/EACS são exclusivos de uma equipe, de forma que não Antes de incluir ou alterar o cadastro do estabelecimento, verificar se os dados que constam
vinculado a outro estab. (Mód. Equipes); Arquivo: CPF de estabelecimento com especialidade própria das equipes podem ser vinculados a outras equipes ou outros estabelecimentos nas fichas FCES, estão de acordo com a solução apresentada.
Profissionais Equipes Brasil ESF/EACS com o mesmo CBO.
Identificação, Diretor Clínico (Mód.
0179 - Cpf Diretor Não foi informado o nome do Diretor Clínico em Solicitar as fichas FCES de inclusão do profissional Diretor Clínico Antes de incluir um estabelecimento do tipo 07,05,62,21 e 20, conferir se o campo Diretor
Básico); Tipo de Estabelecimento (Mód.
Clínico Não Cadastrado estabelecimentos dos tipos 07, 05, 62, 21 e 20 do estabelecimento e informa-lo no módulo básico. Clínico está preenchido. Caso não esteja, não aceitar o cadastro.
Básico)
Serviços Especializados, Esta crítica é apontada quando o estabelecimento é
0181 - Estab. possui O tipo de equipe e o serviço devem ser revistos. Caso o serviço
Serviço/Classificação (Mód. Conjunto); cadastrado com o serviço 031/002 sem o cadastro de Antes de incluir ou alterar o cadastro do estabelecimento, verificar se os dados que constam
serv. 031/002 sem informado esteja correto, o tipo de equipe deve ser alterado para o
Identificação, Tipo de Equipe (Mód. equipe do tipo: 02 - ESFSB_M1 - ESF COM SAÚDE nas fichas FCES, estão de acordo com a solução apresentada.
ESFSB-M1 tipo 02 - ESFSB_M1 - ESF COM SAÚDE BUCAL - M1.
Equipes) BUCAL - M1 cadastrada.
Serviços Especializados, O estabelecimento possui o serviço especializado de
0186 - Possui Serviço
Serviço/Classificação (Mód. Conjunto); Atenção a Saúde no Sistema Penitenciário-065 e não Solicitar a ficha FCES de Cadastro de Equipes: Saúde de Após incluir o serviço especializado 065 (com qualquer classificação), fazer a inclusão da
de Sistema Penitenciário
Identificação, Tipo de Equipe (Mód. possui equipe tipo 05 - EPEN - EQUIPE DE AT. Penitenciário e Outros e executar a inclusão no sistema SCNES. equipe do tipo 05 no estabelecimento.
sem Equipe
Equipes) SAÚDE SIST. PENITENCIÁRIO cadastrada.
0194 - Registro de
O código do Conselho Profissional informado, não Antes de vincular o profissional no estabelecimento, verificar no Anexo 23 do Manual
Conselho Profissional Vínculos, CBO, Registro no Conselho de
corresponde ao CBO cadastrado no vinculo do Alterar o código do Conselho de Classe no vinculo do profissional. Técnico do CNES - Versão 2 - Atualização 2006, se o CBO esta compatível com o
incompatível com o Classe e Órgão Emissor (Mód. Profissional)
profissional. Conselho de Classe.
CBO
0195 - Registro de Antes de vincular o profissional no estabelecimento, verificar no Anexo 23 do Manual
Vínculos, CBO, Registro no Conselho de É obrigatório informar o código do Conselho Solicitar ficha FCES de alteração de cadastro do profissional,
Conselho Profissional é Técnico do CNES - Versão 2 - Atualização 2006, se o CBO esta compatível com o
Classe e Órgão Emissor (Mód. Profissional) Profissional e número de registro para este CBO. constando o código do Conselho Profissional e o número de registro.
obrigatório para o CBO Conselho de Classe.
Serviços Especializados, Esta crítica é apontada quando o estabelecimento é
0210 - Estab. possui O tipo de equipe e o serviço devem ser revistos. Caso o serviço
Serviço/Classificação (Mód. Conjunto); cadastrado com o serviço 031/001 sem o cadastro de Antes de incluir ou alterar o cadastro do estabelecimento, verificar se os dados que constam
serv. 031/001 sem ESF informado esteja correto, o tipo de equipe deve ser alterado para 01 -
Identificação, Tipo de Equipe (Mód. equipe do tipo: 01 - ESF - EQUIPE DE SAÚDE DA nas fichas FCES, estão de acordo com a solução apresentada.
ou ESFSB ESF - EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
Equipes) FAMÍLIA cadastrada

