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1) Continuidade de massa
∂ni
mi + ∇ ⋅ ( m i ni v i ) = S i (8.1.1)
∂t
ρ = ∑ mi n i (8.1.2)
i
∂ρ
+ ∇⋅ ( ρv ) = 0 (8.1.4)
∂t
ou
Dρ
+ ρ∇ ⋅ v = 0 , (8.1.5)
Dt
D ∂
≡ +v ⋅∇ (8.1.6)
Dt ∂t
2) Balanço do Momentum
Dv
ρ + ∇⋅ P = ρ g ∗ + J × Bo + ρe E (8.1.7)
Dt
J = ∑qi ni vi 8.1.8)
i
ρ e = ∑ q i ni , (8.1.9)
i
qi = carga da espécie i
O último termo pode ser desprezado, pois os campos eletrostáticos são extremamente
pequenos.
O tensor pressão P que representa o fluxo de momentum por movimentos moleculares
é 3X3, simétrico ( Pij = Pji ) contém efeitos da pressão escalar e da viscosidade. Cada termo
Pij representa o fluxo do componente j do momentum na direção i. Sua divergência é umaa
quantidade vetorial da forma:
Num sistema girando com a terra g* é substituído pelo g efetivo no sistema em rotação.
( )
g = g ∗ − Ω× Ω× r = −∇ Φ onde Ωé a taxa de rotação da terra e Φ o geopotencial. O
tensor pressão e a força eletromagnética permanecem inalterados e o termo de Coriolis é
acrescentado, ficando:
Dv
ρ + 2 ρ Ω×v + ∇⋅ P = ρg + J × B0 (8.1.11)
Dt
3) Balanço de Energia
D v2
+ ∇ ⋅ ( P ⋅ v + q ) = ρ v ⋅ g + ρ Q + J ⋅ E
ρ u + (8.1.12)
Dt 2
Em termos de componentes o vetor P ⋅v é:
P ⋅ v = ( Pxx V x + Pxy V y + Pxz V z ) xˆ + ( Pyx V x + Pyy V y + Pyz V z ) yˆ + ( Pzx V x + Pzy V y + Pzz V z ) zˆ
(8.1.13)
ρ v ⋅ g é o trabalho feito pela gravidade,
J ⋅ E é a taxa de transferência de energia ao meio material pelo campo magnético
A equação pode ser escrita separadamente para a energia cinética e a energia interna
como:
D v2
ρ + v ⋅ ∇ ⋅ P = ρ v ⋅ g + v ⋅ J × B (8.1.14)
Dt 2
( )
Du
ρ − P : ∇v − ∇⋅ q + ρ Q + J ⋅ E + v × B (8.1.15)
Dt
onde:
∂v x ∂v y ∂v z
P : ∇v ≡ Pxx + Pxy + Pxz +
∂x ∂x ∂x
∂v x ∂v y ∂v z
+ Pyx + Pyy + Pyz + (8.1.16)
∂y ∂y ∂y
∂v x ∂v y ∂v z
+ Pzx + Pzy + Pzz
∂z ∂z ∂z
Outras equações para fechar o sistema devem ser buscadas na teoria cinética dos gases:
p = nkT = ρ RT (8.1.18)
onde n = ∑
i
ni , R = kn ρ é a constante do gás.
A energia interna é devida a dois termos: a energia cinética das moléculas mais a
energia associada aos graus de liberdade internos das moléculas.
3 3
ρu = nkT + ρ u I = p + ρ u I (8.1.19)
2 2
onde ρ u I = 0 para átomos
ρ u I = nkT para moléculas diatômicas
3
u = c vT , c v = R para átomos (8.1.20)
2
5
cv = R para moléculas diatômicas (8.1.21)
2
Em geral para uma mistura de gases onde c vi é o calor específico para a espécie i,
1
cv =
ρ
∑n m c
i
i i vi (22)
1
c p = cv + R = ∑ ni mi C pi
ρ i
(8.1.23)
C pi = C vi + k mi (8.1.24)
5) Difusão
A expressão geral da velocidade de difusão de uma espécie é num meio com velocidade
média de massa v é dada por Chapman e Cowling, 1970.
