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AULA 1
1. Introdução
1.1 Conceito
É uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem
empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a
distribuí-los entre as pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as
necessidades humanas.
Em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos;
contudo as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga
a sociedade a escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos
resultados da atividade produtiva aos vários grupos da sociedade.
Famílias Empresas
Famílias Empresas
- Bens de Capital: são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que
não se desgastam totalmente no processo produtivo. Exemplo: Máquinas,
Equipamentos e Instalações.
- Bens de Consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades
humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis.
(geladeiras, fogões, automóveis) ou como não – duráveis (alimentos, produtos de
limpeza).
- Bens Intermediários: são aqueles que são transformados ou agregados na
produção de outros bens e que são consumidos totalmente no processo de
produtivo (insumos, matérias-primas e componentes).
- Fatores de Produção: São constituídas pelos recursos humanos (trabalho e
capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia.
Trabalho Salário
Capital Juro
Terra Aluguel
Tecnologia Royalty
Capacidade Empresarial Lucro
α) Microeconomia
β) Macroeconomia
χ) Economia Internacional
Exercícios Aula 1
Questionário:
1. Qual o conceito da ciência Econômica?
2. Diferencie Capitalismo e Socialismo.
3. Explique o Fluxo Monetário e o Fluxo Real.
4. Exemplifique bens de capital, bens intermediários e bens de consumo.
5. Compare a Escola Keynesiana e a Escola Neoclássica.
AULA 2
2. Introdução à Microeconomia
2.1 Conceito
- Localização da empresa
- Política de subsídios
- Controle de preços
- Política Salarial
3.2.1 Conceito
1,00 12.000
3,00 8.000
6,00 4.000
8,00 3.000
10,00 2.000
1,00 1.000
3,00 5.000
6,00 9.000
8,00 11.000
10,00 13.000
Exercícios Aula 2
5 100 500
4 200 400
3 300 300
2 400 200
1 500 100
Pede-se:
a) Construir o gráfico do equilíbrio.
b) Identificar a que preço ocorre um excedente de produção de 200 unidades:
c) Identificar a que preço ocorre a situação de equilíbrio:
d) Identificar a que preço ocorre um excedente de consumo de 400 unidades:
Aula 3
4. Elasticidades
4.1 Introdução
Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção de uma
resposta em relação à mudança de preços – demanda cai quando o preço sobe,
oferta aumenta quando o preço sobe etc. – mais não informa o quanto mais os
consumidores demandarão ou os produtores oferecerão.
O conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a
mudanças em variáveis econômicas. Por exemplo, para alguns bens os
consumidores reagem bastante quando o preço sobe ou desce e para outros a
demanda fica quase inalterada quando o preço sobe ou desce. No primeiro caso se
diz que a demanda é elástica e no segundo que ela é inelástica. Do mesmo modo os
produtores também têm suas reações e a oferta pode ser elástica ou inelástica,
Se a quantidade era 100 e caiu para 85, há uma queda de 15. Então a regra é
se 100 equivale a 100% a quanto equivalerá 15?
100 ______________ 100%
15 ______________ x%
0,20 ______________ x%
Exercícios Aula 3
1. Vamos supor que um aumento de 3% no preço de sucrilhos resulte em uma
redução de 6% na sua quantidade demandada. Qual será a elasticidade da
demanda por sucrilhos?
2. Imagine que executivos em viagem e turistas têm a seguinte demanda por
passagens de Nova York para Boston
Qtde. Qtde.
Preço Demandada Demandada
($$$) (Executivos) (Turistas)
(Q 2 − Q1 ) /[(Q 2 + Q1 ) / 2]
ε=
( P2 − P1 ) /[( P2 + P1 ) / 2]
8 40 50
10 32 45
12 24 30
14 16 20
16 8 12
CT=CVT+CFT
Custos Fixos Totais (CFT) – Correspondem à parcela dos custos totais que
independem da produção. São decorrentes dos gastos com os fatores fixos de
produção. Por exemplo: aluguéis, iluminação etc. Na contabilidade empresarial, são
também chamados de custos indiretos.
Custos Variáveis Totais (CVT) – Parcela dos custos totais que depende da
produção e por isso muda com a variação do volume de produção. Por exemplo:
folha de pagamentos, gastos com matérias-primas etc. Na contabilidade
empresarial, são chamados de custos diretos.