41
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Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES
CAPÍTULO DATA
21 – ANEXO 1 – Glossário: críticas de advertência - continuação 17/11/2008

Mensagem Campos relacionados Motivo Solução Ação proposta


Antes de incluir e/ou alterar algum serviço no cadastro do estabelecimento, verificar na
0225 - Nível Hierarquia Caracterização, Nível de Hierarquia (Mód. Verificar a real existência do serviço no estabelecimento. Caso tabela de Serviço X Nível de Hierarquia (ANEXO 1), se o estabelecimento comporta o
O(s) Serviço(s) Especializado(s) informado(s) esta(ão)
Incompatível com o Básico); Serviços Especializados, positivo, o Nível de Hierarquia deverá ser revisto e alterado, de serviço em questão. Caso negativo, o Nível de Hierarquia deve ser revisto pela Vigilância
incompatível(is) com o Nível Hierárquico cadastrado.
Serviço Serviço/Classificação (Mód. Conjunto) forma a ficar compatível. Sanitária com base no Anexo 8 do Manual Técnico do CNES - Versão 2 - Atualização
2006.
0237 - Equipe
Serviços Especializados, Esta crítica é apontada quando o estabelecimento é
Residência cadastrada Solicitar fichas FCES, Módulo Conjunto, de inclusão do serviço
Serviço/Classificação (Mód. Conjunto); cadastro com Residência Terapêutica sem informar o Antes de incluir a Residência Terapêutica, incluir o serviço 014/007 no estabelecimento
em estab sem serviço de 014/007 e atualizar o sistema.
Identificação (Mód. Res. Terapêutica) serviço 014/007.
014/007
0238 - ESTAB. COM
Serviços Especializados, Esta crítica é apontada quando o estabelecimento é Após incluir o serviço especializado 014, classificação 007, fazer a inclusão da Residência
SERV.014/007 SEM Solicitar fichas FCES, Módulo Residência Terapêutica, de inclusão e
Serviço/Classificação (Mód. Conjunto); cadastrado com o serviço 014/007 sem o cadastro de Terapêutica. Conforme Portaria SAS/MS nº 303 de 07/05/07, os gestores têm o prazo até a
RESID.TERAP. atualizar o sistema.
Identificação (Mód. Res. Terapêutica) Residência Terapêutica. competência Novembro/07 para cadastrar as Residências Terapêuticas.
CADASTRADA
O profissional apontado com esta crítica, foi vinculado
0241 - Profissional Sem Solicitar ao estabelecimento, ficha FCES de alteração do cadastro do Não aceitar fichas FCES com a inclusão/vinculação de profissionais sem carga horária
Carga Horária Semanal (Mód. Profissional) ao estabelecimento com Carga Horária menor do que
Carga Horária profissional, onde conste a carga horária semanal do profissional. semanal.
uma hora.
O cadastro deve ser revisto. Caso o profissional não seja vinculado a
Esta crítica é apontada quando existe um profissional
Cadastramento (Mód. Profissional); nenhum estabelecimento com convênio SUS, deve ser alterado o
0278 – Prof. SUS em cadastrado como SUS ou com Atendimento SUS “Sim”,
Atendimento ao SUS (Mód. Profissional); campo Cadastramento para Não SUS. Caso o profissional também Antes de vincular o profissional ao estabelecimento, verificar o preenchimento deste campo
Estab. Sem Convênio vinculado a um estabelecimento que não tem
Atendimento Prestado (Mód. Básico); seja vinculado a estabelecimentos com convênio SUS, deve ser na FCES.
SUS atendimento prestado com convênio SUS, ou seja, não
Convênio (Mód. Básico) alterado o Atendimento SUS para Não, no estabelecimento apontado
presta serviços ao SUS.
no relatório.
0298 - Prof. Com
Falta a informação da classificação do vínculo do No cadastro do profissional deve ser classificado seu tipo de vinculo Apurar os cadastros de profissionais, estabelecendo uma relação com o tipo de profissional,
modalidade de vinculo a Vinculo (Mod. Profissional)
profissional com seu respectivo estabelecimento. tipo de estabelecimento.
confirmar

