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TEORIA GERAL DO DIREITO

1ª Aula: 23/02/2010 – Introdução:

Teoria do fato jurídica

Filosofia pura – pensamento – ciência (saber) – a ciência do direito iniciou no século 18

Filosofia prática – ação – prudência (sabedoria) – jurisprudência;

- Jurisprudência romana

- Antes o direito era um catálogo das melhores máximas;

- O direito romano era um catálogo de máximas;

- As leis romanas foi formada de 30 volumes, chamada de digesta ou pandequita;

- Os 30 volumes das leis romanas foi resumida em um único volume chamada de estitutas;

- O código civil é dividido em 3 partes:

- O direito romano chegou até nós por causa de Justiniano, pois ele consolidou a digesta ou
pandequita;

- As leis contém as normas;

- Normas Jurídicas = Matar alguém pena de 6 à 20 anos de reclusão;

Incidência

Direito subjetivo

Fato Social Fato Jurídico dever

Eficácia legal Eficácia jurídica

- As normas são construídas a partir das leis;

2ª Aula: 25/02/2010

- O imperador Justiano foi o penúltimo imperador romano, logo após o último imperador Romano, cai
o império romano e inicia a idade média;

- Na idade média surge o Estado, o Estado passa a ter um poder absoluto;

- Depois vem a era moderna, que é chamada a grande era das codificações;

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- O século 19, começa o mundo moderno, e começa também a cientificização, o direito passar a ser
uma ciência;

Epistêmico (teoria do conhecimento) Tópico – Retórico

- Lógico

- Sistemático

- Demonstração

- O século 19 é o auge da ciência;

- Dois dos principais filósofos que lançaram as bases do pensamento moderno: Emanuel Kant e René
Descartes;

- A primeira metade do século 20 a ciência entra em alta, mas na segunda metade do século 20 surge a
crise dos paradigmas;

- A crise dos paradigmas nada mais é que a crise

- O pensamento alemão do século 19 é ai que começa criar a cientificização; começam criar as teorias
jurídicas;

- Obrigação: oblicatio (latim)

- Ação: actio (latim)

- Pretensão: anspauch (alemão) Faculdade de exigir uma prestação;

- Condenação: comenbenatio (latim)

- A dupla sistematização do direito: A codificação

código é um sistema normativo;

3ª Aula: 02/03/2010 – O Positivismo Jurídico

- Três poderes fundamentais na aristocracia: O rei, a aristocracia e o clero;

- A burguesia tinha o poder econômico mais não tinha o poder político, então ocorre a revolução
burguesa, a burguesia se une com o reino que estava enfraquecido, com esta união a burguesia toma
força, cria o estado absolutista de direito, então a burguesia mata os reis, e temos o Estado que é hoje,
o poder estatal (o Estado cria as leis);

- A formação do positivismo: para compreendermos o positivismo é preciso entender que ele é filho
de duas correntes contrarias, uma que o direito não é um direito posto, racionais e imutáveis, são
princípios de justiça; o outro é o direito posto;

- Na França explodiu a revolução burguesa; A Alemanha não adotou o jusracionalismo;

- Os burguês no poder eles não defende mais o jusnaturalismo, mas sim, o positivismo;

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- Os alemães era historicistas, o espírito do povo (volk gheisr), com isso, os alemão resistiu a
codificação; mas no final do século XIX os alemães não conseguiram mais resistir e codificaram o
código civil;

- Enquanto os alemães não codificaram os seus códigos, eles estudaram as pandectas; o historicismo;

- O código civil é o marco do direito republicano;

4ª Aula: 04/03/2010 –

- consolidação: É a reunião, em um só corpo, convenientemente sistematizada, de todas as leis


referentes a uma matéria. É reunir todas as leis esparsas;

- Codificação: É o fenômeno de sistematização das normas;

- descodificação: É um conjunto de leis esparsas que estão fora dos códigos, são leis criadas depois da
formação dos códigos;

- deslegalização do direito: É a criação de leis através de atos normativos;

- Foi o jusracionalismo que incentivou a codificação;

- Dogmática: é o estudo e a interpretação da lei pura, diferente da teoria.