Na Teoria da Produção, a análise dos custos de produção é também
dividida em curto e longo prazo:
- Custos totais de curto prazo: São caracterizados pelo fato de serem compostos
por parcelas de custos fixos e de custos variáveis.
- Custos totais de longo prazo: São formados unicamente por custos variáveis. Ou
seja, em longo prazo não existem fatores fixos.
5.3 Diferenças entre a visão econômica e a visão contábil – financeira dos custos de
produção
Existem muitas diferenças entre a ótica utilizada pelos economistas e a
utilizada nas empresas, por contadores e administradores. Em linhas gerais, pode-
se dizer que a visão econômica é mais genérica, olhando mais para o mercado
(ambiente externo da empresa), enquanto na visão ótica contábil-financeira a
preocupação centra-se mais no detalhamento dos gastos da empresa específica.
As principais diferenças estão nos seguintes conceitos: Custos de
oportunidade e custos contábeis, Externalidades, Custos e despesas.
Exercícios Aula 4
1. Complete as frases abaixo com o tipo de custo mais adequado.
a. ________________________ é decrescente quando o custo marginal é menor
do que ele e crescente quando o custo marginal é maior.
b. Um custo que não depende da quantidade produzida é um
______________________.
c. Em um indústria de sorvetes, no curto prazo, __________________________ ,
inclui o custo do creme e do açúcar mas não o custo da fábrica.
d. Os lucros são iguais à receita total menos ____________________________ .
e. O custo de produzir uma unidade adicional do produto é
________________________.
2. Sua tia está pensando em abrir uma loja de ferragens. Elas estima que gastará
US$ 500 mil por ano para alugar a loja e comprar o estoque. Além disso ela
deverá abrir mão de seu salário anual de US$ 50 mil como contabilista.
a. Defina custo de oportunidade
b. Qual é o custo de oportunidade, para sua tia, de gerir uma loja de ferragens
durante um ano? Se ela pensa que poderia vender US$ 510 mil em mercadorias
em um ano, ela deveria abrir a loja? Explique.
3. Considere a seguinte informação de custos de uma pizzaria:
Qtde. Custo Custo
total variável
(dúzias) ($$$) ($$$)
0 300 0
1 350 50
2 390 90
3 420 120
4 450 150
5 490 190
6 540 240
Aula 5
6. Estruturas de Mercado
6.1 Introdução
Nas aulas anteriores vimos, quais variáveis afetam a demanda e a oferta de
bens e serviços, e como são determinados os preços, supondo sem interferências, o
mercado automaticamente encontra seu equilíbrio. Implicitamente, estava sendo
suposta uma estrutura específica de mercado, qual seja, a de concorrência perfeita.
As várias formas ou estruturas de mercados dependem fundamentalmente
de três características:
a) número de empresas que compõe esse mercado;
b) tipo do produto ( se as firmas fabricam produtos idênticos ou
diferenciados);
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse
mercado.
6.4 Oligopólio
É um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número
de empresas que dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um
mercado em que há um pequeno número de empresas, como a indústria
automobilística, ou então onde há um grande número de empresas, mas poucas
dominam o mercado, como a indústria de bebidas.
O setor produtivo no Brasil é altamente oligopolizado, sendo possível
encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos,
indústria de papel, indústria farmacêutica etc.
Nos oligopólios, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados
entre as empresas por meio de cartéis. O cartel é uma organização formal ou
informal de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para
todas as empresas que a ele pertencem.
Podemos caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferenciados
(como a indústria automobilística) como oligopólios com produtos homogêneos
(alumínio).
6.5 Concorrência monopolista
Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência
perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes
características:
a) Número relativamente grande de empresas com certo poder
concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja
por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares
(pós-venda).
b) Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma
vez que existem produtos substitutos no mercado.
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o
preço de seu produto, embora os mercados sejam competitivos (daí o nome
concorrência monopolista).
Exercícios Aula 5
1. Diferencie as estruturas de mercado.
2. Exemplifique as estruturas de mercado com empresas da sua cidade.
Aula 6
7. Teoria do Equilíbrio Geral
7.1 Introdução
A Teoria do Equilíbrio Geral é um conjunto de teoremas microeconômicos. Ela
procura explicar a produção, o consumo e os preços numa economia completa.