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Antes de incluir ou alterar o cadastro do estabelecimento, analisar os dados
O cadastro deve ser revisto. Caso o Tipo de Unidade esteja correto, o
0020 - Tipo de Unidade incompatível com Caracterização, Nível de Hierarquia, Tipo de O Tipo de Unidade informado é Incompatível com Nível informados nestes campos e executar a atualização do sistema somente
Nível de Hierarquia deve ser alterado, de acordo com a estrutura e os
Nível Hierárquico Estabelecimento (Mód. Básico) Hierárquico. quando os dados forem devidamente definidos pela Vigilância Sanitária e
serviços existentes no estabelecimento.
compatíveis.

Antes de incluir ou alterar o cadastro de estabelecimentos que possuam o


Atendimento Prestado (Mód. Básico); Foi informado no campo Atendimento Prestado o
0046 - Unidade ambulatorial sem O cadastro deve ser revisto. Se realmente existe o atendimento prestado atendimento prestado ambulatorial, verificar se está sendo informado as
Instalações Físicas para a Assistência, Tipo atendimento Ambulatorial, sem informar pelo menos uma
instalação física Ambulatorial, devem ser cadastradas as instalações físicas deste tipo. instalações físicas. Caso não esteja, não se deve proceder com a
de Instalação (Mód. Conjunto) instalação física ambulatórias
inclusão/atualização.
0060 - Verificar atendimento prestado Atendimento Prestado (Mód. Básico) Não existe cadastrado o atendimento prestado Cadastrar o atendimento presatdo. Recusar estabelecimentos sem cadastro de atendimento prestado.

Primeiramente deve ser verificada a real existência do


serviço/classificação no estabelecimento. Caso positivo, deve ser
Antes de incluir ou alterar qualquer serviço/classificação no cadastro do
Serviços Especializados, O estabelecimento não possui profissional vinculado com a executado o relatório operacional: Equipes X Serviços Classificação, e
0080 - Falta Profissional para a estabelecimento, o relatório operacional: Equipes X Serviços Classificação
Serviço/Classificação (Mód. Conjunto); especialidade para executar o serviço/classificação verificado qual agrupamento profissional requerido para execução do
Classificação deve ser executado e verificado e existência de todos profissionais de um
Vínculos (Mód. Profissional) apontado pelo relatório. serviço/classificação. Esta pesquisa deve ser comparada com a relação
agrupamento exigido.
de profissionais vinculados ao estabelecimento; as especialidades que
faltam, devem ser solicitadas ao estabelecimento.

O profissional apontado pelo relatório com esta crítica, tem


Caracterização, Profissional / Especialidade, Deve ser verificado se o profissional realmente possui carga horária
informado em seu cadastro Carga Horária Diferenciada em Antes de informar que o profissional possui carga horária diferenciada em
0157 - Prof. ESF com CHD em CNES sem Carga Horária Diferenciada (Mód. Equipes); diferenciada. Caso positivo, deve ser certificado que existe contrato de
01 - Hospital de Pequeno Porte, entretanto, o CNES HPP, certificar que o estabelecimento que será informado, possui o Contrato
HPP Tipo Equipe (Mód. Equipes); Contrato gestão/metas de HPP para o estabelecimento. Caso não possua, não pode
informado não possui o Contrato de Gestão / Metas: de Gestão/Metas: Hospital de Pequeno Porte
Gestão / Metas (Mód. Básico) ser informada a carga horária diferenciada.
Hospital de Pequeno Porte com Contrato de Gestão / Metas

Os profissionais das ESF e equipes de EACS são exclusivos de uma


O profissional da equipe de ESF apontado no relatório com Antes de incluir / vincular os profissionais da equipe de ESF, verificar se
0182 - Profissional vinculado a 2 equipes Caracterização, Profissional / Especialidade mesma equipe, à exceção dos profissionais da saúde bucal. Desta forma,
esta crítica, está vinculado a outra(s) equipe(s) de ESF do eles já estão vinculados a outras equipes. Caso estejam, não executar a
ou mais (Mód. Equipes) o cadastro deve ser atualizado para que o profissional permaneça
mesmo município inclusão.
vinculado a apenas a uma equipe.

Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 01, Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com os tipos 01, 02 ou 03,
0199 - Equipe sem profissional Médico de Caracterização, Profissional / Especialidade
Médico de Saúde da Família (CBO 06141) na composição 02 ou 03. Caso seja, deve se vincular o Médico de Saúde da Família verificar se existe a ficha com vinculação de pelo menos um profissional
Saúde da Família (Mód. Equipes)
da equipe de ESF. (CBO 06141) a esta equipe. Médico de Saúde da Família (CBO 06141).
Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 01, Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com os tipos 01, 02 ou 03,
0200 - Equipe sem profissional Enfermeiro Caracterização, Profissional / Especialidade
Enfermeiro do PSF - CBO 07112 na composição da equipe 02 ou 03. Caso seja, deve se vincular o Enfermeiro do PSF - CBO 07112 verificar se existe a ficha com vinculação de pelo menos um profissional
do PSF (Mód. Equipes)
de ESF. a esta equipe. Enfermeiro do PSF - CBO 07112.

Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 01, Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com os tipos 01, 02 ou 03,
0201 - Equipe sem prof. auxiliar/téc. de Caracterização, Profissional / Especialidade
Auxiliar/Técnico de Enfermagem do PSF - CBO 057216 / 02 ou 03. Caso seja, deve se vincular o Auxiliar/Técnico de Enfermagem verificar se existe a ficha com vinculação de pelo menos um profissional
enfermagem de PSF (Mód. Equipes)
07291 na composição da equipe de ESF. do PSF - CBO 057216 / 07291 a esta equipe. Auxiliar/Técnico de Enfermagem do PSF - CBO 057216 / 07291.
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Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Agente Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 01, Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com os tipos 01, 02 ou 03,
0202 - Equipe sem profis. Agente Caracterização, Profissional / Especialidade
Comunitário de Saúde - CBO 57282 na composição da 02 ou 03. Caso seja, deve se vincular o Agente Comunitário de Saúde - verificar se existe a ficha com vinculação de pelo menos um profissional
Comunitário de Saúde (Mód. Equipes)
equipe de ESF. CBO 57282 a esta equipe. Agente Comunitário de Saúde - CBO 57282.
Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 02 Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com os tipos 02 ou 03, verificar
0204 - Equipe sem profissional Cirurgião Caracterização, Profissional / Especialidade
Cirurgião Dentista - CBO 06310 na composição da equipe ou 03. Caso seja, deve-se vincular o Cirurgião Dentista - CBO 06310 a se existe a ficha com vinculação de pelo menos um profissional Cirurgião
Dentista (Mód. Equipes)
de ESFSB. esta equipe. Dentista - CBO 06310.
Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 02 Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com os tipos 02 ou 03, verificar
0205 - Equipe sem profissional Auxiliar de Caracterização, Profissional / Especialidade
Auxiliar de Consultório Dentário - CBO 57290 na ou 03. Caso seja, deve se vincular o Auxiliar de Consultório Dentário - se existe a ficha com vinculação de pelo menos um profissional Auxiliar de
Consultório Dentário (Mód. Equipes)
composição da equipe de ESFSB. CBO 57290 a esta equipe. Consultório Dentário - CBO 57290.

O profissional apontado pelo relatório com esta crítica, tem Deve ser verificado se o profissional realmente possui carga horária
Caracterização, Profissional / Especialidade, informado em seu cadastro, Carga Horária Diferenciada em diferenciada. Caso positivo, deve ser certificado que existe contrato de
Antes de informar que o profissional possui carga horária diferenciada em
0220 - Profissional não vinculado ao Carga Horária Diferenciada (Mód. Equipes); 01 - Hospital de Pequeno Porte, entretanto, ele não está gestão/metas de HPP e se ele está vinculado ao estabelecimento. Caso o
HPP, certificar que ele está vinculado a algum estabelecimento que possui o
CNES do HPP Tipo Equipe (Mód. Equipes); Contrato vinculado ao CNES informado, ou este estabelecimento não estabelecimento não possua o contrato de HPP, o profissional não pode
Contrato de Gestão/Metas: Hospital de Pequeno Porte
Gestão / Metas (Mód. Básico) possui o Contrato de Gestão / Metas: Hospital de Pequeno ter informada a carga horária diferenciada. Caso o estabelecimento
Porte com Contrato de Gestão / Metas pessoal o contrato de HPP, deve ser feita a vinculação do profissional.