5ª Aula: 09/03/2010 –

- Lei: É um discurso normativo, ele é produto de uma competência estatal (poder legislativo);

- Ato estatal: (Legislativo); os três poderes cometem atos legislativos;

- Lei: É um texto escrito, enumerados, e este texto contém comandos, tem uma linguagem natural
(para que todos compreenda), os artigos se divide em parágrafos, este texto resulta de um ato estatal;

- O texto da lei é elíptico, atributo de um discurso, que contém algo explicito aos textos; pressupõe
outras situações;

- O impetichman é um ato do poder judiciário, mas que o poder legislativo executou o impetchman do
Collor;

- Características da Lei:

- Existência: A lei é um texto escrito, o texto tem que tomar forma de lei, este texto só vai existir
como lei, quando ele for promulgado e publicado;

- Vigência: A lei passa a vigorar quando ela esta apta para produzir efeitos; dois efeitos da lei:
eficácia legal e eficácia social; a lei produz seus efeitos quando ocorre um ato por ela regulado; na data
que a lei determinar; é aptidão para produzir seus efeitos;

- Validade: Quando uma lei é valida ou invalida; é um atributo da norma; a lei só é lei se ela for
valida; a validade é um critério que pertencer ou não pertence a um sistema; antinomia (conflito de

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normas); revogar uma lei é tirar a validade; a validade é um critério de pertinência de uma norma
há um sistema normativo;

- Eficácia Legal: é a forma de organizar o pensamento; é a incidência;

- Eficácia Legal: (hipótese fática) Norma jurídica =

A lei que compõe a norma incide nos fatos

Direito subjetivo

Dever (réu deve cumprir a lei)

Fato concreto (tempo e espaço) F. J. (fato jurídico é um fato

ou fato social concreto que incide nos fatos);

- Eficácia Social: (efetividade), plano sociológico, é a aplicação da lei;

- Eficácia Jurídica: é efeito do fato jurídico;

6ª Aula: 11/03/2010 –

- Para que a lei passe a existir: ela precisa existir, viger, produzir o fato e ter validade;

7ª Aula: 16/03/2010 – Lei e Demais Fontes

- O direito é norma;

- O Brasil adotou o sistema legislado; sistema continental; sistema do direito germânico –


romanístico;

- As normas estão dentro da lei;

- Fontes do Direito: As leis e demais fontes;

- A lei, as Doutrinas, os costumes, as jurisprudências;

- Uma sentença não pode ser contra a lei, pode ser contra a doutrina, contra os costumes ou contra a
jurisprudência;

- As outras fontes (a doutrina, o costume, a jurisprudência) é a ponte para ajudar na interpretação entre
a lei geral e uma lei especifica;

- A lei vincula o juiz; ou seja, o juiz esta vinculado a lei;

- As outras fontes tem força de persuasão do juiz;

- As normas estão todas dentro da lei;

- norma jurídica é enunciado prescritivo (ela é um comando);

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- Toda norma jurídica é um imperativo, é um dever que emana de uma vontade supra ordenada (o
Estado), que se dirige a uma vontade subordinada (o cidadão);

- Categoria da imputação:

- A norma jurídica tem duas categorias: a hipótese fática e o preceito;

- NJ = Hipótese fática do preceito

- A Norma Jurídica não admite nenhuma exceção; só aceita exceção imposta por outra norma jurídica;

- A lei contém artigos;

- Acordo = sentença em 2ª estância;

8ª Aula: 16/03/2010 – Norma Jurídica

- Norma jurídica: é um imperativo hipotético, cuja a estrutura lógica corresponde à categoria da


imputação (dado tal fato como condição deve ser aquele outro como imputação normativa). Por tanto a
norma jurídica é constituído por duas unidades e uma relação entre elas: os dois elementos são:
descrição hipotética de uma fato (hipótese fática, também chamada de suporte fático hipotético). É a
prescrição de um efeito normativo (preceito). A relação entre a hipótese fática e o preceito é normativa
e condicional, ou seja, a ocorrência da hipótese fática é condição legitimadora da aplicação de preceito
pelo Estado. Uma norma jurídica para estar completa precisa de uma hipótese fática completa, ou seja,
a descrição de todos os elementos que se estabelecem como condição legitimadora. A descrição de
todos os elementos que se constituem como condição legitimadora da aplicação do preceito.