∆ij
vi − v = −∑
p
[
(
)
∇( n j kT ) − n j m j g − n j q j E + v j × B + n j m j F − DTi
]∇T
T
(8.1.25)
j
∆n
vi − v = − Di i + (1 + α i )
n
∇T mi qi mi
T
−
kT
g−
kT
E + vi × B + (
kT
F ) (8.1.26)
i
∆ ii ni
onde Di = (8.1.27)
n
αi = DTi Di (8.1.28)
DTi e αi se referem a difusão térmica. Difusão pode ocorrer mesmo na ausência de gradiente
de espécies, mas com gradiente térmico. Partículas mais leves tendem a se difundir para
regiões mais quentes. Na termosfera a difusão térmica é importante para as espécies mais
leves H e He.
( )
υi mi ni ( vi − v ) = −∇ ( ni kT ) + ni mi g + ni q i E + vi × B − ni mi F (8.1.29)
kT
onde υi = é a frequência efetiva de colisões.
mi Di
As equações (8.1.25) e (8.1.26) são válidas estritamente para valores locais de vi , ni,
etc. Em geral, no entanto, está-se interessado em quantidades v i , ni que representem um
volume maior (1 km3 na termosfera). Para compensar o efeito da inaplicabilidade de (8.1.25)
e (8.1.26) à valores médios em volume introduz-se o conceito de transporte turbulento, que
supõe que o movimento turbulento tende a misturar a atmosfera de uma maneira similar ao
processo de transporte molecular. A velocidade de difusão turbulenta a ser somada em
(8.1.25) e (8.1.260 é:
v Ei = D E ∇ ln ( mi ni ρ ) (8.1.30)
DE depende do volume efetivo onde se faz a média, portanto, depende da escala do fenômeno
em consideração. DE também varia muito com o nível de turbulência. Experiências mostram
que a turbulência cessa bruscamente acima de ~110 km (turbopausa).
A figura abaixo mostra valores de DE e Di.
6) Viscosidade
O tensor pressão P depende além da densidade e temperatura através de µ dos
gradientes de velocidade. Os termos de P são dados por (Chapman e Cowling, 1970).
∂v x 2 ∂v y 2 ∂v z
Pxx = p − µ − − ≡ p + Pxx∗ (8.1.31)
∂x 3 ∂y 3 ∂z
∂v x ∂v y
Pxy = −µ + ≡ Pxy∗ (8.1.32)
∂y ∂x
P* é definido como tensor de fluxo de momentum viscoso. Os outros termos são análogos,
comutando os índices. µ é similar para N2, O2 e O. Para O (Banks & Kocharts)
T 0.69
µ = 1.87 ×10 −5 kg ⋅ m −1 s −1 (8.1.33)
273 .15
µ E = 2 ρ DE (8.1.34)
7) Condução do Calor
q = −κ∇T + ∑( ni mi c pi + αi ni kT ) ( vi − v )
i
(8.1.35)
Energia também é transportada por turbulência. Como uma parcela de ar transfere calor
por expansão (perde) quando sobe e por compressão (cede) quando desce, há um contínuo
fluxo de calor para baixo mesmo na ausência de ∇ T.
Assim, o transporte de calor por difusão e transporte turbulento de calor é:
[
q E = −ρ D E ∇( c p T ) − g
] (8.1.36)
O sistema agora é completo para o cálculo de vi , ni e T na termosfera, e pode, a
princípio, ser resolvido. Sob convenientes condições de contorno e iniciais e dado Si, Q e E .
No entanto, dificuldades matemáticas e computacionais sugerem que várias simplificações
sejam feitas.
dz '
ρ ( z ) = p o exp − ∫
z
(8.1.37)
z o H
A equação da energia interna (8.1.15) pode ser usada para inferir importantes resultados
sobre a termosfera em estado estacionário.
