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São Paulo, 16 de maio de 2011.

Por: Robertt Marques (Beto)

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis
fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo
conceda. João 15:16

A
CEITAR A JESUS É CORRER RISCOS. Sempre me chamaram de louco por arriscar em
algumas coisas. Arrisquei em tantas que perdi muitas. Aceitar a Jesus é um risco sério,
porque podemos perder amizades, trabalhos, até mesmo pessoas da nossa própria
família. Ficamos receosos pelo o que as pessoas vão pensar de nós. É desesperador quando
sabemos que as coisas poderão ficar mais difíceis pouco tempo depois de segui-lo.

AO NOSSO RESPEITO. Hoje em dia, as empresas adotam a internet para pesquisar sobre o
candidato à vaga. Vigiamos e somos vigiados o todo tempo. É um big brother virtual. Temos o hábito de
digitar na internet tudo o que queremos saber. Queremos aparecer bonito nas fotos. Fazemos poses de
trás, de frente, de lado, de todo tipo com o objetivo de outras pessoas entenderem que temos uma
vida muito boa. Enchemos com frases filosóficas nossas redes sociais, que nada mais é, do que um viagra
da nossa vida social. Mas tem aqueles que são comprometidos com a verdade.

Desejo que quando alguém procurar saber algo ao nosso respeito, os buscadores apresentem
informações sobre uma pessoa que abandonou a própria vida para correr riscos por viver os propósitos de
Deus. E lá, ou melhor, aqui, encontrarão mais um louco que tinha uma vida bem cômoda e passou a ter
uma vida intensamente arriscada para dar fruto, e fruto que permaneça; a fim de que tudo o que pedir ao
Pai ele concederá. Sabe por quê? Deixamos de ser servos para sermos amigos que correm riscos pelo
Reino.

MORTE. No dia 09 de Abril de 2011, na região de Campo Limpo, em São Paulo, estava com um
grupo de jovens cristãos em oração para começar um evangelísmo de dois em dois a fim de anunciar a
chegada do Reino de Deus nas casas. Enquanto a luz entrava em meio as trevas, um homem foi
assassinado com seis tiros por três homens armados em nossa frente. Ficamos paralizados em questão de
segundos. Minutos depois, aproximamos do corpo do rapaz que estava caído. Ele segurava na mão um
facão. As pessoas começaram a se aproximar para ver quem era. Alguns diziam: “Eu não conheço. Nunca
vi”. Outros davam rizadas. As pessoas que ali estavam se perguntavam: Por que isso aconteceu? A
resposta para essa pergunta é "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." (I Jo
5.19). Poderia ser o meu pai, meu irmão, algum conhecido meu, ou o teu também. Quem se importa?

Lembrei da cena final da peça “A Supresa” do Jeová Nissi. Nessa tragédia, encontrei até mesmo pessoas
que não via há muito tempo. Um dessas que encontrei, foi um jovem de 25 anos que havia acabado de sair
da prisão devido um sequestro. Não perdi tempo. Comecei a evangelizá-lo ali mesmo. Voltamos para a
base. Ali oramos a Deus. Ele nos animou a arriscar com mais força ainda. Dias depois, voltei para visitar
esse jovem de vinte e cinco anos, chamado Leonardo, pai de duas crianças. Conseguiu um emprego, mas
teve que sair logo em seguida, depois que uma máquina em que operava, cortou as pontas dos três dedos
de sua mão direita. Mesmo depois de tudo isso, ele foi alcançado pelo Reino.

REALENGO. Dois dias antes, quinta feira, dia 07 de Abril, o mundo acordou com a notícia da morte
de 11 crianças. O massacre no Realengo. E fica a seguinte pergunta para meditar: Quem se importa?
“Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a tua boca,
julga retamente; defende os direitos dos pobres e necessitados. Provérbios 31:8-9

Jesus nunca nos prometeu uma vida segura e cômoda. Ele nos garantiu uma vida bem arriscada e
agitada. Afinal, ser arriscado é ser corajoso. Ser corajoso é ser sobrenatural. Sobrenatural é aguentar além
das nossas forças físicas. Vale a pena arriscar a vida pelo Reino. E, só valerá a pena quando abandonarmos
a nossa zona de conforto.

Em 2009, Beto, como também é conhecido, iniciou seu ministério como líder de jovens. No ano
seguinte, ingressou como colaborador da JOCUM em São Paulo. Pai do Felipe de 7 anos. Estudante de
Comunicação Social. Designer Gráfico. Trabalhou durante 11 anos na área do Entretenimento e
Cultura. Fez a turnê das bandas internacionais Rufio, MxPx, Testament e The Ataris. Pela empresa
Criação, organizou a turnê da banda Switchfoot por 5 países da América Latina. Fez peregrinação pela Itália, Egito e
Israel. Sua missão é estabelecer o reino de Deus nesta geração. Sua visão é formar o caráter de Cristo para gerar um
avivamento genuíno. Vive em São Paulo e em seu tempo livre, gosta de fazer um ‘som’ com os amigos, jogar futebol e
ler livros.

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