Não foi encontrado pelo menos 01 (um) profissional Primeiramente deve ser verificado se o Tipo da Equipe é realmente 04. Antes de incluir / Vincular equipes de ESF com o tipo 04, verificar se existe
0250 - Equipe sem profissional Enfermeiro Caracterização, Profissional / Especialidade
Enfermeiro do PACS - CBO 07111 na composição da Caso seja, deve se vincular o Enfermeiro do PACS - CBO 07111 a esta a ficha com vinculação de pelo menos um profissional Enfermeiro do PACS
do PACS (Mód. Equipes)
equipe de ESF. equipe. - CBO 07111.
0284 - Estabelecimento Sem Profissional Estabelecimento cadastrado sem nenhum profissional Não incluir estabelecimentos no sistema quando não houver pelo menos
Módulo Profissional Deve ser vinculado pelo menos 1 (um) profissional ao estabelecimento
Cadastrado vinculado uma ficha de vinculação de profissional
O cadastro da ESF deve ser analisado: verificar através do módulo
Não foi encontrato o cadastro de pelo menos 01 (uma)
Cadastro de equipes (Mód. Equipes); equipes se realmente não existe(m) equipe(s) cadatrada(s). Identificada a Somente executar a inclusão, de equipes ou do serviço 101, somente
0334 - Informado Serv. 101 sem ESF equipe ESF para o estabelecimento que registrou o serviço
Serviços Especializados (Mód. Conjunto) falta de cadastro, deve-se providenciar a inclusão da equipe ou a retirada quando haver as fichas dos módulos Conjunto e Equipes compatíveis.
especializado 101.
do serviço 101.

Existem três possibilidade da origem do erro para o Avaliar o cadastro observando as possibilidades elencadas no item
estabelecimento que registrou o serviço especializado 101: Motivo e proceder com a compatibilização cadastral: Possibilidade 1):
1) Alguma equipe vinculada ao estabelecimento não está Proceder com a regularização da equipe na base nacional e/ou carregar o
Cadastro de equipes (Mód. Equipes); Observar as soluções antes da inclusão de equipes ou dos serviços
0431 - Serviço ESF sem equipe válida válida na base nacional do SCNES; 2) Não foi encontrato o arquivo EquipesVálidas; Possibilidade 2): mesma solução da mensagem
Serviços Especializados (Mód. Conjunto) especializados
cadastro de pelo menos 01 (uma) equipe ESF; 3) 0334; Possibilidade 3): Compatibilizar a classificação do serviço com o
Classificação do serviço especializado está incompativel tipo de equipe (Obs.: Não poderá haver mais de uma classificação para a
com o tipo de equipe cadastrada. mesma equipe).

Existem três possibilidade da origem do erro para o Avaliar o cadastro observando as possibilidades elencadas no item
estabelecimento que registrou o serviço especializado 101: Motivo e proceder com a compatibilização cadastral: Possibilidade 1):
1) Alguma equipe vinculada ao estabelecimento não está Proceder com a regularização da equipe na base nacional e/ou carregar o
0432 - Serviço ESFSB 1 sem equipe Cadastro de equipes (Mód. Equipes); Observar as soluções antes da inclusão de equipes ou dos serviços
válida na base nacional do SCNES; 2) Não foi encontrato o arquivo EquipesVálidas; Possibilidade 2): mesma solução da mensagem
válida Serviços Especializados (Mód. Conjunto) especializados
cadastro de pelo menos 01 (uma) equipe ESF; 3) 0334; Possibilidade 3): Compatibilizar a classificação do serviço com o
Classificação do serviço especializado está incompativel tipo de equipe (Obs.: Não poderá haver mais de uma classificação para a
com o tipo de equipe cadastrada. mesma equipe).

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22 – ANEXO 2 – Glossário: consistência - continuação 17/11/2008

Mensagem Campos relacionados Motivo Solução Ação proposta

Deve-se, inicialmente, haver um consenso entre o "comprador" e o


O estabelecimento indicado como terceiro, não possui o par "vendedor" do serviços, ou seja, o serviço "comprado" deve existir no
de serviço/classificação terceirizados em seu cadastro. "vendedor". Se de fato haver a oferta do serviço, o gestor responsável
0441 - Terceiro não possui ser/class. Serviços Especializados.(Mód. Conjunto);
Exemplo: O hospital X indicou o serviço 145/001 como pelo cadatramento deve providênciar a inclusão do serviço/classificação Observar as soluções antes da inclusão de serviços especializados
contratados Arquivos TerceirosBrasil
terceirizado do laboratório Y, entretanto este laboratório e em seguida, imediatamente, transmitir a atualização para a base
não possui cadastrado o serviço 145/001. nacional do SCNES. Gestor onde ocorreu a mensagem de crítica, deve
baixar e carregar o arquivo TerceirosBrasil.