ρQ ∗ ≡ ρQ + J ⋅ (E +v ×B ) − P * : ∇v
(8.1.38)
Du
ρ + p∇ ⋅ v + ∇ ⋅ q = ρ Q ∗ (8.1.39)
Dt
p Dp p D p D
p∇ ⋅ v = − =− =ρ ( RT ) − Dp (8.1.40)
ρ Dt ρ Dt RT Dt Dt
D
ρ ( u + RT ) − Dp + ∇ ⋅ q = ρ Q ∗ (8.1.41)
D Dt
Em estado estacionário ∂ ∂t →0 , logo D Dt =v ⋅ ∇. Além disso, considerando os
D ∂
gradientes verticais bem maiores que os horizontais, Dt ≈ v z ∂z (8.1.41) pode então ser
escrito:
∂ ∂p ∂
qz = ρQ ∗ −vz − +ρ ( u + RT ) (8.1.42)
∂z ∂z ∂z
Desprezando a difusão no cálculo de qz de (8.1.35) e usando −∂v ∂z = ρ g e c p T = u + RT
vem:
∂ ∂T ∂ (c pT ) ∂ (c pT )
− k + ρ DE g + = ρ Q ∗ − ρ v z g + (8.1.43)
∂z ∂ z ∂ z ∂z
ρ→ 0
DE → 0
tem-se:
∂ ∂T
− κ =0 (8.1.44)
∂z
∂z
ou seja o fluxo térmico condutivo é aproximadamente constante com a altura. Como não há
fontes e sorvedouros térmicos importantes no topo da termosfera, então o fluxo por si é zero,
i.e.
∂T
=0 (8.1.45)
∂z
∂ (c pT )
( )
ρ Q ∗ − Q * ≈ ρ v z g +
∂z
(8.1.46)
horizontais também, do quente para frio na alta termosfera e do frio para o quente na baixa.
8.1.3.AQUECIMENTO TERMOSFÉRICO
m i ∇ ⋅ [ n i ( v i − v ) ] = S i − ∇ ⋅ ( mi n i v )
m n mn
= S i − ∇ ⋅ i i ρ v = S i − ρ v ⋅ ∇ i i (8.1.48)
ρ ρ
vi − v é dado por (8.1.25). Considerando apenas partículas não carregadas e desprezando F
∂ ∂ni n ∂T mn
− Di mi + (1 + αi ) i + i i +
∂z ∂z T ∂z kT
∂ mi ni ∂ mn
+ DE ρ = S i − ρ v z i i (8.1.49)
∂ z ρ ∂z ρ
Analogamente ao caso da estrutura térmica na alta termosfera para altas altitudes a equação
(8.1.49) simplifica:
∂ ∂ni n ∂T m n
− Di + (1 + α i ) i + i i g = 0 (8.1.50)
∂z ∂z T ∂z kT
Para as espécies principais, o fluxo líquido entre a termosfera e exosfera é nulo, logo:
∂ni n ∂T mn
+ (1 + αi ) i + i i g = 0 (8.1.51)
∂z T ∂z kT
1+αi
T z dz '
ni = nio o exp − ∫ (8.1.52)
T zo H i
kT
onde H i = .
mi g
(8.1.52) tem quase a mesma forma que para a densidade total ρ . Apenas o termo ni que
importante apenas para alguns constituintes aparece a mais.
Note que em (8.1.52) a grande diferença para ρ é que cada constituinte tem o seu Hi.
O equilíbrio difusivo apenas fornece a taxa de queda de cada constituinte com a altura,
mas não as quantidades de cada ni. Isto pode apenas ser obtido resolvendo-se a equação mais
geral (8.1.49).
2)
v〈z vH 〈
3) o único termo importante no tensor fluxo de momentum viscoso é
∗ ∂ ∂v h
∇⋅ P = µ
∂z
(8.5.54)
∂z
B z = −B p cos θ
1
Bθ = − B p sen θ onde Bp é a intensidade do campo de dipolo e θ a colatitude.
2
∂vθ σ 2 BB p σ1 B p2 1 ∂ ∂vθ
− 2Ω − cos θ v + cos 2 θ vθ − µ =
∂z
φ
∂t ρ ρ ρ ∂z
1 ∂p σB 2 e σ2 BB p
=− + u + cos θ uφe (8.1.55)
ρr ∂θ ρ θ ρ
∂vφ σ 2 BB p σ1 B 2 1 ∂ ∂vφ
−
2Ω −
cos θv + vφ − µ =
∂t ρ
θ
ρ ρ ∂z
∂z
1 ∂ p σ1 B 2 e σ 2 BB p
=− + uφ − cos θ uθe (8.1.56)
ρr sen θ ∂φ ρ ρ
Como foi visto, um dos aspectos dinâmicos de maior importância na atmosfera são as
ondas em diversas escalas de tempo e comprimento. Essas ondas, geradas principalmente na
baixa e média atmosfera atingem a termosfera onde são dissipadas devido aos efeitos viscosos
presentes. Veremos alguns aspectos da teoria de ondas atmosféricas aplicadas a condições da
termosfera.