O Equilíbrio Geral tenta nos fazer entender uma economia completa utilizando
uma abordagem próxima, iniciando com mercados e agentes individuais. Já a
macroeconomia, desenvolvida pelos chamados economistas Keynesianos, usa uma
abordagem de cima à baixo, aonde a análise inicia se em maiores escalas. Desde
que a moderna macroeconomia começou a enfatizar os fundamentos da
microeconomia, a distinção entre elas diminuiu. Mesmo assim, muitos modelos
macroeconômicos têm simplesmente um ‘mercado de bens’ e estudam sua
interação com o mercado financeiro. O modelo do equilíbrio geral geralmente refere-
se à uma multidão de diferentes mercados de bens. Já os modelos de equilíbrio
geral modernos são normalmente complexos e precisam de computadores para
auxiliar nas soluções numéricas.
No capitalismo, o preço e a produção de todos os bens são inter-
relacionados. Uma mudança no preço de um bem - por exemplo, o pão – pode
afetar outros valores, como por exemplo os salários dos padeiros. Se em uma das
padarias o pão difere em sabor dos outros, a demanda do pão pode ser afetada pela
mudança nos salários dos padeiros, com um efeito conseqüente sobre o preço do
pão. Calcular o preço de equilíbrio de apenas um bem, em teoria, precisa de uma
analise que conte com todos os milhões de diferentes bens que estão disponíveis.
Foi Alfred Marshall, na Inglaterra, em seu livro Princípios de Economia (1920),
quem demonstrou que os preços são determinados simultaneamente por fatores de
custos e de demanda. A análise de Marshall também reconhece as complexas
interdependências que ocorrem num sistema de preços, com a demanda e a oferta
de várias mercadorias interagindo e se afetando reciprocamente.
Aula 7
9. Introdução à Macroeconomia
9.1 Introdução
A macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a
determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto
nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas
de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.
Ao estudar e procurar relacionar os grandes agregados, a Macroeconomia
negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais e de mercados
específicos, estas são preocupações da Microeconomia.
Entretanto, embora exista um aparente contraste, não há um conflito entre a
Micro e a Macroeconomia, uma vez que o conjunto da economia é a soma de seus
mercados individuais. A diferença é primordialmente uma questão de ênfase, de
enfoque. Ao estudar a determinação de preços numa indústria, na Microeconomia
consideram-se constantes os preços das outras indústrias. Na macroeconomia
estuda-se a nível geral de preços ignorando-se a mudança de preços relativa dos
bens das diferentes indústrias.
A Teoria Macroeconômica propriamente dita preocupa-se mais com aspectos
de curto prazo. Especificamente, preocupa-se com questões como desemprego, que
aparece sempre que a economia está trabalhando abaixo de seu máximo de
produção, e com as implicações sobre os vários mercados quando se alcança a
estabilização do nível geral de preços.
A parte da Teoria Econômica que estuda questões de longo prazo é
denominada Teoria do Crescimento Econômico.
Na tentativa de se determinar como os preços e as quantidades são
estabelecidos, desenvolveram-se 2 métodos de análise básicos:
- Abordagem de equilíbrio parcial: analisa um determinado mercado sem
considerar os efeitos que este mercado pode ocasionar sobre os demais mercados
existentes na economia.
- Abordagem de equilíbrio geral: acredita-se que tudo depende de tudo, e assim,
se quiséssemos determinar como são formados os preços dos bens, deveríamos
listar todos os bens que são produzidos pela economia e todos os diferentes tipos de
insumos que são utilizados.
A curva de Phillips expressava simplesmente uma curva de oferta agregada
positivamente inclinada. Phillips relacionava a taxa de crescimento dos preços
(inflação) com a taxa de desemprego. Caso a taxa de desemprego fosse mais
elevada, isto indicaria um maior excesso de oferta, e conseqüentemente haveria
uma pressão para que a taxa de crescimento dos salários nominais fosse mais
baixa. Essa taxa menor corresponderia a uma taxa de inflação menor.
Alto nível de emprego: Desde a Revolução Industrial, em fins do século XVIII, até o
início do século XX, o mundo econômico parece ter funcionado sobre o pensamento
liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziam a
Economia ao pleno emprego de seus recursos, como se guiados por uma “mão
invisível”, determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo,
nenhum problema surgiria no mercado de trabalho. Entretanto, a evolução da
economia mundial trouxe em seu bojo novas variáveis, como o surgimento de
sindicatos de trabalhadores, os grupos econômicos e o desenvolvimento de
mercado de capitais e do comércio internacional, de sorte a complicar e trazer
incertezas sobre o funcionamento da economia.