- Note: uma norma jurídica não pode ser excepcionada salva por outra norma jurídica, ou seja, se
outra norma jurídica não estabelecer a exceção a norma jurídica não pode deixar de ser aplicada.

- Norma jurídica estamos diante de uma norma jurídica quando ela pode ser aplicada;

Elementos fáticos para aplicar art. 121:

Art. 121 + Art. 18, inciso I

Norma jurídica

Norma Jurídica Resultante = matar alguém + pena X + art. 27

Norma jurídica = ser humano menor de 18, matar alguém, quis o resultado assumiu o risco de
produzir, deve ser pena X + art. 26

Norma jurídica = ser humano maior de 18, CCC FDAC, matar alguém, quis o resultado assumiu o
risco de produzir, deve ser pena X

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- norma jurídica completa, se existe é uma síntese sintática semântica entre diversos dispositivos
legais. O dispositivo legal não é uma norma jurídica é apenas um fragmento de norma jurídica. A
norma jurídica esta fragmentada na lei.

Norma Jurídica Resultante = Matar alguém

9ª Aula: 23/03/2010 – A teoria da Norma

- A teoria da norma mostra que o direito é um sistema normativo complexo;

- A norma é uma estrutura sistêmica;

- noção de sistema: A codificação é fenômeno de sistematização da norma;

- Pensamento cientifico é pensamento sistemático;

- O direito brasileiro é um sistema legislado;

- sistema germânico – romanistico; os alemães que codificaram o direito no século XIX, são
chamados de pandectistas; eles cientificização do direito;

- Os elementos que formam o nosso sistema jurídico:

- 1) Lei são sistemas normativos legais;

- 2) Regras de competência jurisdicional (casta de aplicadores do sistema);

- 3) Princípios de vinculação (princípio de legalidade das regras); estrita (quando a lei for omissa não
tem como aplicar a lei);

- 4) É obrigado decidir; (o aplicador é obrigado a decidir);

- 5) Axioma ontológico do direito (tudo que não esta juridicamente proibido, esta juridicamente
permitido);

- Leitura complementar: Introdução ao Pensamento jurídico: Karl Enchin

Duas holísticas:

- Um sistema normativa legal é um sistema que impõe proibições;

- Quanto menor o número de regras para produzir ordem social, mas liberdade teremos;

- Precisamos colocar proibições, regras morais, regras religiosas e regras jurídicas, para impor limites
e proibições para a nossa conduta, para a vida social;

- O direito é um intersecções de proibições na linha da liberdade;

10ª Aula: 25/03/2010 – Sistema

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Matéria para estudar para a prova: A apostila de epistemologia moderna primeira parte; A dupla
sistematização do direito; O mito das três heurísticas; texto o problema do significado das palavras no
significado natural;

- Heurística: É a arte da solução de um problema concreto;

- Heurística Jurídica: É a arte de encontrar a resposta no sistema normativa para um problema


jurídico concreto; é a norma jurídica; é aplicar o direito em um caso concreto;

1) “secundum legem” Interpretação da lei; aplicação do direito

por interpretação da lei;

- Heurística jurídica 2) “Praeter legem” integração da lei é tabar a sua lacuna,

tabar as suas omissões, por analogia, por

costumes, é a busca de um sistema normativa que

não esta explicita na lei, este sentido normativa estaria

dentro da lei, mas de forma implícita;

3) “Contra legem”