Ds Du
ρT =ρ + p∇⋅ v (8.2.1)
Dt Dt
Du
Utilizando Dt de resultado anterior vem:
D s ∇⋅ q Q∗
ρ + =ρ (8.2.2)
Dt T T
ou
Ds q q ⋅ ∇T Q∗
ρ + ∇⋅ =− + ρ (8.2.3)
Dt T T2 T
Substituindo q no segundo membro de (8.2.3) (desprezando difusão e condução turbulenta de
calor)
ρ
Ds q
+ ∇ ⋅ =κ
( ∇T ) 2 + ρ Q ∗
(8.2.4)
Dt T T2 T
Que assegura que a condução térmica leva a uma produção líquida de entropia.
Ds 1 D
= ( cv T ) + R ∇⋅v
Dt T Dt
1 D cv p R Dρ
= −
T Dt R ρ ρ Dt
cv 1 DP p Dρ R Dρ
= − 2 −
RT ρ Dt ρ Dt ρ Dt
c v D p c p Dρ
= − (8.2.5)
p Dt ρ Dt
Também a pressão p pode ser relacionada com as quantidades q e Q*
Dp D Dρ DT
= ( ρ RT ) = RT +ρR
Dt Dt Dt Dt
R Du
= −ρRT ∇ ⋅ v + ρ
cv Dt
R Ds
= − p∇ ⋅ v + ( ρT − p∇ ⋅ v )
cv Dt
cp R
=− p∇ ⋅ v + ( ρQ * − ∇ ⋅ q ) (8.2.6)
cv cv
= −γp∇⋅ v + (γ −1)( ρQ * − ∇⋅ q ) ,
cp R
onde γ = e = γ −1 .
cv cv
∂v
ρ + 2 ρΩ×v = −
∇ p '+ρ' g −∇⋅ P + J × B
∗
(8.2.7)
∂t
ρ
∂s '
+ ρ vz
ds
=−
∇⋅q'
+
ρQ∗ ( ) '
(8.2.8)
∂t dz T T
∂ p'
∂t
[
− ρgv z + γ p∇⋅ v = (γ −1) − ∇⋅ q '+ ρ Q ∗ ( )]
'
(8.2.9)
ds ′ ds c v ∂p ′ c p ∂ρ ′ c v dp c p dρ
= vz = − + vz − vz
dt dz p ∂t ρ ∂t p dz ρ dz
(8.2.10)
cv cp
onde s ' = p '− ρ' (8.2.11)
p ρ
d s c v d p c p dρ 1 cp d
= − = g + ( RT ) (8.2.12)
dz p dz ρ dz T R dz
Equações (8.2.7) a (8.2.10) formam um conjunto completo para a solução de v , s’ e P’ se
(ρQ )
∗ '
e J são conhecidos e se q ′ é expresso em função de s’ e p’.
∂ 2 2
ρ v + p' + ρg
s ' 2 + ∇⋅ ( p ' v ) =
∂t
2 2γ p 2c p ds dz
=
c T
g s'
( ds dz )
+
γ −1 p '
γ P
[
− ∇⋅ q ′ + ρ Q
∗
( ) ] − v ⋅ ∇⋅ P
' ∗
+v ⋅J ×B (8.2.13)
p
∂
O termo em ∂t é a densidade de energia da onda e o vetor p’ v é o fluxo de energia. O
A equação (8.213) pode ser simplificada para uma atmosfera isotérmica, também
usando q ′ = −k∇T ' , fica:
∂ 2 2
ρ v + p' + ρg kT ' ∗
s ' 2 + ∇⋅ p ' v − ∇T '+P ⋅ v =
∂t 2 2γ p 2c p ( ds dz )
T
=−
k
( ∇T ') 2 + P ∗ :∇v + T ' ( ρ Q ∗ ) ' + v ⋅ J × B (8.2.14)
T T
∗
Esta equação mostra que a viscosidade molecular P :∇v sempre leva à destruição da
k
energia da onda, pois é sempre negativo. Condução térmica − ( ∇T ') 2 também leva
T
sempre à destruição de energia.