A ausência de políticas econômicas levou à quebra da Bolsa de Nova York
em 1929, e uma crise de desemprego atingiu todos os países do mundo ocidental
nos anos seguintes.
Com a contribuição de Keynes, fincaram-se as bases da moderna Teoria
Econômica, e da intervenção do Estado na economia de mercado, que nos passa
qual o grau de intervenção do Estado na economia e em que medida ele deve ser
produtor de bens e serviços. A corrente dos economistas liberais (hoje neoliberais),
prega a saída do governo da produção de bens e serviços.
Exercícios Aula 7
1. Compare os estudos da microeconomia em relação à macroeconomia.
2. Qual a influência da microeconomia na macroeconomia?
Aula 8
10. Inflação
10.1 Conceito:
É definida como um aumento persistente e generalizado dos índices de
preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e
não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços, devidas às flutuações
sazonais, por exemplo.
As fontes de inflação costumam diferir em função das condições de cada
país, como por exemplo:
a) Tipo de estrutura de mercado (oligopolista, monopolista, etc.).
b) Grau de abertura da economia ao comércio exterior: quanto mais
aberta à economia à competição externa, maior a concorrência interna entre
fabricantes, e menores os preços dos produtos.
c) Estrutura das organizações trabalhistas: quanto maior o poder de
barganha dos sindicatos, maior a capacidade de obter reajustes de salários acima
dos índices de produtividade, e maior pressão sobre os preços.
Curva de Phillips
Taxa de desemprego
Aula 9
Plano Bresser
No mês de junho de 87, o novo ministro lançou o Plano de Estabilização
Econômica, mais conhecido como Plano Bresser, um pacote híbrido, com
elementos ortodoxos e heterodoxos, assemelhando-se ao Cruzado em alguns
aspectos, mas procurando evitar os erros já cometidos.
A meta principal do plano era controlar a inflação e evitar uma
hiperinflação. Para tanto o governo tomou as seguintes medidas:
- o gatilho foi extinto, reduziu-se os gastos do governo e as taxas de juros
reais foram mantidas elevadas;
- preços e salários foram congelados por três meses;
- política cambial de desvalorizações diárias para evitar desequilíbrios
externos;
- política fiscal e monetária rigorosas.
No início, o plano atingiu alguns de seus objetivos, baixando a inflação e
o déficit público e expandindo os saldos comerciais, o que possibilitou o fim
da moratória da dívida externa.
Com o passar do tempo, outros problemas começaram a surgir: o plano
perdeu credibilidade junto à opinião pública, os desequilíbrios dos preços
relativos e superávits comerciais causaram pressões inflacionárias, os juros
altos inibiram o investimento e a reforma tributária que fazia parte do plano foi
barrada por restrições de ordem política.
Desenrolar do Plano
Aula 10
Aula 11
• Importações (débito)
• Exportações (crédito)
B. Balanço de Serviço
• Viagens (turismo)
• Transportes (fretes)
• Seguros
• Rendas de Capitais (juros, lucros, dividendos e lucros reinvestidos pelas
multinacionais).
• Serviços diversos (royalties, assistência técnica)
• Serviços governamentais (embaixadas)
Aula 12
12. Moeda
12.1 Origens e Função da Moeda
Nas sociedades primitivas, com organização econômica incipiente, a forma de
comércio predominante era o escambo, ou seja, a troca de uma mercadoria
diretamente pela outra.
Desse modo, se um indivíduo dispusesse de uma determinada mercadoria
em quantidade excedente às necessidades de seu consumo, poderia trocar esta
sobra por uma mercadoria de que precisasse com outro indivíduo.
Para diminuir os conflitos de interesse entre as partes intervenientes nas
transações, surgiu o costume de se utilizar como intermediária nas trocas uma
mercadoria que tivesse uma aceitação geral na sociedade, em virtude de sua grande
utilidade para todos os indivíduos. Assim, na Pérsia antiga e na China,
respectivamente, o gado e o sal, eram usados como intermediários nas trocas. Daí,
a origem da moeda, que pode ser definida como um bem que possui aceitação geral
na sociedade e que seja utilizada como forma de pagamento nas transações de
compra e venda.
- Moedas metálicas
- Moeda papel
- Moeda fiduciária ou papel moeda
- Moeda Bancária ou escritural
Funções da moeda
Intermediária nas trocas: os bens e serviços da economia sao transacionados na
forma de moeda
Unidade de conta ou medida de valor: os precos da economia são cotados em
quantidade de moeda.