- Omissão da lei: a omissão apontado com art. 4 da LICC tem uma lacuna, ou seja, uma completude
insatisfatória no texto da lei, tomada a lei como uma totalidade;

11ª Aula: 25/03/2010 – Três Holísticas

- Características Principais do Sistema Normativo

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- segum legem

- Preten legem

- Interpretação: Extrair as idéias, da sentido as palavras;

É dar o conteúdo (significado) é a extensão (aplicação) as palavras da lei;

- Conteúdo – teoria da linguagem, teoria semática, teoria sintaxe, pragmática, é uma determinada
intensidade;

- O problema do signo da palavra na linguagem natural;

{ Técnica – cientifica

- Linguagem { Nome próprio

{ Natural { termo de classe (classe de objeto)

{ Formalizada (linguagem do computador), linguagem da lógica;

{ conotação: (conteúdo) é o conjunto de predicados, atributos,

características que os objetos ostentam;

- Termo de classe

{ denotação: (extensão) composto por coisas, pelos termos nomeados; a

classe dos objetos nomeados

- Significação: é o elo da significação são os predicados;

- conotação: intensidade conotativa (posso definir com mais ou com menos predicados); predicados
universais; são nomes que nomeiam uma classe de objetos; predicados que são universais; sentido
conotação de cidade, um lugar com ruas, avenidas, praças etc.

- denotação: extensão denotativa; é de natureza inversamente proporcional; sentido denotativo de


cidade: cidade de Brasília, cidade Fortaleza, etc.

- Interpretação restritiva: é preciso dar um mínimo de intensidade denotativa; restringe o alcance


da lei; aumento dos predicados a intensidade aumenta a intensidade; aplica se a lei a um grupo restrito;

- Interpretação extensiva: é preciso dar uma máxima de intensidade conotativa;

zona de vagueza

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*
• *

12ª Aula: 06/04/2010 –

intensidade conotativo, mais predicados, diminua os objetos

extensão denotativa

- zona de vagueza: (Ex.: usar um grampo para abrir uma porta é dizer que o grampo é uma chave
falsa, é possível dizer que o grampo é uma chave falsa, é possível dizer que o grampo não é uma chave
falsa, isto é, zona de vagueza);

- As normas; os aplicadores; princípio da vinculação (jurisprudencial);

{ estrita – somente por interpretação da lei

- Princípios da vinculação - legalidade

{ mitigada { interpretação da lei

{ integração da lei

{ Interpretação extensiva;

Interpretação da lei

{ Interpretação restritiva;

- Teoria da argumentação:

13ª Aula: 08/04/2010 – Ato de aplicação do direito

- Interpretação e aplicação
- opera a lei depois do caso concreto;
- preter legem = analogia da lei; quando aplico a preter legem
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- As proibições implícita no direito civil
- As proibições implícita no direito penal são contra legem (art. 1 do CP), o direito penal não aceita
lacuna;
- O direito civil tem proibição implícitas;
- O direito penal não aceita proibição implícita;
- O que não esta explicito não é direito;
- O direito penal não tem são lacunas;
- todos os comportamentos são permitidos, só não são permitidos aqueles que a lei proíbe;

liberdade { CP proibição CC } liberdade

{ sistema normativo / direito positivo }

- Interpretação extensivo X argumento analógico X argumento a contrário sensu;

- Interpretação extensiva = diminui o número de predicado para o objeto; 1) animal; 2) de 4 patas;


3) criado em ambiente doméstico);

- argumento análogo = analogia, o avestruz não é um quadrúpede, mas é um objeto análogo, mas ele
pertence a um gênero comum; o gênero comum entre eles é que são animais domesticados; por
dedução; indução que nos conduz a dedução; o raciocínio analógico consiste numa indução (abstração
generalizadora) = subtrair alguns predicados do gênero se chega ao gênero, realizada tendo em vista o
objeto que se tenta sustentar que é análogo; faço para chegar a um gênero comum com ele;

Animal doméstico animal quadrúpede

Dedução indução Dedução indução

Avestruz cachorro cachorro onça

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