O termo
T'
T
( ρQ ∗ ) indica que se calor é fornecido onde
'
T '〉 0 há geração de energia
ondulatória.
O último termo v ⋅ J ×B pode ser positivo ou negativo. Se representar apenas o arraste
iônico leva a perda, se há fortes correntes acionadas por fontes magnetosféricas o termo é uma
fonte de ondas.
As equações (8.2.7) a (8.2.9) podem ser usadas para o estudo de ondas lineares.
Desprezando-se os efeitos dissipativos e de Coriolis, casos limites podem ser obtidos
facilmente e surge que do balanço entre ∇p ' e a força inercial as soluções permitidas são
g ds g c p d ( RT )
N2 = = g + (8.2.16)
c p dz c p T R dz
z
exp − + ik z z + ik h ⋅ r + iωt (8.2.17)
2H
2
N2 ω 2 c2 2 −γ
k = 2
2
1 − 2 − 1 − (8.2.18)
z
c N (ω k h ) 2 2γ H
Onde propagação é possível no ramo de baixa frequência ω 〈N (ondas de gravidade) e alta
frequência ω 〉 γ g 2C .
É interessante notar que na termosfera estes parâmetros variam consideravelmente,
como mostrado nas figuras abaixo..
2 2
k ∂T ' ∂v h 2
T
∂z −µ
∂z − σ1 B v h ⋅ v ⊥
(8.2.19)
que representa o negativo da taxa de dissipação da energia da onda por unidade de volume.
Deve-se achar uma escala de tempo para a dissipação da energia da onda. Isto é feito
comparando (8.2.19) com a densidade de energia da onda. Para ondas de períodos longos a
densidade de energia da onda é dada por:
c 2 p' p ′ ∗
K E+ P E= 2 (8.2.20)
u h 2γ p
Para comparar (8.2.19) com (8.2.20) deve-se expressar (8.2.19) em termos de p ' p '∗ (
p ' ∗ complexo conjugado).
∂
( ln p ) = − g
∂z RT
∂ p' g T'
p = RT T '=
∂z
2
TH
para T isotérmico
2
∂T ' T 1 p'
= + ik z H
∂z H 2 p
2
k ∂T ' k ∂T ' ∂T '∗
−
T
∂z = − 2T Re
∂z ∂z
2
kT 1 2 p ' p '∗ KT N 2 H 2 p ' p '∗
=− + ik z H
2
=−
2H 2 4 p
2
2H 2 2
U h pz
k TN 2γ N 2H 2
=− 2 2 ( PE + K E) (8.2.21)
c p uh
Substituindo N = g c p T , c 2 = γ gH e p = ρ gH fica
2 2
2
k ∂T '
−
∂z = −υc ( P E + KE ) (8.2.22)
T
k N 2H 2
com υc = (8.2.23)
cp ρ H 2 u h2
onde
µ N 2H 2
υV = (8.2.25)
ρ H 2 u h2
σ1 2
υσ = B (8.2.26)
ρ
O campo magnético foi suposto vertical, tal que v ⊥ foi substituído por v h .
A dissipação da onda por condução térmica e viscosidade se dá a taxas similares,
comparando (8.2.23) com (8.2.25) tem-se (usando k =1.5µc p .)
υc =1.5υV .
Por isso, considera-se υc e υV juntos e referem-se a eles por “dissipação molecular”. Essa
dissipação aumenta rapidamente com a altura devido a 1 ρ. Depende também de u h
(velocidade horizontal da onda). Ondas com v h pequeno têm também λz pequeno, logo
Como ondas com v h lentas são dissipadas rapidamente, apenas ondas com altas
velocidades de fato são encontradas acima de 200 km.
A dissipação por arraste iônico é em geral menor que a dissipação molecular e depende
da concentração eletrônica sendo, portanto, bem maior durante o dia, como mostrado na
figura.