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(versão: 08/07/2007)
1 - INTRODUÇÃO
Segundo o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DoT) a política pública a ser seguida
deve:
2 - EIA-RIMA
O estudo de impacto gerado por obras em/para aeroportos deve ser submetido à aprovação da
SEMA (órgão federal) por se tratar de atividade de competência federal. Além de atender à
legislação, em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio
Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes:
A. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as
com a hipótese de não execução do mesmo;
B. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade;
C. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada de área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza;
D. Considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantação na área
de influência do projeto, e sua compatibilidade.
3 - LICENCIAMENTO
A Resolução CONAMA 237/97 dispõe sobre o licenciamento ambiental. São 3 tipos de licenças;
Segundo Horonjeff (1994) são quatro tipos de fatores associados aos impactos gerados pelos
aeroportos:
Fatores de Poluição
• Qualidade do ar
• Qualidade da água
• Ruído
• Impactos de construção
Fatores Sociais
Fatores Ecológicos
• Inundações
• Custo de construção e operação
• Benefícios de implantação
• Uso de energia e recursos naturais
Ruído Aeronáutico
Qualidade do Ar
• Controle das fontes
Consumo de Combustíveis
• Gerenciamento da frota
Recursos Hídricos
Conservação de Energia
Resíduos Sólidos
6 - EXEMPLO DE ECO-AEROPORTO
O aeroporto de Narita, que veio para desafogar o movimento aéreo da capital japonesa, ficou 5
anos praticamente construído mas sem autorização para operar. Foram ações promovidas pelos
residentes em seu entorno que buscavam ressarcimento de prejuízos e atitudes hostis de grupos
que causaram diversas incursões destruindo parte das instalações. Naquela época (década de 70),
Haneda estava com sua capacidade esgotada. De 1978 para cá, as autoridades aeroportuárias
traçaram políticas que transformaram o aeroporto de Narita no denominado "ecoaeroporto" (um
empreendimento ecologicamente correto).
( d ) Prevenção a interferências de TV
7 - CONCLUSÃO
Palhares (2001) critica a falta dos Relatórios de Impacto Econômico (RIE), comuns em aeroportos
de outros países desde a década de 70, e recomenda que os crie no Brasil. Os RIE servem para
se avaliar a contribuição sócio-econômica de um aeroporto. Acrescentou, ainda, que o PIB do
turismo no Brasil foi o 15º no mundo em 1999 (38,14 bilhões de dólares) mas, como percentual de
toda a sua economia, ocupou uma posição mundial muito aquém do seu potencial (155º). A
metodologia de impactos sócio-econômicos dos aeroportos (que deve considerar os impactos
econômicos diretos, os indiretos e os induzidos pela atividade aeroportuária), no entanto, não é
fácil de ser implementada.
REFERÊNCIAS
HORONJEFF, R. and McKELVEY, F. (1993), Planning and design of airports. Fourth edition,
McGrawHill.
NAA (2001), New Tokyo International Airport – Environmental Report, NAA, Tokyo.