Serviços Especializados/SUS (Mód. Foi cadastrado algum serviço especializado próprio e não
0031 - Serv.Espec.Próprio SUS sem Cadastrar o equipamento ou excluir o serviço especializado próprio, Somente executar a inclusão, para estes casos quando haver as fichas dos
Conjunto), Equipamentos/Para o SUS (Mód. foi cadastrado o equipamento correspondente. Ex.: serviço
Equipam.SUS visto que não é adimitido executar o serviço sem o equipamento. módulos Conjunto e Equipamento compatíveis.
Equipamentos) 121/001 sem o equipamento 04 - RaioX

Cadastrar o resíduo/rejeito produzido pelo estabelecimentos na execução


0050 - Tipo de Rejeito Campo Não Não incluir estabelecimentos no sistema quando não houver pelo menos um
Resíduos/Rejeitos (Mód. Equipamentos) Não foi registrado nenhum tipo de resíduo/rejeito de seus serviços de saúde. Quando não produzir nenhum resíduo/rejeito,
Preenchido tipo de resíduo/rejeito preenchido na FCES.
deverá ser informado o tipo 05-NENHUM

0059 - Estabelecimento sem atividade de Caracterização/Nível de Atenção (Mód. Não foi registrado nenhum Nível de Atenção para o Cadastrar o Nível de Atenção compatível com as atividades/serviços do Não incluir estabelecimentos no sistema quando não houver Nível de
Nível de Atenção Básico) estabelecimento estabelecimento Atenção preenchido na FCES.

0139 - Leito SUS com qtd maior que A quantidade de leitos registrados no campo Existentes é Compatibilizar os quantitativos. É recomendada nova vistoria da Verificar a compatibilidade entre a quantidade de leitos SUS e a quantidade
Existentes e SUS (Mód. Leitos)
existente menor do que a quantidade no campo SUS. Vigilância Sanitária. existente antes de executar a inclusão no sistema.

A equipe ESF cadastrada ou a equipe ESF vinculada ao Verificar o motivo de não estar válida na base nacional: consultar o
Identificação (caso ESF) ou Vinculação ESF
0422 - Equipe de ESF não válida NASF, não está no arquivo UPSVal, ou seja, não está válida cadastro e/ou consultar se o estabelecimento/equipe está no relatório de
ao NASF (caso ENASF) - (Mód. Equipes)
na base nacional do SCNES. rejeitados/pendentes.

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23– ANEXO 3 – Glossário: críticas rejeitados/pendentes base nacional 17/11/2008

Mensagem Campo relacionado Motivo Solução Ação proposta


Consultar o CPF e Nome do profissional na base
1270 - Cpf Prof com Duplicidade Caracterização, CPF (Mód. Profissionais) Existe mais de um profissional cadastrado com o mesmo CPF. Verificar o CPF em duplicidade e corrigi - lo.
nacional antes da inclusão no sistema.

Caracterização, CNPJ/CPF, Situação (Mód. O estabelecimento está com a situação: "mantido", porém não possui Rejeitar estabelecimentos com situação mantida sem
1271 - Mantido sem Mantenedora Informar o CNPJ da mantenedora ou corrigir a situação do estabelecimento.
Básico) a informação do CNPJ da mantenedora. informação sobre a mantenedora.

Verificar: 1) se tal estabelecimento realmente pertence aquela mantenedora


1272 - Existe Estab. c/este nome p/ Caracterização, CNPJ/CPF, Situação (Mód. Para a mesma mantenedora existem dois estabelecimentos iguais Observar as soluções antes da inclusão de novos
(alterar o nome de um dos estabelecimentos); 2) se trata de duplicidade de
esta Mant. Básico) (mesmo nome). estabelecimentos mantidos.
cadastro (excluir um dos estabelecimentos)

Verificar se trata de duplicitadade de cadastro e excluir um dos Consultar o CNPJ do estabelecimento na base
1273 - Outro Estab. mesmo CNPJ Caracterização, CNPJ (Mód. Básico) Para o mesmo CNPJ estão cadastrados mais de um estabelecimento.
estabelecimentos. nacional antes da inclusão no sistema.