Reserva de valor : os agentes podem acumular riqueza, acumulando moeda no
tempo.
12.2 Meios de Pagamento
Meios de pagamento são ativos que podem ser usados instantaneamente e
sem restrições para pagamentos a terceiros.
A definição mais convencional de meios de pagamento (M1) é a de que são
constituídos pela soma do papel moeda em poder do público (PMPP) com os
depósitos à vista nos bancos comerciais (Dep):
M1 = PMPP + Dep
Também costuma-se dizer que os meios de pagamentos são os ativos de
liquidez imediata possuídos pelo setor não bancário da economia.
Exercícios Aula 12
1. Qual o conceito de moeda?
2. Qual são as três funções da moeda?
3. O conceito básico de meios de pagamento M1 , compreende:
a) papel moeda em circulação mais depósitos à vista nos bancos comerciais.
b) papel moeda em poder do público mais depósitos à vista nos bancos comerciais.
c) papel moeda emitido mais depósitos à vista nos bancos comerciais.
d) papel moeda em poder do público mais depósitos à vista e a prazo nos bancos
comerciais.
e) papel moeda em circulação mais depósitos à vista e a prazo nos bancos
comerciais
Aula 13
13. PIB
Onde,
• C é o consumo privado
• I é o total de investimentos realizados
• G representa gastos governamentais
• X é o volume de exportações
• M é o volume de importações
O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade
de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem
muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é
dividida por muitas pessoas, como é o caso da Índia ou da China.
Países como a Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é
suficiente para assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões
de habitantes.
Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição de
renda de um país (tais como o Coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos
pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma
avaliação mais precisa do bem-estar econômico desfrutado por uma população.
PIB específico
• 2006 (massa salarial): abril a junho = crescimento real de 6,8%;
• 2006 (agricultura): abril a junho = crescimento de 0,8%; (café: incremento de
18,8%; soja = 2,9%);* 2006 (construção civil): a) janeiro a março = expansão
de 7%; b) abril a junho = aumento de 2,6%;* 2006 (empréstimos a pessoas
físicas): abril a junho = ampliação de 31,8% em relação ao acumulado entre
janeiro e março;* 2006-junho (indústria: produção industrial) = queda de
1,3%* 2006-julho (indústria: produção industrial) = crescimento de 0,6%
• 2006 (investimentos): abril a junho = encolhimento de 2,2%;* 2006
(mineralogia: setor extrativo mineral): a) janeiro a março = expansão de
12,6%; b) abril a junho = aumento.
• Fatores que contribuíram para as recentes baixas do PIB = a valorização do
real diante do dólar. Com a baixa do dólar, várias empresas não exportaram,
deixando, assim, as exportações de contribuir para o crescimento do PIB. Já
a produção industrial baixou de nível devido às importações, em especial as
referentes à China.
Exercícios Aula 13
1. Qual a diferença entre PIB Real e PIB Nominal?
2. Calcule o PIB Nominal e o PIB Real, conforme os dados abaixo:
Bem x1 Bem x2
ANO Preço Quantidade Preço Quantidade
1993 25 130 62 180
1994 30 120 70 175
1995 35 110 78 175
1996 40 100 86 170
Temas para discussão Aula 13
1. Como vc percebe as variações do PIB no seu dia a dia?
2. Na sua opinião, o que o governo poderia fazer para elevar a taxa de
crescimento do PIB?
Aula 14
Despesas das famílias com bens de consumo, despesas com investimentos das
empresas, gastos do governo e gastos do setor externo.
Identidade básica: PN = DN = RN
S = RN - C
I = PN - C I = Ibk + DE
PNL = PNB -d
1-Renda Enviada ao Exterior (RE): parte do que foi produzido internamente não
pertence aos nacionais (capital e tecnologia). A remuneração desses fatores vai
para for a do país.
• PIB (Produto Interno Bruto): é a renda devida à produção dentro dos limites
territoriais do país.
RLFE = RR - RE
DESPESA NACIONAL DN = C + I + G + X - M
Exercícios Aula 14
1. Identifique os componentes da Demanda Agregada
2. No que consiste a Renda Disponível?
3. Ache a renda de equilíbrio, conforme os dados abaixo:
C = 50 + 0,7YD
I = 80 G = 120 T = 60 X = 80 M = 50
O que acontece com a renda de equilíbrio, se o Governo reduz seus gastos para
90?