Verificar se trata de duplicitadade de cadastro e excluir um dos Consultar o CNPJ do estabelecimento na base
1274 - Outro Estab. mesmo CPF Caracterização, CPF (Mód. Básico) Para o mesmo CPF estão cadastrados mais de um estabelecimento.
estabelecimentos. nacional antes da inclusão no sistema.

Verificar quem é de fato o gestor do estabelecimento, se houver erro, então


Níveis de Atenção, Caracterização (Mód. O estabelecimento está sendo exportado por algum gestor diferente
1277 - Gestões Incompatíveis autorização para troca de gestão, exclusão da base SCNES errada e correção
Básico) daquele registrado na base nacional.
dos níveis de atenção.

Verificar: 1) se o código foi gerado errado (então corrigir on line


1279 - Dados Divergem do Cadastro O estabelecimento foi exportado com informações diferentes daquelas (Serviços/Gestores/Alteração Numeração CNES On Line os dados); 2) se o Conferir os dados registrados na geração do código
Módulo Básico
On Line registradas na geração do código CNES. estabelecimento foi cadastrado errado no SCNES local (então corrigir os antes de executar a inclusão no SCNES local.
dados locais para torná-los compatíveis com a geração do código.
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CAPÍTULO DATA
24– ANEXO 4 – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ: legislação 17/11/2008

 Instrução Normativa SRF nº 200, de 13 de setembro de 2002


................................................................................................................................................................
Art. 2 O CNPJ compreende as informações cadastrais das pessoas jurídicas de interesse as
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem assim
da Seguridade Social.
................................................................................................................................................................
Art. 12. Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, estão obrigadas a se inscrever no
CNPJ.
§ 1º No caso de órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, somente serão cadastradas
no CNPJ as unidades gestoras de orçamento.
................................................................................................................................................................
Art. 28. A inscrição no CNPJ da pessoa jurídica, inclusive de suas filiais, será enquadrada, quanto à
situação cadastral, em:
I - Ativa Regular;
a) não possuir pendência em seu nome, nos termos do inciso I do art. 48;
b) comunicar o reinício de suas atividades, temporariamente suspensas;
c) não possuir débito.
II - Ativa não Regular;
a) possuir pendência em seu nome, nos termos do inciso I do art. 48;
b) possuir débito, inclusive:
1. com exigibilidade suspensa em virtude de moratória, de depósito do seu montante integral, de
reclamação ou recurso, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo, ou de
concessão de medida liminar em mandado de segurança;
2. que tenha sido objeto de parcelamento.
III - Suspensa;
a) domiciliada no Brasil, encontrando-se na situação de Ativa Regular, comunicar a interrupção
temporária das atividades da empresa como um todo ou da filial a que se referir a interrupção;
b) domiciliada no exterior, encontrando na situação de Ativa Regular, deixar de ser alcançada,
temporariamente, pela exigência de que trata o § 4º do art. 12, mediante solicitação;
c) estiver em processo de cancelamento de inscrição, iniciado e não deferido;
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CAPÍTULO DATA
24– ANEXO 4 – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ: legislação 17/11/2008

d) antes de sua inscrição ter sido declarada inapta, nos termos do art. 29 desta Instrução Normativa,
se enquadrar em uma das seguintes situações:
1. omissa contumaz;

2. omissa e não localizada;


3. inexistente de fato;
4. pessoa jurídica que não comprove a origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o
caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior.
IV - Inapta, quando, por estar enquadrada em qualquer das situações referidas na alínea "d" do
inciso anterior, for assim declarada pela autoridade competente da SRF, nos termos do art. 29 desta
Instrução Normativa.
V – Cancelada;
I - houver sido deferida sua solicitação de cancelamento;
II - extinta a pessoa jurídica por ato da Junta Comercial ou do Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas.
§ 2º É vedada a prática de qualquer ato perante o CNPJ por pessoa jurídica cuja inscrição esteja
enquadrada na condição de suspensa, na hipótese prevista na alínea "c" do inciso III, ou de inapta

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